Mostrando postagens com marcador GORDURA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador GORDURA. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

"Entrevista com o cirurgião cardíaco Dr Mehmet Oz"


Um ex-colega meu mandou-me a entrevista abaixo publicada na revista Veja (Brasil).
Por abordar um tema ao qual todos deveríamos dar mais atenção, porque o seu conteúdo é rico em sugestões que podemos incorporar no nosso dia a dia e ainda por estar numa linguagem simples e acessível até mesmo aos mais "distraídos" nestas matérias, resolvi publicá-la na íntegra.

Entrevista com o cirurgião cardíaco Dr Mehmet Oz

Breve biografia

Dr.Mehmet Oz nasceu em Cleveland, Ohio (EUA), dos pais turcos. Ele é casado e pai de quatro filhos. Ele se formou da Harvard Univesity em 1982, depois fez mestrado e MBA na Universidade de Pennsylvania.

Ele é autor de mais de 350 publicações e vários livros. Em maio de 2005 estava na lista de New York Times Bestseller. Alguns livros e publicações dele junto com o colega Michael F. Roizen são:

Veja - Existe uma fórmula para se manter jovem por mais tempo?
Oz - Sim. Há catorze agentes principais envolvidos no envelhecimento. Sete retardam o processo, como os antioxidantes, e sete nos enfraquecem, como a atrofia muscular. É preciso manter esses agentes sob controle. O primeiro passo para alcançar esse objetivo é pensar não na possibilidade de ficar doente, mas na necessidade de manter o organismo saudável. Deve-se tirar o foco da prevenção dos males e direcioná-lo para a preservação da saúde. Se ninguém mais morresse de câncer e de doenças cardiovasculares, a expectativa de vida média do ser humano subiria apenas nove anos. Isso mostra que, para aumentar consideravelmente a expectativa de vida, não basta evitar doenças. É preciso cuidar do corpo para que ele não enfraqueça. Quando uma pessoa envelhece, doenças potencialmente fatais, como o câncer e o infarto, não aparecem de imediato. Antes que elas se instalem, o corpo torna-se mais frágil e vulnerável.

Veja - O que fazer para evitar que o corpo se torne frágil e vulnerável?
Oz - Meu novo livro, You Staying Young (Você Sempre Jovem, ainda sem previsão de lançamento no Brasil), trata exatamente desse tema. Os exercícios físicos são uma ferramenta essencial. Eles combatem o primeiro sinal do envelhecimento, que é a perda de força muscular.. Outros recursos importantes são alimentar-se bem e meditar. Uma boa recomendação é a prática do tai chi chuan, exercício oriental que combina equilíbrio, coordenação motora e também meditação. Se todos adotassem essas medidas, a vida média da população poderia subir para 110 anos. Quanto à alimentação, não podem faltar nutrientes como o resveratrol da uva e o licopeno do tomate, que são poderosos antioxidantes. O principal, mas também o mais difícil, é controlar a quantidade dos alimentos. De qualquer forma, todo mundo deve comer um pouco menos do que tem vontade.

Veja - Fazer várias pequenas refeições por dia, como recomendam alguns médicos, faz bem para a saúde?
Oz - Deve-se comer de três em três horas. Se o intervalo é maior, a taxa de hormônio grelina, que estimula a fome, começa a subir. O problema é que, após uma refeição, ainda demora trinta minutos para que a taxa desse hormônio volte a baixar. Em conseqüência disso, acaba-se comendo mais do que se deveria. O mais importante, além de comer alguma coisa a cada três horas, é trocar as refeições grandes por pequenas, intercaladas por lanchinhos. Esse conceito não foi criado por mim. É o que mostram as pesquisas científicas.

Veja - O que o senhor considera refeições grandes e pequenas?
Oz - Uma refeição grande ultrapassa 1 000 calorias. Uma pequena tem, no máximo, 500. Quem consome por volta de 2 000 calorias diárias pode fazer duas refeições de 300 calorias cada uma e outra maior, de até 800. Os lanchinhos podem ter até 250 calorias.

Veja - O que deve ficar de fora do cardápio?
Oz - Existe uma regrinha fácil de ser usada, a regra dos cinco. Para isso, é preciso examinar o rótulo dos alimentos. Cinco ingredientes não podem estar entre os primeiros listados no rótulo. São eles: gorduras saturadas, gorduras trans, açúcar simples, açúcar invertido e farinha de trigo enriquecida. Dois desses nutrientes são gorduras, dois são açúcares. Os dois tipos de gordura podem estimular processos inflamatórios no fígado que forçam a produção de substâncias deletérias, como o colesterol. Também fazem com que o fígado fique menos sensível à insulina, aumentando o risco de diabetes. Os açúcares listados fazem mal por estimular a produção de insulina, o que aumenta o depósito de gordura corporal. O pior é que esses cinco itens são os mais comuns nas dietas atuais.


Veja - O cardápio básico do brasileiro, composto de arroz, feijão, carne e salada, é saudável?
Oz - A princípio, sim. Esse cardápio contém exatamente os nutrientes para os quais a digestão humana está preparada. Mas os brasileiros comem carnes muito gordas, o que é errado.. Antigamente, no mundo inteiro, quando os métodos de criação do gado eram mais simples, a porcentagem de gordura dos melhores cortes da carne bovina era, em média, de 4%. Hoje é de 30%. Outro problema dos hábitos alimentares do brasileiro é que ele come arroz em excesso, o que não traz nenhum benefício. Melhor seria adotar o arroz integral. Os alimentos integrais têm mais fibras, o que os mantém mais tempo no intestino e diminui a absorção de açúcar pelo organismo. Uma vantagem dos brasileiros é ter à disposição enorme variedade de frutas e vegetais maravilhosos, por preço razoável.

Veja - Os hábitos que o senhor propõe para prolongar a vida são relativamente simples, mas exigem controle estrito sobre as atividades do dia-a-dia. Como exercer esse controle?
Oz - A palavra-chave é automatizar. Ou seja, fazer desses hábitos uma rotina, sem precisar pensar muito neles. Acordar, escovar os dentes e passar o fio dental, para reduzir a quantidade de bactérias prejudiciais à saúde. Beber muito líquido ao longo do dia, principalmente água e chá verde.. Dormir ao menos sete horas por noite. Durante o sono se produz o hormônio do crescimento, essencial mesmo para quem já é adulto, pois prolonga a juventude. Caminhar meia hora por dia e praticar exercícios que façam suar três vezes por semana. Meditar cinco minutos diariamente, o que pode estar embutido na prática de ioga ou tai chi chuan. Evitar alimentos que estejam na regra dos cinco, que mencionei anteriormente. Uma última coisa: estreitar o relacionamento com as pessoas próximas e abster-se de julgá-las. Em vez de julgar os outros, é melhor tomar conta de si próprio.

Veja - Abster-se de julgar os outros ajuda a manter a juventude?
Oz - Sim, da mesma forma que resolver situações de conflito. O conflito não traz nada de positivo. É apenas desgastante. Costumo recomendar a meus pacientes que procurem as pessoas com quem mantêm uma relação de animosidade e tentem resolver o impasse. Essa é uma atitude para o bem-estar próprio. Não há nada de altruísta nela. É uma atitude egoísta.

