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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Acreditam que a Procter&Gamble afirma que a batata Pringle não é batata?!


É por situações destas que eu digo que é um crime (atentado grave intencional contra a saúde de todos nós) aquilo que muitas empresas praticam no seu dia a dia sob a (suposta!) cegueira das autoridades que deveriam em primeiro lugar, defender os legítimos interesses das respectivas populações.

Tal como a minha mulher escreveu hoje em BRASILIS, "A noticia é velha, aconteceu em maio deste ano (...)", mas só agora tomei conhecimento dela e para o efeito que pretendo, contínua actualíssima, senão vejamos:

Pringles:

"As batatas fritas Pringles são sinônimo de salgadinhos sequinhos e crocantes. Graças a seu processo exclusivo de fabricação (...)"

A frase acima, escrita ao lado de uma foto de uma criança a tirar uma pringle da caixa, está publicada no site da Procter&Gamble (P&G) do Brasil.

"A multinacional defendia que as populares "Pringles" não podem ser consideradas batatas, já que somente 42% de sua composição é realmente batata (o resto seria gordura e farinha). Por isso, as "Pringles" não deveriam estar na lista de aperitivos e a Procter & Gamble não precisaria pagar o IVA."

O parágrafo acima explicita bem o argumento apresentado pela P&G no Reino Unido para tentar não pagar o IVA.

Repararam na diferença das mensagens destinadas a públicos distintos?

Para o consumidor final (incluindo crianças!) estamos a falar de batatas produzidas com base num processo exclusivo da P&G. Por causa da batalha judicial travada no Reino Unido, ficamos a saber que o tal processo exclusivo significa adicionar 58% de gordura e farinha virando algo que com certeza prejudica a nossa saúde e que, segundo o fabricante, nem batata é!


Ainda hoje assisti a um programa (sobre o qual em breve publicarei algo) sobre o diabetes, onde foi falado que actualmente existem 285 milhões de diabéticos no mundo (esse número em apenas dezasseis anos passará para 380 milhões) e a cada dez segundos morre uma pessoa por causa desta doença.

Enquanto isso, as empresas de produtos processados (não todas e não só!) continuam a ganhar dinheiro vendendo "batatas" que afinal não são mais do que...

Boas decisões sobre as vossas compras de supermercado, especialmente pensando na saúde (Qualidade de Vida) dos vossos filhos.

Abraços saudáveis

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

"Escolas distribuem frutas e legumes para promover bons hábitos alimentares"

Aqui está um exemplo positivo do que se pode fazer para melhorar o estilo de vida de milhões de crianças e por arrasto as respectivas famílias (fonte: Público)

"As escolas do 1º ciclo vão começar a distribuir frutas e produtos hortícolas às crianças, ao abrigo de uma portaria que visa contribuir para a promoção de hábitos de consumo de alimentos benéficos para a saúde.

A portaria, hoje publicada [12/out] em Diário da República, aprova o regulamento do Regime de Fruta Escolar, estabelecendo as regras nacionais no quadro de um programa europeu.

A Comissão Europeia lançou um novo programa de distribuição gratuita de frutas e legumes nas escolas para incutir melhores práticas alimentares entre os mais jovens.

Para além da distribuição de frutas e legumes, o programa exige aos Estados-membros a elaboração de estratégias que incluam iniciativas educativas e de sensibilização e a partilha de bons hábitos alimentares.

Portugal é um dos 24 Estados-membros que decidiram participar no primeiro ano do novo Regime de Fruta para as Escolas. A portaria, que entra em vigor esta terça-feira, fará arrancar o programa já na segunda quinzena de Outubro.

O Regime de Fruta Escolar aplica-se nos estabelecimentos de ensino público aos cerca de 500 mil alunos que frequentam o 1º ciclo dos agrupamentos de escolas e das escolas não agrupadas.

As necessidades e produtos a disponibilizar serão avaliados anualmente. Neste ano lectivo serão distribuídas maçãs, pêras, clementinas, tangerinas, bananas, cenouras e tomates.

Os montantes consignados para distribuição gratuita e para medidas de acompanhamento no ano lectivo de 2009-2010 são, respectivamente, de 4.899.371 e 265.295 euros.

Paralelamente, serão realizadas medidas de acompanhamento do programa, nomeadamente a organização de visitas a quintas, mercados e centrais hortofrutícolas, a instalação de canteiros nas escolas, o fornecimento de materiais didácticos e de folhetos às crianças e a realização de iniciativas que visem potenciar o regulamento junto dos agregados familiares das crianças.

Cerca de 22 milhões de crianças da União Europeia têm excesso de peso, mais de cinco milhões das quais são obesas, devendo este valor registar um aumento de 400 mil por ano.

Em Portugal, a prevalência da pré-obesidade e obesidade em idade pré-escolar, escolar e adolescente é de 31 por cento, com 10 por cento de casos de obesidade.

A patologia está relacionada com um maior risco de doenças e de mortalidade precoce. Nas doenças associadas destacam-se a diabetes tipo 2 e as doenças cardiovasculares."

Cabe agora aos pais com crianças no 1o ciclo, validarem, incentivarem, colaborarem, exigirem para que este projecto se torne realidade na escola ondes os respectivos filhos estudem e claro está, o complementem através do próprio exemplo.

Abraços saudáveis

sexta-feira, 17 de julho de 2009

"Férias sem dramas à mesa"


Definitivamente, a Isabel Stilwell (directora do jornal Destak) representa uma fonte riquíssima sobre artigos que nos ajudem a melhorar a nossa Qualidade de Vida!

" Ao passear pelo site da revista Psychology Today, tropecei num artigo fabuloso, fantástico, extraordinário, que dizia exactamente aquilo que nunca fui capaz de exprimir com tanta veemência. Aliás, fui logo atrás do título «Parem de obrigar a minha filha a comer!», a frase que sempre ambicionei que os meus pais tivessem dito, e que repeti timidamente, entre chuvas de olhares reprovadores. Mergulhei no texto, e não resisto a deixar-lhe as partes mais relevantes, porque se é uma mãe obcecada pela comida, vai poder «corrigir-se» a tempo de permitir-se, a si e aos seus filhos, umas férias sem tantos conflitos, e se é constantemente criticada por não ligar às refeições dos seus meninos, fica aqui com munições para contra-argumentar.

Se é uma mãe obcecada pela
comida, vai poder «corrigir-se» a tempo das férias

Pamela Cytrynbaum confessa que já está farta da tirania do Clube do Prato Limpo, contra o
qual luta desde que a filha é pequena. Este Verão, mais uma vez, voltou a escrever a carta que envia sempre que a criança vai para um campo de férias, para a escola, ou para alguma actividade onde possam militar activistas daquela seita. Diz a carta, que é enfiada na lancheira para que vá directa às mãos de quem supervisiona as suas refeições, que a Leah (nome da filha) não tem que comer mais do que aquilo que lhe apetece. Isto porque, explica, considera importante que a filha respeite o que o corpo lhe pede, em vez de afogar os sinais de fome e de saciedade, que são fundamentais para uma alimentação saudável ao longo da vida. Sossega o educador dizendo-lhe que os pais não protestam se o cesto do almoço não voltar vazio.

