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quarta-feira, 19 de maio de 2010

"William Li: Can we eat to starve cancer?"


Tive a honra e o privilégio de estar no passado dia 15 do corrente mês, no TEDxLisboa . Enquanto aguardo os vídeos oficiais com as excelentes apresentações dos palestrantes que estiveram presentes, publico hoje, mais um vídeo com o carimbo de qualidade TED , intitulado William Li: Can we eat to starve cancer? (clique aqui para assistir)

Deixo-vos com a sinopse do vídeo que fala por si, sobre a importância dos nossos sistemas de saúde (Brasil e Portugal), deixarem de "apenas" gerir as nossas doenças (sempre com honrosas excepções!) e actuarem de uma forma muito mais pró-activa e integrada com outros players (famílias, escolas, governos, empresas, etc) na gestão da saúde, soluções acessíveis a milhões de pessoas e muito mais baratas, como é o caso de uma alimentação saudável e saborosa.

"William Li presents a new way to think about treating cancer and other diseases: anti-angiogenesis, preventing the growth of blood vessels that feed a tumor. The crucial first (and best) step: Eating cancer-fighting foods that cut off the supply lines and beat cancer at its own game."

Caro leitor, faça a sua parte e assista (duração de 20 minutos), reflicta, mude os seus hábitos, divulgue (em casa e fora dela), converse com o seu médico, exija políticas concretas nesta área dos nossos governantes, ....

Pena não ter a versão em português, mas estou disponível para conversar com quem tiver dificuldade em traduzir o seu conteúdo.

Abraços saudáveis

terça-feira, 18 de agosto de 2009

"Tempero completo caseiro "

Considero extremamente pragmática (deixa claro que o importante é encontrarmos soluções e não desculpas para não fazermos!) a postura da Pat Feldman quando ela afirma:

"Eu continuo achando que esse tempero, mesmo caseiro, não substitui tudo picadinho na hora, mas é mil vezes melhor do que qualquer tempero que você possa comprar pronto, industrializado, num supermercado qualquer e, convenhamos, nesse mundo de correrias, um pouco de praticidade não faz mal à ninguém!"

Cliquem aqui para verem uma receita de um tempero completo caseiro cujo "(...) preparo é simples, não faz muita sujeira e você pode fazer uma boa quantidade, que dura cerca de 3 semanas muito bem guardada em potes de vidro na geladeira. Mas precisa ser pote de vidro, heim!!"

Mais um exemplo de como conseguimos gradualmente melhorar a Qualidade de Vida da nossa família!

Abraços saudáveis

domingo, 31 de maio de 2009

"As descobertas do médico que criou uma fórmula de vida contra o câncer"


Ontem publiquei um pequeno vídeo, que demonstra como é perfeitamente possível deixarmos de ser sedentários, mesmo quando vivemos nas grandes cidades.

Na próxima terça e quarta feira irei divulgar outros dois vídeos sobre "Pães que carregam saúde" e o "O sucesso do trabalho de um criador de ovelhas". No entanto reservei para hoje, um vídeo (clique aqui para vê-lo na íntegra - menos de 4 minutos!) muito especial sobre aquilo que o Dr. David Servan-Schreiber, neuro psiquiatra (já escrevi várias vezes sobre ele!), que aos 31 anos de idade lutou contra um cancro (câncer) e depois ainda teve uma recaída e hoje em dia "Parece um menino se deliciando com a vida (...).", considera ser "uma fórmula de vida contra o câncer".

Alguns trechos do vídeo (mas vale a pena ver o vídeo com os seus próprios olhos!)

"Por que os números de cancêr cresceram tanto depois do fim da 2a guerra?"

"Como viviamos, como comiamos antes do cancêr se tornar uma epidemia entre nós"

"O primeiro passo para armar o nosso organismo contra a doença é seguir uma alimentação saudável"

"Há uma lista de alimentos bons para cada tipo de cancêr mas entre os mais poderosos estão o alho, a cebola, o alho-poró, a couve-de-bruxelas, couve-flor e o brócolis [também uma excelente fonte de cálcio]

"Usar curcuma, um anti-inflamatório natural poderosíssimo que para fazer efeito deve ser misturado com pimenta. Uma receita simples é fazer um molho com azeite de oliva com pimenta preta e usar para temperar as saladas"

"O que ele recomenda é que cada um fortaleça o seu corpo para estimular a sua capacidade de resistir à doença"

Abraços saudáveis,

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

"Portugal é um dos países com maior taxa de obesidade infantil: 30% de crianças apresentam sobrepeso e mais de 10% são obesas!"


