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terça-feira, 21 de setembro de 2010

"Exercício físico como "medicamento" anticancro "

Que bom que é, ver um vídeo com médicos, cientistas e investigadores, validando aquilo que pratico e procuro divulgar junto dos meus leitores, clientes, amigos,...

Do vídeo (de 8 minutos) que pode assistir, clicando aqui, retirei os trechos abaixo, para que acredite que vale a pena investir um pouco do seu tempo a ver algo que, talvez contribua de forma significativa, para a sua saúde, a saúde da sua família, colegas, ... e ainda para a saúde financeira de todos os envolvidos (família, empresa onde trabalha, segurança social,...)

"os cientistas têm agora provas concretas. Hoje sabemos que quando se faz desporto, quando se faz exercício, os músculos se contraem e o corpo activa muitos genes.
(...)
Também sabemos que quando se faz exercício, os músculos libertam certas substâncias no sangue que podem influenciar o cérebro, a massa gorda, o fígado e talvez o cancro.
(...).
Quem tem as mais elevadas taxas de diabetes tipo II, são pessoas como os taxistas ou os camionistas.
(...)
Tratamentos nem sempre têm que rimar com medicamentos!

Muito em breve, 10% da população europeia terá diabetes. (...) Precisamos de encontrar melhores maneiras de prevenir esta doença. E o exercício físico é a chave! Mas também precisamos usar o exercício no tratamento porque é mais barato do que uma grande parte das novas drogas.
(...)
O desafio é persuadir as pessoas para que compreendam que este é o caminho a seguir. Mudar o estilo de vida. Este é o desafio!"

Termino com uma pergunta provocadora:

Será que você, leitor, está com uma vida significativamente menos sedentária que a de um taxista ou camionista?

Pense bem, boas decisões e...

Abraços saudáveis

segunda-feira, 21 de junho de 2010

"Fast Lane - The Slide"

Via uma "amiga do Facebook", tomei conhecimento do vídeo abaixo (duração inferior a 2 minutos).
Queiramos nós viver com mais Qualidade de Vida e muito mais ideias (relativamente baratas!) surgirão.
É uma questão de decidirmos que viver com mais energia, boa disposição, saúde, etc, é uma verdadeira prioridade!

Abraços saudáveis

sexta-feira, 18 de junho de 2010

"Refluxo gastro-esofágico"


Como gostei do conteúdo do texto, porque sei que aborda um tema que afecta muitas pessoas e por vezes com consequências graves e porque está provado que mudanças positivas nos hábitos alimentares e de não sedentarismo podem ter um impacto importante na sua prevenção, deixo-vos com o link do artigo com o título mencionado em epígrafe (clique aqui para lê-lo).

Não consigo copiar o texto (não autorizado!) e por isso ele tem que ser lido na versão original com uma letra um pouco mais pequena.

Boas decisões e mudanças de hábitos!

Abraços saudáveis

quarta-feira, 2 de junho de 2010

"As crianças estão reféns do ecrã"


Pretendo com a publicação do artigo que li na Revista ÚNICA do jornal Expresso (edição do passado dia 29 de Maio), dar (mais) um incentivo aos meus leitores para encontrarem soluções "simpáticas" de colocarem os vossos filhos na rua!

"As crianças não têm tempo próprio e falta-lhes o espaço que deve ser de todos: o espaço público", afirma Duarte Moreno, autor de uma investigação sobre a relação das crianças com o espaço. "A brincadeira da rua está extinta. Restam os ecrãs de faz de conta, no quarto ou na sala, e esta cultura do ecrã avassala o quotidiano da infância, gerando uma serenidade pouco genuína", alerta.

Meninas entre os 8 e os 9 anos, com mais meios económicos, que preferem ficar em casa compõem um retrato que ajuda a responder, na forma de perfil, à pergunta fundamental da investigação: "Onde te sentes melhor?". Professor de Educação Física, Duarte Moreno concluiu recentemente na Faculdade de Motricidade Humana a dissertação de doutoramento que aborda esta questão.

A pesquisa envolveu 163 crianças, moradoras em Matosinhos, de ambos os sexos e diferentes origens socioeconómicas, entre os 8 e os 9 anos e entre os 11 e os 12 anos. As abordagens foram múltiplas: entrevistas, diários de actividade produzidos pelos miúdos, máquinas fotográficas utilizadas pelas crianças e questionários respondidos pelos pais.

Ausentes do exterior

"As crianças não vivem corporalmente o espaço que as rodeia", afirma Duarte Moreno. O investigador diz ainda que, "infelizmente, as crianças e os adolescentes não encontram oportunidades suficientes para atingir um nível óptimo de actividade física habitual na sua vida quotidiana". Sublinhando consequências como a obesidade infantil.

A raiz desta situação parece estar na escassa utilização do espaço público. "No quarto, as crianças adquirem uma soberania precoce sobre a gestão dos seus tempos, regulando as horas da navegação na Internet ou o uso de jogos interditos, submetendo os hábitos de sono a alterações inexplicáveis, com reflexo no dia seguinte, quer nas aprendizagens escolares, quer na qualidade das relações interpessoais", refere.

"É a casa o lugar onde a maioria das crianças se sente melhor (69%)." É assim que Duarte Moreno introduz a questão sobre os espaços ocupados pela infância. Apenas 10% das crianças que participaram no estudo preferem o parque ou o jardim e 7% a escola. São, sobretudo, as mais novas que escolhem o ambiente domiciliar (40%). São também as que fazem parte de meios socioeconómicos mais favorecidos que preferem ficar em casa. Mas "os elevados níveis de ligação 'à casa' poderão significar limites de adaptação ao meio envolvente e maior insegurança aos locais urbanos".

