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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

"Brazilian Time - Jens Schriver" - uma visão interessante sobre a gestão do tempo!


Uma visão muito interessante sobre a gestão do tempo, comparando o Brasil com países supostamente mais eficientes.
Acredito que a solução ideal, será colocar as nossas verdadeiras prioridades, enquanto cidadãos e enquanto país, numa folha de papel, ordená-las, e gerirmos o tempo em função daquelas que forem consideradas mais importantes para a nossa Qualidade de Vida e a dos nossos filhos, netos,....

Clique aqui para assistir ao vídeo

Nota: este vídeo, também ajuda a entender, porque é que o Brasil é um país tão especial.

Abraços saudáveis







sábado, 10 de setembro de 2011

David Servan-Schreiber - "antes de dizer adeus"


Depois de já ter lido os dois primeiros, foi com alguma emoção que comprei o último livro David Servan-Schreiber, com o título mencionado em epígrafe.

Devorei o livro em pouco mais de uma hora (leitura muito fácil!) e só posso comentar que todos, mas mesmo todos, deviamos ler as palavras de alguém que lutou, de uma forma muito especial e positiva, contra o cancro (câncer) desde os seus 31 anos.

Sabendo David Servan-Schreiber, que deveria estar a viver os seus últimos meses de vida, é exemplar a mensagem que nos deixa, sobre humildade, gestão da nossa saúde, das nossas expectativas, dos nossos medos, dos nossos afectos, da nossa força para gerir momentos menos simpáticos e da extrema importância do nosso "investimento" em relações saudáveis, na família, com os amigos, colegas,... . 

As páginas finais, só podiam ter sido escritas por um grande homem, com todas as falhas que ele admite ter tido, por exemplo, como marido.

Aplicar aquilo que ele nos ensina neste e nos livros anteriores, fará com que a nossa Qualidade de Vida e a daqueles que, de alguma forma, fazem parte da nossa vida, melhore de uma forma notória.

Compre o livro, leia-o, sugira a sua leitura/ofereça-o, a quem mais goste!
Um eterno admirador de David Servan-Schreiber

Abraços saudáveis








   


quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Venha de MBT em vez de carro para Lisboa e ainda poupa dinheiro!

Alguns dos meus leitores sabem que sou um apaixonado pelos "anti-sapatos MBT", relembrando que em Ago/09 escrevi:

"Quando você utiliza o MBT na cidade, é como se estivesse a caminhar de pés descalços na areia da praia"

E como cliente satisfeito hoje estive na TVI testemunhando o bem que me faz andar com eles (saúde com prazer), cerca de 15.000 passos/dia (11kms).

A certa altura o tema era o preço dos MBT, cerca de 200 euros, o que os tornaria relativamente caros, ao que eu respondi:

Se as pesssoas viessem de MBT em vez de carro para Lisboa, em muito pouco tempo os "anti-sapatos" estarão pagos (sem contar com o trinómio saúde/prazer/meio ambiente)!

Aqui fica uma sugestão para quem quiser dar o benefício da dúvida ao signatário!

Boas decisões, boas caminhadas, boas poupanças e boas aplicações destas!

Abraços saudáveis

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

"A terceira maior causa de mortes"


Neste novo ano que agora começa, relembro os meu leitores que o principal objectivo deste blog é conseguir melhoras sustentadas na Saúde/Qualidade de Vida do maior número de pessoas através de mudanças graduais e "simpáticas" no Estilo de Vida de cada um.

Procuro sempre divulgar artigos/comentários/opiniões, etc de fontes credíveis e com conteúdos facilmente assimiláveis. Para conseguir resultados efectivos, tenho que, de tempos em tempos, socorrer-me de pessoas que sabem do que falam e com coragem para tornar públicas, verdades que incomodam "entidades poderosas" que supostamente deveriam colocar os interesses dos usuários finais em primeiro lugar (sempre respeitando o legítimo interesse da geração de lucros dos respectivos negócios).

O Dr. Sérgio Vaisman, médico especialista em Cardiologia e Nutrologia, é exemplo de profissional da saúde que coloca o "dedo na ferida" mesmo sabendo de antemão as pressões que exercem sobre ele para que não siga esta linha de verdadeira defesa de todos aqueles que tomam conhecimento das suas opiniões sobre estas matérias.

Por isso hoje publico um artigo (praticamente completo) polémico, cuja leitura deveria ser seguida de acções concretas por muitos de nós para que verdadeiras mudanças aconteçam.

"Em todo o mundo, noticias relacionadas a assassinatos merecem destaque nas primeiras páginas dos jornais. (...).

Entretanto, existe algo mais aterrorizante que figura como uma das maiores causas de morte neste nosso mundo.Trata-se de um assassino silencioso que nunca atrai a mídia e tampouco interessa aos políticos e governos. É a morte devida a medicamentos prescritos para tratar doenças. Um estudo demonstrou que, durante um período de observação, 113.000 pessoas morreram nos Estados Unidos devido a reações colaterais de remédios ou por erros nas prescrições.O grupo vitimado por prescrições erradas somou 7.000 pessoas daquele total, logo podemos ver que a vasta maioria sofreu daquilo que naturalmente chamamos de “reações colaterais” dos medicamentos receitados pelos seus médicos.


Podemos comparar essa situação a desastres aéreos sofridos por grandes aeronaves diariamente, durante um ano inteiro, matando 300 passageiros a cada vez. Consideramos que o que ocorre com os medicamentos é bem pior pois morrem, no mínimo, 225.000 pessoas por ano nos Estados Unidos vitimas de tratamentos médicos convencionais, fazendo com que isso seja considerada a TERCEIRA maior causa de mortes no ocidente, perdendo apenas para doenças cardíacas e câncer. Um quadro similar pode ser visto na Grã-Bretanha. O MCA (Medicines Control Agency), que monitora a segurança dos medicamentos após entrarem no mercado, demonstrou que, no ano 2000, 33.109 reações adversas de remédios foram reportadas, sendo que 14.500 delas foram consideradas graves, resultando em 600 casos de morte.


Logicamente, o trabalho dos médicos e de todos aqueles que atuam ligados à Saúde se preocupam em curar ou amenizar sofrimento dos pacientes, dedicando-se a isso da maneira mais intensa possível.Ninguém pode desejar que pacientes morram devido a procedimentos médicos. Se isso ocorresse na indústria aeronáutica, providencias seriam tomadas e a segurança de vôo seria restabelecida, fazendo com que os passageiros voltassem a utilizar os serviços da companhia aérea afetada. Com os pacientes, isso não ocorre, principalmente com os idosos, pois são obrigados a tomar seus remédios pois suas doenças tendem a progredir e, se algo de errado ocorrer, culpa-se o destino e ... paciência.


Dentro de uma estimativa muito conservadora, medicamentos matam ao redor de 113.000 pessoas por ano somente nos Estados Unidos. Isso não poderia acontecer! A situação se agrava pois os médicos
[obviamente com inúmeras e honrosas excepções!] se comportam como verdadeiros “bois de manada”, seguindo cegamente o que lhes é propagado pelas indústrias farmacêuticas que, dependendo dos estudos feitos para cada medicamento a ser lançado no mercado, somente enfatizam os efeitos benéficos, sendo que os contra-efeitos serão conhecidos apenas com o passar do tempo. Infelizmente, a situação dos médicos caminha de mal a pior naquilo que diz respeito a atualização dos seus conhecimentos e, portanto, confiam nas “certezas” disseminadas pela propaganda dos remédios.