Segundo Pamela Cytrynbaum, os activistas do Clube do Prato Limpo, que pertencem a todas as idades, raças e gerações, segundo tem podido constatar, não forçam as crianças a comer porque acham que elas precisam de comer para serem saudáveis, mas por uma «constelação de crenças», nomeadamente porque usam a comida como recompensa ou castigo («Se não te portares bem não comes sobremesa»), porque associam à comida um juízo moral (há alimentos bons e maus, e comer salada, batatas fritas, ou um bife não é «ser bom» ou «ser mau») e, muito importante, porque para muitos adultos que cresceram em ambientes de carência alimentar real, «deitar fora» é uma opção que não podem aceitar. Numa próxima geração, já haverá mais gente como a mãe de Leah que tiveram a experiência contrária, ou seja, de como o excesso de comida e de interferência dos pais em redor da alimentação, dinamitaram a comida, tornando-a a primeira causa/arma de tantas doenças do comportamento
alimentar, cada vez mais comuns.

Os pais devem insisitir com os filhos que se sirvam apenas do que sentem vontade de comer

A mãe de Leah defende que deve haver regras, e que os pais têm direito a proibir determinados alimentos se acharem que têm açúcar amais, por exemplo, mas a explicação para os colocar na lista negra deve ser simples e bem fundamentada: «Isso não porque faz apodrecer os dentes.» Sugere, ainda, que se os pais e educadores se afligem quando o prato não está vazio, devem insistir com os filhos que se sirvam apenas do que sentem vontade de comer, e se voltem a servir se essa dose não chega. Mas, conta desesperada, tudo falha quando, como aconteceu em casa de uns amigos da filha, são os pais que servem a cada uma dose que consideram que lhes é necessária. Aí são os pais, e não os filhos, «que têm mais olhos do que barriga».
"

Abraços saudáveis

sábado, 4 de julho de 2009

"Gripe suína: o que os obesos precisam saber"


Ainda não tinha escrito nada sobre a gripe suína porque tenho uma opinião que pode levantar alguma polémica sobre as verdadeiras razões que estão por trás do seu aparecimento, mas senti que o excelente artigo da autoria da jornalista Cristiane Segatto, publicado na revista Época, merece ser divulgado tendo em conta a relevância do seu conteúdo (clique aqui para lê-lo na íntegra e veja abaixo alguns trechos):

"(...) A análise dos óbitos em outros países permite determinar alguns grupos de risco: asmáticos, diabéticos, grávidas e pessoas com deficiências no sistema imune.

Nos últimos dias, no entanto, os técnicos do Centro de Controle de Doenças (CDC), em Atlanta, nos Estados Unidos, passaram a desconfiar de uma outra condição que parece aumentar o risco de complicações: a obesidade.

Estamos surpresos com a frequência de obesidade entre os casos severos que estamos acompanhando”, disse Anne Schuchat, uma das epidemiologistas do CDC, segundo reportagem do jornal The Washington Post.
(...)
Dos mortos, cerca de 75% tinham pelo menos uma das seguintes condições: gravidez, asma, diabetes, deficiências do sistema imune ou obesidade.

Nem todo obeso corre risco mais elevado de complicações depois de pegar a gripe suína. Mas muitos obesos - principalmente os mórbidos -- têm problemas respiratórios crônicos. É aí que mora o perigo.

O professor Marcio Mancini, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), me explicou quais são os problemas respiratórios mais comuns em obesos.

“A maioria dos obesos mórbidos tem apnéia do sono, caracterizada por engasgos e sufocamento noturno. Outros pacientes podem ter a chamada síndrome da hipoventilação e precisam de oxigênio extra mesmo durante o dia. Recentemente descobriu-se também que a asma é mais prevalente entre obesos e que o tecido adiposo produz um fator que causa redução do calibre dos brônquios”, diz Mancini.

Mesmo sem ter uma doença estabelecida, a ventilação do pulmão dos obesos costuma ser prejudicada. Ou seja: a quantidade de ar inspirada é menor do que a inspirada por indivíduos com peso normal.

Por que isso ocorre? O aumento da gordura intrabdominal pressiona o diafragma, o músculo que separa o abdome do tórax. Consequentemente, as bases pulmonares também são pressionadas. O resultado é a falta de ar. “Isso compromete a eficiência da tosse e poderia, em tese, explicar o aumento das complicações depois da infecção pelo vírus da gripe suína”, afirma Mancini. A eficiência da tosse é a capacidade de limpar as vias aéreas. Ou seja: de botar para fora as secreções acumuladas.

A epidemiologista Anne Schuchat, do CDC, diz que os cientistas estão estudando a possibilidade de incluir os obesos entre as pessoas que terão prioridade para receber a vacina contra a gripe suína quando ela estiver disponível. Cinco empresas americanas estão desenvolvendo vacinas contra o vírus H1N1. Se tudo correr bem com os testes de segurança e eficácia, apenas 60 milhões de doses estarão disponíveis em setembro.
(...)"

Mais uma razão para mudarmos o nosso Estilo de Vida de forma a que, gradualmente, com prazer e onde o que importa são os resultados sustentados ao longo do tempo e não o final do mês, possamos, na grande maioria dos casos, ir eliminando o excesso de peso que tantas consequências nefastas, nos trás ao longo dos anos!

Abraços saudáveis

sábado, 20 de junho de 2009

Sempre digo somos três e não quatro em casa, por que a preguiça fica do lado de fora da porta da rua.


Escrevendo com a intenção de contribuir, humildemente, para a mudança sustentada de hábitos dos meus leitores com o objectivo de melhorarem os respectivos Estilos de Vida, hoje comento , usando as minhas palavras, algo que ouvi numa entrevista e que fez muito sentido para mim:

Milhares de portuguesas e portugueses estão com o seu índice de massa corpórea acima dos valores considerados saudáveis e uma das causas, entre outras, é a preguiça em encontrarem soluções [que podem ser muito simples e compatíveis com a agenda profissional e ou pessoal de cada um], que os classifiquem como não sedentários.

Sempre digo somos três (pai, mãe e filha) e não quatro em casa, por que a preguiça fica do lado de fora da porta da rua.

E vou mais longe, afirmando que as nossas novas rotinas, nos dão muito prazer e é muito raro sentirmos que estamos a fazer um esforço para nos sentirmos bem e com mais energia.

Caminhe, use as escadas em vez do elevador, saia numa estação antes da do seu destino ou estacione o carro um pouco mais longe, brinque mais com os seus filhos,veja menos televisão, ande de bicicleta, inscreva-se em alguma actividade fisica, ou faça qualquer coisa que o(a) ponha a mexer com prazer e de forma regular. Vai ver, com certeza, a sua energia melhorar bem como a sua saúde e indirectamente a da sua família.

Abraços saudáveis,


domingo, 24 de maio de 2009

"Empresas pagam bônus a funcionários mais saudáveis"


Desde finais de 2008 é notório que os responsáveis de empresas portuguesas e brasileiras, têm relegado para segundo plano, o investimento (relativamente pequeno) na saúde dos seus funcionários (estou a falar da gestão da saúde e não apenas da gestão da doença!), acreditando que no contexto actual esta não é umas das prioridades com que têm que se preocupar.

A notícia publicada na revista Época, deixa claro que nos Estados Unidos, onde a própria "crise" teve início, os dirigentes das empresas, já pensam de forma diferente e até, pensando no lucro das empresas, já pagam "bônus a funcionários mais saudáveis".

Abaixo, alguns trechos do artigo em causa:

"Cresce o número de empregadores que adotam programas que incentivam – financeiramente – funcionários a adotar bons hábitos alimentares e praticar mais exercícios físicos.

Fazer exercícios físicos e ter uma alimentação balanceada estão virando uma questão de trabalho. Muitas empresas nos Estados Unidos estão pagando um bônus salarial a funcionários que adotarem hábitos saudáveis. Longe de estarem preocupados com a saúde pública, os empregadores querem reduzir os gastos com saúde e aumentar a produtividade.