Veja - O que o senhor acha das dietas para emagrecer que surgem e viram moda a cada seis meses?
Oz - Essas dietas fazem sucesso, mas são péssimas para a saúde. A alimentação não deve ser encarada como uma maratona para a perda de peso. Uma dieta que tenha como chamariz o emagrecimento rápido não é confiável. Comer menos do que o corpo necessita é uma agressão à fisiologia. Ou seja, aos processos químicos que fazem o organismo funcionar. Quando a fisiologia é desprezada, os resultados das dietas são transitórios.

Veja - Por que o senhor recomenda cuidados com o jantar?
Oz - Na verdade, há uma única regra a observar: deve-se jantar pelo menos três horas antes de dormir. Deitar logo após a refeição facilita o acúmulo de gordura, principalmente na cintura. Além disso, comer muito tarde prejudica o sono.

Veja - O senhor recomenda beber muita água durante o dia. Quanto se deve beber exatamente?
Oz - Deve-se beber uma quantidade suficiente para que a urina esteja sempre clara. Isso varia de um dia para o outro. Em dias quentes, sua-se muito e, por isso, é preciso beber mais água. Para quem não abre mão da cafeína, sugiro chá verde. Em lugar de quatro cafezinhos por dia, beba quatro copos de chá verde. Essa bebida concentra muitos antioxidantes e nutrientes bons para a saúde.

Veja - Muitos ambientalistas condenam o consumo de água engarrafada. Do ponto de vista da saúde, ela é melhor que a água da torneira?
Oz - Eu acho um erro beber água engarrafada. Há dois problemas principais com ela. O primeiro é que, se a garrafa plástica não for reciclada, pode contaminar os mares e os rios. Isso prejudica o meio ambiente e, indiretamente, a saúde. O plástico das embalagens vai parar nos peixes que comemos. O resultado é que 97% das pessoas apresentam resíduos de plástico no organismo, o que interfere no sistema hormonal. Esses resíduos estimulam os receptores de estrogênio, o hormônio feminino. Em excesso, o estrogênio pode causar câncer e outros problemas. As toxinas contidas no plástico também aceleram o envelhecimento. O segundo problema é que, como a água engarrafada não apresenta vantagens com relação à água da torneira, trata-se de um desperdício de dinheiro [pessoalmente acredito que sempre que possível deveríamos beber uma água com um PH entre 6,8 e 7].

Veja - O senhor recomenda exercícios físicos que provoquem suor. Exercícios leves são inúteis?
Oz - Essas recomendações visam à saúde cardiovascular. Para essa finalidade, apenas os exercícios moderados ou intensos, que fazem suar, apresentam benefícios. Mas os exercícios suaves e de baixo impacto têm valor. Mesmo a caminhada movimenta grandes músculos, como os das coxas e dos quadris, que consomem muita energia. Como o gasto calórico muscular é maior durante o exercício, a queima de calorias aumenta.

Veja - Os suplementos vitamínicos são criticados em muitos estudos científicos. O que o senhor acha deles?
Oz - Eles são eficazes, mas prometem mais do que cumprem. Na verdade, os médicos saem da faculdade sem conhecimentos suficientes sobre os suplementos e são forçados a tirar suas próprias conclusões. De modo geral, uma suplementação só é necessária quando as vitaminas não são obtidas naturalmente com a alimentação. Por outro lado, acredito que determinadas vitaminas podem melhorar a qualidade de vida e a longevidade. Entre elas estão as vitaminas A, B, C, D e E, além de cálcio, magnésio, selênio e zinco. A vitamina D é importantíssima, pois previne câncer e osteoporose. Principalmente nos países mais frios, onde a exposição solar é restrita, os suplementos são essenciais.

Veja - Além dos procedimentos já descritos nesta entrevista, o que mais o senhor faz para adiar o envelhecimento?
Oz - Minha receita principal de juventude é brincar com meus filhos. Também procuro descobrir coisas novas todos os dias. Aprendo ao conversar com os outros e, apesar de ser muito assediado para responder a perguntas, por causa de minha atuação na TV, prefiro perguntar, saber como é a vida das pessoas, como elas trabalham. Isso faz minha mente exercitar-se.

Veja - Nos últimos anos, o aperfeiçoamento do tratamento clínico fez cair o número de cirurgias cardíacas. Essa é uma tendência em outras especialidades médicas além da cardiologia?
Oz - Sem dúvida. Os recursos clínicos tornaram-se mais eficazes tanto para a prevenção de doenças quanto para seu tratamento. Por isso, assim como na cardiologia, a cirurgia deixou de ser a primeira opção em outras áreas. Há poucos anos, quando o paciente machucava o joelho, ia direto para a sala de operação. Agora, ele vai para a sala de fisioterapia. Essa tendência também é evidente nos casos de diverticulite, uma inflamação do intestino, que passou a ser tratada com o consumo de fibras. O mesmo acontece com pacientes que apresentam doença arterial obstrutiva periférica. Antes eles iam para a faca. Agora, recebem como orientação deixar de fumar e caminhar. Mesmo que sintam dor num primeiro momento, essa é uma maneira de estimular o crescimento de novos vasos sanguíneos para substituir os danificados.

Veja - O senhor já esteve no Brasil. Como foi sua experiência no país?
Oz - Visitei o Brasil há muitos anos, quando ainda era estudante de medicina. Fui ao Rio de Janeiro e conheci o doutor Ivo Pitanguy. Também fiquei deslumbrado com as frutas brasileiras e com as lojas de sucos. Elas misturam frutas e outros vegetais, uma combinação pouco convencional. Conheci o açaí, que até hoje está no meu cardápio. Compro açaí em Nova York mesmo. É um dos alimentos com maior concentração de antioxidantes. Planejo voltar ao Brasil em meados do ano que vem para gravar um programa. Quero muito ir à Amazônia e conhecer as plantas medicinais da região."

Caro leitor, se é daqueles que ainda tem muitas pequenas mudanças por fazer no seu Estilo de Vida, sugiro que escolhe duas ou três e comece a introduzi-las no seu dia a dia, ao seu ritmo, com prazer e respeitando o seu orçamento familiar.

Abraços saudáveis

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Acreditam que a Procter&Gamble afirma que a batata Pringle não é batata?!


É por situações destas que eu digo que é um crime (atentado grave intencional contra a saúde de todos nós) aquilo que muitas empresas praticam no seu dia a dia sob a (suposta!) cegueira das autoridades que deveriam em primeiro lugar, defender os legítimos interesses das respectivas populações.

Tal como a minha mulher escreveu hoje em BRASILIS, "A noticia é velha, aconteceu em maio deste ano (...)", mas só agora tomei conhecimento dela e para o efeito que pretendo, contínua actualíssima, senão vejamos:

Pringles:

"As batatas fritas Pringles são sinônimo de salgadinhos sequinhos e crocantes. Graças a seu processo exclusivo de fabricação (...)"

A frase acima, escrita ao lado de uma foto de uma criança a tirar uma pringle da caixa, está publicada no site da Procter&Gamble (P&G) do Brasil.

"A multinacional defendia que as populares "Pringles" não podem ser consideradas batatas, já que somente 42% de sua composição é realmente batata (o resto seria gordura e farinha). Por isso, as "Pringles" não deveriam estar na lista de aperitivos e a Procter & Gamble não precisaria pagar o IVA."

O parágrafo acima explicita bem o argumento apresentado pela P&G no Reino Unido para tentar não pagar o IVA.