Pela voz das crianças

A linguagem infantil que surge no trabalho revela como as crianças abordam o seu próprio contexto. "O interior da casa é o lugar onde estou mais seguro e protegido", "Estou à vontade", "É confortável" e "Sossegada" são pedaços dos pensamentos infantis ouvidos por Duarte Moreno. Mas há mais: "Posso brincar", "Tenho lá as minhas coisas", "Posso ver televisão", "Posso comer e beber".

"A vida das crianças tornou-se mais centrada no domicílio. Anteriormente, o espaço da casa era dominado pelos adultos (donas de casa), mas hoje a situação é inversa: o espaço privado da casa alterou-se de espaço adulto para espaço de criança", explica o autor.

No estudo, há três razões fundamentais para que as crianças não explorem os espaços próximos de onde vivem. Em primeiro lugar, a cidade não está preparada para estes moradores: "O planeamento urbano não se ajusta aos interesses das crianças como população muito específica." As outras conclusões referem que "o automóvel tomou conta do espaço urbano, criando constrangimentos de circulação e de jogo livre" e que "a percepção dos medos sociais, como assaltos, roubos, violações ou raptos, faz com que metade das crianças ouvidas no estudo refiram ter medos em relação à cidade". Mas, quando inquiridas sobre se já lhes aconteceu algo de concreto, a grande maioria (77%) responde que não.

A casa aparece como "o espaço preferido da cidade, o local onde a maioria das crianças se sente melhor". Para elas, "a casa é o lugar da segurança e do conforto. É lá que está a família e os brinquedos que as ocupam: os diversos tipos de suportes electrónicos que surgem como novidades infindáveis".

Televisão no quarto

Todas as crianças ouvidas no estudo referiram ter televisão. "É um equipamento de presença inequívoca", afirma Duarte Moreno. Mas 72% dos inquiridos disseram também ter computador. E, segundo o estudo, "a percentagem mais elevada destas crianças (37%) afirma ver ou interagir em suportes electrónicos (televisão, computador e videogravadores) durante mais de três horas por dia".

A situação torna-se mais complexa quando 70% das crianças que participaram na pesquisa dizem ter televisão no quarto de dormir. Destas, 66% dizem adormecer a ver televisão. A maior parte (37%) integra meios socioeconómicos mais baixos. "Adormeço a ver e depois acordo de noite e desligo", afirma um rapaz de 9 anos. Uma menina com a mesma idade diz praticamente o mesmo: "À noite não consigo adormecer sem ver televisão."

O estudo alerta, contudo, que as crianças tendem a deitar-se mais tarde com a presença de televisão no quarto e, como levantam-se sensivelmente à mesma hora, tal reflecte-se na média de sono diário e, por sua vez, no equilíbrio diurno, na aprendizagem escolar, nas atitudes de interacção com as outras pessoas. É importante sublinhar, por exemplo que, "para muitas crianças, o recreio é a única oportunidade para interagir com os seus pares".

Além disso, cerca de 64% das crianças ouvidas nesta pesquisa dizem possuir telemóvel. "Cada vez mais apropriado pelas crianças e induzido pelos adultos, o telemóvel intensifica o controlo parental, esvaindo-se a autonomia e a liberdade da criança", conclui Duarte Moreno."

Nota: amanhã, feriado (em Portugal) é um excelente dia para colocar em prática algo que leve os seus filhos a criarem hábitos menos sedentários e de convívio com os amigos (irmãos, vizinhos, colegas, primos, etc)

Boas decisões e...

Abraços saudáveis

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

50.000 bicicletas grátis espalhadas por 2.000 pontos na cidade


Neste primeiro artigo pós carnaval, publico um exemplo simpático vindo da China que disponibilizou 50.000 bicicletas, distribuidas por 2.000 pontos espalhados pela cidade (Hangzhou), onde as pessoas podem usá-las gratuitamente (desde que de hora a hora, a entreguem num desses tais pontos logísticos e peguem essa mesma ou uma outra qualquer.

A saúde, a boa disposição, o tempo disponível, a segurança e o bolso dos habitantes, bem como os turistas e o próprio ambiente, agradecem.

Fica claro que quando existe vontade política, é sempre possível fazer algo mais em prol da Qualidade de Vida.

Cliquem aqui para assistirem ao vídeo (duração inferior a 3 minutos).

Abraços saudáveis

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

"Encarar a doença com otimismo"


Ontem dia 4, comemorou-se o dia mundial contra o cancro e do que tenho "absorvido" sobre este tema, deixo aqui umas notas soltas sobre aquilo que considero importante cada um de nós ter consciência:

- é verdade que existe uma determinada % de pessoas (20% ???) que contrai esta doença por razões genéticas, mas a grande maioria de nós (80% ???) tem o "poder" de eliminar/reduzir essa probabilidade, ou seja cada um pode fazer a sua parte para ter uma vida mais saudável

- exercício físico (não sedentarismo), alimentação (mais) saudável, gestão natural do bom humor (anti stress), são alguns dos meios de prevenção mais eficazes para esta doença (e tantas outras)

- empresas, escolas, orgãos publicos, etc, são meios que podem de uma forma ímpar, contribuir para a divulgação e promoção da mudança de Estilos de Vida que reforcem o sistema imunitário de milhões de pessoas. Para além da questão da saúde em si, teriamos a poupança de milhões de euros ao longo dos anos.

