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quinta-feira, 12 de março de 2009

Não ser sedentário, ajuda a eliminar toxinas do nosso corpo!

Todos sabemos que o exercício (não sermos sedentários ou nos movimentarmos acima de um determinado nível e de uma forma regular) nos faz bem, mas aqui vai mais um benefício directo que talvez alguns dos meus leitores, ainda não tenham consciência e que, a Monica Lacome Camargo, muito bem me relembrou, numa palestra que deu sobre a importância do Aloe Vera para a nossa saúde.

Conforme se pode ler na Wikipédia:

"Ao caminharmos, os músculos da perna comprimem os vasos linfáticos, deslocando a linfa em seu interior. Outros movimentos corporais também deslocam a linfa, tais como a respiração, atividade intestinal e compressões externas, como a massagem. Permancer por longos tempos parado em uma só posição faz com que a linfa tenha a tendência a se acumular nos pés, por influência da gravidade, causando inchaço."

e na página da BOA FORMA:

E o que é a linfa?

É o líquido que está contido nos vasos que compõem o sistema linfático. "Semelhante ao plasma sanguíneo, ela é incolor e viscosa, composta por água, substância orgânicas e inorgânicas, resíduos e toxinas resultantes do trabalho do metabolismo", diz Maya Maaluof, diretora do i
Instituto Anna Pegova, de São Paulo.

Por que mexer na linfa é tão importante

A linfa conduz o líquido excedente e as toxinas aos orgão excretores, provocando uma limpeza interna. Ela também é responsável por levar oxigénio, substâncias nutritivas e hôrmonios (hormonas) para os tecidos, o que é fundamental para o nosso organismo."

Vamos a caminhar mais...


Abraços saudáveis,

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Xícaras de chá sem alça - você sabe porquê?

Escrever continuamente sobre Qualidade de Vida, com um foco grande na área da saúde, tem a vantagem de fazer com que amiúde, receba de leitores meus, arquivos e links, com conteúdos interessantíssimos.
Hoje recebi o seguinte texto (obrigado Élio):

“Uma curiosidade oriental é o motivo da xícara de chá não ter alça, naquela região do mundo.

A razão é simples: se você consegue segurar com as mãos, é porque a temperatura do chá está apropriada para consumo. Se queimar as mãos e não conseguir segurá-la, é porque pode fazer mal.
Isso deve ser assim mesmo, pois normalmente, em termos de saúde, os chineses sabem das coisas.

Os chineses e os japoneses bebem chá quente (de preferência, chá verde) durante as refeições, nunca água gelada ou bebidas geladas.
Líquidos gelados durante e após as refeições solidificam os componentes oleosos dos alimentos, retardando a digestão. Reagem com os ácidos digestivos e serão absorvidos pelo intestino mais depressa do que os alimentos sólidos, demarcando o intestino e endurecendo as gorduras, que lá permanecerão por mais tempo.

Daí o valor de um chá morno ou até água morna depois de uma refeição. Facilita a digestão e amolece as gorduras para serem expelidas mais rapidamente, o que também ajuda no emagrecimento.

Deveríamos adotar este hábito!

Concordo totalmente com a questão do chá morno. Quanto à ausência de alças, acredito que possa corresponder à realidade, até porque no mínimo.... faz sentido!

Desde já agradeço os comentários de quem eventualmente se dedique ao estudo de hábitos nestas matérias. Com certeza agregariam muito valor a este tópico.

Abraços saudáveis

domingo, 24 de agosto de 2008

A genética não explica tudo!

Recebi um artigo excelente de uma amiga minha de Espanha, publicado no passado mês de julho no ELPAIS.COM, de autoria da Ângela Boto (para lê-lo na íntegra em espanhol, clique aqui), que corrobora muito do que já tenho publicado e trocado idéias com vários dos meus leitores, sobre a importância que devemos dar ao nosso estilo de vida atual.

Tópicos principais que retirei da sua leitura:

"O que fazemos com eles (genes), a forma como vivemos, comemos e pensamos, também influencia naquilo que somos. Estudos recentes demonstram que podemos mudar o nosso genoma, mudança essa que passará para os nossos descendentes."

"(...) Cada vez mais está claro que o que conta não é o DNA e a sua configuração, mas sim o que o rodeia. Na realidade, não somos o que temos escrito nos nossos genes, mas sim o que fazemos com eles. Cada um de nós pode modificar o seu próprio genoma e o que é mais importante (impactante!), é que as alterações que fizermos nele, passarão para os nossos filhos e netos." Esta afirmação faz com que deixe de fazer sentido, comentários que ouço de quem tem hábitos menos saudáveis, tais como "prefiro morrer mais cedo mas "curtir" a vida." Será que os filhos, netos, ... também concordarão com essa postura?

“Os genes não são o destino! As influências do meio ambiente, entre as quais se incluem a nutrição, o stress e questões de ordem emocional, podem modificar esses genes sem alterar a sua configuração básica” (Bruce Lipton, biólogo molecular americano). [numa experiência feitas com ratos geneticamente idênticos ], para além de terem conseguido mudar a cor deles, um deles desenvolverá obesidade mórbida, diabetes e muito provavelmente morrerá de câncer, enquanto que o outro tem todas as condições para ter uma vida tranqüila.”