Repararam na diferença das mensagens destinadas a públicos distintos?

Para o consumidor final (incluindo crianças!) estamos a falar de batatas produzidas com base num processo exclusivo da P&G. Por causa da batalha judicial travada no Reino Unido, ficamos a saber que o tal processo exclusivo significa adicionar 58% de gordura e farinha virando algo que com certeza prejudica a nossa saúde e que, segundo o fabricante, nem batata é!


Ainda hoje assisti a um programa (sobre o qual em breve publicarei algo) sobre o diabetes, onde foi falado que actualmente existem 285 milhões de diabéticos no mundo (esse número em apenas dezasseis anos passará para 380 milhões) e a cada dez segundos morre uma pessoa por causa desta doença.

Enquanto isso, as empresas de produtos processados (não todas e não só!) continuam a ganhar dinheiro vendendo "batatas" que afinal não são mais do que...

Boas decisões sobre as vossas compras de supermercado, especialmente pensando na saúde (Qualidade de Vida) dos vossos filhos.

Abraços saudáveis

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

"GRIPE A: Previna-a à mesa"


A última revista Focus, trás um artigo interessante sobre a forma de prevenção da GRIPE A, através de alguns alimentos. Este já é um caminho com o qual simpatizo e incentivo os meus leitores a fazer.

"GRIPE A: Previna-a à mesa

Erga uma barreira contra a doença adoptando a alimentação certa. O que come pode reforçar as suas defesas

(...)É em circunstâncias como esta, em que a saúde ocupa o primeiro lugar das preocupações da generalidade das pessoas, que a expressão "somos o que comemos" ganha especial importância. Sabe-se que a alimentação tem uma influência crucial no estado de saúde das pessoas e são contínuos os estudos científicos que provam os benefícios de certos alimentos. No caso da prevenção da gripe A, é especialmente importante assegurar uma alimentação saudável e apostar numa dieta que reforce o sistema imunitário e melhore a capacidade de resposta do organismo ao ataque de agentes externos. Faça a lista de compras de acordo com estes princípios e some pontos na luta contra a doença."( Gisela Afonso)

FORTALEÇA O SISTEMA IMUNITÁRIO

- Beba, pelo menos, um litro e meio de água por dia. Como os vírus vivem melhor em ambientes secos, manter as vias respiratórias húmidas inibem-nos de proliferar no nosso organismo. Opte pela água à temperatura ambiente e, de preferência, mineral.

- Junte bastante cebola e alho aos cozinhados, pois são reconhecidas as suas propriedades do sistema imunitário. Pela riqueza em essências sulfuradas, são também poderosos desinfectantes.

- Assegure a presença na ementa diária de alimentos ricos em carotenos, como cenoura, damasco seco, beterraba, batata doce, espinafre e couve, uma vez que reforçam as defesas do organismo. São também importantes os que são ricos em zinco, considerado um componente fundamental do sistema imunitário. Encontra-o no fígado e nas sementes de abóbora.

- Beba chá de gengibre, Acredita-se que algumas das substâncias deste rizoma podem ajudar a combater o vírus da gripe

- Faça uma dieta essencialmente vegetariana, isto é, muito rica em legumes e fruta. Ricos antioxidantes, são óptimos aliados na protecção contra agressões externas.

- Os cogumelos shitake são um excelente antiviral, para além de serem adjuvantes no tratamento da diabetes, hipertensão, nível alto de triglicéridos e obesidade.

- Guarde sempre um lugar na alimentação para peixes como o salmão e a sardinha. Pesquisas em curso têm explorado a relação entre ómega 3, em que são ricos, e o sistema imunitário.

- Muitas das especiarias que compõem o caril têm propriedades antivirais. A pimenta -de-caiena, por exemplo é expectorante e ajuda a descongestionar os seios nasais. Por sua vez a capsaicina, responsável pelo gosto picante da pimenta vermelha, tem propriedades funcionais, como a dissolução de muco nos pulmões, expectorante, descongestionante, antioxidante e antibacteriana, entre outras.

EVITE

- Leite [haja alguém com coragem para afirmar isto!] - O seu consumo estimula a produção de muco e dificulta a cura, principalmente se esiver constipado ou tiver sinusite.

- Alimentos ricos em gorduras saturadas - Comer carnes vermelhas em excesso enfraquece o sistema imunitário."


Por que será que nos entopem a cabeça com a vacina e raramente nos ensinam a seguir o caminho da alimentação como forma de minizarmos, de forma saudável e com prazer (digam lá se todos os alimentos acima mencionados, não são saborosos?) ?

Abraços saudáveis

sábado, 18 de julho de 2009

"Peixe e fruta para crianças inteligentes" (1a parte)

Na REVISTAÚNICA do Expresso de hoje, vem um artigo muito interessante com o título mencionado em epígrafe. Como não consigo encontrar o respectivo link, deixo-vos alguns trechos mais interessantes, sugerindo a leitura do texto completo para aqueles que se preocupam com a boa saúde dos filhos.

"Ter filhos saudáveis, mas também inteligentes e com bom desempenho escolar, é o sonho de todos os pais. A solução pode estar nos alimentos.

(...) o que é preciso para que o cérebro funcione bem? A resposta passa por uma alimentação correcta, capaz de potenciar as capacidades da criança ou adolescente. É (...) convicção de vários nutricionistas, entre os quais o britâtino Patrick Holford, autor de "Alimentação Ideal para Crianças Inteligentes", (...).

(...) salienta [Holford, a propósito do cérebro] que o que lhe é fornecido como alimento, em conjunto com o que aprende, contribui para o seu desenvolvimento. E é neste capítulo que o autor defende que a nutrição ideal depende de cinco alimentos. Em primeiro lugar, o equilíbrio de açúcar no sangue, o "supercombustível do cérebro". Deve evitar-se a ingestão de hidratos de carbono refinados, ou de absorção rápida (como bebidas gasosas, bolachas ou até pão branco com compota), já que fazem disparar os níveis de açúcar no sangue, daí resultando , mais tarde, uma grande quebra de energia.

Os bons substitutos são, segundo o especialista, os hidratos de carbono complexos, ou de absorção lenta, como os cereais integrais , os vegetais e os feijões. O pequeno almoço é uma refeição essencial. Como diz a nutricionista Paula Veloso, "sabe-se há muito tempo que a omissão do pequeno-almoço origina uma falta de atenção e concentração que se reflecte não só no rendimento escolar e na produtividade como no estado de cansaço e no humor". Acrescenta ainda que a glicose no sangue de uma criança que não faça esta refeição origina irritabilidade, o que pode "criar um mau clima na saula de aula".
Também os ácidos gordos essenciais (...) são fundamentais para o cérebro e Holford atribui-lhes grande importância quando o que se pretende é tirar todo o partido das capacidades cognitivas. Segundo o nutricionista, os ómega 3 e ómega 6 [sobre o ómega 6, principalmente para quem come carne regularmente, eu acredito que até consuma demais!] promovem a saúde mental, já que a carência pode resultar em depressão, dislexia, hiperactividade com défice de atenção, fadiga, problemas de memória e mesmo autismo. O autor lamenta a actual "fobia às gorduras", que classifica de boas e más, e garante que as primeiras, ou seja os ómega [eu diria mais o ómega 3!] devem ser consumidas sem receio. "

continua na terça feira (amanhã já tenho previsto escrever um artigo sobre a felicidade)

Abraços saudáveis

sábado, 11 de julho de 2009

"Nutrientes" - artigo muito didático (para consulta)!