- notícias "boas" para quem já tem ou venha a ter algum tipo de cancro:

a) o optmismo com que se encare esta realidade, com certeza terá um impacto importante na evolução da doença em si

b) mesmo nesta altura a adopção (mesmo que tardia) de um Estilo de Vida mais saudável continua a ser uma ferramenta fundamental para vencer essa luta (acompanhada da respectiva equipa médica)

c) em muitos locais, com certeza será acompanhado por uma equipa multidisciplinar que colocando o respectivo paciente no centro e no mesmo patamar que ela própria (equipa médica), dará uma confiança e maior "tranquilidade" ao paciente em si. Em outras palavras, tudo é hoje muito mais humanizado.

d) as probabilidades de cura para um grande tipo de cancros são cada vez mais elevadas e tanto mais elevadas quanto mais cedo descobrirmos que os temos (fundamental rastreio e exames de rotina em tempo útil !)

e) uma palavra de apreço (muito) especial para as equipas de voluntários(as) que são de um valor inestimável durante toda esta fase menos boa. Em muitos casos, os pacientes acabam por se tornar "melhores" pessoas e desfrutam a "2a parte" das suas vidas com muito mais prazer e intensidade

f) o cancro do colo do útero já pode ser curado (não sei se sempre?!)?deixando a mulher com com capacidade para engravidar (apesar de ainda existirem muitos médicos que desconhecem os novos tratamentos já disponíveis em Portugal desde 1998). Futuras mães, ouçam várias opiniões se ouvirem algo diferente do que aqui escrevi

g) frequentemente, o peito de uma mulher pós tratamento do cancro de mama, fica mais bonito, segundo a opinião dos médicos, das próprias pacientes e parceiros, o que aumenta muito a manutenção de uma elevada auto estima de quem passa por isto

h) existem esquemas de protecção financeira pessoal (familiar) que de uma forma bastante acessível, permitem nestes momentos, focarmos a nossa atenção na saúde sem termos que nos preocuparmos com o pagamento das contas.

Em jeito de resumo, os números de casos de cancro, a sua taxa de crescimento e o facto de cada vez mais atingirem pessoas mais novas são sinais claros que cada um de nós tem que fazer algo diferente para melhor, no que toca aos hábitos do seu dia a dia (o tal Estilo de Vida).

Mas dentro daqueles, cujo destino acabe por pertencer a esta estatística, tenham esperança (ou melhor ainda a certeza) que tudo vai acabar bem e vivam cada momento como parte de um aprendizado, com o apoio de todos os atrás mencionados e respectivas famílias e, com certeza, conseguirão no final do "processo" sentir que cresceram como seres humanos!

Parte do que escrevi hoje, foi inspirado no programa Sociedade Civil (mais uma vez a Fernanda Freitas a entrar-nos pelas nossas casas com temas interessantíssimos e trabalhados de uma forma positiva e didáctica!) intitulado "Encarar a doença com otimismo".

Relembro que já tenho escrito neste Blog, artigos sobre o exemplo digno de registro do médico francês David Servan-Schreiber (basta colocarem o nome dele no campo de pesquisa do meu Blog).

Abraços saudáveis (mais do que nunca!)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Venha de MBT em vez de carro para Lisboa e ainda poupa dinheiro!

Alguns dos meus leitores sabem que sou um apaixonado pelos "anti-sapatos MBT", relembrando que em Ago/09 escrevi:

"Quando você utiliza o MBT na cidade, é como se estivesse a caminhar de pés descalços na areia da praia"

E como cliente satisfeito hoje estive na TVI testemunhando o bem que me faz andar com eles (saúde com prazer), cerca de 15.000 passos/dia (11kms).

A certa altura o tema era o preço dos MBT, cerca de 200 euros, o que os tornaria relativamente caros, ao que eu respondi:

Se as pesssoas viessem de MBT em vez de carro para Lisboa, em muito pouco tempo os "anti-sapatos" estarão pagos (sem contar com o trinómio saúde/prazer/meio ambiente)!

Aqui fica uma sugestão para quem quiser dar o benefício da dúvida ao signatário!

Boas decisões, boas caminhadas, boas poupanças e boas aplicações destas!

Abraços saudáveis

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

"O que a chuva faz às crianças"


Mais uma abordagem interessante da Isabel Stilwell, directora do jornal Destak que nos leva a pensar até que ponto as nossas rotinas diárias, prejudicam a nossa saúde e a dos nossos filhos!

"Descobertas feitas em visitas a escolas de Lisboa:

1. Em muitas das nossas escolas as crianças não vão para o recreio quando chove. Nem quando estão constipadas, ou espirram duas vezes. E como a maioria das escolas não tem recreios tapados, há dias seguidos no Inverno em que os meninos não deixam as quatro paredes da escola, para dali seguirem para as quatro paredes de casa. Depois os adultos queixam-se que não conseguem ficar quietos ou, pior, decidem que são hiperactivos e procuram alguém que os medique. Na Noruega, só não brincam lá fora nos intervalos quando a temperatura desce abaixo dos menos 15 graus centígrados - temos um clima invejável e vivemos com medo de uns pingos…

2. Diz uma professora do ensino básico: «Os pais geralmente deixam os filhos à porta de carro e depois vêm buscá-los de carro novamente, por isso não trazem galochas nem gabardinas, e muitos deles não sabem sequer segurar num guarda-chuva. Como é que os posso levar à rua assim? Por isso, quando chove, até visitas já marcadas temos que desmarcar.»

3. A carrinha da escola, pergunto ingenuamente. Resposta: «As escolas públicas de Lisboa não têm transportes próprios e nas grandes cidades as parcerias com a Câmara são raras. Algumas escolas conseguem alugar, mas para isso os pais têm que pagar, e muitos não podem. Por isso não se vai.»

4. Uma nova norma do Ministério da Educação estipula, ao que parece, que não há passeios sem uma professora e uma auxiliar por classe. Sensato, no mínimo. Único problema, dizem-me, é que o quadro das auxiliares foi reduzido, e mesmo as vagas não são preenchidas. Por isso os meninos não saem…"

Nunca tinha reparado nesta questão (marcada a bold - negrito em brasileiro) mas aproveito para comentar o seguinte:

A minha mulher normalmente e às vezes o signatário, levamos sempre a nossa filha Carolina a pé para a escola (por isso não corremos o risco acima apresentado!) que fica a menos de cinco minutos de nossa casa. Frequentemente, saímos ao mesmo tempo que uma vizinha nossa que também tem um filho a estudar na mesma escola.

