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terça-feira, 20 de abril de 2010

"Leite Materno Deve Ser Sempre Prioridade" - "metade das mulheres desistem de dar mama durante o primeiro mês!!!"

Não é a primeira vez que publico algo sobre a importância do leite materno ser a 1a opção e como gostei bastante do que li no Blog "PARA A VIDA" sobre esta matéria, aqui fica mais uma nota para aquelas mães que mesmo podendo amamentar (pelo menos nos primeiros 6 meses), se sintam tentadas a usar outras opções por uma questão "logística".

"As vantagens da amamentação são inúmeras e reconhecidas por todos, quer para o bebé, quer para a mãe. Por isso, deve ser considerado sempre como uma prioridade.

“O leite materno é qualquer coisa de extraordinário. É diferente, é um alimento vivo, tem células, protege as crianças contra as infecções de uma maneira altamente eficaz”, considera o especialista do serviço de neonatologia do Hospital S. Francisco Xavier, António Honrado Lucas, exemplificando: “é impossível um bebé de dois meses, enquanto alimentado a peito, ter uma gastrite”.

O leite materno é um alimento vivo, completo e natural e as suas vantagens são múltiplas e reconhecidas, quer para o bebé, quer para a mãe. “Em termos psicológicos, até a mãe fica mais segura, sente que está a contribuir para a saúde do seu bebé”, acredita António Honrado Lucas. É consensual que a duração ideal do aleitamento materno exclusivo é de seis meses, “embora nos tempos que correm, a Organização Mundial de Saúde (OMS) aceite os três meses”.
De acordo com os especialistas, o leite da mãe tem um efeito protector entre outros, sobre as alergias, infecções gastrointestinais, respiratórias, urinárias e diabetes. Por outro lado, António Honrado Lucas acrescenta que algumas situações frequentes nestas fases, nomeadamente as cólicas abdominais, podem ser minimizadas: “embora, as cólicas sejam uma questão multifactorial, que tem que ver com o meteorismo ou o stress do bebé, sem dúvida que a amamentação é benéfica, tornando o problema menos frequente”.
Ao mesmo tempo, para a mãe facilita uma involução uterina mais precoce e associa-se a uma menor probabilidade de cancro da mama. A enfermeira do Centro de Saúde da Parede, Adelaide Órfão e responsável pela Associação de Aleitamento Materno de Portugal – Mama Mater acrescenta mais algumas das vantagens.

“O leite da mãe transmite um património vivo e, por isso, para além do ponto de vista fisiológico, induz o equilíbrio neurológico, a maturação e modulação do próprio crescimento do bebé, (que compreende o desenvolvimento do intestino e que diminui todo o número de doenças associadas), e o próprio bem-estar que se reflecte na mãe”.

Alguns estudos revelam que mais de 90 por cento das mães portuguesas iniciam o aleitamento, se bem que quase metade das mulheres desistem de dar mama durante o primeiro mês de vida do lactente. É com o intuito de contribuir para aumentar as taxas de amamentação em Portugal que existe a Mama Mater.
(...)
A mãe tem menos depressão pós-parto. E do ponto de vista do pai, a grande maioria, é a favor de que as suas mulheres amamentem, pois sentem que os bebés ficam bem entregues se tiverem a oportunidade de mamar o leite da sua própria mãe”, adianta Adelaide Órfão, e conclui que o bebé fica efectivamente mais apto, “com as suas competências desenvolvidas e operacionalizadas”."




Mãe, todos em casa têm algo a ganhar com o facto de você decidir que vai amamentar os seus filhos durante pelo menos os primeiros 6 meses!

Boas decisões e...

Abraços saudáveis

sexta-feira, 24 de abril de 2009

"Dar de mamar protege a mãe"


Nunca é demais publicar artigos sobre a importância da amamentação, incluindo os benefícios para as próprias mães.

Destaco alguns trechos do editorial de hoje (para o ler na íntegra, clique aqui) do jornal Destak, escrito pela Isabel Stilwell:

"Vivemos com o nosso corpo, mas não lhe passamos cartão (...)"