O que fazer para reverter essa situação? Creio que muito pouco ou, talvez NADA, a menos que a mídia e os governantes passem a se interessar pelo tema, estimulando a retidão na conduta de propaganda e de assimilação dos conceitos pelos próprios médicos que, POR FALTA DE TEMPO, deixaram de questionar."

Boas decisões, acções e ...

Abraços saudáveis

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

"Equilíbrio - Abílio Diniz (a minha mensagem de Natal !)


Caros leitores e amigos,

Quis encontrar uma mensagem simpática que espelhasse aquilo que ao longo dos meses (anos) tenho tentado passar para cada um de vocês.

Na sexta feira passada escrevi algo (clique aqui para reler) sobre 3 tipos de presentes que nos fazem "bem". Hoje deixo-vos com as palavras do Abílio Diniz (texto abaixo e um vídeo de menos de 2 minutos que pode acessar clicando aqui ).

"Eu tive uma grande transformação na minha vida, uma mudança de comportamento. E são essas mudanças que estou querendo dividir com você. Para agente conseguir esse equilíbrio de uma vida com mais qualidade, uma vida mais feliz, eu encontrei o apoio em seis pilares:

Atividade fisíca
Alimentação
Combate ao stress
Autoconhecimento
Espiritualidade
A fé"

Reparem que materialmente falando, o Abílio Diniz tem dinheiro suficiente para tentar procurar ser feliz através das alternativas mais usadas por muitas pessoas, mas já se apercebeu que viver com Qualidade de Vida passa pelo uso do Bom Senso em áreas que todos nós, de uma forma ou de outra, podemos ter algum controlo.

Votos de um Excelente Natal e um Óptimo 2010

Abraços saudáveis


segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

"Microbes are nothing - it's the terrain that counts!"

Os meus leitores mais assíduos, sabem como prezo as palavras do médico David Servan-Schreiber, tendo em conta as profundas mudanças que ele protagonizou na sua própria vida, após ter tido conhecimento do tumor que tinha no cérebro.

Vejam o artigo dele recentemente publicado a propósito da Gripe A:

"The H1N1 flu has now flared into an epidemic in many countries: almost 6000 deaths have been attributed to the virus around the world. This situation is worrying to many of us, and it's good to recall that several studies demonstrate the benefit of life-style changes, to permit the body to reinforce its 'terrain' and protect us from viral infections.

On his deathbed, Louis Pasteur, the man who discovered viruses and bacteria and who invented the first vaccine, is reported to have said, "Microbes are nothing - it's the terrain that counts!" What did he mean? Our "terrain" - our immune defenses, or antioxydant and anti-inflammatory capacity - is usually much stronger than viruses or bacteria. Currently we're being bombarded with information about swine flu: it's a good time to remember that essential message.

During the 1918 epidemic of so-called "Spanish Flu", some people resisted the virus much better than others. In his upcoming book on the subject (1), a French author, Thierry Souccar, recounts experiments that were made at the time (and which would be unthinkable today). Dr. Milton Rosneau, in Boston, reportedly infected more than 100 young US Navy recruits with secretions of patients who had fallen ill with the flu -- these secretions were directly injected into the nostrils, throats and eyes of the recruits. After ten days, none of them had developed flu! Their healthy "terrain" had vanquished the virus. Today, several studies demonstrate the importance of a number of factors that contribute to reinforcing the terrain against viral infections.

Sleep: Sleeping for eight hours or more every night decreases the risk of developing a cold following exposure to a virus to one-third of the risk encountered by persons who sleep seven hours or less (2). So if you can, sleep more - you'll benefit from it as if it were an antiviral medication.

Physical activity: moderate physical activity (for example, thirty minutes of walking, five days a week) stimulates the immune system and considerably increases resistance to infections (3).

Daily diet:

  • Reduce sugary foods and those based on white flour, as well as all fats. Prefer olive oil and canola oil.
  • Increase - by a factor of seven -- your daily rations of fruits and vegetables. "Anticancer" foods are also antivirals, for the same reasons (the presence of flavonoides and de polyphenols). Eat garlic, onions, and shallots - and remind yourself that during the First World War, smart soldiers ate two or three cloves or raw garlic every day to protect themselves from influenza.
  • Eat broccoli, cabbages and mushrooms (pleurotus, reishi, maitake, shitake, enokitake, crimini and portobello), which are employed as immune stimulants in Japanese hospitals.
  • Drink green tea -- three to six cups a day, if possible distant from meals, so as not to reduce absorption of iron. EGCG, the catechin of green tea, is very active against cancer and is also a powerful antiviral. An American study (4) has demonstrated that it reduced by one-third the risk of developing flu.
  • Add herbs and Mediterranean spices (oregano, thyme, turmeric) to your diet, in at least one meal every day, because of their antiviral and anti-inflammatory effect.



It's encouraging to note that the elements that reinforce our terrain are indiscriminately effective against all the diseases we seek to keep at bay, from influenza to cancer. Pasteur was indeed a genius, and his intuition was right -- it's the terrain that counts."

1. "Protection and Cure of Influenza (Prévenir et guérir la grippe) by Thierry Souccar (Thierry Souccar Éditions, 2009).
2. "Sleep habits and susceptibility to the common cold” by Sheldon Cohen et al., in Archives of Internal Medicine, 2009.
3. "Current perspective on exercise immunology" de David C. Nieman, in Current Sports Medicine Reports, 2003.
4. "Specific formulation of camellia sinensis prevents cold and flu symptoms and enhances gamma, delta T cell function" by Cheryl A. Rowe et al., in Journal of the American College of Nutrition, 2007.

Este é o caminho que todos nós deveríamos de alguma forma procurar seguir, quer pelo nosso próprio Bem Estar, quer pelo exemplo que daríamos aos nossos filhos.

Abraços saudáveis

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Chegar a um sobreiro com uns "anti-sapatos" MBT e ler a revista GINGKO debaixo da sua sombra, com um marcador PELCOR!


Sou daqueles que acredita que devemos aproveitar está época do ano para reflectir sobre o que verdadeiramente é importante para nós e o que podemos fazer para diminuir a distância entre o queremos ser/fazer e o que somos/fazemos actualmente.

Isto não significa que os presentes tenham de ser esquecidos, principalmente pelos momentos mágicos vividos pelas crianças que ainda acreditam no Pai Natal (Papai Noel).

Como só sou capaz de sugerir aquilo que gostaria de receber de alguém, deixo-vos com três tipos de projectos que agregam valor muito superior ao do simples produto em si (não tenho qualquer interesse comercial neles e peço desculpa aos meus leitores brasileiros por todos eles, actualmente não serem comercializados no Brasil (acredito que por relativamente pouco tempo)).