Da leitura do caderno "SAÚDE & Boa MESA" da EDIMPRESA, dedicado à OBESIDADE INFANTIL, destaco o seguinte trecho que valida bem o desafio que todos os portugueses têm pela frente, relativamente à Saúde e Qualidade de Vida das suas crianças:

"Mudança de comportamento

Portugal é um dos países com maior taxa de obesidade infantil: 30% de crianças apresentam sobrepeso e mais de 10% são obesas. Na sua origem parecem estar comportamentos alimentares inadequados, associados a níveis reduzidos de actividade física. O sobrepeso e a obesidade reflectem-se num ajustamento psicossocial negativo em várias áreas da vida de crianças e adolescentes, nomeadamente ao nível do seu percurso escolar.

Dada a necessidade de se concretizar uma mudança comportamental ao nível da alimentação e da actividade física, considera-se fundamental a participação da família e da escola e o desenvolvimento de um contexto promotor de estilos de vida saudáveis.

Situação em Portugal

Entre os países europeus, Portugal é o que tem a maior prevalência de obesidade infantil: mais de 2 em cada 10 crianças entre os 3 e os 6 anos têm excesso de peso, e mais de 30% apresentam excesso de peso nas idades entre os 7 e os 9 anos.

Há dois factores muito importantes que estão na base do crescimento da obesidade infantil em Portugal, por um lado, a mudança nos hábitos alimentares com a perda dos valores tradicionais da alimentação mediterrânica por parte dos pais, o que reflecte directamente nos comportamentos alimentares das crianças (menor consumo de sopa, frutos, hortaliças e legumes e menos cereais completos); por outro, a opção por produtos de reduzido valor nutricional mas de elevada densidade energética. Ou seja, alimentos pobres em nutrientes mas ricos em calorias e que podem engordar. São disso exemplo os pães refinados com açúcar e recheio de chocolate, pizas de tipo industrial, hambúrgueres com molhos, refrigerantes, bolos, pastelaria em geral e alguns gelados.

Este quadro é agravado com o facto de os portugueses serem o povo da União Europeia que apresenta maior nível de actividade física entre os adultos. Na verdade, sabe-se que pais pouco activos têm maiores probabilidades de que os seus filhos sejam crianças com baixo nível de actividade física.

Num estudo realizado com 400 crianças em idade pré-escolar verificou-se que cerca de 60% das inquiridas não praticavam exercício físico, e as que o praticavam faziam-no em média uma hora e meia por semana. Já em relação a actividades sedentárias, em média as mesmas crianças despendiam cerca de 11 horas por semana a ver TV e quase 2 horas em vídeo-jogos. As crianças não devem passar mais de duas horas por dia neste tipo de entretenimento, sendo estimuladas a desenvolver actividade física pelo menos uma hora diária."

O que falta agora, é fazer. Ficarei muito contente em receber feedbacks dos meus leitores, confirmando que os respectivos filhos já não farão parte desta estatística.

Abraços saudáveis

domingo, 14 de dezembro de 2008

Patrimônio Imaterial da Humanidade

Na véspera da minha partida para Portugal, deixo-vos com um vídeo de menos de 6 minutos, que demonstra bem o prazer e o bem que faz, adotarmos uma dieta tipo mediterrânea. A reportagem completa, realizada pela Ilze Scamparini e apresentada no Globo Repórter, tem imagens lindas e depoimentos apaixonados de quem sabe viver bem.

Aos meus leitores, para quem 6 minutos é muito tempo, deixo alguns tópicos que deveriam levar aqueles que ainda não o fazem, a incorporarem novos hábitos alimentares ao seu Estilo de Vida, a partir do início de 2009.

(...) as civilizações da Antigüidade deixaram hábitos de uma notável coerência: a dieta mais famosa do planeta, feita de poderosos antioxidantes – como o azeite extraído das oliveiras, o vinho e o peixee vegetais exuberantes, ricos em polifenóis, um antídoto contra os males do envelhecimento.

