Na sequência do que escrevi no último parágrafo do artigo publicado ontem, ") que falta agora, é fazer", lembrei-me das sábias palavras do médico Lima-Reis, na sua coluna do notícias magazine, no passado dia 18 do corrente mês:
"(...)
Hoje, que tanto se fala em estilo de vida saudável, como remédio para todos os males, e se lêem centenas de artigos com projectos-leis adequados à normalização do nosso comportamento diário, é difícil, ouvindo ou lendo, não estabelecer paralelo com tudo o que já foi dito, redito e consagrado depois de certificado pela experiência quotidiana de muitas gerações.
Algumas expressões mencionadas por ele:
<< homem em jejum não houve nenhum>> (a importância do pequeno almoço / café da manhã)
<< nem sempres galinha, nem sempre sardinha>> (a importância de variar os alimentos)
<< apressado come cru>> (a importância de mastigar bem e salivar)
<< dormir é meio sustento>> e << a preguiça é a mãe de todos os vícios>> (a importância do "não sedentarismo")
<< guarda de comer e não do que fazer>> (a importância da poupança)
<< só o necessário deleita, o excesso atormenta e << de fartas cheias estão as sepulturas cheias>> (a importância de fugirmos da gula)
<< quem do vinho é amigo cedo está perdido>> e << bebe vinho, não bebas o siso>> (a importância da moderação nas bebidas alcoólicas)
"a discorrer sobre a catastrófica obesidade infantil que aumenta no nosso país a cada dia que passa, esquecendo a máxima <<muito come o tolo, mas mais tolo é quem lho dá>>
"Poderíamos desmultiplicar exemplos de locuções proverbiais normativas que, (...) foram entrando na memória dos povos (...) para lhes indicar o sentido do estilo de vida saudável. (...) basta sumarizarmos o seu conteúdo [de algumas locuções] para obtermos regras de ouro suficientes para a nossa conduta.
Assim, deita-te cedo e levanta-te cedo, não falhes a refeição da manhã, mantém-te activo, come frugalmente, varia a alimentação, come devagar [e saliva bem!], não exageres nas refeições, particularmente no jantar, adequa a alimentação à tua idade, zela pela alimentação dos teus filhos, não cometas exageros quando consomes bebidas alcoólicas, constituem o corpo principal do conjunto das várias recomendações que se nos vieram murmuradas pelo tempo e que, admitimos, não se distanciam quase nada das que propalamos aos quatro ventos como fundamentais para a saúde perfeita. Contudo pugnar por ela obriga a seguir rigorosamente as indicações (...) e não fazer como de costume, ouvidos de mercador."
Ou seja, só falta fazer!
Abraços saudáveis,
"(...)
Hoje, que tanto se fala em estilo de vida saudável, como remédio para todos os males, e se lêem centenas de artigos com projectos-leis adequados à normalização do nosso comportamento diário, é difícil, ouvindo ou lendo, não estabelecer paralelo com tudo o que já foi dito, redito e consagrado depois de certificado pela experiência quotidiana de muitas gerações.
Algumas expressões mencionadas por ele:
<< homem em jejum não houve nenhum>> (a importância do pequeno almoço / café da manhã)
<< nem sempres galinha, nem sempre sardinha>> (a importância de variar os alimentos)
<< apressado come cru>> (a importância de mastigar bem e salivar)
<< dormir é meio sustento>> e << a preguiça é a mãe de todos os vícios>> (a importância do "não sedentarismo")
<< guarda de comer e não do que fazer>> (a importância da poupança)
<< só o necessário deleita, o excesso atormenta e << de fartas cheias estão as sepulturas cheias>> (a importância de fugirmos da gula)
<< quem do vinho é amigo cedo está perdido>> e << bebe vinho, não bebas o siso>> (a importância da moderação nas bebidas alcoólicas)
"a discorrer sobre a catastrófica obesidade infantil que aumenta no nosso país a cada dia que passa, esquecendo a máxima <<muito come o tolo, mas mais tolo é quem lho dá>>
"Poderíamos desmultiplicar exemplos de locuções proverbiais normativas que, (...) foram entrando na memória dos povos (...) para lhes indicar o sentido do estilo de vida saudável. (...) basta sumarizarmos o seu conteúdo [de algumas locuções] para obtermos regras de ouro suficientes para a nossa conduta.
Assim, deita-te cedo e levanta-te cedo, não falhes a refeição da manhã, mantém-te activo, come frugalmente, varia a alimentação, come devagar [e saliva bem!], não exageres nas refeições, particularmente no jantar, adequa a alimentação à tua idade, zela pela alimentação dos teus filhos, não cometas exageros quando consomes bebidas alcoólicas, constituem o corpo principal do conjunto das várias recomendações que se nos vieram murmuradas pelo tempo e que, admitimos, não se distanciam quase nada das que propalamos aos quatro ventos como fundamentais para a saúde perfeita. Contudo pugnar por ela obriga a seguir rigorosamente as indicações (...) e não fazer como de costume, ouvidos de mercador."
Ou seja, só falta fazer!
Abraços saudáveis,
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