O número de grandes empresas que estão investindo dinheiro para “subornar” seus funcionários a ser mais saudáveis é crescente, segundo pesquisa divulgada pela empresa de recursos humanos Watson Wyatt e um grupo sem fins lucrativos chamado National Business Group on Health (NBGH). O estudo investigou como as companhias estão investindo no bem-estar dos trabalhadores. De acordo com o levantamento, hoje 58% das empresas do mercado oferecem programas de bem-estar. Em 2007, a porcentagem era de 43%. Também cresceu a quantidade daquelas que pagam para os funcionários deixarem maus hábitos, como o sedentarismo e a alimentação desregrada. Em 2008 eram 53%, este ano, são 61%.

As empresas que ainda não têm esse tipo de programa estão planejando tomar alguma medida. Um estudo da empresa de consultoria Towers Perrin mostra que, entre as empresas sem programas de bem-estar, 33% delas pretendem iniciar um e 23% delas disseram que vão implantar um ou aumentar o bônus para funcionários que deixarem de lado a pizza para aderir à salada.

Os custos de saúde para as empresas que incentivam os bons hábitos diminuíram em 31% nos últimos cinco anos, segundo a Towers Perrin. Isso foi possível porque foi menor o gasto com doenças como as ligadas ao coração e o diabetes.

De acordo com a pesquisa de um grupo americano sem fins lucrativos, o Wellness Councils of America, para cada dólar que uma empresa gasta para que seus funcionários fiquem mais saudáveis, três dólares serão economizados com seguro-saúde.

A empresa de informática IBM tem um programa de saúde que ajuda os funcionários a largar o cigarro e perder peso, além de incentivar os hábitos saudáveis para os filhos de empregados. Em entrevista à revista americana Time, a diretora da área de bem-estar, Joyce Young, disse que a empresa economizou cerca de US$ 100 milhões em três anos de programa, como resultado de aumento de produtividade e economia com seguro de saúde. "

Caros leitores, definitivamente estamos a falar de uma parceria "win-win", onde podemos até pagar "bônus a funcionários mais saudáveis", mas com certeza existem outras alternativas com resultados efectivos e sustentados.
Por todas as razões e mais alguma, é importante, principalmente para a perenidade do próprio negócio, a implementação de políticas concretas nesta área!

Abraços saudáveis

sexta-feira, 17 de abril de 2009

"Comer porcarias deixa as crianças (...) felizes!"


A revista Época publicou um artigo intitulado "Comer porcarias deixa as crianças mais gordas, mas felizes", (podem acessá-lo na íntegra clicando aqui), cuja leitura me leva a colocar as seguintes questões:

- até que ponto algumas destas "porcarias", já causam dependência nas nossas crianças?
- será que nós pais, dependemos destas "porcarias" para conseguirmos fazer com que os nossos filhos sejam naturalmente felizes (de uma forma sustentada!), sem o risco de entrarem em depressão?
- como classificarmos, do ponto de vista ético e até legal, os responsáveis pela produção e publicidade que incentivam as nossas crianças a comerem algo que lhe faz mal, mas passando mensagens publicitárias que, de forma inequívoca, deixam parecer que o consumo regular dessas tais "porcarias", está a contribuir para um verdadeiro Bem-Estar daquelas?

Pais, não deixem os vossos filhos viverem uma falsa felicidade!

Nota: acho importante mencionar que a ingestão esporádica destas tais "porcarias", não tem qualquer problema, mas infelizmente, a realidade dos números, nos diz que a tendência é para que uma dieta "normal", contenha um percentagem demasiado elevada (e crescente!) daquelas.

Abraços saudáveis,

terça-feira, 31 de março de 2009

"Pão branco x Pão integral"

Na sequência do artigo que publiquei no passado dia 24 de março, sobre o crescimento absurdo do número de diabéticos em Portugal (que reflecte, infelizmente a realidade de outros países, Brasil incluído), achei por bem, hoje, publicar uma explicação simples sobre a diferença ente Pão branco e Pão integral, que encontrei no site da Revista Corpore, no seguinte link.

“O pão integral difere do branco no tipo de farinha utilizada para fabricação. O pão integral é feito com farinha integral, o que preserva as vitaminas do complexo B, vitamina E, proteínas, minerais e fibras. Pelo alto teor de fibras, o pão integral ajuda na regularização do trânsito intestinal, redução da glicemia e dos níveis de gordura no sangue. De acordo com a especialista, vale lembrar que esses dois tipos de pães contêm carboidratos que funcionam como energético, portanto são calóricos. "Uma fatia de 100 gramas do pão branco, por exemplo, tem aproximadamente 40 calorias a mais do que a do integral. Outra diferença é que o pão branco causa um rápido aumento do nível de açúcar no sangue, o que é prejudicial às pessoas que sofrem de diabetes e também àqueles que precisam controlar o peso. Já o integral libera açúcar na corrente sanguínea de forma lenta, proporcionando maior saciedade", afirma Flávia Sguario.”

Com base nesta explicação, pergunto aos meus leitores, por que é que ainda vejo tanta gente (com acesso a pães integrais, quer do ponto de vista logístico, quer financeiramente falando), a comer Pão branco por rotina, quando os Pão integrais (muitos deles) são deliciosos e nos fazem tão bem?

Boa decisões quanto ao pão que levam para a mesa!

Abraços saudáveis,

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

"Ditados populares e estilo de vida"

Na sequência do que escrevi no último parágrafo do artigo publicado ontem, ") que falta agora, é fazer", lembrei-me das sábias palavras do médico Lima-Reis, na sua coluna do notícias magazine, no passado dia 18 do corrente mês:

"(...)

Hoje, que tanto se fala em estilo de vida saudável, como remédio para todos os males, e se lêem centenas de artigos com projectos-leis adequados à normalização do nosso comportamento diário, é difícil, ouvindo ou lendo, não estabelecer paralelo com tudo o que já foi dito, redito e consagrado depois de certificado pela experiência quotidiana de muitas gerações.

Algumas expressões mencionadas por ele:

<< homem em jejum não houve nenhum>> (a importância do pequeno almoço / café da manhã)

<< nem sempres galinha, nem sempre sardinha>> (a importância de variar os alimentos)

<< apressado come cru>> (a importância de mastigar bem e salivar)

<< dormir é meio sustento>> e << a preguiça é a mãe de todos os vícios>> (a importância do "não sedentarismo")

<< guarda de comer e não do que fazer>> (a importância da poupança)

<< só o necessário deleita, o excesso atormenta e << de fartas cheias estão as sepulturas cheias>> (a importância de fugirmos da gula)

<< quem do vinho é amigo cedo está perdido>> e << bebe vinho, não bebas o siso>> (a importância da moderação nas bebidas alcoólicas)

"a discorrer sobre a catastrófica obesidade infantil que aumenta no nosso país a cada dia que passa, esquecendo a máxima <<muito come o tolo, mas mais tolo é quem lho dá>>


"Poderíamos desmultiplicar exemplos de locuções proverbiais normativas que, (...) foram entrando na memória dos povos (...) para lhes indicar o sentido do estilo de vida saudável. (...) basta sumarizarmos o seu conteúdo [de algumas locuções] para obtermos regras de ouro suficientes para a nossa conduta.