Entre o entrarem no carro, chegarem lá, estacionar e saírem do carro, significa chegarem ao mesmo tempo que nós. Basta olhar para mãe e filho para concluirmos que uma caminhadinha diária só lhe poderia fazer bem (pelo menos sempre que o tempo esteja bom!) e não é para chegarem mais rápido que vão de carro nem para seguir directo para o trabalho (a mãe depois volta para casa!).

É um exemplo daquilo que não se faz para melhorarmos a saúde (Qualidade de Vida) da nossa própria família e que acabará por se reflectir no Estilo de Vida do próprio filho da nossa vizinha.

Abraços saudáveis

terça-feira, 17 de novembro de 2009

DIABETES - US$ 376 bilhões o custo deste mal crônico em 2010 (11,6% da despesa com saúde no mundo)


Sábado passado (dia 14), foi o Dia Mundial do Diabetes.

Do que li e assisti, destaco um artigo publicado na Folha de São Paulo (clique aqui para lê-lo na íntegra) e um programa de televisão (Sociedade Civil com a Fernanda Freitas, para assistirem com calma, quando acharem importante reflectir sobre este tema- cliquem aqui para assistir a um vídeo que tem quase 1 hora e meia).

Abaixo destaco alguns trechos do artigo da Folha de São Paulo:

"Considerada a grande doença do século 21, o diabetes tem um elevado peso nas despesas dos sistemas de saúde, com um número atual de doentes ao redor de 285 milhões, podendo chegar aos 435 milhões em 20 anos se não forem adotadas medidas educativas e preventivas.
(...)
Por ano, 7 milhões de pessoas desenvolvem a doença, outros 4 milhões acabam morrendo e a cada 30 segundos um indivíduo sofre uma amputação.

Segundo os dados dos especialistas e organismos vinculados à luta contra o diabetes no mundo, a cada dez segundos uma pessoa contrai a doença que já é a quarta causa de mortes no planeta.

Custos

A FID (Federação Internacional de Diabetes) estima em US$ 376 bilhões o custo deste mal crônico para a economia mundial para 2010, o que equivale a 11,6% da despesa com saúde no mundo.
(...)
Para tentar reverter essa conta, a FID trabalha na prevenção. Entre as recomendações estão exames periódicos para identificar a doença e principalmente exercícios regulares, como uma caminhada diária de 30 minutos, que segundo os estudos reduzem o diabetes tipo 2 entre 35% e 40%."

Caros leitores, entenderam bem as proporções que o diabetes tomou? Se à caminhada juntarem bons hábitos alimentares, ganha a vossa saúde, a Qualidade de Vida das vossas famílias, o vosso bolso, o dos contribuintes de uma forma geral e as próprias empresas (valida que as empresas tm um papel relevante como incentivadoras e promotoras da mudança de Estilos de Vida dos seus colaboradores e respectivas famílias) que acabam por pagar uma conta alta, via seguros de saúde, perda de talentos, absenteísmo, etc.

Abraços saudáveis (mais do que nunca!)

terça-feira, 27 de outubro de 2009

"(...) só informação não chega: a prova mais referida disso é que, se tal fosse verdade, os profissionais de saúde seriam todos muitíssimo saudáveis."


Recomendo a leitura do livro "JOVENS com SAÚDE, diálogo com uma geração" com coordenação da Margarida Gaspar de Matos e Daniel Sampaio.

Hoje publico alguns trechos muito interessantes retirados do final da "Introdução" do livro:

"(...) só informação não chega: a prova mais referida disso é que, se tal fosse verdade, os profissionais de saúde seriam todos muitíssimo saudáveis. Paralelamente à informação há que mudar mentalidades, crenças atitudes e comportamentos. E, claro, mudar o ambiente de modo a permitir a mudança, mantendo um estilo de vida saudável e agradável.
(...)
os próprios filhos/alunos (...) sabem, em geral, responder às questões O quê? e Porquê?
O que ainda falta (...) é Como? E esta continua a ser a grande questão: Como manter-se activo? Como comer de modo equilibrado? Como não ter comportamentos sexuais de risco? Como resolver situações de interacção social sem agredir e sem se deixar agredir? Como sair com os amigos e divertir-se sem consumir álcool ou drogas? Como encontrar alternativas ao consumo do tabaco? Como resistir à tentação ou ao apelo e disponibilidade do ambiente fisico e social?

Na resposta a esta questão - Como? - perfilam-se dois tipos de respostas: (1) por um lado, a acção sobre o ambiente: como diminuir o apelo do ambiente a esse risco (sedentarismo, excesso de peso, consumo de substâncias, violência, sexo desprotegido), e como potenciar ambientes e contextos favoráveis a um estilo de vida saudável; (2) por outro lado, a responsabilização e a competência individual, ajudando os jovens a auto-regular o seu comportamento na eventualidade de terem que fazer face a a estes riscos.

Em conversas que vamos tendo pelas escolas, alunos, pais e profissionais reflectem sobre estes assuntos e identificam problemas e soluções, mas depois não conseguem falar uns com os outros e juntar esforços e recursos.
Escrevemos este livro para facilitar este diálogo!"

... e humildemente falando, é o que tento fazer no meu projecto de Qualidade de Vida, onde este blog é apenas umas das ferramentas!

