domingo, 21 de setembro de 2008

O que será preciso fazer para que mais pessoas nos “ouçam”?

Estou a fazer um trabalho de acompanhamento numa Clinica de Fisioterapia e o que eu vejo todos os dias? Para além de alguns jovens que estão na fase de tratamento de um braço ou uma perna, na seqüência de uma vida mais agitada própria da idade, vejo inúmeros adultos, recuperando de derrames, onde perderam total ou parcialmente os movimentos de um ou mais membros, mulheres recuperando de diversas fraturas, fruto de quedas ou pancadas simples com os seus ossos fragilizados pela osteoporose diagnosticada pelos respectivos médicos. Vejo também mulheres acompanhando diariamente os maridos, que tiveram os derrames já mencionados, onde perdem horas todos os dias, para os transportarem para a clinica e de volta para casa, ajudá-los a sentarem-se, a tirar-lhe os sapatos, etc (isto na clinica, pois em casa ainda têm de acumular à sua rotina normal - se é que não tiveram que largar os empregos para ajudá-los, como dar-lhes banho, a vestir, etc.).

Quando tenho oportunidade de conversar um pouco com alguns destes pacientes, é impressionante, como chegamos sempre à mesma conclusão. Todos levavam uma vida sedentária, tinham uma dieta não saudável, para além do stress do dia a dia, pelas razões que todos conhecemos.

E agora o que vai fazer para recuperar e evitar novas recaídas, pergunto eu a cada um deles?

"Agora, o doutor(a) disse que para além desta fisioterapia, tenho que me alimentar melhor, tomar cálcio, magnésio e vitamina D para fortalecer os ossos (dizem elas), manter alguma atividade física regular, tentar viver de uma forma um pouco mais tranqüila e pensar um pouco mais em mim, (...)"

Caros leitores, caímos sempre no mesmo e os números não mentem e infelizmente não param de crescer (números de pessoas com algum tipo de doença que poderia muito bem ser evitada, os gastos com saúde, horas de emprego ou de lazer perdidas, mulheres reféns das condições físicas e mentais dos maridos – o contrário não é tão comum de ver!!!!).

Todos sabemos que a nossa saúde e a da nossa família deveria estar no topo das nossas prioridades, mas a grande maioria de nós ainda acredita que isto só acontece aos outros (mesmo que tenha conhecidos com câncer, diabetes, hipertensão, osteoporose, obesidade ou no mínimo sobrepeso (por enquanto!!!) e que por agora, tem que dar prioridade ao trabalho).

Para aqueles que ainda não ouviram o signatário ou outros que têm igualmente como missão mudar para melhor, o estilo de vida do maior número possível de pessoas, PAREM UNS MINUTOS, depois de lerem esta mensagem e FAÇAM algo antes que chegue a vossa vez ou a dos vossos filhos, pais, cônjuge, etc.

RHs, não aceitem como normal, terem pessoas “não saudáveis” nas vossas empresas. Existem soluções que podem melhorar e muito, a Qualidade de Vida delas, muitas sem custos e podem ter a certeza que para além dos próprios colaboradores beneficiados (e respectivas famílias), a diretoria e os acionistas vão gostar muito de ver uma equipe mais produtiva gerando mais RESULTADOS e mais motivada para defender a camisa da empresa que os ajudou a mudar o seu Estilo de Vida.

Será que agora, mais alguns dos meus leitores vão passar para o lado de cá (de quem pratica e usufrui, de uma forma tranqüila, sem radicalismos e ao seu ritmo, uma vida mais saudável)?

Abraços saudáveis,

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