Assim temos por ordem alfabética:

a) revista GINGKO
b) "anti-sapatos" MBT
c) produtos PELCOR


Revista GINGKO

Conheci a revista GINGKO quando regressei a Portugal e foi amor à primeira vista. É uma revista que dá vontade de ler e que quando terminamos de lê-la (toda ou alguns trechos) sentimos vontade de fazer a nossa parte, de reorganizarmos as tais prioridades e ,muito importante, sentimo-nos melhor e mais capazes de viver o dia a dia. Utilizando as palavras da sua directora, Ana Rita Ramos, "(...) incentiva as pessoas a encontrarem o equilíbrio - pessoal, profissional e ambiental.
(...) vamos contar histórias inspiradoras (com pessoas reais!) que espantem e emocionem"

"Anti-sapatos" MBT

Uso estes "anti-sapatos" há uns meses e pura e simplesmente o meu prazer de caminhar (faço cerca de 15.000 passos/dia) aumentou muito e com um importante benefício a médio/longo prazo para a minha própria saúde!

Em 30 de Agosto passado publiquei: "Quando você usa o MBT, é como se estivesse caminhando de pés descalços na cidade ou na areia da praia" .

Produtos PELCOR

Recentemente escrevi numa rede social sobre esta matéria:

"Sandra [Correia, responsável da empresa], muitos parabéns. Para que todos entendam (ainda melhor!) a importância do teu trabalho (para além de toda a parte estética que "é de comer com os olhos"!!!, aqui vai uma notícia que em breve publicarei com alguns comentários no meu Blog:

"Os sobreiros ajudam a proteger os solos da desertificação.

As tampas de plástico das garrafas de vinho estão a afectar as florestas de sobreiro, uma jóia da biodiversidade. De cada vez que a cortiça é extraída do sobreiro - de nove em nove anos - a casca regenera-se e, ao fazer isso, absorve entre três a cinco vezes mais dióxido de carbono do que as arvores cuja casca ainda não foi extraída.
"As florestas de sobreiro estão no topo do ranking dos sítios com melhor biodiversidade no Mediterrâneo e na Europa. Temos de salvar as paisagens de sobreiros, uma jóia da biodiversidade que não se encontra em todo o lado (...)""

Continua assim e ainda por cima com essa boa disposição contagiante que nos faz bem à saúde e à alma!"

Oferecer este tipo de presentes é mostrar respeito e amizade pelo respectivo destinatário. Ao entenderem as razões que estão por trás dos pais receberem presentes com esta proposta de valor, os próprios filhos daquele [destinatário] crescerão no meio de valores como saúde, (fisica e mental), fazerem parte da solução, preservação do ambiente e valorização da estética em sentido lacto.

Aproveito para desejar a todos os meus leitores, uma Feliz Natal e um 2010 com muita saúde e mais Qualidade de Vida na sequência de pequenas (grandes mudanças) que façam no vosso próprio Estilo de Vida.

Abraços saudáveis

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

"Entrevista com o cirurgião cardíaco Dr Mehmet Oz"


Um ex-colega meu mandou-me a entrevista abaixo publicada na revista Veja (Brasil).
Por abordar um tema ao qual todos deveríamos dar mais atenção, porque o seu conteúdo é rico em sugestões que podemos incorporar no nosso dia a dia e ainda por estar numa linguagem simples e acessível até mesmo aos mais "distraídos" nestas matérias, resolvi publicá-la na íntegra.

Entrevista com o cirurgião cardíaco Dr Mehmet Oz

Breve biografia

Dr.Mehmet Oz nasceu em Cleveland, Ohio (EUA), dos pais turcos. Ele é casado e pai de quatro filhos. Ele se formou da Harvard Univesity em 1982, depois fez mestrado e MBA na Universidade de Pennsylvania.

Ele é autor de mais de 350 publicações e vários livros. Em maio de 2005 estava na lista de New York Times Bestseller. Alguns livros e publicações dele junto com o colega Michael F. Roizen são:

Veja - Existe uma fórmula para se manter jovem por mais tempo?
Oz - Sim. Há catorze agentes principais envolvidos no envelhecimento. Sete retardam o processo, como os antioxidantes, e sete nos enfraquecem, como a atrofia muscular. É preciso manter esses agentes sob controle. O primeiro passo para alcançar esse objetivo é pensar não na possibilidade de ficar doente, mas na necessidade de manter o organismo saudável. Deve-se tirar o foco da prevenção dos males e direcioná-lo para a preservação da saúde. Se ninguém mais morresse de câncer e de doenças cardiovasculares, a expectativa de vida média do ser humano subiria apenas nove anos. Isso mostra que, para aumentar consideravelmente a expectativa de vida, não basta evitar doenças. É preciso cuidar do corpo para que ele não enfraqueça. Quando uma pessoa envelhece, doenças potencialmente fatais, como o câncer e o infarto, não aparecem de imediato. Antes que elas se instalem, o corpo torna-se mais frágil e vulnerável.

Veja - O que fazer para evitar que o corpo se torne frágil e vulnerável?
Oz - Meu novo livro, You Staying Young (Você Sempre Jovem, ainda sem previsão de lançamento no Brasil), trata exatamente desse tema. Os exercícios físicos são uma ferramenta essencial. Eles combatem o primeiro sinal do envelhecimento, que é a perda de força muscular.. Outros recursos importantes são alimentar-se bem e meditar. Uma boa recomendação é a prática do tai chi chuan, exercício oriental que combina equilíbrio, coordenação motora e também meditação. Se todos adotassem essas medidas, a vida média da população poderia subir para 110 anos. Quanto à alimentação, não podem faltar nutrientes como o resveratrol da uva e o licopeno do tomate, que são poderosos antioxidantes. O principal, mas também o mais difícil, é controlar a quantidade dos alimentos. De qualquer forma, todo mundo deve comer um pouco menos do que tem vontade.

Veja - Fazer várias pequenas refeições por dia, como recomendam alguns médicos, faz bem para a saúde?
Oz - Deve-se comer de três em três horas. Se o intervalo é maior, a taxa de hormônio grelina, que estimula a fome, começa a subir. O problema é que, após uma refeição, ainda demora trinta minutos para que a taxa desse hormônio volte a baixar. Em conseqüência disso, acaba-se comendo mais do que se deveria. O mais importante, além de comer alguma coisa a cada três horas, é trocar as refeições grandes por pequenas, intercaladas por lanchinhos. Esse conceito não foi criado por mim. É o que mostram as pesquisas científicas.

Veja - O que o senhor considera refeições grandes e pequenas?
Oz - Uma refeição grande ultrapassa 1 000 calorias. Uma pequena tem, no máximo, 500. Quem consome por volta de 2 000 calorias diárias pode fazer duas refeições de 300 calorias cada uma e outra maior, de até 800. Os lanchinhos podem ter até 250 calorias.

Veja - O que deve ficar de fora do cardápio?
Oz - Existe uma regrinha fácil de ser usada, a regra dos cinco. Para isso, é preciso examinar o rótulo dos alimentos. Cinco ingredientes não podem estar entre os primeiros listados no rótulo. São eles: gorduras saturadas, gorduras trans, açúcar simples, açúcar invertido e farinha de trigo enriquecida. Dois desses nutrientes são gorduras, dois são açúcares. Os dois tipos de gordura podem estimular processos inflamatórios no fígado que forçam a produção de substâncias deletérias, como o colesterol. Também fazem com que o fígado fique menos sensível à insulina, aumentando o risco de diabetes. Os açúcares listados fazem mal por estimular a produção de insulina, o que aumenta o depósito de gordura corporal. O pior é que esses cinco itens são os mais comuns nas dietas atuais.