O texto de hoje, tirado do site Bem Estar , é para ser "digerido" calmamente, sempre que quiser saber um pouco mais sobre nutrientes ,

"Por meio de uma complexa actividade digestiva, o organismo transforma os alimentos e aproveita deles a totalidade disponibilizável dos nutrientes (substancias nutritivas, principais nutrientes), todos imprescindíveis para que funcione, construa, mantenha e refaça as suas estruturas e para que promova os actos da vida de relação.
Os nutrimentos agrupam-se em 7 familias: proteínas, hidratos de carbono, gorduras, minerais, água, vitaminas e complantix. (...)"

Para quem tem poucos conhecimentos sobre esta matéria, ou sente que tem pouco tempo disponível para saber um pouco mais sobre algo que tanto pode contribuir para a sua saúde (e Qualidade de Vida) , dos seus filhos, etc, sugiro que vá lendo por partes o restante do artigo abaixo, porque o seu conteúdo é extremamente didático e com certeza vai ajudar cada um dos leitores a entender melhor o quão importante é saber seleccionar os alimentos que consumirão ao longo do tempo.

Chamo a atenção sobre a questão do leite (ressalto que sou totalmente defensor do leite materno nos primeiros meses de qualquer criança!) que aparece no artigo, a qual não deve ser interpretada como sendo aquele (leite) algo essencial a uma boa alimentação (os meus leitores já sabem o que penso sobre esta matéria!)

"Outras substancias também interferem no funcionamento do organismo mas os conhecimentos a seu respeito ainda não são suficientes para as sistematizar em uma ou mais famílias. A activíssima investigação actual destaca o agrupamento dos flavonóides, que reúne antociamidinas, flavonas, flavonóis, catequinas e flavanonas. Todas estas substâncias provenientes de alimentos vegetais — fitoquímicos — possuem notável actividade antioxidante, ao que tudo indica, maior do que a desenvolvida pelo conjunto de caroteno, vitaminas C e E, e selénio. Em consequência, opõem-se à promoção e desenvolvimento de cancros, aterosclerose (em especial, doença coronária isquémica) e envelhecimento antecipado. Há ainda outros fitoquímicos não enquadráveis nos flavonóides, com actividade antioxidante e também anticancerígena, e outros, como os fitosteróis, que reduzem a absorção de colesterol pelo intestino.
A alimentação também pode fornecer álcool: não se considera nutrimento, embora conte para o balanço energético porque liberta calorias ao ser metabolizado.
Outro nutrimento imprescindível é o oxigénio fornecido pelo ar respirado. Do metabolismo celular resultam pequenas quantidades de oxigénio; apesar de muito importantes para fenómenos vitais e patológicos locais, são quantitativamente irrelevantes e não substituem o oxigénio do ar.
Para ser saudável, a alimentação deve fornecer, com regularidade, quantidades suficientes e proporcionadas de todos os nutrimentos porque a cada um compete um leque característico de funções intransferíveis. Por isso, é incorrecto hierarquizá-los: vitaminas ou proteínas não são mais importantes do que minerais ou complantix.
Dentro de limites estreitos, o organismo é capaz de transformar alguns nutrimentos noutros. Fá-lo sobretudo no caso de alimentação deficiente ou desequilibrada, quer dizer, quando recebe nutrimentos em quantidades insuficientes e desproporcionadas para as necessidades do momento. As transformações possíveis gastam energia, ocupam a capacidade funcional de sistemas metabólicos, desperdiçam nutrimentos e envelhecem o organismo.
Alimentação muito variada em proporções e quantidades adequadas facilita a eficácia nutricional; a monotonia dificulta-a e pode mesmo impedi-la; a monotonia com escassez impossibilita-a.
Quanto a funções, é tradicional classificar os nutrimentos em (a) energéticos, (b) plásticos e (c) reguladores.
(a) Gorduras e hidratos de carbono são, por excelência, os grandes fornecedores de energia (calorias).
As proteínas, ao serem degradadas, também libertam calorias; acontece quando consumidas em excesso, e quando destruídas após terem cumprido as suas funções.
O álcool também produz calorias ao ser degradado.
Mais nenhuma substância nutriente fornece energia.
(b) Proteínas e alguns minerais, como cálcio e ferro, desempenham funções plásticas; quer dizer, viabilizam, formam e mantêm matrizes estruturais.
Sem proteínas não formaríamos células e, portanto, nem tecidos e órgãos; não disporíamos de músculos; os ossos seriam apenas alavancas mortas; não teríamos pele nem olhos; aliás, não existiríamos.
Sem cálcio não possuiríamos esqueleto rígido capaz de fixar ligamentos e tendões. Sem ferro não beneficiaríamos de glóbulos vermelhos capazes de transportar e distribuir oxigénio.
A função plástica estende-se a outros nutrimentos, por sua vez com outros papéis. Sem água o peso corporal ficaria por menos de metade e os tecidos perderiam a turgescência característica. Sem galactose, hidrato de carbono proveniente do leite, o sistema nervoso não se formaria. Sem vitamina A a retina ocular não possuiria a arquitectura que possibilita ver. Sem invólucros gordos os órgãos não seriam almofadados e chocariam entre si.
(c) Vitaminas, minerais e água não libertam calorias ao degradarem-se; não são energéticos. Viabilizam, regulam e activam reacções e preparam o meio interno para elas.
Certos ácidos animados e gordos, constituintes, respectivamente, de proteínas e gorduras, denominados indispensáveis (porque o organismo não os sintetiza e, por isso, fica à mercê do seu fornecimento pelos alimentos), são também viabilizadores metabólicos; sem eles é impossível ordenar as cascatas de reacções que possibilitam a formação de estruturas e o seu funcionamento.
Os componentes do complantix são também reguladores. Em oposição a todos os demais nutrimentos, não são absorvidos. As suas múltiplas acções confinam-se ao tubo digestivo, regulando o funcionamento desde a boca ao ânus, interferindo nas trocas com o meio interno, e disciplinando a vida e a actividade dos milhões de germes que constituem a flora intestinal, nossa aliada ou agressora.
Depois desta introdução ao conhecimento dos nutrimentos é altura de perguntar para que serve a alimentação. Serve para o organismo:
— Formar, conservar e reconstruir suas células, tecidos, órgãos, enzimas, hormonas e humores; desenvolver-se até ficar adulto; reparar as destruições que sofre permanentemente; possibilitar gravidez e aleitamento.
— Manter-se vivo, isto é, realizar as reacções biológicas próprias e produzir calor de modo a manter a temperatura corporal dentro dos limites que permitem aquelas reacções.
— Desempenhar actividades físicas, sensoriais e intelectuais próprias da vida de relação.
— Criar reservas energéticas e nutricionais para emergências e intervalos entre refeições, e responder às exigências acrescentadas por doença e convalescença.
— Fruir de normal funcionamento digestivo.
Para além de nutrir, a alimentação deve proporcionar prazer aos sentidos, bem-estar emocional e oportunidades de convivência.
A excreção de detritos (catabolitos) nutricionais realiza-se fundamentalmente pela urina (rins) e ar expirado (pulmões).
Pelas fezes rejeitamos água, componentes não alimentares ingeridos, restos não digeridos de alimentos, complantix tal e qual ou modificado por acção de germes intestinais, cadáveres de milhões de bactérias, alguns catabolitos, e materiais provenientes das paredes do aparelho digestivo."