Assim, deita-te cedo e levanta-te cedo, não falhes a refeição da manhã, mantém-te activo, come frugalmente, varia a alimentação, come devagar [e saliva bem!], não exageres nas refeições, particularmente no jantar, adequa a alimentação à tua idade, zela pela alimentação dos teus filhos, não cometas exageros quando consomes bebidas alcoólicas, constituem o corpo principal do conjunto das várias recomendações que se nos vieram murmuradas pelo tempo e que, admitimos, não se distanciam quase nada das que propalamos aos quatro ventos como fundamentais para a saúde perfeita. Contudo pugnar por ela obriga a seguir rigorosamente as indicações (...) e não fazer como de costume, ouvidos de mercador."

Ou seja, só falta fazer!

Abraços saudáveis,


sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Diabetes - não podemos mais ser indiferentes aos números!


Hoje dia 14, é dia mundial do Diabetes e os números são tão alarmantes (sem qualquer tipo de sensacionalismo) que peço aos meus leitores para refletirem no final do semana sobre o que podem fazer para não virem a fazer parte da estatística ou se já são diabéticos (atenção que muitas pessoas já o são sem o saberem!) o que podem fazer mais para conviverem com a doença sem evoluírem para estágios com conseqüências mais complicadas.

Alguns dados:

Doença cresce mundialmente cerca de 3% ao ano entre crianças e adolescentes, como conseqüência do sedentarismo, obesidade e maus hábitos de consumo alimentar


O Brasil, até 2025, deverá passar do oitavo para o quarto lugar no ranking mundial de pessoas maiores de 18 anos com diabetes. O número de brasileiros, nessa faixa etária, que vivem com a doença chegará a 17,6 milhões – quase 2,5 vezes mais que os atuais 7,3 milhões de adultos. O aumento significa cerca de 650 mil novos casos por ano. Em todo o mundo, estima-se que haja 246 milhões de pessoas com diabetes. Até 2025, esse número deve chegar a 380 milhões, segundo a Federação Internacional de Diabetes (IDF), entidade vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS).

(...) alerta mundial para o avanço da doença em crianças e adolescentes (...). “As informações clínicas indicam aumento do número de casos de diabetes e hipertensão entre os jovens.


DADOS NACIONAIS – O diabetes tipo 1, típico da infância e adolescência, está crescendo mundialmente, segundo o IDF, cerca de 3% ao ano nessa faixa de idade, notadamente na fase pré-escolar. No entanto, também o
diabetes tipo 2, antes tida como uma doença de adulto, vem crescendo em crianças e adolescentes, como conseqüência da epidemia mundial de sedentarismo, obesidade e maus hábitos de consumo alimentar.


EDUCAR PARA O CUIDADORosa Sampaio Vila-Nova afirma que o controle do diabetes é complexo. Exige mudanças de hábito de vida como alimentação adequada e atividade física regular, esquemas terapêuticos complexos, auto-cuidado cotidiano, disciplina; em muitas situações, envolve e afeta também a família, sobretudo quando atinge crianças e jovens e idosos. Nesses casos, a presença de um “cuidador” treinado e sensibilizado é fundamental.
A doença atinge diversos órgãos, tais como rim, pé e olhos, podendo levar à doença renal crônica até a diálise renal, amputação e à cegueira. Junto com a Hipertensão é a maior causa que leva a Doenças Cardiovasculares. De acordo com a médica, o indivíduo pode tomar o melhor medicamento disponível no mercado, mas ainda assim ele precisar saber lidar com a doença. O auto-cuidado é o mais importante.

Sinais de alerta

Muitas pessoas têm diabetes e não sabem por que não apresentam nenhum sintoma. Isto é bastante freqüente no tipo de diabetes que aparece no adulto (tipo 2).

- Tem parentes (pais, irmãos, tios etc) com diabetes;

- tem excesso de peso (especialmente abdominal);

- tem vida sedentária (não faz atividade física);

- tem mais de 40 anos;

- Faz tratamento para pressão alta e tem colesterol e triglicerídeos elevados;

- Uso de medicamentos diabetogênicos (corticóides, anticoncepcionais etc); e


- Mulheres que tiveram filhos pesando mais de 4kg, ou abortos e/ou natimortos.

Abraços saudáveis,

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Mulheres acima do peso são 4 vezes mais propensas a desenvolver câncer, enquanto a obesidade aumenta o risco em 6 vezes!

A Folha de São Paulo publicou ontem, dia 27, o artigo “Mulheres não sabem que câncer atinge mais obesas, diz pesquisa” , que considero de extrema importância, tendo em conta algumas das conclusões que se podem tirar da sua leitura:

“Além de evitar pressão alta, diabetes e doenças cardiovasculares, quem se preocupa em manter um peso saudável pode contar com uma motivação a mais: prevenir o câncer.

(...) há evidências "fortemente sugestivas" de que o excesso de peso seja fator de risco para o surgimento de tumores como os de pâncreas, vesícula e próstata.

(...) nos EUA, essa ligação ainda é pouco conhecida. Das 1.545 voluntárias entrevistadas, 58% não sabiam que mulheres obesas correm mais risco de ter câncer de endométrio -a camada que reveste o útero internamente.

De acordo com os pesquisadores, mulheres que estão acima do peso são quatro vezes mais propensas a desenvolver esse tipo de câncer, enquanto a obesidade aumenta o risco em seis vezes. "Escolhemos o câncer de endométrio porque ele detém a mais forte associação com a obesidade", disse à Folha a coordenadora da pesquisa, Pamela Soliman, do M.D. Anderson Cancer Center, da Universidade do Texas.

Segundo Soliman, as entrevistadas tinham um nível de escolaridade maior do que a média dos americanos, e o fato de haver um desconhecimento considerável mesmo nesse grupo torna a questão "ainda mais forte". "É preciso encorajar os médicos a conscientizarem os pacientes sobre o tema", diz.

Para especialistas brasileiros (...), a situação por aqui [no Brasil] deve ser tão ou mais preocupante.

"(...)Acho que no Brasil o desconhecimento seria maior. Inclusive há médicos que não têm essa informação, apesar de haver fortes dados nessa linha", diz o endocrinologista Amélio Godoy, presidente do Comitê Internacional da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.

"A crescente prevalência de sobrepeso e obesidade em pré-adolescentes e adolescentes deve aumentar a incidência de câncer no futuro", afirma um relatório deste ano da Sociedade Americana de Câncer.

"(...) Quem está acima do peso tem refluxo com mais freqüência, e o conteúdo ácido que volta pode irritar a mucosa, tornando a pessoa mais predisposta ao câncer", diz o oncologista Paulo Hoff (...).

Outra explicação para a associação entre sobrepeso e câncer se refere à maior ocorrência, em obesos, de resistência à insulina (quando as células precisam de mais insulina para internalizar a glicose). Essa insulina, circulando em maior quantidade, ativa enzimas e fatores de crescimento que estimulam algumas células tumorais, explica Amélio Godoy.

Para Paulo Hoff, porém, a hipótese mais importante envolve a pior qualidade da dieta e o sedentarismo que em geral são mantidos por pessoas obesas. Como alimentação pouco saudável e falta de exercício são fatores de risco para o câncer, isso ajudaria a explicar a relação entre o sobrepeso e a doença. "A mensagem é que é preciso melhorar a dieta e a prática de atividades físicas. São medidas simples, baratas e de impacto."

De uma coisa eu tenho a certeza, para os meus leitores esta associação entre sobrepeso/obesidade e o câncer não é novidade. Para os responsáveis de RH, ressalto a mensagem do Dr. Paulo Hoff é preciso melhorar a dieta e a prática de atividades físicas. São medidas simples, baratas e de impacto”.

E para os médicos menos atentos, acredito que esteja na altura de falarem com os seus pacientes sobre esta triste tendência, que cada vez mais atinge os NOSSOS FILHOS.

