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sábado, 10 de setembro de 2011

David Servan-Schreiber - "antes de dizer adeus"


Depois de já ter lido os dois primeiros, foi com alguma emoção que comprei o último livro David Servan-Schreiber, com o título mencionado em epígrafe.

Devorei o livro em pouco mais de uma hora (leitura muito fácil!) e só posso comentar que todos, mas mesmo todos, deviamos ler as palavras de alguém que lutou, de uma forma muito especial e positiva, contra o cancro (câncer) desde os seus 31 anos.

Sabendo David Servan-Schreiber, que deveria estar a viver os seus últimos meses de vida, é exemplar a mensagem que nos deixa, sobre humildade, gestão da nossa saúde, das nossas expectativas, dos nossos medos, dos nossos afectos, da nossa força para gerir momentos menos simpáticos e da extrema importância do nosso "investimento" em relações saudáveis, na família, com os amigos, colegas,... . 

As páginas finais, só podiam ter sido escritas por um grande homem, com todas as falhas que ele admite ter tido, por exemplo, como marido.

Aplicar aquilo que ele nos ensina neste e nos livros anteriores, fará com que a nossa Qualidade de Vida e a daqueles que, de alguma forma, fazem parte da nossa vida, melhore de uma forma notória.

Compre o livro, leia-o, sugira a sua leitura/ofereça-o, a quem mais goste!
Um eterno admirador de David Servan-Schreiber

Abraços saudáveis








   


quarta-feira, 29 de junho de 2011

Aos 40, a certeza que daqui a outros tantos teremos muitas boas memórias para nos deliciarmos!

Hoje é um dia especial para mim, porque a minha mulher comemora o seu 40o aniversário, numa fase muito especial da nossa vida, recentemente voltados do Brasil, com uma filha linda, de 8 anos e no início do lançamento de um novo desafio profissional que vai dar muito que falar em Portugal.

Publico estas palavras, porque senti vontade de partilhar este momento de alegria com os meus leitores que me têm acompanhado ao longo dos últimos anos.

Para uma leitora muito especial, nomeadamente neste dia, aqui fica a minha declaração de amor e compromisso que tudo farei, para que daqui a 40 anos, possamos estar juntos, felizes, saudáveis (para a idade que entretanto teremos!), deliciando-nos com todas as boas memórias que, com certeza, teremos para comemorar.

Um dia com Bons Momentos de Qualidade de Vida.

Beijos para a Sandra e Abraços saudáveis para todos

terça-feira, 6 de julho de 2010

"You can`t have family values if you never have family meals together"

Tomei hoje conhecimento, via Denise Arcoverde uma "amiga FB", da existência do Prof. Philip G. Zimbardo e da Royal Society for the encouragement of Arts (RSA) e gostei muito daquilo que pesquisei.

Hoje deixo-vos com um vídeo muito didáctico e visualmente fácil de acompanhar, sobre a importância da perspectiva do do tempo que cada um de nós tem.

Destaco duas frases nas quais acredito muito:

"You can`t have family values if you never have family meals together"

"Many of life`s puzzles can be solved by simply understanding our own time perspective & that of others"

Acredito que com este tipo de conhecimento, poderemos tomar decisões mais acertadas na nossa vida pessoal e profissional que nos permitam viver com mais Qualidade de Vida!

Abraços saudáveis

domingo, 24 de janeiro de 2010

"Mãe e irmã carregavam-na ao colo e às cavalitas por três lances de escadas durante os mais de dez anos (...)!


Fora o artigo da passada 4a feira sobre o "fígado", esta semana tenho escrito sobre o impacto dos comportamentos na nossa Qualidade de Vida.

Por isso hoje, senti vontade de coroar este tema com uma das histórias de vida publicadas na revista Expresso de 9 de Janeiro pp (clique aqui para ler o artigo na íntegra). Os quatro heróis são verdadeiros exemplos que validam que cada um de nós, tem forças internas capazes de nos fazer dar a volta por cima, quando o mundo parece querer desabar em cima de nós!

Optei por selecionar uns trechos da Marta Canário por causa do apoio incondicional da família e uma das mensagens que quero deixar aos meus leitores é exactamente, a união da família, como factor crítico de sucesso, na manutenção sustentada da tal Qualidade de Vida que todos almejamos alcançar.