Inventores da medicina dietética, os povos antigos perceberam, em um passado remoto, o que a ciência só hoje anuncia: mais de 30% dos casos de câncer estão ligados à comida.

No centro do Mediterrâneo, a Itália reina como a nação que cultivou a arte de fazer grandes pratos com os ingredientes mais simples e onde a vida dura mais tempo.

A Dieta Mediterrânea, em breve, será declarada pela Unesco Patrimônio Imaterial da Humanidade,(...). Esse modelo de alimentação, que se tornou uma referência em várias partes do mundo, é também um estilo de vida que pode ajudar a prevenir muitas doenças. Cinqüenta anos depois de ter sido batizada como Dieta Mediterrânea, novas pesquisas confirmam aquilo que nos anos 50 foi uma intuição genial: esses produtos, bem combinados, podem favorecer uma vida muito longa e saudável.

(...) Pioppi, no Cilento, é uma cidade balneário com um mar incontaminado. Na região viveu o cientista que deu nome à comida cotidiana dos italianos do pós-guerra e reconheceu os seus efeitos muito benéficos para a saúde: o americano Ancel Keys, especialista em fisiologia.(...).

Nos relatos do professor Ancel Keys, a carne vermelha não aparece. A Dieta Mediterrânea era a alimentação dos pobres.

"De fato, a carne era prevista em pouquíssimas ocasiões. Era o prato da festa. E aquilo que parecia uma privação revelou-se uma grande riqueza para essas populações", diz a responsável pelo Museu da Dieta, Tânia Batipedde.

Nos anos 50, de cada dez americanos, cinco morriam fulminados por infarto do miocárdio ou derrame cerebral. Foi então que o cientista Ancel Keys começou um grande projeto internacional de pesquisa que nunca tinha sido feito antes no mundo: o estudo dos hábitos de 12 mil pessoas de três continentes, entre 40 e 60 anos. Vinte anos depois, só os mediterrâneos continuavam muito bem de saúde (...)

Ancel Keys (...) morreu aos 101 anos de idade, seguindo rigorosamente a Dieta Mediterrânea.

Nós fomos procurar a mulher que durante 40 anos foi a sua cozinheira. Delia Maria Morinelli ensinou ao médico americano o regime alimentar que pratica até hoje.

"Comemos os nossos produtos. Agora, berinjelas, pimentões, tomates. Também feijões frescos – que são deliciosos – e feijões que fazemos secos, como grão-de-bico, lentilhas, ervilhas. Batatas, brócolis e repolhos. Carne de vaca a cada 15 dias, muito peixe, frango, coelho e frutas", explica a dona de casa.

(...)

Um estudo de 30 instituições européias concluiu que o consumo de 120 gramas de tomate três vezes por semana ajuda a prevenir o câncer de estômago, do esôfago, das vias respiratórias, da boca e da faringe."

(...)

Abraços saudáveis,

sábado, 22 de novembro de 2008

Depressão – exame de sangue – Ômega 3

O site UOL Ciência e Saúde divulgou “Um estudo realizado na Itália e coordenado pelo médico Massimo Cocchi, professor da Universidade de Bolonha e presidente da ARNA (Associação italiana de Pesquisadores em Nutrição e Alimentos) [que] sugere que é possível diagnosticar a depressão a partir de um exame de sangue simples e barato.”

Abaixo alguns trechos do artigo que poderá ser lido clicando aqui.

Cocchi relata que a análise clínica é feita a partir das plaquetas consideradas “embaixadoras” dos neurônios: os lipídios presentes nessa parte do sangue espelhariam o que existe nas células cerebrais, indicando a presença da depressão.

"A comunicação entre as células é gerenciada por neurotransmissores; a recepção das mensagens ocorre através das membranas celulares, que estão ligadas à estabilidade do humor. Se as células perdem uma das suas principais características, a fluidez, esse equilíbrio se desfaz e podemos ser levados aos altos e baixos emocionais ou à síndrome depressiva", diz o médico.