Veja - O cardápio básico do brasileiro, composto de arroz, feijão, carne e salada, é saudável?
Oz - A princípio, sim. Esse cardápio contém exatamente os nutrientes para os quais a digestão humana está preparada. Mas os brasileiros comem carnes muito gordas, o que é errado.. Antigamente, no mundo inteiro, quando os métodos de criação do gado eram mais simples, a porcentagem de gordura dos melhores cortes da carne bovina era, em média, de 4%. Hoje é de 30%. Outro problema dos hábitos alimentares do brasileiro é que ele come arroz em excesso, o que não traz nenhum benefício. Melhor seria adotar o arroz integral. Os alimentos integrais têm mais fibras, o que os mantém mais tempo no intestino e diminui a absorção de açúcar pelo organismo. Uma vantagem dos brasileiros é ter à disposição enorme variedade de frutas e vegetais maravilhosos, por preço razoável.

Veja - Os hábitos que o senhor propõe para prolongar a vida são relativamente simples, mas exigem controle estrito sobre as atividades do dia-a-dia. Como exercer esse controle?
Oz - A palavra-chave é automatizar. Ou seja, fazer desses hábitos uma rotina, sem precisar pensar muito neles. Acordar, escovar os dentes e passar o fio dental, para reduzir a quantidade de bactérias prejudiciais à saúde. Beber muito líquido ao longo do dia, principalmente água e chá verde.. Dormir ao menos sete horas por noite. Durante o sono se produz o hormônio do crescimento, essencial mesmo para quem já é adulto, pois prolonga a juventude. Caminhar meia hora por dia e praticar exercícios que façam suar três vezes por semana. Meditar cinco minutos diariamente, o que pode estar embutido na prática de ioga ou tai chi chuan. Evitar alimentos que estejam na regra dos cinco, que mencionei anteriormente. Uma última coisa: estreitar o relacionamento com as pessoas próximas e abster-se de julgá-las. Em vez de julgar os outros, é melhor tomar conta de si próprio.

Veja - Abster-se de julgar os outros ajuda a manter a juventude?
Oz - Sim, da mesma forma que resolver situações de conflito. O conflito não traz nada de positivo. É apenas desgastante. Costumo recomendar a meus pacientes que procurem as pessoas com quem mantêm uma relação de animosidade e tentem resolver o impasse. Essa é uma atitude para o bem-estar próprio. Não há nada de altruísta nela. É uma atitude egoísta.

Veja - O que o senhor acha das dietas para emagrecer que surgem e viram moda a cada seis meses?
Oz - Essas dietas fazem sucesso, mas são péssimas para a saúde. A alimentação não deve ser encarada como uma maratona para a perda de peso. Uma dieta que tenha como chamariz o emagrecimento rápido não é confiável. Comer menos do que o corpo necessita é uma agressão à fisiologia. Ou seja, aos processos químicos que fazem o organismo funcionar. Quando a fisiologia é desprezada, os resultados das dietas são transitórios.

Veja - Por que o senhor recomenda cuidados com o jantar?
Oz - Na verdade, há uma única regra a observar: deve-se jantar pelo menos três horas antes de dormir. Deitar logo após a refeição facilita o acúmulo de gordura, principalmente na cintura. Além disso, comer muito tarde prejudica o sono.

Veja - O senhor recomenda beber muita água durante o dia. Quanto se deve beber exatamente?
Oz - Deve-se beber uma quantidade suficiente para que a urina esteja sempre clara. Isso varia de um dia para o outro. Em dias quentes, sua-se muito e, por isso, é preciso beber mais água. Para quem não abre mão da cafeína, sugiro chá verde. Em lugar de quatro cafezinhos por dia, beba quatro copos de chá verde. Essa bebida concentra muitos antioxidantes e nutrientes bons para a saúde.

Veja - Muitos ambientalistas condenam o consumo de água engarrafada. Do ponto de vista da saúde, ela é melhor que a água da torneira?
Oz - Eu acho um erro beber água engarrafada. Há dois problemas principais com ela. O primeiro é que, se a garrafa plástica não for reciclada, pode contaminar os mares e os rios. Isso prejudica o meio ambiente e, indiretamente, a saúde. O plástico das embalagens vai parar nos peixes que comemos. O resultado é que 97% das pessoas apresentam resíduos de plástico no organismo, o que interfere no sistema hormonal. Esses resíduos estimulam os receptores de estrogênio, o hormônio feminino. Em excesso, o estrogênio pode causar câncer e outros problemas. As toxinas contidas no plástico também aceleram o envelhecimento. O segundo problema é que, como a água engarrafada não apresenta vantagens com relação à água da torneira, trata-se de um desperdício de dinheiro [pessoalmente acredito que sempre que possível deveríamos beber uma água com um PH entre 6,8 e 7].

Veja - O senhor recomenda exercícios físicos que provoquem suor. Exercícios leves são inúteis?
Oz - Essas recomendações visam à saúde cardiovascular. Para essa finalidade, apenas os exercícios moderados ou intensos, que fazem suar, apresentam benefícios. Mas os exercícios suaves e de baixo impacto têm valor. Mesmo a caminhada movimenta grandes músculos, como os das coxas e dos quadris, que consomem muita energia. Como o gasto calórico muscular é maior durante o exercício, a queima de calorias aumenta.

Veja - Os suplementos vitamínicos são criticados em muitos estudos científicos. O que o senhor acha deles?
Oz - Eles são eficazes, mas prometem mais do que cumprem. Na verdade, os médicos saem da faculdade sem conhecimentos suficientes sobre os suplementos e são forçados a tirar suas próprias conclusões. De modo geral, uma suplementação só é necessária quando as vitaminas não são obtidas naturalmente com a alimentação. Por outro lado, acredito que determinadas vitaminas podem melhorar a qualidade de vida e a longevidade. Entre elas estão as vitaminas A, B, C, D e E, além de cálcio, magnésio, selênio e zinco. A vitamina D é importantíssima, pois previne câncer e osteoporose. Principalmente nos países mais frios, onde a exposição solar é restrita, os suplementos são essenciais.

Veja - Além dos procedimentos já descritos nesta entrevista, o que mais o senhor faz para adiar o envelhecimento?
Oz - Minha receita principal de juventude é brincar com meus filhos. Também procuro descobrir coisas novas todos os dias. Aprendo ao conversar com os outros e, apesar de ser muito assediado para responder a perguntas, por causa de minha atuação na TV, prefiro perguntar, saber como é a vida das pessoas, como elas trabalham. Isso faz minha mente exercitar-se.

Veja - Nos últimos anos, o aperfeiçoamento do tratamento clínico fez cair o número de cirurgias cardíacas. Essa é uma tendência em outras especialidades médicas além da cardiologia?
Oz - Sem dúvida. Os recursos clínicos tornaram-se mais eficazes tanto para a prevenção de doenças quanto para seu tratamento. Por isso, assim como na cardiologia, a cirurgia deixou de ser a primeira opção em outras áreas. Há poucos anos, quando o paciente machucava o joelho, ia direto para a sala de operação. Agora, ele vai para a sala de fisioterapia. Essa tendência também é evidente nos casos de diverticulite, uma inflamação do intestino, que passou a ser tratada com o consumo de fibras. O mesmo acontece com pacientes que apresentam doença arterial obstrutiva periférica. Antes eles iam para a faca. Agora, recebem como orientação deixar de fumar e caminhar. Mesmo que sintam dor num primeiro momento, essa é uma maneira de estimular o crescimento de novos vasos sanguíneos para substituir os danificados.

