Mostrando postagens com marcador GRIPE SUÍNA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador GRIPE SUÍNA. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

"Microbes are nothing - it's the terrain that counts!"

Os meus leitores mais assíduos, sabem como prezo as palavras do médico David Servan-Schreiber, tendo em conta as profundas mudanças que ele protagonizou na sua própria vida, após ter tido conhecimento do tumor que tinha no cérebro.

Vejam o artigo dele recentemente publicado a propósito da Gripe A:

"The H1N1 flu has now flared into an epidemic in many countries: almost 6000 deaths have been attributed to the virus around the world. This situation is worrying to many of us, and it's good to recall that several studies demonstrate the benefit of life-style changes, to permit the body to reinforce its 'terrain' and protect us from viral infections.

On his deathbed, Louis Pasteur, the man who discovered viruses and bacteria and who invented the first vaccine, is reported to have said, "Microbes are nothing - it's the terrain that counts!" What did he mean? Our "terrain" - our immune defenses, or antioxydant and anti-inflammatory capacity - is usually much stronger than viruses or bacteria. Currently we're being bombarded with information about swine flu: it's a good time to remember that essential message.

During the 1918 epidemic of so-called "Spanish Flu", some people resisted the virus much better than others. In his upcoming book on the subject (1), a French author, Thierry Souccar, recounts experiments that were made at the time (and which would be unthinkable today). Dr. Milton Rosneau, in Boston, reportedly infected more than 100 young US Navy recruits with secretions of patients who had fallen ill with the flu -- these secretions were directly injected into the nostrils, throats and eyes of the recruits. After ten days, none of them had developed flu! Their healthy "terrain" had vanquished the virus. Today, several studies demonstrate the importance of a number of factors that contribute to reinforcing the terrain against viral infections.

Sleep: Sleeping for eight hours or more every night decreases the risk of developing a cold following exposure to a virus to one-third of the risk encountered by persons who sleep seven hours or less (2). So if you can, sleep more - you'll benefit from it as if it were an antiviral medication.

Physical activity: moderate physical activity (for example, thirty minutes of walking, five days a week) stimulates the immune system and considerably increases resistance to infections (3).

Daily diet:

  • Reduce sugary foods and those based on white flour, as well as all fats. Prefer olive oil and canola oil.
  • Increase - by a factor of seven -- your daily rations of fruits and vegetables. "Anticancer" foods are also antivirals, for the same reasons (the presence of flavonoides and de polyphenols). Eat garlic, onions, and shallots - and remind yourself that during the First World War, smart soldiers ate two or three cloves or raw garlic every day to protect themselves from influenza.
  • Eat broccoli, cabbages and mushrooms (pleurotus, reishi, maitake, shitake, enokitake, crimini and portobello), which are employed as immune stimulants in Japanese hospitals.
  • Drink green tea -- three to six cups a day, if possible distant from meals, so as not to reduce absorption of iron. EGCG, the catechin of green tea, is very active against cancer and is also a powerful antiviral. An American study (4) has demonstrated that it reduced by one-third the risk of developing flu.
  • Add herbs and Mediterranean spices (oregano, thyme, turmeric) to your diet, in at least one meal every day, because of their antiviral and anti-inflammatory effect.



It's encouraging to note that the elements that reinforce our terrain are indiscriminately effective against all the diseases we seek to keep at bay, from influenza to cancer. Pasteur was indeed a genius, and his intuition was right -- it's the terrain that counts."

1. "Protection and Cure of Influenza (Prévenir et guérir la grippe) by Thierry Souccar (Thierry Souccar Éditions, 2009).
2. "Sleep habits and susceptibility to the common cold” by Sheldon Cohen et al., in Archives of Internal Medicine, 2009.
3. "Current perspective on exercise immunology" de David C. Nieman, in Current Sports Medicine Reports, 2003.
4. "Specific formulation of camellia sinensis prevents cold and flu symptoms and enhances gamma, delta T cell function" by Cheryl A. Rowe et al., in Journal of the American College of Nutrition, 2007.

Este é o caminho que todos nós deveríamos de alguma forma procurar seguir, quer pelo nosso próprio Bem Estar, quer pelo exemplo que daríamos aos nossos filhos.