Da mesma maneira que encontram cada vez mais futuras mães que pedem uma cesariana, não por terem medo da dor, mas porque toda a ideia do parto as repugna. O mesmo sentem as enfermeiras que contam que há muitas mulheres que se recusam a dar de mamar, genuinamente angustiadas com aquela nova «função física».

(...)

Mas embora a irracionalidade e o medo raramente se combata através de argumentos lógicos (era tão fácil se fosse só assim), talvez a ciência possa ajudar um bocadinho.

Se está prestes a ter um filho saiba que um novo estudo publicado no Journal of Obstetrics, e citado pela BBC, veio revelar que as mulheres que dão de mamar, para além de beneficiarem o bebé, estão a reduzir o seu próprio risco de sofrer de problemas cardíacos, cancro do peito e do ovário e osteoporose.

Para além de que recuperam muito melhor a forma física pós-parto, porque a verdade é que até agora ninguém conseguiu ser mais inteligente do que a própria natureza."

Abraços saudáveis

sexta-feira, 13 de março de 2009

"Leite de vaca Riscos e..."!

O tema do leite, principalmente falando de lactentes, é algo que me preocupa cada vez mais e que me leva a publicar mais alguns trechos de um artigo que saiu recentemente na Revista Corpore, onde poderá lê-lo na integra.

"O leite de vaca é um importante componente da dieta de muitos brasileiros,mas por possuir defeitos em sua composição nutricional pode fazer mal à saúde se ingerido em quantidade excessiva, transformando-se num perigo para lactentes(bebês no primeiro ano de vida), crianças maiores e adultos.

As informações são do Dr. Aristides Schier da Cruz, pediatra e gastroenterologista pediátrico, professor do curso de Medicina da Faculdade Evangélica do Paraná e Presidente da Sociedade Paranaense de Pediatria.

Lactentes


O leite materno é um alimento importante para a criança até pelo menos os dois anos. Os departamentos científicos de gastroenteologia e nutrologiada Sociedade Brasileira de Pediatria, oficialmente, não recomendam a oferta de leite de vaca (integral ou desnatado) e derivados para bebês no primeiro ano de vida. O leite de vaca possui composição muito distinta do leite humano e deficiência de diversos micros ou macronutrientes essenciais para lactentes. Além disso, possui quantidades perigosas de substâncias que fazem mal ao ser humano, aumenta a chance de anemia em três vezes e compromete, mesmo que pouco, o desenvolvimento neurológico (motor e visual), pela deficiência de gorduras essenciais para a mielinização do sistema nervoso. As fórmulas infantis existentes, produzidas pelas indústrias a partir do leite de vaca, corrigem diversos defeitos que tornam o leite de vaca impróprio e permitem uma nutrição infantil com bastante segurança, mas não substituem o leite materno em qualidade. Uma das razões de a deficiência de ferro ocorrer em 80% das crianças brasileiras e de toda a América Latina nos primeiros dois anos de vida, é o uso popular do leite de vaca para a nutrição dos bebês.

Crianças grandes e adultos


Algumas crianças apreciam demais o leite e ingerem quantidades grandes, o que pode levar a um desequilíbrio na distribuição dos demais grupos de alimentos. Este é um erro alimentar freqüente em pré-escolares, e seria facilmente evitado com um pouco de informação e bom senso por parte dos pais, impondo limites adequados. Em adolescentes e adultos é mais prevalente a incapacidade de ingerir boa quantidade de leite, pois muitos não apreciem o sabor, ou têm constipação intestinal ao ingeri-lo, reações alérgicas, ou incapacidade de digerir e absorver o açúcar do leite, a lactose.

(...)"

Boas decisões sobre a vossa saúde e a dos vossos filhos!


Abraços saudáveis,

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

O mel prejudica os hábitos alimentares das NOSSAS crianças!