Abraços saudáveis,

domingo, 19 de outubro de 2008

"No longo prazo, nenhuma nação é mais saudável do que as suas crianças, ou mais rica do que os seus agricultores"

Para bem dos seus filhos e do próprio país, sugiro fortemente que reservem 20 minutos do vosso tempo, para assistirem a um vídeo da Chef Ann Cooper (entre outras coisas, é a responsável pelo cardápio da escolas em Berkeley, California).

Sendo impossível passar a mensagem com a mesma força por esta via, deixo apenas alguns tópicos, salientando que todos os números apresentados, se referem aos EUA:

- é vital para a sobrevivência das nossas crianças (e da humanidade), ensiná-las sobre a relação entre um planeta saudável, comida saudável e crianças saudáveis

- não podemos mais continuar a ingerir pesticidas, hormônios e antibióticos (70% dos antibióticos produzidos são usados nos animais que nó comemos!!!) nas quantidades em que o fazemos. Cada americano "come" 2,3 kilos de pesticidas por ano.

- em menos de 200 anos, passamos de 95% para menos de 2% de agricultores

- estamos a ficar doentes (hipertensos, diabetes, câncer) e muitos morrendo prematuramente

- no espaço de (apenas!) 10 anos, 40 a 45% dos jovens, antes de terminarem os estudos, podem vir a ser dependentes da insulina

- no ano 2000, os americanos gastaram USD 50 bilhões com a dieta de quem tinha AIDS, USD 110 bilhões com fast food e menos de metade deste montante com vegetais

- a indústria alimentícia americana gasta mais em publicidade por criança do que qualquer outro país (USD 17 bilhões)

- quem vai ensinar as nossas crianças como é uma galinha (pergunta feita, mostrando os chicken nuggets em forma de estrela, girafa,...)?

- se não alimentarmos bem as nossas crianças, em uma ou duas gerações, elas não conseguirão pensar, não serão inteligentes e só estarão doentes

- 1 em cada 4 refeições das crianças, são feitas em locais que vendem fast food
- 1 em cada 4 refeições das crianças, são feitas no carro
- 1 em cada 4 refeições das crianças, são feitas em frente da TV

- ensinarmos as nossas crianças a comer bem em casa é tão importante como o trabalho que é preciso fazer nas escolas

- temos que dar às nossas crianças. as ferramentas para elas salvarem o planeta

- estamos a gastar menos de USD 5 por hora com o sistema de educação enquanto pagamos USD 10/15 por hora a uma baby sitter (é muito pouco!)

- precisamos de fazer parcerias privadas para R&D, distribuição, ....

- nós conseguimos fazer as mudanças necessárias (mas temos de FAZÊ-LAS!)

- também temos que colocar as crianças fazendo mais exercício

- temos que ensinar as pessoas a cozinhar porque com todas as facilidades da comida processada, já não sabem mais como fazê-lo!

- "In the long view, no nation is healthier than its children, or more prosperous than its farmers" (President Harry Truman, on signing the 1946 National School Lunch Act)

No longo prazo, nenhuma nação é mais saudável do que as suas crianças, ou mais rica do que os seus agricultores (Presidente Harry Truman, 1946)

Tal como venho alertando os meus leitores, não dá mais para ficarmos de mãos cruzadas e para além das escola e em casa, eu acredito muito no papel das empresas como canal privilegiado para contribuir para a mudança de hábitos dos seus colaboradores e respectivas famílias (filhos inclusos).

Abraços saudáveis,


segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Por que o pai de Robert Wong lhe dizia que a saúde era o número 1?

É com um prazer especial que hoje publico alguns trechos do capítulo “A Trilogia da Vida”, que falam da importância da sua saúde, no livro “O sucesso está no EQUILÍBRIO” de Robert Wong (coloco o site porque vale a pena conhecer a proposta de trabalho de uma empresa liderada, segundo a The Economist, “por um dos 200 mais destacados headhunters do mundo”, que oferece “produtos e serviços que buscam motivar e inspirar pessoas a fazer a diferença”).

Sendo o meu público alvo, colaboradores de empresas (e seus familiares) , chamo a especial atenção das respectivas diretorias (personificadas no responsável de Talentos) que conseguirão melhores resultados (“conclusão de projetos”), segundo Robert Wong, se cada um daqueles investir na sua própria saúde física, mental e espiritual. Vejam o porquê:

O número 1

A saúde, segundo meu pai, era o número 1, na série de acumulações possíveis que temos na vida. Se, além da saúde eu tivesse amigos, acrescentaria um zero depois do número 1. Teria então um patrimônio dez vezes superior ao inicial. Na mesma linha de raciocínio, meu pai acrescentava um zero ao meu número 10, a cada nova conquista, e o chamava de dinheiro, bom salário ou sucesso profissional, e assim por diante.

1,10, 100, 1000...

(...)me sentia riquíssimo. (...) Ou seja, o número 1 de minha saúde seguido de amigos e dinheiro ganhava agora mais zeros que ele nomeava como educação, reflexão ou capacidade de aprender. A partir dessa parábola da saúde, aprendi a me tornar mentalmente um bilionário. Aprendi a tratar cada avanço em minha vida, seja uma posição numa multinacional, o término da universidade ou a compra do meu primeiro carro, com a indiferença de um zero. Mas que ao ser acrescentado ao meu sólido número 1, a saúde, me tornava poderoso.

Você já deve imaginar como terminava a pregação de meu pai. Olhando bem nos meus olhos, brilhando com os milhões possíveis, ele falava: “Filho, se você não tiver saúde, o que acontece? Você não tem aquele número 1 na frente. Só zeros.

0000000000000....

O que adianta ter amigos, dinheiro, poder, família e todo o resto, sem ter saúde? Sem o número 1 da equação, para dar-lhes significado? Aquele número 1 da equação, que me parecia tão pouco, é que no fundo e no futuro daria significado e valor a toda a minha vida. Seu corpo sem saúde se manifesta com dores, gastrites, músculos travados, pressão alta, diabetes e outros sintomas resultantes da somatização de sua insatisfação com os relacionamento pessoais ou profissionais (N.A bem como do Estilo de Vida, nomeadamente maus hábitos alimentares e sedentarismo). Você se torna a cápsula desses males e acaba percebendo apenas a doença, quando ela se manifesta. Mas o ideal é agir preventivamente para preservar a saúde integral de sei organismo.(...)

E, como bem lembra o meu amigo, Dr. Luiz Roberto Fava, a natureza sempre sábia, pode resolver até 90% dos problemas de saúde do ser humano. Ela de modo singelo, pede apenas uma coisa: que vocês e os médicos não a atrapalhem.

Sua mente, apoiada num corpo equilibrado e saudável, o ajudará a aprofundar o autoconhecimento. E quanto mais se conhecer, mais autoconfiante se tornará. Esta é a maneira de se apresentar socialmente saudável. Autoconfiante, você transpira segurança e vigor. (...)

São as pessoas em equilíbrio, com a auto-estima consolidada pelo autoconhecimento, que vêem aqui e no agora as oportunidades ainda não apreendidas pela maioria.(...) E ao se incluírem (e ao seu grupo) nas soluções, criam um novo nicho de mercado, um novo produto ou serviço. São então premiadas com o sucesso.”

Caros leitores, entenderam agora melhor, através das sábias palavras de um dos “palestrantes mais inspiradores e requisitado do mercado”, porque há dois anos vos sugiro que melhorem o vosso atual Estilo de Vida?

Abraços saudáveis,

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Porque ficamos mais resfriados e doentes no inverno?

