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domingo, 15 de novembro de 2009

Que o comportamento da Elizabeth Lambert se torne uma excepção face à realidade do dia a dia de todos nós!


Alguns acontecimentos graves:

Ontem à noite soube que morreu o namorado da irmã de um grande amigo meu, com um ataque cardíaco. Tinha apenas 40 anos.

Há 2 meses, um colega meu com apenas 33 anos, teve um AVC, do qual ainda não recuperou.

Várias pessoas com quem convivo, estão com depressão (mais ou menos profunda), doença terrível, com os quais poucos sabem lidar.

Por razões profissionais vejo clientes (alguns amigos pessoais), quase todos com menos de 50 anos, a validarem (ou mais grave ainda a tomarem conhecimento pela primeira vez!) através dos resultados de exames clínicos, que estão com colesterol alto, diabetes, tensão alta, etc.

As causas podem ser muitas, mas com toda a certeza o Estilo de Vida que temos actualmente é o grande responsável por boa parte desta falta de saúde. E é por acreditar naquilo que acabei de escrever que peço aos meus leitores para verem um vídeo de 39 segundos (clique aqui para assistir) que ilustra bem o seguinte:

Se o público aplaude e acha normal que uma jogadora pratique este tipo de violência, será que aquele está sendo o reflexo da sociedade em geral que permite comportamentos que deveriam ser inaceitáveis?

Se os responsáveis do clube permitem que a Elizabeth Lambert tenha o tipo de comportamento gravado no vídeo acima, será que o clube espelha a cultura de muitas empresas, onde (quase) tudo vale para que os resultados desejados se tornem realidade?

Como estará o nível de stress de uma jogadora que actua desta forma em campo? E o nível de stress daqueles que com ela têm de conviver no dia a dia?

As respostas a estas três perguntas e aquilo que fizermos para que as cenas da Elizabeth Lambert sejam consideradas uma excepção dentro e fora do campo (alargado ao mundo corporativo), tem tudo a ver, na minha humilde opinião, com os tristes factos com que abri este artigo.

Volto a salientar a importância de cada um redefinir as suas prioridades e fazer a sua parte para que possa respeitá-las de de uma forma continuada.

Muita paz para aqueles que se foram, votos de uma rápida recuperação para aqueles que não estão bem e...

Abraços saudáveis para todos

segunda-feira, 9 de março de 2009

A importância da panturrilha para o cérebro (e não só!)

Ao folhear um artigo interessante sobre "As dores no trânsito", publicado na revista "SAÚDEévital!", acabei por ler algo que poderá ajudar os meus leitores, a sentirem vontade de caminharem mais e com regularidade:

"Panturillha

Esse músculo na batata da perna é vital para a circulação dos membros inferiores. Quando andamos, ele impulsiona o sangue para cima, impedindo a formação de coágulos que bloqueiam a passagem do líquido vermelho para áreas como o cérebro - o que causaria um derrame.
"No trânsito, a pessoa não move tanto as pernas. E isso favorece o problema", explica o cardiologista Marcelo Sampaio."

Pense em soluções alternativas a levar o carro da porta de sua casa até à porta da empresa, de forma a criar um tempo/espaço, para fazer com que as suas panturrilhas funcionem regularmente.

Mais uma vez o seu corpo (incluindo o cérebro!) agradecer-lhe-á, principalmente daqui a uns anos.

Abraços saudáveis,

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

"Com medo da fita métrica"

Li hoje no avião que me trouxe de São Paulo para Curitiba, um artigo intitulado "Com medo da fita métrica", publicado no jornal "salavip - congonhas hoje" onde no final estava escrito:

" Alerta - a gordura abdominal é reconhecida por 58% dos médicos como fator de risco significativo para doença cardíaca. No entanto, 45% reportaram nunca ter medido circunferência da cintura de seus pacientes. 59% dos pacientes sob risco de doença cardíaca dizem que nunca foram informados por seu médicos sobre a relação entre gordura abdominal e aumento no risco desenvolver doenças cardíacas"

Bem sei que hoje acordei ás 4 horas da manhã e estou um pouco cansado, mas alguém me consegue explicar por é que um percentual tão elevado de médicos, ainda não dá a devida importância, a esta questão tendo em conta que , segundo o mesmo artigo:

"(...) o aumento da medida da circunferência é um importante fator de risco para doenças cardíacas (que matam 17 milhões de pessoas por ano no mundo)
(...)
Segundo a Organização Mundial (OMS), a previsão até 2010 é de que a doença cardíaca será a principal causa de óbito nos países desenvolvidos. Um outro fator que contribui para a epidemia da DCV é a prevalência de diabetes - que até o ano de 2025, de acordo com a Federação Internacional de Diabetes, deve aumentar cerca de 72 %."

Porque não vai buscar a fita métrica à caixa de costura e tira as sua próprias medidas?

Mulheres - cintura abaixo de 80 cm
Homens - cintura abiaxo de 94 cm

Se os SEUS valores estiverem acima destes, sugiro-lhe fortemente que tome VOCÊ a iniciativa de falar com o seu médico, para que ele o(a) ajude a mudar o seu Estilo de Vida, de uma forma tranqüila mas sustentada.