Abraços saudáveis

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

"O mês de todos os reinícios"


Gostei de ler a iniciativa da Ana Rita Ramos, directora da revista GINGKO (revista que recomendo a todos os meus leitores):

"Os automóveis apitam, congestionados, sôfregos pelo regresso a casa. As crianças voltaram à escola, sinal de que o novo ano começou. Estamos na altura de todos os reinícios. É realmente em Setembro, depois das férias, que prometemos resolver o que está “pendurado” nas nossas vidas. Porém, uns dias depois de regressarmos ao trabalho voltamos a pendurar a vida num cabide e seguimos o mesmo caminho habitual. Setembro é sempre a nova esperança de mudar aquilo que prometemos em Janeiro, mas não mudámos: cumprir aquela dieta que nem chegámos a começar, dar finalmente uso à inscrição no ginásio, arranjar mais tempo para os filhos – leia, a propósito o nosso dossier sobre o regresso às aulas, na próxima edição da GINGKO que na próxima segunda-feira estará nas bancas–, ou, simplesmente, ficar deitado na relva do jardim a assistir ao céu. Pensamos nisso um milhão de vezes no nosso teatro mental.

O meu compromisso pessoal para este ano que agora começa é andar mais a pé. Todos os dias em que não esteja a chover, levarei a pé os meus filhos à escola e depois continuarei a pé rumo à redacção da GINGKO, na Av. 5 de Outubro, em Lisboa. Ao todo, são 5o minutos a andar. Simples e saboroso. Tem sido, realmente, a melhor maneira de começar o dia…
Para mudar é preciso acreditar na ideia de que basta querer. Muitos de nós tratamos os dias, as noites e os afectos aos pontapés, como se eles se multiplicassem como uma fábrica de fazer chouriços. Improviso atrás de improviso. Flic-flac atrás de flic-flac. Na GINGKO acreditamos que a felicidade é um modo de viajar, não é um destino. E, quando tivermos dúvidas, inspirar-nos-emos na célebre frase de Abraham Lincoln: “A maioria das pessoas é tão feliz quanto decide ser”."

Ana

Junto comentário que deixei no blog da GINGKO por que sei que alguns dos meus leitores poderão não avançar com iniciativas destas por pensarem que só funciona o "tudo ou nada".

"Olá Ana Rita,

Excelente post! Esse é o caminho. Já sabes que eu e a Sandra fazemos o mesmo.
O importante é manteres a regularidade desta tua (vossa) iniciativa e não vejo problema nenhum se de vez em quando, forem de carro.
O que não pode acontecer é no dia a seguir pensares(em) que - já que ontem fomos de carro hoje também - e assim sucessivamente.
Esse é o problema de muitas pessoas bem intencionadas que ao primeiro contratempo desistem.
Tenho a certeza que não será o teu(vosso) caso!"

Abraços saudáveis

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

"Atividade física e memória"


O tema que publico hoje, foi retirado do site BemStar e aborda uma questão importante, normalmente esquecida pela maioria das pessoas. Além disso gostei da forma simples como os autores explicam a relação entre exercício físico regular e a nossa capacidade de memória.

"Atividade física melhora a memória, revela estudo feito pela Universidade Federal de São Paulo...

Praticar uma atividade física regular pode melhorar muito a qualidade de vida, mas os maiores benefícios só serão percebidos com o passar dos anos. Uma novidade interessante é que este hábito pode melhorar a capacidade de memória, algo que pode fazer uma grande diferença para um envelhecimento saudável. A relação entre atividade física e memória foi observada em um estudo brasileiro realizado pelo Centro de Estudos em Psicobiologia e Exercício do Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Durante cinco meses, 50 voluntários de 60 a 75 anos participaram de um programa de atividade física três vezes por semana, com exercícios em bicicleta ergométrica, e sessões de alongamento e flexibilidade. Todos tiveram uma melhora na capacidade cardiorespiratória e muscular, e diminuíram sintomas de depressão e ansiedade. "Foi observado ainda um aumento da capacidade de memória", afirma a educadora física Hanna Karen Antunes, responsável pelo estudo.

Segundo a pesquisadora, a atividade física ajuda a diminuir a viscosidade do sangue, o que contribui para aumentar o fluxo sangüíneo cerebral, melhorando as capacidades cognitivas, como a memória.

Tem-se observado que mantendo uma vida ativa, com atividades física e intelectual, além de convivência social, o idoso diminui o risco de demência, que tem como um dos sintomas a perda de memória. Estudar a relação entre memória e atividade física abre novas perspectivas nessa área. "Os resultados indicam que o exercício é uma alternativa não medicamentosa em se tratando de funções cognitivas", afirma Hanna.

Uma boa recomendação é adotar o hábito da atividade física desde a juventude. "Começar uma atividade física o quanto antes é uma boa maneira de evitar a perda de memória que pode acontecer no envelhecimento", alerta a pesquisadora. "

Abraços saudáveis,

domingo, 30 de agosto de 2009

"Quando você utiliza o MBT na cidade, é como se estivesse caminhar de pés descalços na areia da praia"


Mais uma vez, uma solução para melhorar de forma significativa, a Qualidade de Vida/Saúde de muitos de nós, está em fazermos algo "simples" que alguém neste mundo já pratica há muito anos mas que foi neglicenciado pela mentalidade daqueles que vivem nos países ditos desenvolvidos.

Caminhar nas cidades como caminhamos em terrenos de solo irregular e mole (imagine-se a caminhar descalço numa praia) é hoje possível graças à visão de Karl Muller, "um engenheiro suíço que na época vivia e trabalhava na Coréia, descobriu que caminhar descalço em campos de plantação de arroz era uma meio eficaz para reduzir as dores de coluna".

A partir desta constatação Karl Muller, passou a ter como "principal objetivo (...) criar sapatos que ajudassem a diminuir dores de coluna, corrigir a postura do corpo e melhorar o trabalho das articulações"

"A tribo africana Massai, é o único povo do mundo que não conhece dores de costas ou problemas nas articulações, facto directamente relacionado com o solo irregular e mole que caracteriza o local onde habitam os Massai" (clique aqui para ver um vídeo de 3 minutos).