Apesar de termos entrado na primavera no passado dia 22 do corrente mês, onde moro, ainda se registram diferenças temperaturas acentuadas, de um dia para o outro e além disso, tenho inúmeros leitores no hemisfério norte deste nosso planeta. Por isso resolvi publicar parte do que li hoje sobre o porquê de ficarmos mais resfriados e doentes no inverno (para ler o artigo na íntegra, clique aqui) :

“(...) o que a alimentação tem a ver com as doenças do inverno? Tudo.

A ÁGUA É O PRIMEIRO ALIMENTO QUE FALTA AO CORPO PARA DEIXÁ-LO À MERCÊ DAS DOENÇAS INVERNAIS.

“Quando um organismo está com seu estado nutricional deficiente acaba ficando mais suscetível a adquirir infecções e a resposta imunológica é comprometida”, afirma Ana Maria Figueiredo, nutricionista especialista em nutrição clínica.

VOCÊ PRECISA DE ÁGUA!

A água é o primeiro alimento que falta ao corpo para deixá-lo à mercê dos monstrinhos invisíveis que o atacam. Pela baixa ingestão de líquidos hidratantes, como sucos, vitaminas e água, o muco das vias respiratórias fica mais denso. Essa camada de secreção funciona como uma barreira que se ergue contra as infecções. Quando ela não está fluída, o caminho fica mais fácil para as bactérias e os virus percorrerem dentro do corpo.

Ao não ingerir suficiente quantidade de líquidos, essa via de acesso ao interior do nosso organismo fica ainda mais aberta aos invasores porque os cílios pulmonares não conseguem trabalhar direito sem a água. Eles funcionam como pequenos espanadores que eliminam as impurezas do pulmão.

Portanto, a primeira tarefa do inverno é beber muita água. Tudo bem, a sudorese é menor, o que diminui a vontade de beber. Mas faça uma forcinha, porque isso é um dos “pilares” de sua saúde nesse período. Recomenda-se tomar pelo menos de 9 a 10 copos de água por dia.

SEU CORPO PEDE AJUDA.

Durante os dias mais frios, o corpo gasta energia adicional para manter-se aquecido. Isso reduz sua potência imunológica. É como se o organismo tivesse de usar uma parte das armas de seu exército para fazer fogueira e aliviar o frio. Desfalcado de alguns de seus “escudos e espadas”, os soldados imunológicos às vezes ficam em desvantagem diante de seus inimigos, que no caso são bactérias e virus. Quando a doença se estabelece, há mais desfalques ainda, porque outra boa parte das munições é destruída na guerra. Isso acontece porque as infecções alteram o metabolismo e nesse ínterim lá se vão importantes micro e macronutrientes.

Más, nesse combate, há alternativas. Uma das principais é municiar novamente o exército de suas armas. É aí que entra a alimentação. “Uma boa dieta pode ajudar a prevenir gripes e resfriados. E mesmo para quem já está com os sintomas, alimentar-se bem pode encurtar a duração dessas doenças. A alimentação saudável, rica em vitaminas, minerais e substâncias antioxidantes, fortalece o sistema imunológico e cria defesas orgânicas para combater os vírus”, explica Ana Maria.

CONHEÇA OS COMBUSTÍVEIS:

Vitamina A, C e E; vitaminas do complexo B; minerais como selênio, zinco e ferro; fitoquímicos como flavonóides, carotenóides e isoflavonas. Alimentos prebióticos e probióticos. Todos esses são mais do que apenas nomes estranhos. Eles são primordiais para a criação de células de defesa, para manter funcionais tecidos orgânicos, como as mucosas da via respiratória, e para proteger as membranas das células contra a degeneração e o envelhecimento precoce.

E onde eles estão? Na alimentação equilibrada, variada e colorida. Frutas, vegetais folhosos, cereais, leguminosas, carnes magras, ovos e leite com pouca gordura formam o conjunto de alimentos que contêm as substâncias necessárias para um inverno mais saudável.

É fácil encontrar esses nutrientes. Flavonóides, por exemplo, são os pigmentos que dão coloração verde escura à couve e coloração violeta à casca de uva. E são importantes antioxidantes que evitam o desgaste descontrolado das células humanas.

Já os alimentos probióticos, como iogurtes e leites fermentados, ajudam a absorver os valores terapêuticos dos demais alimentos. Junto com os prebióticos (fibras) presentes na aveia e no pão integral, facilitam o trânsito intestinal, deixam o organismo mais forte e preparado para lidar com invasores. (...)

SEM SACRIFÍCIOS:

Além das complicações da via respiratória e das alergias, o inverno provoca outro problema, ganho de peso.

Chocolate quente, fondue e bebidas alcoólicas fazem parte do cardápio de muita gente. Uma delícia e uma oferta extra de gorduras e carboidratos. Combina com a diminuição dos exercícios, contribui para que as doenças cardiovasculares e o diabetes se tornem mais preocupantes no período.

A nutróloga Isolda Prado Maduro, doutora em Clínica Médica pela USP de Ribeirão Preto, indica o consumo de alimentos ricos em ácidos graxos ômega-3, como peixes; frutas oleaginosas (castanhas e amêndoas); óleos monoinsaturados (azeite de oliva, óleo de canola), para controlar o colesterol. Assim, sem que seja necessário sacrificar as delícias de inverno nem mudar completamente os hábitos enraizados na cultura brasileira, é possível se alimentar equilibradamente até a chegada da primavera.”

Abraços saudáveis,

domingo, 21 de setembro de 2008

O que será preciso fazer para que mais pessoas nos “ouçam”?

Estou a fazer um trabalho de acompanhamento numa Clinica de Fisioterapia e o que eu vejo todos os dias? Para além de alguns jovens que estão na fase de tratamento de um braço ou uma perna, na seqüência de uma vida mais agitada própria da idade, vejo inúmeros adultos, recuperando de derrames, onde perderam total ou parcialmente os movimentos de um ou mais membros, mulheres recuperando de diversas fraturas, fruto de quedas ou pancadas simples com os seus ossos fragilizados pela osteoporose diagnosticada pelos respectivos médicos. Vejo também mulheres acompanhando diariamente os maridos, que tiveram os derrames já mencionados, onde perdem horas todos os dias, para os transportarem para a clinica e de volta para casa, ajudá-los a sentarem-se, a tirar-lhe os sapatos, etc (isto na clinica, pois em casa ainda têm de acumular à sua rotina normal - se é que não tiveram que largar os empregos para ajudá-los, como dar-lhes banho, a vestir, etc.).

Quando tenho oportunidade de conversar um pouco com alguns destes pacientes, é impressionante, como chegamos sempre à mesma conclusão. Todos levavam uma vida sedentária, tinham uma dieta não saudável, para além do stress do dia a dia, pelas razões que todos conhecemos.

E agora o que vai fazer para recuperar e evitar novas recaídas, pergunto eu a cada um deles?

"Agora, o doutor(a) disse que para além desta fisioterapia, tenho que me alimentar melhor, tomar cálcio, magnésio e vitamina D para fortalecer os ossos (dizem elas), manter alguma atividade física regular, tentar viver de uma forma um pouco mais tranqüila e pensar um pouco mais em mim, (...)"

Caros leitores, caímos sempre no mesmo e os números não mentem e infelizmente não param de crescer (números de pessoas com algum tipo de doença que poderia muito bem ser evitada, os gastos com saúde, horas de emprego ou de lazer perdidas, mulheres reféns das condições físicas e mentais dos maridos – o contrário não é tão comum de ver!!!!).