Veja - O senhor já esteve no Brasil. Como foi sua experiência no país?
Oz - Visitei o Brasil há muitos anos, quando ainda era estudante de medicina. Fui ao Rio de Janeiro e conheci o doutor Ivo Pitanguy. Também fiquei deslumbrado com as frutas brasileiras e com as lojas de sucos. Elas misturam frutas e outros vegetais, uma combinação pouco convencional. Conheci o açaí, que até hoje está no meu cardápio. Compro açaí em Nova York mesmo. É um dos alimentos com maior concentração de antioxidantes. Planejo voltar ao Brasil em meados do ano que vem para gravar um programa. Quero muito ir à Amazônia e conhecer as plantas medicinais da região."

Caro leitor, se é daqueles que ainda tem muitas pequenas mudanças por fazer no seu Estilo de Vida, sugiro que escolhe duas ou três e comece a introduzi-las no seu dia a dia, ao seu ritmo, com prazer e respeitando o seu orçamento familiar.

Abraços saudáveis

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

"Quanto mais faz mais tempo tem"

Quem verdadeiramente sente que consegue gerir bem o seu tempo, com certeza usufrui de mais momentos de Qualidade de Vida do que aqueles que estão sempre sem tempo para nada e com a (horrível!) sensação que não fizeram nada durante o dia ou, no mínimo, deixaram para amanhã, tarefas que consideravam importantes terem feito hoje.

Nesse sentido, deixo-vos com um precioso conselho dado pela Estela Barbot, 50 anos, empresária e administradora do Banco Santander:

"Ao longo da minha vida, tenho tentado ser uma boa ouvinte, para captar os bons conselhos das pessoas que comigo trabalham, assim como os conselhos dos amigos que estão mais próximos e que são uma permanente fonte de inspiração e também de sabedoria.

Podia aqui referir vários ensinamentos que ouvi, porque a lista é longa, mas cinjo-me a um particularmente pertinente. O meu tio-avô explicou-me, ainda pequena, que "quanto mais se faz, mais tempo se tem". Assino por baixo desde então, na medida em que a organização, o método e o empenho fazem-nos ganhar tempo extra para outras tarefas, de trabalho ou de lazer.

Os conselhos que dou: Quem tanto recebeu como eu, tem uma responsabilidade maior, que é a de partilhar a sua experiência. Quero realçar uma regra que sigo escrupulosamente há vários anos. Conheço-a pela regra dos 20/80, uma metodologia de trabalho para gestão do nosso tempo. Todas as noites, quando preparo a minha agenda para o dia seguinte, destaco as tarefas mais importantes, aquelas em que invisto 20% do meu tempo e que representam 80% do meu resultado. Há falta de uma máquina do tempo, sejamos nós a controlar o nosso."

Por isso, caro leitor(a), se você é daqueles que ainda se sente dominado pelo tempo (ou melhor pela falta dele!), pegue na sua agenda e comece hoje mesmo a praticar os seus "20/80".

Eu sei que não é fácil e vai ter dias em que sente vontade de desistir, mas se por acaso vier a pertencer ao pequeno grupo de privilegiados que sabem gerir a sua agenda, darei por bem empregue o meu tempo a repassar esta lição de vida.

Sobre este tema também pode pesquisar sobre o grande especialista brasileiro em administração do tempo e produtividade, clicando aqui (Christian Barbosa) ou aqui (Triade do Tempo).

Abraços saudáveis

domingo, 6 de dezembro de 2009

Os segredos de Saburo Shichi (103 anos)


Anteontem no Globo Repórter passou uma excelente reportagem sobre os segredos da longevidade no Japão.

Dos vários vídeos disponíveis no site da Globo sobre este documentário (comentarei e publicarei alguns nas próximas semanas), destaco um intitulado "Comer pouco e mastigar muito prolonga a vida"

Eu sei que os meus leitores precisarão de 14 minutos para assistir a este vídeo na íntegra (clique aqui) mas vale a pena porque o os ensinamentos de Saburo Shichi são uma lição de vida que vai muito além da alimentação, como por exemplo:

a) pratica diária de pequenos exercícios muito simples

b) "É importante ter um diário, para você ver o que escrevia quando tinha 10 anos e depois 30. Assim, você pode lembrar sua vida, se arrepender dos erros do passado e não repeti-los"

c) "Aprender uma coisa nova a cada dia exercita a memória e ajuda a envelhecer bem."

d)"(...) é preciso ir devagar. "Mastigar bem: 30 vezes""[em 13 Agosto 2008, publiquei
"A importância de mastigarmos bem os alimentos]

e) "Os sofrimentos, as coisas tristes, as lágrimas. Você precisa se livrar de tudo isso, jogar fora. Tem que ter esperança, olhar para cima"

f) "Os exercícios que Saburo Shochi faz hoje para manter a própria saúde foram inventados por ele para ajudar a desenvolver crianças com necessidades especiais. “A primeira coisa é estar sempre sorrindo e de um bom humor""

g) "De oito a dez vezes por mês ele se arruma todo de vermelho. É mesmo para chamar a atenção, porque ele tem um importante compromisso. Dez anos atrás, quando tinha 93 anos de idade, o professor decidiu iniciar uma nova carreira profissional: a de palestrante. Plateias lotadas vão aprender uma lição em que ele é especialista: o segredo da longevidade."

Abraços saudáveis

sábado, 5 de dezembro de 2009

"A importância de saber chegar a casa a horas"

Artigo de leitura obrigatória para todos os pais (e não só!). Dispensa quaisquer comentários!

"Mário Cordeiro, pediatra, disse na semana passada numa conferência organizada pelo Departamento de Assuntos Sociais e Culturais da Câmara Municipal de Oeiras, que muitas birras e até problemas mais graves poderiam ser evitados se os pais conseguissem largar tudo quando chegam a casa para se dedicarem inteiramente aos seus filhos durante dez minutos.
Ao fim do dia os filhos têm tantas saudades dos pais e têm uma expectativa tão grande em relação ao momento da sua chegada a casa que bastava chegar, largar a pasta e o telemóvel e ficar exclusivamente disponível para eles, para os saciar.
Passados dez minutos eles próprios deixam os pais naturalmente e voltam para as suas brincadeiras.
Estes dez minutos de atenção exclusiva servem para os tranquilizar, para eles sentirem que os pais também morrem de saudades deles e que são uma prioridade absoluta na sua vida.
Claro que os dez minutos podem ser estendidos ou até encurtados conforme as circunstâncias do momento ou de cada dia.

A ideia é que haja um tempo suficiente e de grande qualidade para estar com os filhos e dedicar-lhes toda a atenção.

Por incrível que pareça, esta atitude de largar tudo e desligar o telemóvel tem efeitos imediatos e facilmente verificáveis no dia-a-dia.
Todos os pais sabem por experiência própria que o cansaço do fim de dia, os nervos e stress acumulados e ainda a falta de atenção ou disponibilidade para estar com os filhos, dão origem auma espiral negativa de sentimentos, impaciências e birras.