Não queira fazer parte da estatística pouco simpática!

Abraços saudáveis,

domingo, 19 de outubro de 2008

"No longo prazo, nenhuma nação é mais saudável do que as suas crianças, ou mais rica do que os seus agricultores"

Para bem dos seus filhos e do próprio país, sugiro fortemente que reservem 20 minutos do vosso tempo, para assistirem a um vídeo da Chef Ann Cooper (entre outras coisas, é a responsável pelo cardápio da escolas em Berkeley, California).

Sendo impossível passar a mensagem com a mesma força por esta via, deixo apenas alguns tópicos, salientando que todos os números apresentados, se referem aos EUA:

- é vital para a sobrevivência das nossas crianças (e da humanidade), ensiná-las sobre a relação entre um planeta saudável, comida saudável e crianças saudáveis

- não podemos mais continuar a ingerir pesticidas, hormônios e antibióticos (70% dos antibióticos produzidos são usados nos animais que nó comemos!!!) nas quantidades em que o fazemos. Cada americano "come" 2,3 kilos de pesticidas por ano.

- em menos de 200 anos, passamos de 95% para menos de 2% de agricultores

- estamos a ficar doentes (hipertensos, diabetes, câncer) e muitos morrendo prematuramente

- no espaço de (apenas!) 10 anos, 40 a 45% dos jovens, antes de terminarem os estudos, podem vir a ser dependentes da insulina

- no ano 2000, os americanos gastaram USD 50 bilhões com a dieta de quem tinha AIDS, USD 110 bilhões com fast food e menos de metade deste montante com vegetais

- a indústria alimentícia americana gasta mais em publicidade por criança do que qualquer outro país (USD 17 bilhões)

- quem vai ensinar as nossas crianças como é uma galinha (pergunta feita, mostrando os chicken nuggets em forma de estrela, girafa,...)?

- se não alimentarmos bem as nossas crianças, em uma ou duas gerações, elas não conseguirão pensar, não serão inteligentes e só estarão doentes

- 1 em cada 4 refeições das crianças, são feitas em locais que vendem fast food
- 1 em cada 4 refeições das crianças, são feitas no carro
- 1 em cada 4 refeições das crianças, são feitas em frente da TV

- ensinarmos as nossas crianças a comer bem em casa é tão importante como o trabalho que é preciso fazer nas escolas

- temos que dar às nossas crianças. as ferramentas para elas salvarem o planeta

- estamos a gastar menos de USD 5 por hora com o sistema de educação enquanto pagamos USD 10/15 por hora a uma baby sitter (é muito pouco!)

- precisamos de fazer parcerias privadas para R&D, distribuição, ....

- nós conseguimos fazer as mudanças necessárias (mas temos de FAZÊ-LAS!)

- também temos que colocar as crianças fazendo mais exercício

- temos que ensinar as pessoas a cozinhar porque com todas as facilidades da comida processada, já não sabem mais como fazê-lo!

- "In the long view, no nation is healthier than its children, or more prosperous than its farmers" (President Harry Truman, on signing the 1946 National School Lunch Act)

No longo prazo, nenhuma nação é mais saudável do que as suas crianças, ou mais rica do que os seus agricultores (Presidente Harry Truman, 1946)

Tal como venho alertando os meus leitores, não dá mais para ficarmos de mãos cruzadas e para além das escola e em casa, eu acredito muito no papel das empresas como canal privilegiado para contribuir para a mudança de hábitos dos seus colaboradores e respectivas famílias (filhos inclusos).

Abraços saudáveis,


sábado, 11 de outubro de 2008

Coerência Cardiaca é fundamental para a nossa saúde - parte 2

"Entre o nascimento, quando é maior, e o momento que antecede a morte, quando é mais fraca, a variabilidade de nosso ritmo cardíaco decresce 3% ao ano. Isso significa que a nossa fisiologia perde a sua flexibilidade pouco a pouco e acha cada vez mais difícil se adaptar às variações em nosso ambiente físico e emocional. Essa perda de variabilidade é um sinal de envelhecimento. Quando a variabilidade declina, isso se deve em parte, ao fato de não estarmos mantendo nosso breque fisiológico, o "tônus" saudável de nosso sistema parassimpático. Como um músculo que não é usado, esse sistema atrofia progressivamente com o passar dos anos. Enquanto isso, nós jamais paramos de usar nosso acelerador - o sistema simpático. Assim, após décadas operando desse modo, nossa fisiologia se assemelha a um carro que consegue, de repente ganhar velocidade ou descer na banguela, mas que se tornou virtualmente incapaz de se ajustar a curvas na estrada. O declínio na variabilidade do ritmo cardíaco se correlaciona com todo um conjunto de problemas associados ao stress e ao envelhecimento: pressão alta, insuficiência cardíaca, complicações derivadas da diabetes, infarto do miocárdio, arritmias, morte súbita e até câncer.(...)
Quando a variabilidade cessa, quando o coração não mais responde às nossas emoções e, especialmente, quando ele não pode mais "desacelerar" adequadamente, a morte está próxima.