Todos sabemos que a nossa saúde e a da nossa família deveria estar no topo das nossas prioridades, mas a grande maioria de nós ainda acredita que isto só acontece aos outros (mesmo que tenha conhecidos com câncer, diabetes, hipertensão, osteoporose, obesidade ou no mínimo sobrepeso (por enquanto!!!) e que por agora, tem que dar prioridade ao trabalho).

Para aqueles que ainda não ouviram o signatário ou outros que têm igualmente como missão mudar para melhor, o estilo de vida do maior número possível de pessoas, PAREM UNS MINUTOS, depois de lerem esta mensagem e FAÇAM algo antes que chegue a vossa vez ou a dos vossos filhos, pais, cônjuge, etc.

RHs, não aceitem como normal, terem pessoas “não saudáveis” nas vossas empresas. Existem soluções que podem melhorar e muito, a Qualidade de Vida delas, muitas sem custos e podem ter a certeza que para além dos próprios colaboradores beneficiados (e respectivas famílias), a diretoria e os acionistas vão gostar muito de ver uma equipe mais produtiva gerando mais RESULTADOS e mais motivada para defender a camisa da empresa que os ajudou a mudar o seu Estilo de Vida.

Será que agora, mais alguns dos meus leitores vão passar para o lado de cá (de quem pratica e usufrui, de uma forma tranqüila, sem radicalismos e ao seu ritmo, uma vida mais saudável)?

Abraços saudáveis,

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Idéia simples mas muito poderosa !

Esta semana tomei conhecimento do projeto de empreendedorismo social, intitulado “Transferência de Peso”, o qual me seduziu no primeiro minuto da sua leitura.

Vejam um vídeo sobre o projeto em si, clicando aqui.

No fundo, a idéia simples, mas muito poderosa, é combater dois problemas com uma tacada só!

De uma forma geral, no mundo ocidental vivemos uma epidemia de obesidade, enquanto por outro lado ainda temos muita escassez de alimentos principalmente em áreas do hemisfério sul do nosso planeta.

“Este projecto que promove a redução da obesidade em programas para empresas (e mais tarde também para indivíduos), converte o excesso de peso em euros e «transfere» o montante para um projecto de uma Organização Não Governamental para o Desenvolvimento, a Médicos do Mundo. (...)”, segundo as palavras da Susana Vital, uma das idealizadoras do projecto.

Estão numa fase de divulgação do próprio projeto e precisam “(...) de um órgão de comunicação social audiovisual que abrace a idéia e de sponsors que possam financiar a deslocação da equipa em troca da divulgação do apoio no genérico final. Segue em baixo o link da nossa proposta que desde já vos convido a conhecer e a divulgar junto dos vossos contatos."

Proposta de patrocínio para reportagem:
http://docs.google.com/Presentation?docid=dcmmcqzd_2nwp95cdg

"Sê a mudança que queres ver no mundo." (Mahatma Gandhi)

Caso algum dos meus leitores queira abraçar esta causa (relembro que a própria empresa terá muito a ganhar com a melhora do estilo de vida dos seus colaboradores e respectivos familiares), podem entrar em contato com:

Susana Vital Rosa
geral@transferenciadepeso.com

Abraços saudáveis,

domingo, 24 de agosto de 2008

A genética não explica tudo!

Recebi um artigo excelente de uma amiga minha de Espanha, publicado no passado mês de julho no ELPAIS.COM, de autoria da Ângela Boto (para lê-lo na íntegra em espanhol, clique aqui), que corrobora muito do que já tenho publicado e trocado idéias com vários dos meus leitores, sobre a importância que devemos dar ao nosso estilo de vida atual.

Tópicos principais que retirei da sua leitura:

"O que fazemos com eles (genes), a forma como vivemos, comemos e pensamos, também influencia naquilo que somos. Estudos recentes demonstram que podemos mudar o nosso genoma, mudança essa que passará para os nossos descendentes."

"(...) Cada vez mais está claro que o que conta não é o DNA e a sua configuração, mas sim o que o rodeia. Na realidade, não somos o que temos escrito nos nossos genes, mas sim o que fazemos com eles. Cada um de nós pode modificar o seu próprio genoma e o que é mais importante (impactante!), é que as alterações que fizermos nele, passarão para os nossos filhos e netos." Esta afirmação faz com que deixe de fazer sentido, comentários que ouço de quem tem hábitos menos saudáveis, tais como "prefiro morrer mais cedo mas "curtir" a vida." Será que os filhos, netos, ... também concordarão com essa postura?

“Os genes não são o destino! As influências do meio ambiente, entre as quais se incluem a nutrição, o stress e questões de ordem emocional, podem modificar esses genes sem alterar a sua configuração básica” (Bruce Lipton, biólogo molecular americano). [numa experiência feitas com ratos geneticamente idênticos ], para além de terem conseguido mudar a cor deles, um deles desenvolverá obesidade mórbida, diabetes e muito provavelmente morrerá de câncer, enquanto que o outro tem todas as condições para ter uma vida tranqüila.”

“Num teste com ratos em que usaram substâncias usadas no nosso dia a dia, apesar das cautelas em se extrapolar resultados para os seres humanos, admite-se cada vez mais, haver evidências que apontem nessa direção. Todos os ratos que foram expostos a um agente químico (o BPA) que forma parte do plástico se encontra em todas as casas (recipientes, biberons, etc), (...) com pré-disposição para as doenças atrás mencionadas.”

Na segunda parte do estudo, nasceram os ratos da mesma mãe e com a mesma carga genética. Durante a gestação o roedor amarelo, a mãe recebeu o BPA e uma dieta normal. No caso do rato marron, a progenitora, também recebeu o composto de plástico, mas seguiu uma dieta especial enriquecida com ácido fólico e genesteína , um folato presente na soja.

Caros leitores se atentem bem às conclusões dos três próximos parágrafos:

O resultado exterior é visível, mas vamos analisar o interior das células, para ver o que provocou essa diferença entre irmãos geneticamente idênticos. O que se passou é tão simples como o mecanismo de um interruptor de luz. Neste caso, a “bomba” seria um gene associado à obesidade, diabetes e câncer. O interruptor ligado, o BPA; o interruptor desligado, a dieta. Quer dizer, que mesmo o componente de plástico tendo um efeito tóxico que “acenda” o gene patológico, com a dieta conseguiu-se eliminá-lo (mantê-lo apagado). Tudo se produz através de marcas químicas que quando estão presentes na estrutura, o desativam.

No que respeita ao ser humano, (...) pacientes com cânceres de próstata, conseguiram apagar duas famílias de genes que favoreciam a doença, com três meses de um estilo de vida diferente – uma dieta com poucas gorduras, com alimentos não processados e verduras, praticaram técnicas de controlo anti-stress, exercício físico bem como trabalhando a mente em grupos de apoio psicossociais – sabe-se que o stress psicológico ativa e desativa os genes.

“Temos que lutar conta os determinismo genético. O genoma nos dá uma tendência daquilo que podemos vir a ser, mas é como vivemos que faz com que sejamos de uma determina forma” (Manel Esteller, diretor de epigenética do Centro Nacional de Investigações Oncológicas de Madrid e do Instituto Catalão de Oncologia de Barcelona. (...) Esta disciplina, com pouco mais de uma década de existência, é uma autêntica revolução da biologia; (...).

A influência da epigenética, vai muito além do câncer. Também condiciona o processo de envelhecimento, a saúde emocional e mental, a doença de Alzheimer, (...) até transtornos cardiovasculares. Mas o mais importante a reter é que mudanças epigenéticas transmitem-se Às gerações futuras (vamos pensar mais nos nossos filhos, netos,.....)