Por outras palavras, uma criança que espera pelos pais o dia inteiro e, quando os vê chegar, não os sente disponíveis para ela, acaba fatalmente por chamar a sua atenção da pior forma.
Por tudo isto e pelo que fica dito no início sobre a importância fundamental que os pais-homem têm no desenvolvimento dos seus filhos, é bom não perder de vista os timings e perceber que está nas nossas mãos fazer o tempo correr a nosso favor.

(in Boletim de Julho da Acreditar)
"

Que a leitura deste maravilhoso artigo, ajude muitos pais a dedicarem os tais dez minutos diários (que até podem ser menos) em exclusivo aos seus filhos. Com certeza, a Qualidade de Vida (saúde inclusive!) de toda a família vai melhorar."

Abraços saudáveis

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

"Professora usa música em aulas para crianças"

Caros leitores, gostei tanto da boa notícia que li esta manhã na R7 notícias que não aguentei esperar até ao fim do dia para publicá-la!

Mais uma vez, o Bom Senso, a Paixão por aquilo que fazemos, a procura de Resultados efectivos e sustentados, demonstram que mesmo com poucos recursos materiais, é possível fazermos acontecer!

Se a isto juntarmos o facto de estarmos a falar de Educação, de Crianças, em Guapiaçu, cidade do interior do Estado de São Paulo (Brasil) com menos de 20.000 pessoas, podemos com certeza acreditar que as soluções que precisamos para termos mais Qualidade de Vida, estão dentro de nós, assim o queiramos e trabalhemos para tal.

"Eu via muita dificuldade nas crianças e às vezes elas não expressavam. Então eu resolvi compor [o conteúdo das aulas] nas músicas que elas traziam da casa deles."
(palavras da professora Jorgeana Basseti)

Assistam vocês mesmo ao meritório trabalho da professora Jorgeana Cristina Basseti e sintam o mesmo prazer que o signatário, clicando aqui (vídeo com apenas 1m41s).

Abraços saudáveis

domingo, 29 de novembro de 2009

"A Felicidade Interna Bruta (FIB), (...) medir a riqueza das nações pelo bem-estar real dos cidadãos, (...)"


Pertenço ao grupo daqueles que acreditam que é possível fazermos algo mais para todos lograrmos alcançar um patamar acima no que se refere à nossa Qualidade de Vida.
Para tal, temos que compatibilizar aquilo que queremos com os métodos de aferição dessa mesma "riqueza".

Sabendo que ainda existe um caminho grande a percorrer, sem utopias e com a certeza que vale a pena unirmos esforços nesse sentido, deixo-vos com a notícia intitulada "Conferência no Paraná aborda riqueza medida por sorrisos" publicada no passado dia 22 pelo site TERRA.

"A Felicidade Interna Bruta (FIB), conceito que propõe medir a riqueza das nações pelo bem-estar real dos cidadãos, alegria de viver, sorrisos, e não pelo dinheiro, como o Produto Interno Bruto (PIB), é o assunto de um conferência mundial realizada em Foz do Iguaçu (PR).

Medir a riqueza das nações pela felicidade das pessoas, em vez de por quanto as economias valem em dinheiro, é a proposta de especialistas de todo o mundo que participam do dia 20 deste mês e até amanhã da 5ª Conferência Internacional sobre Felicidade Interna Bruta.

Reunidos em Foz do Iguaçu, psicólogos, antropólogos e sociólogos, além de economistas, buscam dar um impulso ao conceito do FIB, aparentemente tão óbvio quanto revolucionário e, de quebra, tentar colocar em evidência as carências do PIB.

"O PIB não serve mais. Mede a guerra, os desastres e os acidentes. Precisamos de uma alternativa que inclua o desenvolvimento sustentável e o bem-estar das pessoas", disse à Agência Efe a psicóloga americana estabelecida no Brasil Susan Andrews, uma espécie de embaixadora da FIB no país.

O uso do PIB para medir a riqueza dos países é algo que foi questionado até pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy, que chegou a chamá-lo de "religião do número", que serve para "nunca falar das desigualdades".

Sarkozy inclusive encomendou um estudo de como complementar o indicador a uma comissão da qual fizeram parte o indiano Amartya Sen e o americano Joseph Stiglitz, ambos agraciados com o Prêmio Nobel de Economia.

(...)

Mas muito antes, no início dos anos 90, a mesma preocupação levou à criação na ONU do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), instrumento para classificar os países com critérios não meramente econômicos e levar em conta questões como educação, saúde e difusão de condições de vida digna.

O surpreendente é que esse tema que ultimamente ocupa a mente do presidente francês e de alguns nomes da economia é algo que já tinha sido percebido há mais de 30 anos pelo então rei do Butão, Jigme Singye Wangchuck.

Quando o monarca decidiu lançar o desenvolvimento em seu diminuto Estado, situado nos pés da cordilheira do Himalaia, percebeu que o mundo ocidental media a riqueza por fatores que não sintonizavam com as profundas raízes e tradições budistas de seu país.

Longe da concepção de desenvolvimento como a mera acumulação de bens materiais, o Butão buscou abrir espaço ao conceito de Felicidade Interna Bruta.

Concretamente, são nove os fatores que compõem a FIB: o bem-estar psicológico (otimismo e auto-estima), saúde, quantidade de tempo livre para o lazer, vitalidade comunitária, educação, cultura, meio ambiente, envolvimento em assuntos da vida política e nível de vida.

O atual primeiro-ministro do Butão, Jigme Yoser Thinley, também esteve em Foz do Iguaçu para explicar como a FIB foi introduzida em seu país na Constituição democrática, recentemente aprovada.

"Cada programa, cada política ou projeto deve ter agora algum valor em FIB", disse Thinley, que também destacou que isso se traduz em medidas como ter um Ministério do Bem-Estar Psicológico, "Ao longo dos séculos, a felicidade foi relegada pelos interesses privados (...), Mas não podemos ser felizes como seres individuais quando alguém sofre a nosso redor", ressaltou.

"A verdadeira felicidade chega de uma profunda sensação de satisfação, mas os ricos só têm o prazer fugaz de cômodas posses", acrescentou, enquanto falou do ser humano como "animal econômico", vítima do "consumismo na catedral do mercado".

A FIB enfatiza o cuidado ao meio ambiente, algo que o primeiro-ministro explicou perguntando "como podemos ser felizes se sabemos que nosso estilo de vida fará com que as novas gerações tenham que enfrentar desafios tão grandes para sobreviver".

"Chegou a hora de tomar, de desenvolver e adotar uma definição do bem e do crescimento mais verdadeira e humana. Precisamos redefinir o que é a prosperidade (...). A felicidade é algo muito sério", concluiu."

Boas reflexões e ...

Abraços saudáveis

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

"Médicos de família levam mais de 18 mil crianças a ler"


Do jornal Diário de Notícias da passada segunda feira, publiquei ontem uma notícia difícil de aceitar e hoje publico uma outra muito gratificante, como poderão ver abaixo (cliquem aqui para lerem o artigo na íntegra, do qual selecionei alguns trechos).

Esta é a tal visão holística que sempre defendo e procuro praticar e onde os profissionais de saúde têm uma papel relevante.

"Plano envolve 132 centros de saúde e destina-se a meninos dos seis meses aos seis anos. Permite avaliar o desenvolvimento e incentivar a leitura

Martim Gomes de 17 meses entrou no Centro de Saúde de Sete Rios bem-disposto, mas na sala de consultas começou a fazer birra. Só acalmou quando lhe puseram um livro nas mãos. A criança brincou e folheou as imagens durante toda a consulta. E quando o médico acabou de o ver nem a mãe lhe conseguiu tirar o livro.