Os meus leitores podem sentir os benefícios destes "anti-sapatos" experimentado os MBT - The anti-shoe (clique aqui para entender melhor os benefícios), que já podem ser adquiridos em Portugal (sei que tenho leitores em outros países - aproveito para agradecer a vossa companhia e comentários que vão fazendo) mas a maioria reside em Portugal e no Brasil). No Brasil, pela informação que tenho, ainda não, mas acredito que, por um período relativamente curto.

"Os sapatos e tênis tradicionais não conseguem resolver o problema da inatividade dos pés. Pelo contrário, eles até pioram a situação. Quando você utiliza o MBT, é como se estivesse caminhando de pés descalços na cidade ou na areia da praia" (clique aqui para ler um artigo sobre o sucesso exponencial dos MBT).

Ficarei muito satisfeito em receber o V/ feedback com as melhorias sentidas no próprio corpo, por parte daqueles que decidam incorporar este "anti-sapato" ao seu programa de Qualidade de Vida.

Boas decisões e

Abraços saudáveis

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

"Em Copenhague, 37% da população anda de bicicleta"


Sei que em Portugal e no Brasil, não temos as mesmas condições "logísticas" que Copenhague, mas o importante é a tendência crescente e sustentada daquilo que façamos nesta matéria. Aqui fica um exemplo a seguir (fonte: UOL - BBC Brasil):

"A capital dinamarquesa é a cidade mais popular da Europa entre os ciclistas. São 350 km de ciclovias em uma cidade limpa e sem ladeiras, o que faz com que 37% das pessoas em Copenhague vão de bicicleta para o trabalho, escola ou universidade. E eles têm preferência nos cruzamentos e nos semáforos.

A cidade vai ser sede da conferência da ONU sobre as mudanças climáticas, em dezembro, e quer provar para o mundo o quanto ela já é verde, além de dizer como pretende cumprir as ambiciosas metas para o futuro. Até 2015, as autoridades de Copenhague esperam que metade da população se locomova de bicicleta.
Para conseguir isso, já há uma ponte que é fechada para carros e planos para ampliar as ciclovias existentes. Também está sendo estudada a criação de um pedágio urbano para desencorajar os motoristas de carros.

A campanha conta com o apoio do príncipe da Dinamarca, que também anda de bicicleta.

"É bom para o clima, mas também para manter a forma e evitar a obesidade, um outro grave problema dos dias de hoje", diz o príncipe Frederik.

Uma pesquisa do departamento de transportes de Copenhague indica que quanto mais pessoas andam de bicicleta, mais segura é a viagem para cada uma delas. O número de ciclistas mortos na cidade caiu pela metade na última década e a maioria dos motoristas não reclama, porque eles também têm bicicletas.

Agora, com a conferência do clima acontecendo na cidade, Copenhague espera servir de inspiração para outras capitais europeias."

Veja com os seus próprios olhos o que atrás foi dito, clicando aqui (vídeo de 1m56s)

Abraços saudáveis

sábado, 15 de agosto de 2009

"(...) os portugueses (...)tratam-se bastante mal(...) [os seus hábitos] vão pedir facturinha no fim da vida."


Gostei muito do artigo do Luís Pedro Nunes, publicado na REVISTAÚNICA do jornal Expresso de hoje.

"(...) li esta semana que os portugueses vivem em média mais uma década do que há 30 anos. Só que estes dez anitos de bónus em vez de corresponderem a uma existência com hossanas rodeados de netos e a passarinhar são esticados em miséria material, entubados e esquecidos num corredor de centro de saúde. (...) A verdade é que, entre uma cigarrada e o orgulho de ser lambão, mesmo os portugueses informados e formados tratam-se bastante mal, orgulhosamente mal, durante grande parte da vida. Somos sempre os europeus com os indicadores de desenvolvimento mais terceiros-mundistas quer no consumo de tabaco, álcool, sal, níveis de colesterol, na prática de desporto, dos que se expõem ao sol sem protecção a horas perigosas. Bah, tudo tretas. Mas que vão pedir facturinha no fim da vida. É que, depois, quando a ciência os mantém vivos e ventilados, culpam a falência do Sistema Nacional de Saúde, o Sócrates, o preço dos medicamentos, o 24 de Abril.
A verdade é que o português anda mirrado, pouco saudável. Aparentamos ter mais uns dez anos sobre a década extra da vida que ganhámos sem merecer.
Acabamos a morrer aos 90 com cara de 100 e stressados por não ter marchado logo aos 80."

Faço votos (e tento dar o meu pequeno contributo nesse sentido) para que, a pouco e pouco, mais portugueses e brasileiros, ganhem consciência da importância de respeitarem mais a sua própria saúde e a dos seus filhos.
Os próprios ganhariam em Qualidade de Vida e as empresas e o "Estado Providência" reduziriam custos, podendo aplicar as verbas poupadas em algo mais produtivo!

Abraços saudáveis

sábado, 8 de agosto de 2009

"Agradecimento à dor"


Li hoje este interessante artigo sobre a importância da dor, escrito pela jornalista Daniela Guima e senti vontade de compartilhá-lo com os meus leitores.

"Tenho a sorte de poder fazer relatos fidedignos dessa experiência de busca pelo bem-estar e qualidade de vida, pois eu mesma passei por profundas transformaações - em corpo e mente - nos últimos anos. Especialmente nos últimos quatro meses vivi uma fase ainda mais intensa de toda essa mudança ao experimentar a dieta Feldman.