Alguns estudos com populações (seres humanos), validaram que o tipo de alimentação dos avós, aumenta o risco dos netos desenvolverem diabetes ou doenças cardiovasculares. Por isso, não somos só o que comemos, mas também o que comeram e respiraram as nossas gerações anteriores. (...) todos somos guardiões do nosso genoma”.

O artigo ainda tem outras conclusões interessante relacionadas com o nosso cérebro, mas deixá-las-ei para um outro artigo.

Abraços saudáveis

domingo, 17 de agosto de 2008

Não faça jejum!

Na seqüência dos comentários positivos (infelizmente por e-mail e não no próprio Blog para dar mais “vida” a este) que tenho recebido sobre a forma de explicar o funcionamento do nosso corpo, por parte da nutricionista Vanessa Ary, a quem desde já dou os parabéns e incentivo a continuar este excelente trabalho e gentil parceria com o signatário, hoje publico outro texto muito bom escrito por ela sobre o que acontece quando fechamos a boca (sugiro fortemente aos meus leitores que não sigam por este caminho quando querem perder peso. Invistam na vossa saúde e com certeza chegarão ao vosso peso “ideal”).

Ficar muitas horas sem comer exige do corpo um esforço desnecessário e prejudicial.

O nosso cérebro precisa de energia constante (glicose) para se manter ativo e saudável, o que reflete na nossa saúde emocional e mental como um todo. O cérebro NÃO possui estoques de energia, portanto, quando ficamos mais do que 2,5 a 3 horas sem comer, como parte de uma rotina, por dias, meses, anos, o organismo entende como “escassez”, e fica em estado de alerta, acionando os mecanismos de ARMAZENAMENTO DE GORDURA, que é nossa melhor forma de estocar energia. Mesmo porque, para transformar gordura em energia, o organismo demanda também muita energia e maior tempo, e o cérebro não pode esperar. Ou seja, mesmo ficando sem comer você cria resistência à perda de gordura corporal. Por esse motivo, pessoas que costumam fazer de 2 a 3 refeições por dia não sentem muita fome, pois possuem o metabolismo muito mais lento, e muitas vezes não conseguem emagrecer, mesmo comendo pouco!

No jejum prolongado ou quando não comemos com a freqüência adequada, o organismo procura outras fontes de matéria-prima para transformar em energia rápida para o cérebro. Assim, lá se vão substâncias e componentes vitais do nosso organismo que são feitos de proteína, que é mais rapidamente transformada em energia (glicose) para o cérebro:

- Músculos, que, além das funções de manter a força, resistência e sustentação do corpo, mantêm o metabolismo, auxiliando na queima de gordura;

- Enzimas, que fazem TUDO acontecer no nosso organismo: digestão, produção de energia, renovação do DNA e de todas as células do corpo, desintoxicação do organismo, produção hormonal, circulação, respiração, sistema imunológico, etc;

- Hormônios, que regulam diversas funções como as da Tireóide, Hipófise, Sistema reprodutor, pâncreas, rins, etc;

- Neurotransmissores, responsáveis por mediar respostas sensoriais e emocionais como fome, sede, desejo, prazer e dor (regulam ansiedade, nervosismo, compulsão, depressão, irritabilidade, etc).

Em suma: sem fornecer matéria-prima constantemente, seu organismo fica em estado de estresse e você, além de ficar sem energia para fazer atividades normais do dia a dia e resistente à perda de gordura, ainda compromete suas atividades cerebrais, digestivas, hormonais e musculares, que dependem do alimento!

O ideal é que se faça de 5 a 6 refeições por dia (Café da manhã, lanche, almoço, lanche, jantar e às vezes uma ceia, para quem janta muito cedo).

Pense em comer algo SAUDÁVEL no máximo de 3 em 3 horas. O melhor alimento para se comer entre as grandes refeições (café da manhã, almoço e jantar) são as frutas frescas! Elas possuem fibras e carboidratos complexos, que permitem manter um fluxo de energia mais constante no sangue, evitando picos de glicemia. Outras boas opções de lanches: castanhas, frutas secas, barrinhas de cereal, sucos naturais.

Nosso organismo é muito esperto, portanto não tente enganá-lo. Seu corpo é o seu bem mais precioso. Cuide dele!

Acredito que com esta explicação, os meus leitores entendam melhor porque sempre digo que reeducação alimentar é algo para fazer de forma tranqüila, ao ritmo de cada um e sem sofrimento.

Abraços saudáveis,

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

O melhor presente que podemos receber dos nossos filhos, depende de nós ( pais)!


Em mais um dia dos pais (no Brasil!) gostava de convidar os meus leitores a pensarem comigo sobre o melhor presente que podem receber dos seus filhos e o que fazermos para recebê-lo.
Vamos pedir a cada pai, que se sente em algum lugar da casa, onde se sinta confortável, coloque uma musica tranqüila, feche os olhos e pense, em dez desejos que, como pai, gostasse de ver concretizados.O desejo de ver os seus filhos crescerem saudáveis, com certeza será um deles, concordam comigo?Então, se acreditamos que todo o pai goste de ver os seus filhos com saúde, boa disposição, boa energia, bom humor, etc, porque quase todos negligenciamos (em diferentes graus!) esta questão sabendo que :
  • pela primeira vez na história, a geração dos nossos filhos corre o risco de morrer mais cedo que os pais
  • cada vez mais cedo, temos crianças com sobrepeso, obesas, com falta de cálcio, com hipertensão, diabetes, até com algum tipo de câncer, etc
  • tal como alertamos no artigo de ontem (sábado dia 9 de agosto), é grande (para não dizer 100%) a probabilidade dos nossos bebés já nascerem com, ou as suas células assimilarem logo cedo, substâncias tóxicas oriundas do meio ambiente em sentido lato dos séculos vinte e vinte e um.

Vamos então dar-nos ao “luxo” de nos oferecermos o presente que todos como pais ambicionamos? Algumas sugestões:
a) comecem por dar o exemplo, juntamente com as mães, porque o ele é um dos argumentos mais fortes para conseguirem uma mudança de hábitos dos vossos filhos.

b) bebam água ao longo do dia, de preferência fora das refeições e em casa tenham uma fácil logística deste liquido tão precioso, para que a criança (e vocês!) não pensem – estou com sede mas não me apetece levantar!
c)
comam quantidades menores de comida, mais vezes ao dia e procurem fazer pelo menos uma refeição diária com eles
d)
procurem ter um dieta balanceada onde os legumes, frutas e proteínas vegetais ocupem a maior parte do prato
e)
mastiguem devagar e explicitem a importância de triturar bem os alimentos ainda na boca, para que os nutrientes possam ser devidamente absorvidos pelo intestino, evitarem outro tipo de complicações e ainda para que o cérebro possa processar a informação que o nosso organismo está já “satisfeito”, evitando-se assim, comer além do necessário.
f)
movimentem-se mais e parte dessa caminhada, por exemplo, façam-na junto com eles (principalmente enquanto são mais novos)

Claro que poderemos passar para outros patamares nesta procura de reeducação dos nossos filhos, mas se a grande maioria atingisse este que sugeri, podem ter a certeza que uma boa parte de você receberá aquilo que, pessoalmente, considero o melhor presente que me possam dar, ver a minha filha crescer saudável (corpo e mente - este artigo apenas aborda a primeira etapa da educação dos nossos filhos, mas necessária para o sucesso das seguintes)
Será que, quem ler esta minha sugestão depois do dia do pais, vai esperar mais um ano para se dar a si mesmo, o presente atrás mencionado?

Abraços saudáveis