quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

"(...) aquilo que determina, em grande parte a saúde, são as opções que cada um toma sobre o seu estilo de vida."


Melhorar a Qualidade de Vida
das pessoas e ou Reduzir Custos nas empresas na área da Saúde (para além da melhora da motivação, criatividade, produtividade, etc) é um trabalho continuado de acompanhamento do envolvimento de cada uma daquelas na respectiva mudança de hábitos de uma forma consistente e prazerosa.

E como a solução está em cada um de nós (as empresas "apenas" podem (e devem) funcionar como promotoras e incentivadoras de comportamentos saudáveis) quantos mais profissionais bem intencionados tivermos nesta área melhor.

Por isso, é com muita satisfação que hoje tomei conhecimento do Blog do António Novaes que recomendo aos meus leitores (cliquem aqui para acessá-lo)

E como costumo fazer, aqui têm uns trechos para conhecerem o tipo de mensagem que ele pretende passar:

As doenças crónicas não transmissíveis (doenças cardiovasculares, cancro, patologia respiratória crónica, diabetes mellitus, as doenças osteoarticulares e as perturbações da saúde mental, como a depressão) constituem, hoje, a principal causa de morbilidade e mortalidade nas sociedades desenvolvidas.
(...)
A experiência acumulada permite concluir que a intervenção sobre os estilos de vida, obriga à implementação de estratégias de promoção da saúde, multissectoriais e multidisciplinares, compreensivas, diversificadas, continuadas e sujeitas a avaliação.

Segundo a Carta de Ottawa (OMS,1986), essas estratégias podem sistematizar-se em cinco grandes domínios – definição de políticas, legislação e regulamentação; criação de ambientes de suporte; reforço da acção comunitária; informação, educação para a saúde e capacitação individual e colectiva (empoderamento) e reorientação dos serviços de saúde.”

Dados recolhidos ao longo de anos suportam assim o facto de que aquilo que determina, em grande parte a saúde, são as opções que cada um toma sobre o seu estilo de vida. A forma como cada um vive determina o seu nível de saúde e a percepção do seu estado determina, por sua vez, a qualidade de vida. A tomada de consciência desta ligação revela ao sujeito a necessidade de terminar determinados comportamentos e adquirir novos que contribuam para a instalação de hábitos saudáveis e que lhe permitam viver a vida que tanto ambiciona. Por vezes o processo é simples, noutros casos é menos simples, inserindo-se nestes últimos aqueles em que o indivíduo, sabendo que são importantes porque o afectam de alguma forma, se vê sistematicamente impedido de resolver por si mesmo, caso contrário já há muito que o teria feito. Atendendo a este cenário, existe uma aceitação crescente de que as pessoas necessitam de um aliado com quem trabalhem, não um profissional que diagnostica e prescreve determinados tratamentos ou comportamentos a adoptar, mas sim de um que está disponível para eles, que os motiva e inspira na adopção de hábitos conducentes à melhoria da qualidade de vida. Um aliado cuja abordagem o induz a pensar em possibilidades, a utilizar os seus recursos, que o responsabiliza pela escolha do seu caminho e o desafia a ser o seu melhor, resultando no seu crescimento e alegria de viver. Alguém com quem celebra as vitórias.
O meu contributo para a promoção de saúde, insere-se assim no domínio estratégico da capacitação individual (empoderamento) referida na Carta de Ottawa, ainda que com uma abrangência mais lata que a decorrente do conceito de saúde, introduzindo um conceito de exploração, crescimento e optimização permanentes da utilização dos recursos da pessoa, com vista ao alcance do máximo potencial e permitindo paralelamente o prazer de viver, inserindo-se desta forma no âmbito do Wellness.
(...)"

Caro António, agradeço as tuas sábias palavras em nome dos meu leitores e faço votos para que tenhas o maior sucesso neste teu projecto profissional (e de vida!). Aqui estou para o que necessitares!

Abraços saudáveis

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