"(...) [Marta Canário] poderia vender cursos de optimismo. A ironia é que Marta Canário é paraplégica desde os 15 anos. A questão quase parece ganhar dimensões de pormenor diante da energia e do espírito positivo com que ela fala, gesticula e ajeita o cabelo, no seu pecado assumido - a vaidade. Não admira: foi sempre uma mulher bonita, habituada ao assédio dos homens, antes e depois do acidente. Sempre namorou e tentou manter uma vida normal. Esse foi parte do segredo para a sua auto-estima ter "crescido" de forma tão saudável: nunca deixou de fazer nada por ter "um adereço" suplementar - a cadeira de rodas. Aquilo que teria sido para muitos uma sentença de morte foi encarado por ela como um obstáculo a ultrapassar.

Nunca deixou de sair à noite (...) de ir à praia, e ao banho; de se divertir. Nunca baixou os braços, nem parou de lutar. Tirou um curso superior, de Comunicação Social, como sempre sonhara, procurou emprego, e arranjou um, do qual ainda se orgulha. Veste por completo a camisola. É assessora de imprensa da Novabase, empresa líder na área das tecnologias. E até aí conseguiu transformar a sua limitação numa vantagem competitiva.

Tanta garra e brilho no olhar surpreendem quando se sabe que esta pessoa enérgica já esteve "várias vezes para ir conhecer o 'barbudo'...", nas suas próprias palavras. Marta não perde a pose, o sentido de humor, a capacidade de relativizar os problemas e de ver o lado positivo de tudo. A começar pela família, pilar fundamental no seu equilíbrio e bem-estar. (...).

Foi num contexto familiar coeso que Marta cresceu, até ao acidente e depois do acidente. Mãe e irmã carregavam-na ao colo e às cavalitas por três lances de escadas durante os mais de dez anos que viveram num prédio em Alvalade sem elevador. Nunca se queixaram. Tantas vezes que se lembra de regressar de saídas à noite com a irmã - de saltos altos, por vezes já com uns copos a mais, e de caírem as duas nas escadas, entre risos abafados para não acordar as velhotas e a vontade de se escangalharem a rir à gargalhada...

(...)

"Se eu já era popular, ainda me tornei mais", conta. "Tinha um grupo de amigos grande, era namoradeira. E continuei a ser eu: a arranjar-me, a ser gira, a ter piada, a ter rapazes atrás de mim..." (...)

Depois, há o trabalho, outra parte essencial na felicidade de Marta - que ela vive com muita dedicação. Há mais de dez anos que é assessora de imprensa da Novabase. "Conquistei aquele lugar porque mereço", diz, sem hesitar. "E porque não tremi na entrevista." Marta até transformou uma aparente desvantagem num ponto a seu favor. Convenceu o empregador de que os jornalistas dificilmente se esqueceriam de alguém com as suas características. (...) Uma septicémia fê-la correr risco de vida. "Foi o momento mais difícil de sempre, o mais perto que estive de uma depressão. Tinha dores, estava magérrima. A minha mãe foi avisada três vezes que eu ia morrer." Nunca aceitou.

Nessas alturas, de onde vem a força? "De acreditar que ainda não era a minha hora", afirma. Nem então Marta deixou de fazer reuniões por videoconferência, de despachar e-mails de trabalho, sempre de computador portátil ao colo. Tão pouco faltaram os boiões de creme à sua cabeceira, no hospital, ou os colares pendurados na estrutura do soro... "Sempre tive a capacidade de dar a volta. Acho que o segredo é este: levar um dia de cada vez."

"Sinto-me uma privilegiada", diz Marta. "Sou uma mulher gira, interessante, que conseguiu vingar, independentemente de estar numa cadeira de rodas. E nunca senti a discriminação na pele." "

Obrigado Marta por ser assim! Parabéns à sua mãe e irmã que sem dúvida fazem parte da solução que a trouxe até aqui com tanta energia e boa disposição.

Que cada um de nós, nos momentos que nos parecem inultrapassáveis, pensemos na história da Marta e encontremos a melhor forma de darmos a tal volta por cima.

Abraços saudáveis