Abraços saudáveis

domingo, 21 de junho de 2009

"Salmão e maçã podem deter avanço da degeneração macular, diz estudo"


Mais um contributo importante para que os meus leitores valorizem a importância de terem bons hábitos alimentares.

"Um estudo realizado nos Estados Unidos e publicado no "British Journal of Ophthalmology" concluiu que uma dieta rica em ômega 3 -ácido graxo encontrado em peixes gordurosos como o salmão- e em alimentos com baixo índice glicêmico, como a maçã e o pão integral, pode reduzir a progressão da degeneração macular relacionada à idade e até mesmo deter o avanço da doença, nas formas exsudativa ou seca.

A pesquisa, multicêntrica e controlada, acompanhou cerca de 3.000 voluntários por um período de oito anos.

Trabalhos anteriores já haviam comprovado que a suplementação vitamínica com antioxidantes adia o aparecimento da degeneração macular relacionada à idade e retarda sua evolução depois de instalada.

Agora, a nova pesquisa concluiu que a suplementação é ainda mais efetiva quando associada à ingestão de alimentos que são fonte de ômega 3 e que têm baixo índice glicêmico.

"Esse hábito alimentar deve ser incorporado à rotina das pessoas que têm risco de desenvolver a doença. O efeito é cumulativo e a longo prazo", afirma o oftalmologista Newton Kara José Junior, responsável pelo setor de catarata do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.

"A degeneração macular relacionada à idade é uma importante causa de deficiência visual e talvez a doença ocular mais prevalente para a qual o tratamento ainda é pouco eficaz", diz o médico. "Assim, todos os esforços para preveni-la devem ser valorizados."

(...)"

Para lerem na íntegra, o artigo publicado no passado dia 12 de junho no site FOLHAONLINE, clique aqui)

Abraços saudáveis

sábado, 25 de abril de 2009

"Dietistas defendem que falta de dinheiro não é motivo para comer mal"

Na sequência de conversas que tenho tido com algumas pessoas sobre o impacto da actual crise nos seus hábitos alimentares, resolvi publicar um artigo publicado no blog "Marketing de Peso", cujo conteúdo, de uma forma geral, concordo.

"A falta de dinheiro devido à crise não é motivo para as famílias deixarem de ter uma alimentação boa, defendem os dietistas, que apontam várias soluções saudáveis. "Não é preciso comer carne [principalmente esta!] e peixe diariamente ao almoço e jantar", explicou a presidente da Associação Portuguesa dos Dietistas, atribuindo a estes alimentos um preço elevado.

Esta opinião é corroborada pela dietista Maria Fernanda Fogaça, que considera que há um consumo muito excessivo de proteínas na alimentação. "As nossas necessidades de proteínas são de um grama por cada quilo e por dia, sendo que só metade devem ser de origem animal", referiu, adiantando: "100 gramas de carne ou de peixe têm 20 gramas de proteínas".

Considerando o elevado preço do peixe e da carne, as duas dietistas defendem um menor consumo daqueles tipos de alimentos. Graça Raimundo aconselha, por exemplo, a confecção de feijoadas, "com pouca gordura", jardineiras ou caldeiradas, pratos que levam menos quantidades de carne e peixe.

"Posso substituir a carne de avestruz ou o bife da vazia por carne de aves, que são mais económicas e também posso substituir a carne e o peixe por ovos e leguminosas, nomeadamente o feijão ou o grão", referiu, aconselhando também a compra de fruta da época e hortaliças. Para esta dietista, esta altura de crise económica poderá também servir para recuperar hábitos antigos, como seja o aproveitamento de restos de comida como o pão para fazer migas ou açordas.

Outro aspecto em que as duas profissionais concordam é na ideia de que se devem evitar os pequenos-almoços fora de casa. "Criou-se muito o hábito de se tomar o pequeno-almoço fora de casa. Acaba por se comer folhados e bolos em vez do pão", disse Maria Fernanda Fogaça, adiantando que também se pode aproveitar o momento para não gastar dinheiro em produtos com açúcar [estamos a falar do dia a dia e não das excepções] . "São truques que podemos fazer e que estão ao nosso alcance e tem a ver com a organização e gestão dos nossos recursos", sintetizou Graça Raimundo.

Para além destas "dicas", outras mais poderá seguir no seu dia a dia, mas primeiro que tudo, o que cada um tem a fazer é acreditar que é importante mudar alguns hábitos alimentares de uma forma sustentada. A partir daqui, tudo fica mais fácil!


Abraços saudáveis

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Cliente, não coma o que eu como para a minha empresa sair da crise!

Continuo a achar interessante a minha leitura de artigos "antigos", como o publicado na revista EXAME de 17 de Agosto de 2005, com o título "Aposta na gordura - Burger King faz sucesso nos Estados Unidos investindo em sanduíches hipercalóricos"

"Enquanto a maior parte das empresas de fast food incorpora saladas e grelhados ao cardápio, a rede americana Burger King está conseguindo sair de uma crise com a ajuda de um sanduíche recheado com lingüiça, dois omeletes, três fatias de bacon e duas de queijo. Lançado em março nos Estados Unidos, o Enormous Omelet tem 760 calorias - quase o dobro de um Big Mac - e 50 gramas de gordura.(...).

Com seu investimento politicamente incorreto, a Burger King conseguiu virar o jogo. Desde o lançamento do Enormous Omelet, as vendas de café da manhã da rede já cresceram 20%.

[agora reparem no seguinte:]

O responsável peal estratégia é Greg Brenneman - um executivo de 43 anos que faz ginástica diariamente, treina triatlo, só toma café descafeinado e prefere almoçar saladas (...) que já perdeu 10 quilos desde que assumiu a presidência do Burger King [um ano antes]".

Pergunto aos meus leitores:

Um homem que se preocupa com a sua própria saúde (com base nos bons hábitos alimentares que pratica), incentivar milhões de clientes a comerem uma bomba relógio como o Enormous Omelet de 760 calorias, pode de alguma forma sentir-se realizado ao ver o faturamento da empresa que lidera, a crescer por contrapartida da degradação da saúde (que com certeza em alguns casos terminará em mortes prematuras e sofridas!) dos seus próprios clientes?

O que passará pela cabeça de Greg Brenneman, cada vez que ele recebe um relatório de vendas, que valida que mais pessoas comeram (muitas no café da manhã!!!) aquela "coisa"?

Será ele um CEO que se preocupa com os seus clientes?

O que ele sentiria se por algum motivo de força maior, tivesse que ingeri-la (aquela coisa) diariamente, durantes uns tempos?

Nenhum dinheiro do mundo me faria ser visto como o homem que tirou a empresa "x" da crise ao lançar um "coisa" no mercado que vai acabar com a Qualidade de Vida dos próprios clientes.

Abraços saudáveis,

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Leite - verdades importantes para colocarmos em cima da mesa

Hoje vou escrever algo muito sensível, que mexe com muita gente e com muitos interesses, mas que não posso mais deixar de abordar, já que acredito que da troca de ideias, principalmente com médicos e nutricionistas, poderemos tirar conclusões importantes sobre como agir em prol da própria saúde, com este alimento.