“Num teste com ratos em que usaram substâncias usadas no nosso dia a dia, apesar das cautelas em se extrapolar resultados para os seres humanos, admite-se cada vez mais, haver evidências que apontem nessa direção. Todos os ratos que foram expostos a um agente químico (o BPA) que forma parte do plástico se encontra em todas as casas (recipientes, biberons, etc), (...) com pré-disposição para as doenças atrás mencionadas.”

Na segunda parte do estudo, nasceram os ratos da mesma mãe e com a mesma carga genética. Durante a gestação o roedor amarelo, a mãe recebeu o BPA e uma dieta normal. No caso do rato marron, a progenitora, também recebeu o composto de plástico, mas seguiu uma dieta especial enriquecida com ácido fólico e genesteína , um folato presente na soja.

Caros leitores se atentem bem às conclusões dos três próximos parágrafos:

O resultado exterior é visível, mas vamos analisar o interior das células, para ver o que provocou essa diferença entre irmãos geneticamente idênticos. O que se passou é tão simples como o mecanismo de um interruptor de luz. Neste caso, a “bomba” seria um gene associado à obesidade, diabetes e câncer. O interruptor ligado, o BPA; o interruptor desligado, a dieta. Quer dizer, que mesmo o componente de plástico tendo um efeito tóxico que “acenda” o gene patológico, com a dieta conseguiu-se eliminá-lo (mantê-lo apagado). Tudo se produz através de marcas químicas que quando estão presentes na estrutura, o desativam.

No que respeita ao ser humano, (...) pacientes com cânceres de próstata, conseguiram apagar duas famílias de genes que favoreciam a doença, com três meses de um estilo de vida diferente – uma dieta com poucas gorduras, com alimentos não processados e verduras, praticaram técnicas de controlo anti-stress, exercício físico bem como trabalhando a mente em grupos de apoio psicossociais – sabe-se que o stress psicológico ativa e desativa os genes.

“Temos que lutar conta os determinismo genético. O genoma nos dá uma tendência daquilo que podemos vir a ser, mas é como vivemos que faz com que sejamos de uma determina forma” (Manel Esteller, diretor de epigenética do Centro Nacional de Investigações Oncológicas de Madrid e do Instituto Catalão de Oncologia de Barcelona. (...) Esta disciplina, com pouco mais de uma década de existência, é uma autêntica revolução da biologia; (...).

A influência da epigenética, vai muito além do câncer. Também condiciona o processo de envelhecimento, a saúde emocional e mental, a doença de Alzheimer, (...) até transtornos cardiovasculares. Mas o mais importante a reter é que mudanças epigenéticas transmitem-se Às gerações futuras (vamos pensar mais nos nossos filhos, netos,.....)

Alguns estudos com populações (seres humanos), validaram que o tipo de alimentação dos avós, aumenta o risco dos netos desenvolverem diabetes ou doenças cardiovasculares. Por isso, não somos só o que comemos, mas também o que comeram e respiraram as nossas gerações anteriores. (...) todos somos guardiões do nosso genoma”.

O artigo ainda tem outras conclusões interessante relacionadas com o nosso cérebro, mas deixá-las-ei para um outro artigo.

Abraços saudáveis

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Dieta mediterrânea está "agonizante"


O artigo publicado na semana passada, na Folha de São Paulo, (leia aqui o artigo na integra), valida algo que todos sabemos, mas parece não querermos acreditar.
A
qualidade da nossa alimentação piorou muito e não tem sentido afirmarmos que "sempre foi assim". Abaixo alguns trechos que selecionei:

“O uso da dieta mediterrânea, baseada em frutas e verduras frescas, caiu nos últimos 45 anos e "se encontra em estado agonizante" em sua própria área de origem. (...) sobrepeso e a obesidade aumentaram na região.

O estudo do economista da FAO Joseg Schmidhuber assinala que a dieta mediterrânea tem seguidores no mundo todo, mas "é cada vez mais ignorada na região onde se originou".

Diante da dieta, "elogiada pelos especialistas por manter as pessoas magras, saudáveis e longevas", a população às margens do Mediterrâneo utiliza a maior parte de sua renda para somar "grande quantidade de calorias" procedentes de carnes e gorduras.

O maior consumo de calorias e uma menor despesa com elas (N. A. leia-se hábitos mais sedentários!) fizeram com que a Grécia se tornasse o país da União Européia UE com a média mais alta de Índice de Massa Corporal (IMC). Grande parte dos gregos tem sobrepeso ou é obesa.

Mais da metade dos italianos, espanhóis e portugueses sofrem igualmente com sobrepeso. Espanha, Grécia e Itália (...) se transformaram nos maiores consumidores de gorduras na Europa, acrescenta o estudo.

" Vamos fazer algo para daqui a 45 anos, a Folha de São Paulo poder trocar a palavra "agonizante" por "florescente"? A saúde de muitos de nós (ainda) e a dos nossos filhos, com certeza agradecerão!

Abraços saudáveis