As investigações do italiano revelaram que o ácido graxo envolvido nessa estabilidade é o araquidônico (AA), ácido graxo essencial, da família do Ômega 6. Dependendo dos seus diferentes níveis, é possível estabelecer se um indivíduo é são ou se está deprimido. "O excesso de AA é um fortíssimo indício do estado depressivo do paciente, podendo indicar até a possibilidade de suicídio", alerta.

Ele acrescenta que a descoberta esclarece a relação existente entre depressão e doenças cardiovasculares (arteriosclerose, infarto ou cardiopatias), pois o AA favorece os processos inflamatórios que desencadeiam essas enfermidades.
(...)
A surpresa foi identificar entre os jovens esportistas 26,7% de alto risco de depressão, confirmando os estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre o assunto (mais de 20% dos jovens sofrem com doenças de natureza psicológica, e o suicídio está em terceiro lugar no ranking das causas de mortes nesse grupo em muitos países).

Na Itália, um milhão e meio de pessoas sofrem com a depressão, enquanto são mais de cinco milhões os que tiveram um evento da doença ao longo da vida. Entre as crianças, seis em cada 1.000 são afetadas. Para Cocchi, sua descoberta tem importância porque servirá como instrumento de prevenção, especialmente entre idosos, mulheres (grávidas) e adolescentes.

O trabalho será oficialmente apresentado ao Ministério da Saúde italiano no próximo mês de dezembro, mas já conta com o apoio do Nobel de Química Kary Mullis, que foi à Itália a convite de Cocchi para avaliação bioquímica da descoberta. Mullis declarou que a pesquisa é revolucionária: "Basta pensar que com essa metodologia será possível saber se um paciente tem intenção de suicidar-se. Trata-se de uma revolução do ponto de vista filosófico, médico e religioso".

Dieta preventiva

Por ser também especialista em dietologia e alimentos, Cocchi sugere uma dieta preventiva para a depressão. Ela deve ser do tipo mediterrânea, rica em antioxidantes: frutas, verduras, ácidos graxos polinsaturados ômega 3, presentes nos peixes, além de chocolate, café e vinho tinto. Além disso, ele recomenda uma redução do consumo de carne vermelha, que é rica em AA. A vitamina E (presente no azeite de oliva) é outro componente fundamental, protegendo células ameaçadas pelo AA, segundo ele.
(...)
"Eu [psiquiatra Alexandrina Meleiro] nunca pediria um exame relacionado com o AA. Mas o bom profissional deve sempre solicitar exames laboratoriais nos casos de depressão. Se o estudo for confirmado, teremos mais um exame importante à disposição."

Abraços saudáveis,

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Dieta mediterrânea está "agonizante"


O artigo publicado na semana passada, na Folha de São Paulo, (leia aqui o artigo na integra), valida algo que todos sabemos, mas parece não querermos acreditar.
A
qualidade da nossa alimentação piorou muito e não tem sentido afirmarmos que "sempre foi assim". Abaixo alguns trechos que selecionei:

“O uso da dieta mediterrânea, baseada em frutas e verduras frescas, caiu nos últimos 45 anos e "se encontra em estado agonizante" em sua própria área de origem. (...) sobrepeso e a obesidade aumentaram na região.

O estudo do economista da FAO Joseg Schmidhuber assinala que a dieta mediterrânea tem seguidores no mundo todo, mas "é cada vez mais ignorada na região onde se originou".

Diante da dieta, "elogiada pelos especialistas por manter as pessoas magras, saudáveis e longevas", a população às margens do Mediterrâneo utiliza a maior parte de sua renda para somar "grande quantidade de calorias" procedentes de carnes e gorduras.

O maior consumo de calorias e uma menor despesa com elas (N. A. leia-se hábitos mais sedentários!) fizeram com que a Grécia se tornasse o país da União Européia UE com a média mais alta de Índice de Massa Corporal (IMC). Grande parte dos gregos tem sobrepeso ou é obesa.

Mais da metade dos italianos, espanhóis e portugueses sofrem igualmente com sobrepeso. Espanha, Grécia e Itália (...) se transformaram nos maiores consumidores de gorduras na Europa, acrescenta o estudo.

" Vamos fazer algo para daqui a 45 anos, a Folha de São Paulo poder trocar a palavra "agonizante" por "florescente"? A saúde de muitos de nós (ainda) e a dos nossos filhos, com certeza agradecerão!

Abraços saudáveis