Um dia na vida de Charles(quarenta anos, gerente de uma importante loja de departamentos e que há meses vem sofrendo de palpitações e que concordou em gravar a variabilidade do seu ritmo cardíaco durante 24 horas):

11horas da manhã - calmo, concentrado e eficiente, estava escolhendo fotos para um catálogo. Seu ritmo cardíaco demonstrava uma coerência cardíaca saudável. Então ao meio dia, seu ritmo cardíaco virou um caos, além de ter aumentado cerca de doze batidas por minuto. Naquele exato momento, ele estava se dirigindo ao escritório do presidente. Um minuto depois, seu coração batia ainda mais rápido e era o caos total. Esse estado prevaleceu durante duas horas: tinham acabado de lhe dizer que a estratégia de desenvolvimento que passara algumas semanas preparando era "inútil".
Na sua sala, o caos cessou e deu lugar a uma relativa coerência. Naquele momento, Charles estava ocupado revisando um projeto no qual acreditava muito. Em um engarrafamento a caminho de casa, sua irritação acarretou outro episódio de caos. Em casa, ele abraçou a esposa e filhos, e isso foi seguido de uma fase de dez minutos de coerência. Porque somente dez minutos? Porque depois disso Charles ligou a televisão para assistir ao noticiário."

Caros leitores, vão comparando a história do Charles com o vosso dia a dia para podermos chegar a algumas conclusões!

continua...

Abraços saudáveis

domingo, 21 de setembro de 2008

O que será preciso fazer para que mais pessoas nos “ouçam”?

Estou a fazer um trabalho de acompanhamento numa Clinica de Fisioterapia e o que eu vejo todos os dias? Para além de alguns jovens que estão na fase de tratamento de um braço ou uma perna, na seqüência de uma vida mais agitada própria da idade, vejo inúmeros adultos, recuperando de derrames, onde perderam total ou parcialmente os movimentos de um ou mais membros, mulheres recuperando de diversas fraturas, fruto de quedas ou pancadas simples com os seus ossos fragilizados pela osteoporose diagnosticada pelos respectivos médicos. Vejo também mulheres acompanhando diariamente os maridos, que tiveram os derrames já mencionados, onde perdem horas todos os dias, para os transportarem para a clinica e de volta para casa, ajudá-los a sentarem-se, a tirar-lhe os sapatos, etc (isto na clinica, pois em casa ainda têm de acumular à sua rotina normal - se é que não tiveram que largar os empregos para ajudá-los, como dar-lhes banho, a vestir, etc.).

Quando tenho oportunidade de conversar um pouco com alguns destes pacientes, é impressionante, como chegamos sempre à mesma conclusão. Todos levavam uma vida sedentária, tinham uma dieta não saudável, para além do stress do dia a dia, pelas razões que todos conhecemos.

E agora o que vai fazer para recuperar e evitar novas recaídas, pergunto eu a cada um deles?

"Agora, o doutor(a) disse que para além desta fisioterapia, tenho que me alimentar melhor, tomar cálcio, magnésio e vitamina D para fortalecer os ossos (dizem elas), manter alguma atividade física regular, tentar viver de uma forma um pouco mais tranqüila e pensar um pouco mais em mim, (...)"

Caros leitores, caímos sempre no mesmo e os números não mentem e infelizmente não param de crescer (números de pessoas com algum tipo de doença que poderia muito bem ser evitada, os gastos com saúde, horas de emprego ou de lazer perdidas, mulheres reféns das condições físicas e mentais dos maridos – o contrário não é tão comum de ver!!!!).

Todos sabemos que a nossa saúde e a da nossa família deveria estar no topo das nossas prioridades, mas a grande maioria de nós ainda acredita que isto só acontece aos outros (mesmo que tenha conhecidos com câncer, diabetes, hipertensão, osteoporose, obesidade ou no mínimo sobrepeso (por enquanto!!!) e que por agora, tem que dar prioridade ao trabalho).

Para aqueles que ainda não ouviram o signatário ou outros que têm igualmente como missão mudar para melhor, o estilo de vida do maior número possível de pessoas, PAREM UNS MINUTOS, depois de lerem esta mensagem e FAÇAM algo antes que chegue a vossa vez ou a dos vossos filhos, pais, cônjuge, etc.

RHs, não aceitem como normal, terem pessoas “não saudáveis” nas vossas empresas. Existem soluções que podem melhorar e muito, a Qualidade de Vida delas, muitas sem custos e podem ter a certeza que para além dos próprios colaboradores beneficiados (e respectivas famílias), a diretoria e os acionistas vão gostar muito de ver uma equipe mais produtiva gerando mais RESULTADOS e mais motivada para defender a camisa da empresa que os ajudou a mudar o seu Estilo de Vida.

Será que agora, mais alguns dos meus leitores vão passar para o lado de cá (de quem pratica e usufrui, de uma forma tranqüila, sem radicalismos e ao seu ritmo, uma vida mais saudável)?

Abraços saudáveis,