Pode parecer estranho, mas faço questão de prestar uma homenagem à nossa grande e fiel aliada: a dor. Alarme primordial do organismo humano, essa ferramenta tão bem intencionada sempre foi injustiçada e vista com maus olhos. O fato é que ela tem um papel fundamental na vida de todos nós, pois é quem sinaliza quando algo não vai bem. A ciência em busca de confortos desenvolveu drogas extremamente potentes que lhe sugam todo o poder de aviso e precaução. Nos entorpecemos, nos escravizamos a remédios, nos desligamos do nosso corpo. Deixamos de ouvi-lo e, por fim, perdemos todo o contato. Missão cumprida: a grande interlocutora dessa comunicação foi, enfim, eliminada.

Não se trata de uma apologia à dor. De agradável, ela nada tem. O fato é que essa manifestação não ocorre por acaso, apenas para nos importunar e tirar o sossego. Por praticidade, algumas pessoas escolhem ignorá-la. Mas a mãe Natureza, sábia como ela só, dá um jeito de sobrepujar as parafernálias químicas inventadas pelos grandes laboratórios e, num grito desesperado, consegue dar o seu recado. não é possível mais ignorar que o atual estilo de vida adoece com suas eternas corridas contra o relógio, com seus pratos cheios de alimentos equivocados, com suas noites mal-dormidas e com sua saúde relegada ao sedentarismo.

Portanto, aprenda a ouvir o sábio alarme que foi projetado - minuciosamente - durante anos e anos de evolução humana. Quando a amiga dor aparece, algo precisa ser revisto, repensado, refeito. Nos cabe apenas ter respeito e coragem para saber ouvi-la e entendê-la."

Abraços saudáveis


domingo, 26 de julho de 2009

"Maus chefes provocam ataques de coração"


Quando eu ainda estava no Brasil, a Isabel Stilwell publicou um artigo, cujo conteúdo, infelizmente, traduz uma verdade, facilmente reconhecida por milhões de pessoas (falando de Portugal e Brasil).

Basta ler com alguma atenção os comentários publicados na altura pelos leitores da directora do jornal Destak, para validarmos os impactos negativos quer do ponto de vista de criação de riqueza (e nos lucros das empresas), quer a nível de saúde (Qualidade de Vida) dos respectivos colaboradores.

Para criarmos empresas com um sistema imunitário forte que as permita ultrapassar de uma forma relativamente tranquila, fases como esta que vivemos actualmente, os accionistas com poder de decisão, devem, mais do que nunca, avaliar os seus executivos e ter a coragem de mudá-los sempre que sintam que determinados valores não estão a ser seguidos.

Abaixo, o excelente artigo:

"Faz muito bem em ir ao ginásio, seguir uma dieta regrada, em evitar tabaco, álcool e por aí adiante. O seu coração agradece. Mas se quer mesmo garantir a sua sobrevivência, e apesar da dificuldade em encontrar novos empregos, fuja a sete pés dos chefes incompetentes, irascíveis e injustos, porque o efeito desta gente sobre a sua saúde pode revelar-se mortal. Pelo menos é o que diz o estudo de uma equipa sueca que acompanhou mais de 3 mil trabalhadores homens, com idades entre os 18 e os 70 anos.

A primeira tarefa pedida às cobaias foi a de que avaliassem a competência e o carácter de quem geria o seu trabalho. Depois, durante uma década, a sua saúde foi sendo avaliada, registando-se neste período 74 casos de empregados vítimas de problemas cardíacos graves, nalguns casos até fatais. Do estudo à lupa de todo este trabalho, foi possível perceber que existe, de facto, uma relação directa entre a doença e os maus chefes.

Era esse o factor de risco que todos tinham em comum, e que assumia mais peso do que factores de risco como o tabaco, ou a falta de exercício. Perceberam também que os efeitos secundários dos chefes maus era independente do tipo de trabalho desempenhado, da classe social a que pertenciam, das habilitações que possuíam e inclusivamente do dinheiro que tinham na sua conta bancária.

Descobriram, ainda, que o efeito que um incompetende a mandar provoca é cumulativo, ou seja, se trabalhar para um idiota aumenta em 25% a probabilidade de um enfarte, essa probabilidade crescia para 64% se o trabalhador se mantivesse naquela situação por mais de quatro anos.

A explicação é relativamente simples: quando alguém se sente desvalorizado, sem apoio, injustiçado e traído, entra em stress agudo que leva à hipertensão e a outros distúrbios que deterioram a saúde do trabalhador. Daí a importância do apelo que estes especialistas fazem de que as estruturas estejam atentas e «abatam» rapidamente os chefes que não merecem sê-lo."

Caro leitor, se está pensando que então não vale a pena melhorar o seu estilo de vida, desengane-se, porque se além de ter um mau chefe, tiver, por exemplo, maus hábitos alimentares, se for sedentário, dormir poucas horas, etc, não se esqueça que a probabilidade da sua bomba relógio estourar por algum lado, aumenta consideravelmente.

E mais, talvez não esteja em condições para mudar de emprego (se é que vai mudar!), ou seja enfrentar o "chefe", mas certamente pode começar a ter hábitos mais saudáveis, tais como os Recursos Humanos tem uma palavra a dizer sobre tudo o acima falado.


Abraços saudáveis

sábado, 25 de julho de 2009

"A arte de viver mais e melhor"

Li hoje o seguinte na revista NS (do Diário de Notícias):

"OS AVANÇOS da medicina e a melhoria das condições sanitárias aumentaram em 11 anos a longevidade das pessoas, mas o maior desafio que se coloca agora à ciência é conseguir proporcionar uma felicidade e uma qualidade que justifiquem essa soma de anos à esperança média de vida. Os especialistas dizem que não há nada como ler e praticar actividades intelectuais diversas, comer bem, declarar guerra ao sedentarismo, relacionar-se com os amigos e combater o stress, a depressão e a ansiedade para viver mais e melhor. A saúde e a alegria justificam em pleno os anos ganhos para a vida."
AP.