E hoje publico um texto que reflete a opinião de um grande especialista na matéria, o Dr. Hiromi Shiya (fonte: Biyouki ni naranai okikata - vale a pena ver um vídeo dele de 9m 53s, para entenderem que estamos a falar de alguém altamente qualificado e digno de toda a nossa confiança):

" O leite é originalmente, alimento para bezerros. Nele contém alto teor de gordura. Assim que o leite é ordenhado, é colocado num tanque para ser misturado, pois, se não misturar, a parte gordurosa do leite se concentra toda na porção superior do tanque. A gordura sofre oxidação ao entrar em contato com o ar, ou seja, a gordura do leite é uma gordura oxidada.
O leite contém também muita proteína que ao sofrer o aquecimento se desnatura que é o caso do leite comercializado que é esterilizado por meio de altas temperaturas fazendo com que as proteínas se desnaturem e as enzimas sejam danificadas. Como o bezerro mama diretamente no úbere da vaca, o leite não entra em contato com o ar e por isso não faz mal ao seu organismo.
Existem experiências em que bezerros alimentados com leite comercializado no mercado morreram em 4 ou 5 dias.
No Japão, após ser introduzido o costume de beber leite, casos de alergias e atopias aumentaram consideravelmente.
O cálcio fornecido pelo leite é muito bem absorvido pelo organismo, por isso, se tomarmos muito leite, os níveis de cálcio no sangue aumentam rapidamente. O organismo reage a esse aumento e para restabelecer os níveis normais de cálcio, começa a excretá-lo pela urina. Porém, mesmo atingindo os níveis normais de cálcio, o organismo continua excretando este mineral, causando hipocalcemia.
Por outro lado, o organismo tenta recompor a falta de cálcio "roubando" dos ossos, ocasionando a osteoporose.
Além da osteoporose, a excreção exagerada do cálcio leva a formação de cálculos renais.
Por essas razões, a ingestão de leite e derivados deste deve ser feita cautelosamente, sem exageros."

Caro leitor, converse com o seu médico/nutricionista e peça-lhe para ele comentar o conteúdo deste artigo. Consoante o seu estado de saúde específico e os seus atuais hábitos alimentares e de (não) sedentarismo, poderá ser que se venha a surpreender com a resposta (como foi o meu caso há mais de um ano) que venha a receber!

Abraços saudáveis

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Humildade e união são importantes para conseguirmos resultados!

De vez em quando gosto de reler artigos de um passado recente, para comparar "realidades" em momentos diferentes e ou comparar previsões feitas na altura com o que realmente aconteceu. É um hábito engraçado que nos proporciona momentos "interessantes".

Mas desta vez, descobri um artigo que na altura me tinha escapado, publicado na revista Veja de 18 de abril de 2007, intitulado "FAZER REGIME ENGORDA".

O seu conteúdo não contém nenhuma novidade para os meus leitores, mas nas últimas linhas podemos ler o seguinte:

"E manda um um recado [o endocrinologista Geraldo Medeiros] para Traci [professora de psicologia e autora da pesquisa em causa] e demais pesquisadores: "Esses psicólogos deveriam cuidar da depressão, transtornos compulsivos, e deixar que os médicos especialistas cuidem das dietas"."

A epidemia atual do sobrepeso e da obesidade, no mínimo, deixa claro que nem os "especialistas" estão conseguindo levar as pessoas a mudarem o seu Estilo de Vida.

Por outro lado, é óbvio que as conclusões da pesquisa estão certas, quando afirmam que muitas pessoas que fazem regime (perder peso a qualquer custo, o que é muito diferente de fazer uma reeducação alimentar sustentada!), emagrecem num primeiro momento, mas é só pararem que engordam tudo novamente e pior, ainda acabam por engordar mais. É algo relativamente fácil de explicar, uma vez que durante o regime, para além da massa gorda, acabamos por perder massa magra (músculo) que entre outras funções, nos ajudava a queimar calorias.

Por isso, Dr. Geraldo Medeiros, acredito que para vencermos a guerra contra o sobrepeso e a obesidade (que, como sabe bem melhor que o signatário, tanto contribuem para o aparecimento do diabetes, pressão alta, etc) , é importante sermos humildes e nos unirmos em volta desta causa, até porque, com certeza, a boa gestão do stress, da depressão e outros problemas de foro psicológico, são de uma mais valia enorme que não pode ser subestimada e muito menos repudiada.

Mas caros leitores, tenho esperança, que tal como eu, o Dr. Geraldo Medeiros, já tenha caído em si e hoje, novembro de 2008, seja um exemplo a seguir por qualquer bom profissional de saúde!

Abraços saudáveis,


sábado, 15 de novembro de 2008

A história de Jill e Terry (última parte)


"Mas o melhor é que, dois anos depois, ainda somos os mesmos. Como nossos hábitos alimentares e o nosso paladar mudaram com o tempo, os maus hábitos puderam se transformar em bons hábitos e assim permaneceram.


Terry costumava fazer um sanduíche sempre que estava estressado ou deprimido, mesmo depois de uma lauta refeição ou de comer em um restaurante. Hoje, ele adora uma maçã crocante no meio da tarde e ama as longas caminhadas. Também estamos dormindo bem melhor (principalmente depois que ele parou de roncar) e começamos a usar roupas de cores vivas, em vez de roupas escuras.

Posso afirmar: se nós conseguimos, com o nosso caso grave de obsessão por comida e amor vitalício ao vinho, qualquer um consegue. O truque é nunca achar que estamos fazendo regime. Como diz Terry: "Descobri que, se a gente se enche de coisas boas, não sobra espaço para as ruins".

O que nos salvou foi a mesma coisa que nos deixou gordos: o amor à comida. Simplesmente viramos esse amor ao contrário para amarmos comida que fosse boa para nós, em vez de comida ruim.

Hoje estou convencida de que os "loucos por comida" têm muito mais possibilidade de ter uma vida longa e saudável. Compram alimentos frescos, sabem cozinhar e costumam envolver-se ativamente no cultivo e no preparo da boa comida. Meu novo marido gosta tanto da boa comida quanto o antigo, mas com sorte ficarei com este muito mais tempo do que com o primeiro."

Caros leitores, viram como podemos ser mais saudáveis com mudanças prazerosas?
Gostaria muito que o exemplo do casal Jill e Terry, influenciasse positivamente vários de vocês!

Abraços saudáveis,

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

A história de Jill e Terry (parte 2)


"Aos poucos, na cozinha
, fui me afastando das carnes pesadas e de carboidratos como macarrão e batata e preferindo coisa mais leve, como peixe, cereais, leguminosas, saladas, sopas, hortaliças e frutas, nozes e frutas secas para beliscar.

Como cozinheira e autora que escreve sobre comida, descobri que, longe de ser restritivo, nosso novo estilo de vida me obrigou a ser mais criativo e natural na cozinha, encontrando jeitos de tornar o prato cremoso sem creme de leite e crocante sem frituras. Não é só a comida que pode ficar mais leve, é o todo o jeito de cozinhar: as técnicas e ferramentas que usamos, os ingredientes principais e a apresentação final. Com isso aprendi vários truques, como transformar bananas num sorvete cremosíssimo sem usar creme de leite, ovos nem açúcar, (...)