Abraços saudáveis

domingo, 18 de outubro de 2009

Os médicos e a vacina da gripe A contra o vírus H1N1

Muitos dos meus leitores sabem o que penso sobre a campanha que tem sido feita para que milhões de pessoas tomem a vacina contra o vírus A/H1N1 (nem eu nem nenhum membro da minha família vai tomá-la!). No entanto não é sobre a minha opinião que quero escrever hoje, mas as razões, segundo Luís Távora Tavira,Professor de Microbiologia na Faculdade de Ciências Médicas – Universidade Nova de Lisboa e Director do Centro de Malária e Doenças Tropicais do Instituto de Medicina Tropical que, acredita ele (palavras proferidas no programa Sociedade Civil da Rtp 2), levam muitos médicos a não tomar a referida vacina:

-"(...) dizer uma coisa, se calhar um bocado escandalosa, por que nós temos, apesar de tudo, alguma obrigação também de transmitir às pessoas, a idéia correcta sobre as coisas. Eu não me admiraria se numa população adulta, inclusivamente de médicos, grande parte ou uma fatia um bocadinho maior do que a nós pensavamos, dissesse - eu entendo que não quero ser vacinado nesta altura- Eu admito isto porquê?

Por que se trata de um extracto populacional que:
1o - acredito que tenha um conhecimento um bocadinho maior sobre a gripe pandémica
2o - que assume e percebe que é uma gripe com taxas de morbilidade e mortalidade idênticas ou inferiores, não sabemos ainda bem, as séries são ainda pequenas apesar de tudo, à da gripe sazonal, (...) quase por analogia, a pessoa vai tender a dizer - então por que é que hei-de fazer a da gripe A?

- a seguir pode não fazer o raciocínio seguinte que é fazer o tal raciocínio comunitário e dizer - eu estou na linha da frente e necessito de me vacinar por razões de solidariedade comunitária - nem sempre conseguimos fazer esse tipo de raciocínio! Mas eu não me admiraria de qualquer modo que houvesse um resultado nesse sentido. (...)"

Reparem bem os meus leitores:

- agora já com uma intensidade menor, mas até há poucas semanas atrás, via canais de comunicação (que por mero interesse de taxas de audiência alimentam estas campanhas massivas de desinformação!) entravam-nos pela casa adentro via televisão, nas primeiras páginas dos jornais, etc, dizendo que estavamos perante uma pandemia incontrolável e ......

- mas os próprios médicos, numa grande porcentagem, por terem um grau de conhecimento maior, não querem tomar a vacina!

Existem outras vertentes sobre esta matéria que poderiam ser apresentadas neste artigo, mas por agora e para aqueles que ainda não sabem o que fazer consigo e com os seus filhos, apenas sugiro que incluam mais este input no vosso processo de decisão.

Boas decisões e...

Abraços saudáveis

terça-feira, 7 de julho de 2009

"Não rumine mais sobre a gripe A"

Num momento em que já se fala que 2.500.000 portugueses irão contrair o vírus da gripe A, valha-nos o lúcido editorial da Isabel Stilwell, do jornal Destak.

"Não sei se faz parte do grupo dos que anda constantemente angustiado mas, se sim, é natural que os seus pesadelos, acordados e a dormir, tenham sido ontem à noite povoados pela gripe A, alimentados pela notícia da OMS de que nada vai parar esta gripe, com o Reino Unido a prever mais de 100 mil casos por dia, agravando-se a situação a partir de Setembro/Outubro. Menos ainda deve ter dormido, se ouviu alguns comentadores a dizerem que, por esta hora, as famílias já deveriam estar a «planear» a resposta à pandemia, definindo quem toma conta de quem, e que enlatados devem atolar a dispensa.

O pior é que os preocupados compulsivos nunca retêm o lado bom das informações, como por exem-plo aquela que revela que esta gripe, apesar da rapidez com que se espalha, é geralmente benigna e dos 700 mil já infectados só há a registar 300 mortes, enquanto apenas Portugal sofreu 1500 mortes causadas pela gripe 'normal' do Inverno passado. Não fazem de propósito, mas a verdade é que as boas notícias não colam tão bem como as outras.