Eu sei que você, leitor, já tem noção de tudo isto, mas a minha sugestão é que da lista de coisas a fazer atrás apresentada, escolha uma ou duas para começar (se for daqueles muitos que ainda não melhoraram os respectivos estilos de vida) e pratique-as com energia positiva.

Abraços saudáveis

sexta-feira, 24 de julho de 2009

"O Essencial do Dia-a-dia"

O livro "YOU sempre jovem" da autoria dos médicos Michael F. Roizen e Mehmet C. Oz, tem 464 páginas com temas "blogáveis". Como tanta página assusta muitos dos meus leitores, irei publicando alguns trechos que considere importantes e que usem uma linguagem acessível a todos.

Assim, hoje publico algo que já pratico regularmente e que contribui de forma inequívoca para a energia adicional que ganhei desde 2006.

"A Lista YOU de Tarefas Diárias

1 Andar trinta minutos a pé. Se não puder andar trinta minutos consecutivos a uma velocidade que aumente ligeiramente o seu ritmo cardíaco, caminhe três vezes durante 10 minutos. No primeiro dia, compre um pedómetro [já publiquei outros artigos sobre este aparelho] para poder anotar quantos passos dá por dia. O número total de passos que dá para qualquer lado (incluindo as idas ao quarto de banho) e não só os que dá durante aqueles trinta minutos. Um bom objectivo: dez mil passos [hoje em dia estou fazendo uma média de mais de 15.000!]. Mas não se preocupe, desde que faça os trinta minutos (cerca de três mil passos). Pode ir aumentando gradualmente até aos dez mil passos por dia. [é o número que recomendo sempre aos meus leitores e é possível mudarmos alguns hábitos se os soubermos incorporar no nosso dia a dia]. Ande todos os dias. Não há desculpas.

2 Lave e passe o fio dental nos dentes que quer manter. Ou faça-o por amor ao coração que quer acalentar, das rugas que quer evitar ou da erecção ou satisfação sexual que quer ter.

3 Beba várias chávenas de chá verde [aqui tomo 1 a duas chávenas, quente sem ser a ferver, depois das refeições e nem sempre chá verde] a par da sua copiosa ingestão de água.

4 Tome as suas pastilhas [tabletes] . Especificamente estas:

- Habitue-se a mastigar ómega-3, quer em doses de seis nozes ou 1 grama de ácidos gordos ómega-3 destilados metabolicamente, cerca de trinta minutos antes do almoço e do jantar. Ou coma 125 gramas de peixe, nem frito nem congelado, três vezes por semana. Ou ainda 400 mg de DHA por dia.

- Tome vitaminas (veja os nossos gráficos na Caixa de Ferramentas YOU), deixando-as num local propício, como o seu carro [ atenção se o carro ficar ao sol em dias quentes!] ou a sua secretária, para se lembrar sempre que deve tomá-las. O mesmo é válido para os suplementos de cálcio.

Abraços saudáveis

sábado, 18 de julho de 2009

"Peixe e fruta para crianças inteligentes" (1a parte)

Na REVISTAÚNICA do Expresso de hoje, vem um artigo muito interessante com o título mencionado em epígrafe. Como não consigo encontrar o respectivo link, deixo-vos alguns trechos mais interessantes, sugerindo a leitura do texto completo para aqueles que se preocupam com a boa saúde dos filhos.

"Ter filhos saudáveis, mas também inteligentes e com bom desempenho escolar, é o sonho de todos os pais. A solução pode estar nos alimentos.

(...) o que é preciso para que o cérebro funcione bem? A resposta passa por uma alimentação correcta, capaz de potenciar as capacidades da criança ou adolescente. É (...) convicção de vários nutricionistas, entre os quais o britâtino Patrick Holford, autor de "Alimentação Ideal para Crianças Inteligentes", (...).

(...) salienta [Holford, a propósito do cérebro] que o que lhe é fornecido como alimento, em conjunto com o que aprende, contribui para o seu desenvolvimento. E é neste capítulo que o autor defende que a nutrição ideal depende de cinco alimentos. Em primeiro lugar, o equilíbrio de açúcar no sangue, o "supercombustível do cérebro". Deve evitar-se a ingestão de hidratos de carbono refinados, ou de absorção rápida (como bebidas gasosas, bolachas ou até pão branco com compota), já que fazem disparar os níveis de açúcar no sangue, daí resultando , mais tarde, uma grande quebra de energia.

Os bons substitutos são, segundo o especialista, os hidratos de carbono complexos, ou de absorção lenta, como os cereais integrais , os vegetais e os feijões. O pequeno almoço é uma refeição essencial. Como diz a nutricionista Paula Veloso, "sabe-se há muito tempo que a omissão do pequeno-almoço origina uma falta de atenção e concentração que se reflecte não só no rendimento escolar e na produtividade como no estado de cansaço e no humor". Acrescenta ainda que a glicose no sangue de uma criança que não faça esta refeição origina irritabilidade, o que pode "criar um mau clima na saula de aula".
Também os ácidos gordos essenciais (...) são fundamentais para o cérebro e Holford atribui-lhes grande importância quando o que se pretende é tirar todo o partido das capacidades cognitivas. Segundo o nutricionista, os ómega 3 e ómega 6 [sobre o ómega 6, principalmente para quem come carne regularmente, eu acredito que até consuma demais!] promovem a saúde mental, já que a carência pode resultar em depressão, dislexia, hiperactividade com défice de atenção, fadiga, problemas de memória e mesmo autismo. O autor lamenta a actual "fobia às gorduras", que classifica de boas e más, e garante que as primeiras, ou seja os ómega [eu diria mais o ómega 3!] devem ser consumidas sem receio. "

continua na terça feira (amanhã já tenho previsto escrever um artigo sobre a felicidade)

Abraços saudáveis