Estudei as publicações de nutricionistas modernos, ignorei a maior parte e só absorvi o senso comum. Como comer bem 80% das vezes, deixando os outros 20% para as travessuras. O bom senso também nos diz para evitar o que o supermercado chama de comida com "baixo teor de gordura", em geral cheia de sal e adoçantes artificiais, para ter gosto de alguma coisa, e entender que, embora nozes, peixes gordurosos e abacate contenham muita gordura, trata-se de uma gordura saudável, que ajuda o organismo a absorver outros nutrientes que nos fazem bem. Sem ela, não se obtêm os benefícios. É por isso que as dietas da moda fazem mal.

Também aprendi a cozinhar em quantidades menores do que antes, para evitar montes de sobras. (...) Também reduzimos o ímpeto à mesa, com a instituição de uma regra simples: só buscar mais comida no prato quando não houvesse nenhuma na boca. É a câmara lenta instantânea, que dá ao cérebro tempo suficiente para enviar ao corpo a mensagem "estou satisfeito".
(...)
Restringir a bebida a um aperitivo depois do trabalho e um vinho no jantar foi para ele [Terry] um passo enorme. Mas funcionou. Devagar e sempre, no no decorrer de dois anos, Terry perdeu 38 kg, um pouco de cada vez. O cinto apertou um furo depois, dois, três, até que foi preciso comprar um cinto novo. O médico monitorou o colesterol, a pressão arterial e o nível de ácido úrico, e ficou tão contente como se fosse com ele mesmo. O meu peso logo se estabilizou no que parece ser meu estado natural, e a antiga energia voltou. Com o tempo, descobrimos que estamos comendo menos, andando mais, bebendo mais água e aproveitando muito mais a vida. Também é bom acordar de manhã e não deixar a balança decidir por mim o meu estado de espírito."

Continua...

Abraços saudáveis,

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Uma das razões das depressões pós-parto é a falta de Ômega-3 da mãe porque o bebê retira-lhe uma boa parte das reservas que ela tem

Irei escrever algumas vezes sobre a importância de aumentarmos a quantidade de Ômega-3 na nossa dieta (como regra geral !), inclusive o porquê da nossa atual deficiência desse nutriente essencial. Hoje deixo-vos com mais um comentário que fiz no mesmo fórum de ontem.

Falta "cair a ficha" a muitas pessoas sobre o que algumas industrias estão fazendo com a saúde da população e o que cada pessoa está fazendo com ela própria, com os seus filhos, etc.
Por exemplo, eu já sei e garanto a minha quantidade diária mínima de Ômega-3 e para a minha família, mas ainda hoje li mais um depoimento do Dr. David Servan Schreiber, sobre a importância daquele para a nossa saúde, principalmente a nível cerebral, tendo em conta que:

"(...)dois terços do cérebro são compostos por ácidos graxos. Essas gorduras são o componente básico das membranas das células nervosas, o "envelope" por meio do qual todas as comunicações com outras células nervosas são feitas, dentro do cérebro e também com o resto do corpo. O que comemos se integra diretamente nessas membranas e se constitui em sua substância. Se consumirmos grandes quantidades de gorduras saturadas - tais como manteiga ou gordura animal, que são sólidos em temperatura ambiente-, sua rigidez se reflete na rigidez das células cerebrais; se, por outro lado, comermos principalmente gorduras polissaturadas - aquelas que são líquidas em temperatura ambiente-, as baínhas das células nervosas tornam-se mais flexíveis, e a comunicação entre elas é a mais estável, especialmente quando as gorduras não polissaturadas são ácidos graxos Omega-3"

Por agora (a vontade de escrever é muita mas acho importante irmos passo a passo, para entenderem bem a seriedade deste assunto), deixo apenas mais uma nota para as minha leitoras grávidas ou que pensam engravidar:

Uma das razões das depressões pós-parto é a falta de Omega-3 da mãe porque o bebê retira-lhe uma boa parte das reservas que ela tem. Daí a enorme importância da mãe ter uma dieta rica de Omega 3 (nutriente essencial, porque não é produzido pelo ser humano). Pergunto às jovens mães, se foram devidamente alertadas para esta questão durante a gestação?

Abraços saudáveis

domingo, 14 de setembro de 2008

"Os médicos precisam ajudar os pacientes a mudar o estilo de vida. Muitos não sabem como fazer isso e não oferecem ajuda"

Segundo um artigo publicado no passado dia 12 na Folha de São Paulo pela jornalista Cláudia Collucci (não incluo o link porque só assinantes da Folha ou do UOL podem acessar - quem quiser lê-lo na integra, posso enviar por e-mail), a Associação americana sugere o uso de remédios para os "pré-diabetes".
Gostaria de acreditar que no Brasil, os médicos usem o bom senso de priorizarem a mudança do estilo de vida face ao uso dos remédios (exceto para caso de alto risco, mesmo!). Pela leitura do artigo fico em duvida sobre o que efetivamente será feito e por isso apelo aos meus leitores que leiam com atenção os seguintes trechos do que foi publicado:

Ainda não há evidências científicas de que tratamento previna a doença; segundo médico da entidade, primeira recomendação é perder peso

No Brasil, não há um consenso sobre o tratamento da pré-diabetes, mas a tendência é que os médicos sigam as recomendações americanas, diz o endocrinologista Marcos Tambascia, da Unicamp, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes. A pré-diabetes é caracterizada por uma elevação no nível de glicose (glicemia em jejum entre 100 mg/dL e 125 mg/ dL ou com valores entre 140 mg/dL e 199 mg/dL duas horas após uma sobrecarga de glicose), mas não o suficiente para ser classificada como diabetes.

A principal polêmica está na indicação de remédios para reduzir a glicemia. Ainda não há evidências científicas de que isso vá prevenir a doença, até porque, na diabetes tipo 2, a principal causa é a obesidade.

Segundo Daniel Einhorn, vice-presidente da Associação Americana de Endocrinologistas Clínicos, a primeira recomendação para os pré-diabeticos é a redução do peso entre 5% e 10%, exercícios de 30 a 60 minutos cinco dias por semana e uma dieta pobre em gordura e rica em fibras. Ele afirma que os medicamentos (metformina ou acarbose) devem ser indicados só aos pacientes de alto risco, ou seja, os que pioram a taxa de glicemia ou que têm doença cardiovascular já associada.

O médico Amélio de Godoi Matos, do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia, da PUC-Rio, diz que muitos pacientes desistem de usar a acarbose porque um dos efeitos colaterais são flatulências. A metformina também está associada a desconfortos gastrointestinais, como a diarréia.

Outra recomendação dos americanos é que os pré-diabéticos façam testes anuais de tolerância à glicose e de microalbuminúria (que medem a quantidade de albumina na urina; a presença da substancia é o primeiro sinal de um dano no rim).

"Estamos dizendo que, sim, reconhecemos a pré-diabetes e que é preciso olhar com atenção para ela. Certas drogas têm o seu lugar se a dieta e o exercício não reduzirem os níveis de açúcar no sangue", disse.

Na avaliação do médico Ruy Lyra, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, é preciso mais evidências para afirmar se o tratamento medicamentoso do pré-diabético trará benefícios.

"Em geral, a resistência à insulina está ligada à obesidade.

Seria mais lógico reduzir o peso porque, além da diabetes, estaremos prevenindo outros eventos cardiovasculares."