Ao descrever estes angustiados, a revista Psychology Today compara-os a vacas. Não se ofenda, espere. A comparação surge porque, originalmente, ruminar referia-se apenas ao acto de mastigar incessantemente destes animais, mas hoje os dicionários definem o exacto mesmo termo como «preocupação excessiva ou doentia com uma mesma ideia ou decisão a tomar». Explica, ainda, que os ruminadores estão sinceramente convencidos de que este mascar de problemas os conduzirá a uma solução, o que não é verdade. Na maioria dos casos, cria apenas uma ansiedade paralisante e negativa.

Solução? Combater este vício com a mesma disciplina com que um atleta se obriga a fazer flexões num dia de calor, dizem os especialistas. E recitar para si mesmo, várias vezes ao dia, a frase de Van Wilders: «Aprendi há muito tempo que ruminar é como uma cadeira de baloiço. Ocupa-nos o tempo, mas não nos leva a lado nenhum.»

Ou, se preferir, cantarole o Que será, será, e dedique a sua energia a qualquer coisa mais positiva."


Cada vez mais me afasto do jornalismo sensacionalista que usa a (neste caso a falsa) tragédia para atrair audiência, bem como daqueles que beneficiam directamente com o desespero dos mais "fracos" e ou desinformados.

Abraços saudáveis (mais do que nunca)

sábado, 4 de julho de 2009

"Gripe suína: o que os obesos precisam saber"


Ainda não tinha escrito nada sobre a gripe suína porque tenho uma opinião que pode levantar alguma polémica sobre as verdadeiras razões que estão por trás do seu aparecimento, mas senti que o excelente artigo da autoria da jornalista Cristiane Segatto, publicado na revista Época, merece ser divulgado tendo em conta a relevância do seu conteúdo (clique aqui para lê-lo na íntegra e veja abaixo alguns trechos):

"(...) A análise dos óbitos em outros países permite determinar alguns grupos de risco: asmáticos, diabéticos, grávidas e pessoas com deficiências no sistema imune.

Nos últimos dias, no entanto, os técnicos do Centro de Controle de Doenças (CDC), em Atlanta, nos Estados Unidos, passaram a desconfiar de uma outra condição que parece aumentar o risco de complicações: a obesidade.

Estamos surpresos com a frequência de obesidade entre os casos severos que estamos acompanhando”, disse Anne Schuchat, uma das epidemiologistas do CDC, segundo reportagem do jornal The Washington Post.
(...)
Dos mortos, cerca de 75% tinham pelo menos uma das seguintes condições: gravidez, asma, diabetes, deficiências do sistema imune ou obesidade.

Nem todo obeso corre risco mais elevado de complicações depois de pegar a gripe suína. Mas muitos obesos - principalmente os mórbidos -- têm problemas respiratórios crônicos. É aí que mora o perigo.

O professor Marcio Mancini, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), me explicou quais são os problemas respiratórios mais comuns em obesos.

“A maioria dos obesos mórbidos tem apnéia do sono, caracterizada por engasgos e sufocamento noturno. Outros pacientes podem ter a chamada síndrome da hipoventilação e precisam de oxigênio extra mesmo durante o dia. Recentemente descobriu-se também que a asma é mais prevalente entre obesos e que o tecido adiposo produz um fator que causa redução do calibre dos brônquios”, diz Mancini.

Mesmo sem ter uma doença estabelecida, a ventilação do pulmão dos obesos costuma ser prejudicada. Ou seja: a quantidade de ar inspirada é menor do que a inspirada por indivíduos com peso normal.

Por que isso ocorre? O aumento da gordura intrabdominal pressiona o diafragma, o músculo que separa o abdome do tórax. Consequentemente, as bases pulmonares também são pressionadas. O resultado é a falta de ar. “Isso compromete a eficiência da tosse e poderia, em tese, explicar o aumento das complicações depois da infecção pelo vírus da gripe suína”, afirma Mancini. A eficiência da tosse é a capacidade de limpar as vias aéreas. Ou seja: de botar para fora as secreções acumuladas.

A epidemiologista Anne Schuchat, do CDC, diz que os cientistas estão estudando a possibilidade de incluir os obesos entre as pessoas que terão prioridade para receber a vacina contra a gripe suína quando ela estiver disponível. Cinco empresas americanas estão desenvolvendo vacinas contra o vírus H1N1. Se tudo correr bem com os testes de segurança e eficácia, apenas 60 milhões de doses estarão disponíveis em setembro.
(...)"

