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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

"Milionário paranaense dá calcinhas e cuecas para funcionários"


Parece brincadeira, mas estamos a falar de uma história feliz, bem sucedida e, cujo exemplo, devia inspirar muitos outros empresários/executivos.

Deixo-vos com alguns trechos do artigo que podem ler na íntegra, clicando aqui (Folha São Paulo):

"O excêntrico empresário Mário Gazin, 62, distribui cuecas e calcinhas com as metas da empresa e reza com os funcionários antes do expediente.
Surpreendentemente, a Gazin, sua rede de móveis e eletrodomésticos de Douradina (PR), município de 8.000 habitantes, foi considerada a melhor em gestão de pessoas pelo jornal "Valor Econômico" no ano passado.
Ex-sapateiro, sua rede de varejo seguiu a diáspora de migrantes sulistas, avançando pelas cidades do oeste do país.
Neste depoimento ao repórter Felipe Vanini Bruning, Gazin conta como criou seu negócio e como é o relacionamento com seus funcionários.
*
Hoje estou em Aripuanã, no Mato Grosso. Depois vou para Diamantino, também no Mato Grosso, e para Ariquemes, em Rondônia.
Nas próximas duas semanas, vou visitar 50 cidades, os depósitos e encontrar todos os gerentes. Conheço todos os 5.200 funcionários da Gazin, com exceção dos mais novos, que acabaram de entrar. Chamo todos de meu filho ou minha filha.
Faço essas viagens duas vezes por ano. Apresento uma palestra e depois o pessoal tem aulas específicas com instrutores. O tema agora é "O que é ganhar dinheiro". Todo mundo está ganhando mais. O importante é também não gastar à toa.
Preciso ajudar meus funcionários. Afinal, são eles que me ajudam a pagar as mordomias da minha mulher, do meu filho e daí por diante.
Para ajudar minha família, já trabalhei como sapateiro, vendedor, motorista, padeiro e na colheita de café.
Na época em que trabalhava como vendedor, sempre perguntava para meu patrão quanto teríamos de vender. Mas ele nunca respondia.
Daí eu pensei que quando tivesse a minha loja iria contar para todo mundo quanto queria vender e onde queria chegar.
Há mais de 20 anos entrego cuecas e calcinhas com as metas do mês, o lucro e o crescimento de patrimônio líquido. Virou tradição.
Já me perguntaram se isso não era constrangedor. A verdade é que a história pegou e hoje são os funcionários que me pedem. Tenho de andar com uma mala cheia para dar conta dos pedidos.
Tentei mudar para lencinhos, mas não funcionou.
(...)
Nunca quis me endividar. Todo o crescimento da Gazin foi com recursos próprios.
Empréstimo em bancos, só para projetos pequenos e com a certeza de que conseguiria quitar as parcelas antes do vencimento. Não quero crescer desordenadamente."
 


Abraços saudáveis


terça-feira, 26 de abril de 2011

Projecto Memória - ferramenta estratégica de comunicação corporativa - notas soltas (1)


"É pouco comum que o gestor, sempre pressionado por resultados imediatos, tenha disposição para estabelecer o tratamento adequado à história da empresa. Isso é um erro. Um erro que custa mais esforço, mais tempo, mais dinheiro, mais tudo." Paulo Nassar

Se queremos um Portugal melhor, precisamos pensar grande e agir de forma diferente, para garantirmos resultados positivos e sustentados para nós e para as gerações futuras!

Abraços saudáveis

quinta-feira, 31 de março de 2011

"PORTUGAL: Comunicação interna precisa-se..."

Gostei do artigo escrito pelo José Caria que li na revista FRONTLINE e que aqui replico:

"Se olharmos com alguma atenção para todo este clima de ameaça económica que paira sobre Portugal montado por “umas agências e uns senhores” que ninguém compreende bem a legitimidade, as motivações e, muito menos, como funcionam não pudemos deixar de nos interrogar porque ninguém reage a contestar essa mesma legitimidade. O Pais aceita resignado esta percepção induzida de que algo está mal na nossa economia e logo o País está à beira da falência.
Que o País está mal, os portugueses sabem-no. Não de agora mas de há muito anos a esta parte. Mas os portugueses não reagem, se revelam esta apatia resignada terá de haver algo que o explique, que o motive, para além do fado e do triste destino.
Olhemos para o País como uma empresa, olhemos para os portugueses como o seu capital humano e procuremos onde está a cultura organizacional entendida como o elemento agregador dos seus colaboradores, como um tecido com as suas características próprias de padrão, cor e resistência, rapidamente temos de concluir que, quanto mais “esticamos” as organizações para patamares de exigência e competitividade, mais a curva de elasticidade desse mesmo tecido organizacional e social vai diminuindo e caminhando para o ponto de ruptura. E é precisamente onde estamos hoje.
Se entendermos que as organizações são baseadas em conhecimento e que a capitalização deste conhecimento a favor da construção de vantagens competitivas só pode ser conseguido através da colaboração entre todas as pessoas – e para isso acontecer são necessárias networks de informação e de co-resolução de dificuldades – facilmente concluímos que é fundamental criar capital relacional que só é conseguido pela existência de uma cultura facilitadora e de um clima organizacional (político) de abertura, capazes de gerar confiança.
Porque é necessariamente disto que estamos a falar: do patamar mínimo de confiança dentro da organização que permita aos seus colaboradores desenvolverem todo o seu potencial. É que associado ao patamar de confiança está um outro conceito inversamente proporcional – o da ameaça ou da desejável redução do nível de ameaça na organização – talvez aquele que, descontrolado, mais prejuízo causa nas estruturas organizacionais, seja uma empresa, seja um País.
Em Portugal andam todos a falar para fora quando os portugueses precisam é de alguém que fale com eles. Que explique, que mobilize, que desconstrua os mitos e os interesses que eles servem. Esta é a grande meta: montar um sistema de comunicação interna capaz de gerar confiança. É disto que os portugueses precisam."

Abraços saudáveis