Para David Marrero, pesquisador da Universidade de Indiana (EUA), o consenso é só um primeiro passo. "Os médicos precisam ajudar os pacientes a mudar o estilo de vida.

Muitos não sabem como fazer isso e não oferecem ajuda."

Abraços saudáveis,

domingo, 17 de agosto de 2008

Não faça jejum!

Na seqüência dos comentários positivos (infelizmente por e-mail e não no próprio Blog para dar mais “vida” a este) que tenho recebido sobre a forma de explicar o funcionamento do nosso corpo, por parte da nutricionista Vanessa Ary, a quem desde já dou os parabéns e incentivo a continuar este excelente trabalho e gentil parceria com o signatário, hoje publico outro texto muito bom escrito por ela sobre o que acontece quando fechamos a boca (sugiro fortemente aos meus leitores que não sigam por este caminho quando querem perder peso. Invistam na vossa saúde e com certeza chegarão ao vosso peso “ideal”).

Ficar muitas horas sem comer exige do corpo um esforço desnecessário e prejudicial.

O nosso cérebro precisa de energia constante (glicose) para se manter ativo e saudável, o que reflete na nossa saúde emocional e mental como um todo. O cérebro NÃO possui estoques de energia, portanto, quando ficamos mais do que 2,5 a 3 horas sem comer, como parte de uma rotina, por dias, meses, anos, o organismo entende como “escassez”, e fica em estado de alerta, acionando os mecanismos de ARMAZENAMENTO DE GORDURA, que é nossa melhor forma de estocar energia. Mesmo porque, para transformar gordura em energia, o organismo demanda também muita energia e maior tempo, e o cérebro não pode esperar. Ou seja, mesmo ficando sem comer você cria resistência à perda de gordura corporal. Por esse motivo, pessoas que costumam fazer de 2 a 3 refeições por dia não sentem muita fome, pois possuem o metabolismo muito mais lento, e muitas vezes não conseguem emagrecer, mesmo comendo pouco!

No jejum prolongado ou quando não comemos com a freqüência adequada, o organismo procura outras fontes de matéria-prima para transformar em energia rápida para o cérebro. Assim, lá se vão substâncias e componentes vitais do nosso organismo que são feitos de proteína, que é mais rapidamente transformada em energia (glicose) para o cérebro:

- Músculos, que, além das funções de manter a força, resistência e sustentação do corpo, mantêm o metabolismo, auxiliando na queima de gordura;

- Enzimas, que fazem TUDO acontecer no nosso organismo: digestão, produção de energia, renovação do DNA e de todas as células do corpo, desintoxicação do organismo, produção hormonal, circulação, respiração, sistema imunológico, etc;

- Hormônios, que regulam diversas funções como as da Tireóide, Hipófise, Sistema reprodutor, pâncreas, rins, etc;

- Neurotransmissores, responsáveis por mediar respostas sensoriais e emocionais como fome, sede, desejo, prazer e dor (regulam ansiedade, nervosismo, compulsão, depressão, irritabilidade, etc).

Em suma: sem fornecer matéria-prima constantemente, seu organismo fica em estado de estresse e você, além de ficar sem energia para fazer atividades normais do dia a dia e resistente à perda de gordura, ainda compromete suas atividades cerebrais, digestivas, hormonais e musculares, que dependem do alimento!

O ideal é que se faça de 5 a 6 refeições por dia (Café da manhã, lanche, almoço, lanche, jantar e às vezes uma ceia, para quem janta muito cedo).

Pense em comer algo SAUDÁVEL no máximo de 3 em 3 horas. O melhor alimento para se comer entre as grandes refeições (café da manhã, almoço e jantar) são as frutas frescas! Elas possuem fibras e carboidratos complexos, que permitem manter um fluxo de energia mais constante no sangue, evitando picos de glicemia. Outras boas opções de lanches: castanhas, frutas secas, barrinhas de cereal, sucos naturais.

Nosso organismo é muito esperto, portanto não tente enganá-lo. Seu corpo é o seu bem mais precioso. Cuide dele!

Acredito que com esta explicação, os meus leitores entendam melhor porque sempre digo que reeducação alimentar é algo para fazer de forma tranqüila, ao ritmo de cada um e sem sofrimento.

Abraços saudáveis,

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Gordura abdominal pressiona os rins que respondem com aumento da pressão arterial

Hoje escrevi o seguinte sobre gordura abdominal (creio que a minha fonte na altura foi o médico Michael Roizen), numa troca de idéias sobre mudanças de comportamento:

Quando armazenamos gordura abdominal, prejudicamos entre outras coisas, os rins, figado e outros orgãos vitais. Acumulando gordura no interior da "cápsula renal", pressionamos o rim que vai responder, "pedindo" mais pressão arterial porque está sendo comprimido pela gordura". Conclusão, ele vai liberar hormônios que causam aumento daquela (pressão arterial). Perguntei ao destinatário das minhas palavras e pergunto agora aos meus leitores:

Vale a pena, colocarmos os nossos órgãos sobre este tremendo estresse? Para além da células de gordura, acumularem muito mais substancias toxicas, etc, etc

Reflitam sobre isto e criem condições para a vossa "máquina" funcionar de forma tranquila e saudável , para que possam usufruir de uma boa energia, boa disposição, bom humor e ao mesmo tempo diminuirem/eliminarem surpresas desagradáveis.

Abraços saudáveis

domingo, 3 de agosto de 2008

"Pântano" desconhecido

De uma forma geral, no ser humano, associamos a palavra gordura, a sobrepeso, obesidade e para quem já passou por isso (ou de alguém próximo!), ou ainda por estar mais atento a questões especificas da área da saúde, indiretamente a diabetes e a pressão alta.

Infelizmente a gordura em excesso e em especial a não saudável (nunca é demais salientar que nós precisamos de gordura no nosso corpo!), a médio prazo (relembro que em média vamos viver mais 20 anos que os nossos avós!), aumenta muito a probabilidade de contrairmos outras doenças graves como por exemplo, o câncer.

Isto porque “(...) é na gordura que se acumulam numerosos cancerígenos, inclusive os emitidos pela fumaça do cigarro (...). Dentro os cânceres que mais aumentaram no Ocidente nos últimos cinqüenta anos, estão sobretudo os cânceres de tecido que contêm ou que são cercados de gordura: seio, ovários, próstata, cólon, sistema linfático....” (Dr. David Servan-Schreiber no livro “Anticâncer”).

Acredito que se conseguirem visualizar que a gordura acaba por funcionar como um “pântano” que não permite aos nossos sistemas internos de “limpeza” , fazerem o trabalho de remoção das substâncias tóxicas que entram no nosso corpo através do que comemos, do ar que respiramos e até pelos nossos poros, concluirão comigo, que faz sentido não negligenciarmos a adoção de melhores hábitos alimentares e de não sedentarismo.

E provocando um pouco no bom sentido, é importante que as “cara metade” de homens com barriga (a perigosa gordura abdominal) deixem de incentivá-los a continuarem assim, dizendo que a barriga deles é sexy!

Mulheres, entendem agora melhor, porque apostarem em prevenção, é importante tendo em conta a questão do seios e ovários estarem cercados de gordura?

Acreditem que é mais fácil do que pensam fazerem a vossa parte.

Abraços saudáveis