Os meus leitores já sabem que sou daqueles que acredita que temos que conseguir melhorar os hábitos alimentares e de sedentarismo dos nossos filhos (bebês e crianças), porque o impacto futuro na saúde deles, de hábitos errados atuais, é muito maior que nos adultos

Li recentemente um artigo interessante sobre o dar mel desde muito cedo aos nossos bebês e como acho que no mínimo faz muito sentido, o publico aqui , bem como destaco algumas partes em formato de tópicos:

Para além da criança até 1 ano de idade, ter um sistema imunológico mais fraco e como tal, estar mais susceptível a ter botulismo (7% das 100 amostras de mel comercializadas por ambulantes, mercados e feiras livres, estão contaminadas) doença que atinge os nervos e músculos, para mim o mais importante (falando nas crianças em geral), são as palavras de Cid Pinheiro, pediatra do Hospital São Luiz:

. “O mel modifica o sabor do alimento, tira a oportunidade de a criança ter experimentos no paladar e pode fazer com que ela prefira o sabor adocicado.” Se ela tomar o leite materno, há, inclusive, o risco de ela deixar o peito da mãe.

Além disso, quando a criança estiver maior, por volta dos 4 anos, por exemplo, se estiver acostumada com o sabor adocicado das coisas, sua alimentação pode caminhar para aquela baseada em carboidratos, no lugar de uma dieta equilibrada. E isso, certamente, não é o ideal no mundo de hoje, em que a epidemia de obesidade e sobrepeso assusta pais e especialistas.

Abraços saudáveis,

sábado, 23 de agosto de 2008

Sem duvida o leite materno ainda é a melhor opção!


Partilho com vocês, uma mensagem que enviei para uma médica portuguesa que, numa atividade extra profissional, está colaborando na mudança de hábitos de várias pessoas:

Entendo a tua preocupação e apesar de ser um tema polémico, vou escrever algo mais sobre ele, para aqueles que estejam mais desinformados.

Mesmo o leite materno já não sendo tão puro como o era antes (por causa das condições ambientais dos dias de hoje e do estilo de vida das jovens mães - e como deverei escrever amanhã, do estilo de vida que as suas próprias mães tiveram) continua a ser a MUITO MELHOR do que o leite de vaca e passo a explicar:

Tecnicamente falando, qualquer ser humano, apenas necessita do leite materno da mãe, nos primeiros meses de vida. Dizem-nos que o leite é uma alimento muito nutritivo, nomeadamente por causa da sua proteina e do cálcio. Eu, e muitas outras pessoas que conheço, só tomamos leite excepcionalmente (porque não somos radicais e por vezes pode-nos apetecer beber ou não termos mais opções por perto) e as nossas análises, para além da nossa energia, etc, validam que aquele não nos faz falta nenhuma (temos é uma alimentação balanceada e não somos sedentários).

Claro que para quem se alimenta de uma forma errada, pode ser melhor tomar leite do que tomar ainda mais refrigerantes, doces, etc, mas aí estamos a falar de um mal menor.

E porque é que eu digo que é um mal menor (para não ser muito agressivo!)?

Porque hoje em dia, criar gado nos pastos em sistema rotativo, etc, virou excepção.
O grande volume está no "modernos" sistemas de confinamento, onde um animal ruminante é dada ração de milho com promotores de crescimento para crescer mais rápido. Para quem estude um pouco o aparelho digestivo de uma vaca, vai ver que ao se alimentar assim, ela vai ficar doente (ou menos saudável) e aí entram os antibióticos, como parte da dieta (para além de em regime confinado, as fezes virarem pó, que é inalado, vai para os olhos, etc). Ou seja, o leite moderno é bom para quem o vende e não para quem o consome.

Muito mais poderia escrever sobre este tema, mas deixo-vos com dois links e com a certeza que a MELHOR OPÇÃO para o bebé é o LEITE MATERNO.

"Dificilmente obteremos uma explicação melhor sobre de onde vem a nossa comida" (The New York Times)

O leite;

A única forma do consumidor final sair ganhando é continuarmos o trabalho que estamos fazendo em conjunto com outros que não tenham receio de dizer algumas verdades, até que a população de uma forma geral, não aceite mais ser enganada com publicidade enganosa, á custa do dinheiro que ela própria financia

Abraços saudáveis