sábado, 18 de julho de 2009

"Peixe e fruta para crianças inteligentes" (1a parte)

Na REVISTAÚNICA do Expresso de hoje, vem um artigo muito interessante com o título mencionado em epígrafe. Como não consigo encontrar o respectivo link, deixo-vos alguns trechos mais interessantes, sugerindo a leitura do texto completo para aqueles que se preocupam com a boa saúde dos filhos.

"Ter filhos saudáveis, mas também inteligentes e com bom desempenho escolar, é o sonho de todos os pais. A solução pode estar nos alimentos.

(...) o que é preciso para que o cérebro funcione bem? A resposta passa por uma alimentação correcta, capaz de potenciar as capacidades da criança ou adolescente. É (...) convicção de vários nutricionistas, entre os quais o britâtino Patrick Holford, autor de "Alimentação Ideal para Crianças Inteligentes", (...).

(...) salienta [Holford, a propósito do cérebro] que o que lhe é fornecido como alimento, em conjunto com o que aprende, contribui para o seu desenvolvimento. E é neste capítulo que o autor defende que a nutrição ideal depende de cinco alimentos. Em primeiro lugar, o equilíbrio de açúcar no sangue, o "supercombustível do cérebro". Deve evitar-se a ingestão de hidratos de carbono refinados, ou de absorção rápida (como bebidas gasosas, bolachas ou até pão branco com compota), já que fazem disparar os níveis de açúcar no sangue, daí resultando , mais tarde, uma grande quebra de energia.

Os bons substitutos são, segundo o especialista, os hidratos de carbono complexos, ou de absorção lenta, como os cereais integrais , os vegetais e os feijões. O pequeno almoço é uma refeição essencial. Como diz a nutricionista Paula Veloso, "sabe-se há muito tempo que a omissão do pequeno-almoço origina uma falta de atenção e concentração que se reflecte não só no rendimento escolar e na produtividade como no estado de cansaço e no humor". Acrescenta ainda que a glicose no sangue de uma criança que não faça esta refeição origina irritabilidade, o que pode "criar um mau clima na saula de aula".
Também os ácidos gordos essenciais (...) são fundamentais para o cérebro e Holford atribui-lhes grande importância quando o que se pretende é tirar todo o partido das capacidades cognitivas. Segundo o nutricionista, os ómega 3 e ómega 6 [sobre o ómega 6, principalmente para quem come carne regularmente, eu acredito que até consuma demais!] promovem a saúde mental, já que a carência pode resultar em depressão, dislexia, hiperactividade com défice de atenção, fadiga, problemas de memória e mesmo autismo. O autor lamenta a actual "fobia às gorduras", que classifica de boas e más, e garante que as primeiras, ou seja os ómega [eu diria mais o ómega 3!] devem ser consumidas sem receio. "

continua na terça feira (amanhã já tenho previsto escrever um artigo sobre a felicidade)

Abraços saudáveis

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