Mais de 18 400 crianças tiveram no ano passado consultas médicas nos centros de saúde para incentivar a leitura. O projecto, que envolveu 121 centros de saúde e 731 médicos de família, destina-se a meninos dos seis meses aos seis anos e tem como objectivo avaliar o desenvolvimento e familiarizar os mais novos com a leitura.

O programa, nasceu em 2008 de uma parceria entre o Plano Nacional de Leitura, a Associação Portuguesa de Médicos de Clínica Geral e da Sociedade Portuguesa de Pediatria. Desde aí o número de unidades abrangidas não parou de crescer. Atinge agora 132 centros de saúde de todo o País e potencialmente centenas de milhares de crianças.

"O projecto foi integrado em consultas de vigilância, em que fazemos a verificação da saúde da criança, cuidados preventivos, o estímulo e aconselhamento à leitura, dando aos pais instrumentos para cuidar da saúde dos filhos", explica Risério Salgado médico de família do Centro de Saúde de Oeiras, o primeiro onde o projecto arrancou. "É fácil observar a interacção das crianças com os livros. É um instrumento que fortalece a relação entre pais e filhos", acrescenta.

(...)

Jessica, de nove anos, passa horas a ler-lhe histórias e ele está sempre com atenção. Começou a gostar mais de ler, não só em casa mas também na escola, e até os professores notaram a diferença de comportamento.

Segundo o especialistas, são inúmeras as vantagens do contacto com livros para o crescimento das crianças, quer na introdução do gosto pela leitura quer na integração escolar ou na transmissão de valores.

"Ajuda na aprendizagem da língua portuguesa. Ela está ao fim-de-semana com o irmão a ler e a brincar", confirma a mãe.

A introdução de livros nas consultas, tem uma componente técnica de reforço da leitura e de aprendizagem da linguagem, mas também de distracção e alívio da dor, explica a enfermeira Ana Maria Araújo, de Sete Rios. Torna o atendimento pelos médicos mais fácil.

(...)"

Vamos apoiar, incentivar e procurar multiplicar iniciativas como esta!

Abraços saudáveis

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

"O que a chuva faz às crianças"


Mais uma abordagem interessante da Isabel Stilwell, directora do jornal Destak que nos leva a pensar até que ponto as nossas rotinas diárias, prejudicam a nossa saúde e a dos nossos filhos!

"Descobertas feitas em visitas a escolas de Lisboa:

1. Em muitas das nossas escolas as crianças não vão para o recreio quando chove. Nem quando estão constipadas, ou espirram duas vezes. E como a maioria das escolas não tem recreios tapados, há dias seguidos no Inverno em que os meninos não deixam as quatro paredes da escola, para dali seguirem para as quatro paredes de casa. Depois os adultos queixam-se que não conseguem ficar quietos ou, pior, decidem que são hiperactivos e procuram alguém que os medique. Na Noruega, só não brincam lá fora nos intervalos quando a temperatura desce abaixo dos menos 15 graus centígrados - temos um clima invejável e vivemos com medo de uns pingos…

2. Diz uma professora do ensino básico: «Os pais geralmente deixam os filhos à porta de carro e depois vêm buscá-los de carro novamente, por isso não trazem galochas nem gabardinas, e muitos deles não sabem sequer segurar num guarda-chuva. Como é que os posso levar à rua assim? Por isso, quando chove, até visitas já marcadas temos que desmarcar.»

3. A carrinha da escola, pergunto ingenuamente. Resposta: «As escolas públicas de Lisboa não têm transportes próprios e nas grandes cidades as parcerias com a Câmara são raras. Algumas escolas conseguem alugar, mas para isso os pais têm que pagar, e muitos não podem. Por isso não se vai.»

4. Uma nova norma do Ministério da Educação estipula, ao que parece, que não há passeios sem uma professora e uma auxiliar por classe. Sensato, no mínimo. Único problema, dizem-me, é que o quadro das auxiliares foi reduzido, e mesmo as vagas não são preenchidas. Por isso os meninos não saem…"

Nunca tinha reparado nesta questão (marcada a bold - negrito em brasileiro) mas aproveito para comentar o seguinte:

A minha mulher normalmente e às vezes o signatário, levamos sempre a nossa filha Carolina a pé para a escola (por isso não corremos o risco acima apresentado!) que fica a menos de cinco minutos de nossa casa. Frequentemente, saímos ao mesmo tempo que uma vizinha nossa que também tem um filho a estudar na mesma escola.

Entre o entrarem no carro, chegarem lá, estacionar e saírem do carro, significa chegarem ao mesmo tempo que nós. Basta olhar para mãe e filho para concluirmos que uma caminhadinha diária só lhe poderia fazer bem (pelo menos sempre que o tempo esteja bom!) e não é para chegarem mais rápido que vão de carro nem para seguir directo para o trabalho (a mãe depois volta para casa!).

É um exemplo daquilo que não se faz para melhorarmos a saúde (Qualidade de Vida) da nossa própria família e que acabará por se reflectir no Estilo de Vida do próprio filho da nossa vizinha.

Abraços saudáveis

terça-feira, 17 de novembro de 2009

DIABETES - US$ 376 bilhões o custo deste mal crônico em 2010 (11,6% da despesa com saúde no mundo)


Sábado passado (dia 14), foi o Dia Mundial do Diabetes.

Do que li e assisti, destaco um artigo publicado na Folha de São Paulo (clique aqui para lê-lo na íntegra) e um programa de televisão (Sociedade Civil com a Fernanda Freitas, para assistirem com calma, quando acharem importante reflectir sobre este tema- cliquem aqui para assistir a um vídeo que tem quase 1 hora e meia).

Abaixo destaco alguns trechos do artigo da Folha de São Paulo:

"Considerada a grande doença do século 21, o diabetes tem um elevado peso nas despesas dos sistemas de saúde, com um número atual de doentes ao redor de 285 milhões, podendo chegar aos 435 milhões em 20 anos se não forem adotadas medidas educativas e preventivas.
(...)
Por ano, 7 milhões de pessoas desenvolvem a doença, outros 4 milhões acabam morrendo e a cada 30 segundos um indivíduo sofre uma amputação.

Segundo os dados dos especialistas e organismos vinculados à luta contra o diabetes no mundo, a cada dez segundos uma pessoa contrai a doença que já é a quarta causa de mortes no planeta.

Custos

A FID (Federação Internacional de Diabetes) estima em US$ 376 bilhões o custo deste mal crônico para a economia mundial para 2010, o que equivale a 11,6% da despesa com saúde no mundo.
(...)
Para tentar reverter essa conta, a FID trabalha na prevenção. Entre as recomendações estão exames periódicos para identificar a doença e principalmente exercícios regulares, como uma caminhada diária de 30 minutos, que segundo os estudos reduzem o diabetes tipo 2 entre 35% e 40%."