Mais uma razão para mudarmos o nosso Estilo de Vida de forma a que, gradualmente, com prazer e onde o que importa são os resultados sustentados ao longo do tempo e não o final do mês, possamos, na grande maioria dos casos, ir eliminando o excesso de peso que tantas consequências nefastas, nos trás ao longo dos anos!

Abraços saudáveis

terça-feira, 5 de maio de 2009

"Sobre a gripe suina-verdades apocalípticas ou histeria? "


Mais uma vez o Dr. Sérgio Vaisman tem a coragem, como médico, de dizer publicamente , algumas verdades que incomodam os interesses daqueles que supostamente se deviam preocupar continuamente com a nossa saúde.

Vejam abaixo, alguns trechos do artigo que pode ser lido na íntegra clicando aqui :

"Muitas coisas são aterrorizantes para a humanidade mas nada se compara com a insegurança que sentimos ao percebermos que doenças incontroláveis nos cercam e aos nossos entes queridos.

(...) A insegurança toma seu lugar e toda a admiração pelos avanços da Ciência ficam em segundo plano.
(...) Com uma imperceptível mutação genética, a Natureza conduz o fenômeno de tal forma que nos deixa convencidos de sua imponência sobre nós, humanos. Entretanto, se existe uma coisa bem estúpida e irracional que podemos fazer, cientistas e pessoas comuns como nós, é disseminar a histeria a respeito de uma epidemia cruel e avassaladora. A Organização Mundial de Saúde está prevendo que SETE MILHÕES E QUATROCENTAS mil pessoas no mundo (eu disse NO MUNDO) serão vítimas desta gripe suína. Vamos procurar entender um pouco melhor: quais são as bases para se chegar a este número?

Como exercício mental, vejamos que o governo dos Estados Unidos destinou enorme soma em dólares para a produção de VINTE MILHÕES de doses de TAMIFLU, um dos quatro antiviróticos ANTIGRIPE existentes no mundo.Mesmo assim, os Estados Unidos também sabem que esse movimento é em vão pois o Centro de Controle de Doenças (CDC), em Atlanta, declarou taxativamente que não existe um único medicamento capaz de combater o vírus H5N1, até este momento. Os líderes mundiais, na carona da epidemia histérica, nos induzem a tomar medicamentos e vacinas ineficazes com o intuito de manter o “monstro” causador da doença longe de nós.

Durante muitos anos ouvimos falar de sérias epidemias que foram preditas como catastróficas para a espécie humana tais como a gripe aviaria, a meningite C e a asiática, dos anos 60,dentre muitas outras. Todas as previsões foram alarmes falsos que levaram muitos pais a vacinarem os filhos e os colocarem sob sérios riscos de efeitos colaterais das medicações tal como ocorreu no Japão, onde 8 mortes por vacina contra gripe aviária aconteceram e na Grã Bretanha, onde crianças após tomarem vacinas ineficientes, tiveram paralisias como seqüelas, danos orgânicos e algumas mortes, sem se falar na polêmica ascensão dos casos de autismo após vacinações.


(...)Os governantes e cientistas tendem (...) não se dão conta que as condições ambientais desfavoráveis e a péssima nutrição humana neste mundo industrializado fazem com que as defesas orgânicas se esvaiam dando lugar a doenças e mortes que podem ser evitadas se nossas capacidades de defesa do organismo forem mais robustecidas.


(...)não posso me calar quando percebo a insensibilidade de autoridades que disseminam pânico em populações apavoradas que passam a não dormir se um filho espirrar durante o dia. Não tenho qualquer dúvida ao afirmar que devemos nos proteger de resfriados e gripes assim como de tudo o que for possível fazer mas não podemos nos deixar levar por interesses daqueles que querem produzir mais remédios e vacinas para combaterem doenças que, na maioria das vezes, são vencidas pela própria natureza das defesas orgânicas.


As viroses nos cercam diariamente e durante toda nossa vida e,certamente, NUNCA seremos competentes para criar algum medicamento capaz de elimina-las por completo. A única forma de vencer o “fantasma” dos vírus é parar de fazer deles os seres apocalípticos da humanidade.

(maio de 2009)"

Abraços saudáveis