Caros leitores, entenderam bem as proporções que o diabetes tomou? Se à caminhada juntarem bons hábitos alimentares, ganha a vossa saúde, a Qualidade de Vida das vossas famílias, o vosso bolso, o dos contribuintes de uma forma geral e as próprias empresas (valida que as empresas tm um papel relevante como incentivadoras e promotoras da mudança de Estilos de Vida dos seus colaboradores e respectivas famílias) que acabam por pagar uma conta alta, via seguros de saúde, perda de talentos, absenteísmo, etc.

Abraços saudáveis (mais do que nunca!)

domingo, 15 de novembro de 2009

Que o comportamento da Elizabeth Lambert se torne uma excepção face à realidade do dia a dia de todos nós!


Alguns acontecimentos graves:

Ontem à noite soube que morreu o namorado da irmã de um grande amigo meu, com um ataque cardíaco. Tinha apenas 40 anos.

Há 2 meses, um colega meu com apenas 33 anos, teve um AVC, do qual ainda não recuperou.

Várias pessoas com quem convivo, estão com depressão (mais ou menos profunda), doença terrível, com os quais poucos sabem lidar.

Por razões profissionais vejo clientes (alguns amigos pessoais), quase todos com menos de 50 anos, a validarem (ou mais grave ainda a tomarem conhecimento pela primeira vez!) através dos resultados de exames clínicos, que estão com colesterol alto, diabetes, tensão alta, etc.

As causas podem ser muitas, mas com toda a certeza o Estilo de Vida que temos actualmente é o grande responsável por boa parte desta falta de saúde. E é por acreditar naquilo que acabei de escrever que peço aos meus leitores para verem um vídeo de 39 segundos (clique aqui para assistir) que ilustra bem o seguinte:

Se o público aplaude e acha normal que uma jogadora pratique este tipo de violência, será que aquele está sendo o reflexo da sociedade em geral que permite comportamentos que deveriam ser inaceitáveis?

Se os responsáveis do clube permitem que a Elizabeth Lambert tenha o tipo de comportamento gravado no vídeo acima, será que o clube espelha a cultura de muitas empresas, onde (quase) tudo vale para que os resultados desejados se tornem realidade?

Como estará o nível de stress de uma jogadora que actua desta forma em campo? E o nível de stress daqueles que com ela têm de conviver no dia a dia?

As respostas a estas três perguntas e aquilo que fizermos para que as cenas da Elizabeth Lambert sejam consideradas uma excepção dentro e fora do campo (alargado ao mundo corporativo), tem tudo a ver, na minha humilde opinião, com os tristes factos com que abri este artigo.

Volto a salientar a importância de cada um redefinir as suas prioridades e fazer a sua parte para que possa respeitá-las de de uma forma continuada.

Muita paz para aqueles que se foram, votos de uma rápida recuperação para aqueles que não estão bem e...

Abraços saudáveis para todos

domingo, 8 de novembro de 2009

"(...) a grande responsabilidade do conselho [de administração] é colocar a pessoa certa no comando."


O equilíbrio entre o mundo corporativo e a sociedade em geral, é condição sine qua non para a existência e manutenção de um nível suficiente de Qualidade de Vida por parte de todos aqueles que deles fazem parte.

É necessário e saudável que as empresas consigam crescer e gerar lucros de forma idónea e como é óbvio o líder é uma peça chave para que tal se concretize.

Nesse sentido, publico hoje, trechos da entrevista que Jim Collins deu à revista Exame (No 306 de Outubro de 2009):

"O SUCESSO PODE MATAR

Para Jim Collins, as empresas poderosas não entram em declínio porque se acomodam. Tornam-se tão arrogantes que acreditam que todas as suas iniciativas são infalíveis
(...)
Qual a responsabilidade dos conselhos de administração nessas histórias de queda? Normalmente culpa-se apenas o principal executivo...

Na maioria das empresas, o principal executivo é praticamente um ditador - para o bem e para o mal. É ele quem tem o poder, não a administração. Se a companhia tiver um problema e os accionistas mostrarem o seu desagrado, então o conselho entrará em cena. Mas o processo leva algum tempo. O poder do dia-a-dia está com o presidente. Assim um líder equivocado pode levar uma empresa à ruína praticamente sozinho. Portanto a grande responsabilidade do conselho é colocar a pessoa certa no comando [mensagem importantíssima, que mais do que nunca deve ser praticada!]
(...)
Em Empresas Feitas para Vencer, disse que não é possível estabelecer uma relação directa entre o sucesso de uma companhia e a alta remuneração dos seus executivos. A sua nova pesquisa mostra que o contrário pode ocorrer, isto é, o sistema de remuneração pode colocar uma empresa em risco?

(...) os líderes excepcionais nunca são movidos pela remuneração. Eles querem construir algo grande. Não perguntaria a Beethoveen se ele compôs uma bela sinfonia em troca de dinheiro nem a F. Scott Fitzgerald se escreveu O Grande Gatsby pensando no dinheiro que poderia ganhar. Um líder cria uma grande empresa, escreve um grande livro ou compõe uma grande sinfonia porque ele pode e é movido a fazer isso. A ideia de que podemos motivar pessoas através da remuneração é verdade para os medíocres, não para os grandes - esses são movidos por uma força interna. São estranhamente compulsivos, neuróticos, paranóicos, intensos. As empresas têm de ter uma remuneração que mantenha essas pessoas - o que é bem diferente de incentivos. Elas têm de pensar não em em "como" pagar aos seus executivos, mas "a quem" devem pagar - e só então descobrir uma maneira de remunerá-los de modo a que eles fiquem. Se uma companhia tiver pessoas movidas só pelo dinheiro, não será duradoura.
(...)"

O artigo tem outras passagens importantes, mas considero as duas aqui publicadas aquelas que, estrategicamente falando, impactam na "qualidade" do futuro de cada empresa e por isso mesmo, por agora, fico-me por aqui.

Os accionistas, os clientes, os colaboradores e todos os restantes stackholders, têm direito a líderes que maximizem a probabilidade da respectiva empresa contribuir para a geração de riqueza em sentido lacto e para isso os conselhos de administração ou equivalente, têm a obrigação de melhorarem os seus critérios de selecção.

Abraços saudáveis

sábado, 7 de novembro de 2009

Carro movido a ar


O vídeo abaixo com uma duração inferior a 4 minutos exemplifica bem que já existem soluções (ou podem surgir a curto prazo, se devidamente apoiadas e publicitadas!) para usufruirmos de uma comodidade legítima com um impacto mínimo no planeta Terra que, como alguém muito bem disse, "tomamos emprestado dos nossos filhos" e, como é óbvio, queremos devolver nas mesmas condições em que o recebemos.



Se uma porcentagem mínima da população tomar consciência deste tipo de soluções, maximizaremos a probabilidade de conseguir que aquilo que nos "faz bem" não morra no papel para não prejudicar os interesses defendidos por alguns lobbies , que os colocam acima daqueles (interesses) de todos nós!

Contribuir para que estes projectos sejam apoiados e incentivados por aqueles que escolhemos para nos governarem, é contribuir para a nossa Qualidade de Vida!

Abraços saudáveis (movidos com o ar que respiramos!)

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

"(...) Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?


Supostamente, esta "(...) pergunta foi à vencedora em um congresso sobre vida sustentável."

“Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos.... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?”

e eu acrescento: inclusivé numa perspectiva de Saúde/Qualidade de Vida

Vale a pena parar para pensarmos um pouco sobre o que poderemos fazer com esse propósito!

Abraços saudáveis