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sábado, 3 de setembro de 2011

"Back to the Start"



Depois de um dia bem passado com a família, é bom a chegar a casa e ver um vídeo curto mas muito simpático como este.

Um bom fim de semana para os meus leitores e...

Abraços saudáveis (expressão que tudo a ver com a mensagem deste post!)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Manteiga versus "Manteiga"


Se você quer comprar manteiga, deve ter o cuidado de ler bem o conteúdo dos respectivos rótulos.
Veja abaixo dois exemplos claros, onde apesar do formato das respectivas embalagens ser igual, o que está lá dentro é nitidamente diferente.

Exemplo 1(o que está escrito):

Lactolus

MANTEIGA MAGRA MEIO-SAL 40% DE MAT. GORDA

Creme lácteo para barrar, com sal com teor garantido em vitaminas A e E, 40% de Mat. Gorda. Ingredientes: manteiga, água, leitelho, sal (2,5%), emulsionantes: mono e diglicéridos de ácidos gordos, polirricinoleato de poliglicerol, estabilizador: alginato de sódio, regulador de acidez: ácido cítrico, conservante: sorbato de potássio, aromatizantes, corante: beta-caroteno, vitamina A, vitamina E. ** 50% menos de matéria gorda em comparação com manteiga normal.


Exemplo 2 ( o que está escrito)

Manteiga com sal

Milhafre dos Açores

Manteiga pasteurizada com sal M.G. (min.) 80%

Ingredientes: Nata pasteurizada e sal (2%)

“A manteiga Milhafre dos Açores distingue-se pelo sabor único, cor intensa e uma textura muito cremosa. Estas características provêm da pureza e naturalidade da sua região de origem – os Açores” [Pode-se ler numa película que cobre a manteiga]


Repararam na diferença dos ingredientes usados?

A acrescer a isto, temos ainda a saúde das vacas usadas para a produção das respectivas "manteigas". Acredito que a alimentação das vacas dos Açores seja mais saudável pelo facto de pastarem livres enquanto que as vacas usadas pela outra "manteiga" talvez (posso estar a ser injusto) sejam criadas em confinamentos (já escrevi sobre o que tal significa neste blog).

Caro leitor, preocupe-se com a sua saúde e a da sua família e compre manteiga de verdade (consuma-a com prazer e moderação). Além disso se escolher a Milhafre está a ajudar o nosso país (mensagem para os meus leitores portugueses!).

Abraços saudáveis

quinta-feira, 25 de junho de 2009

"Reduza os seus níveis de homocisteína, para um coração mais saudável"

Já escrevi anteriormente sobre a questão da homocisteína, mas como gostei de um pequeno texto sobre este tema que li num folheto do Celeiro, abaixo o reproduzo com a certeza que é importante que cada um faça a sua parte para reduzir ao máximo a quantidade daquela no próprio organismo (contrariamente ao colesterol, no caso da homocisteína, o ideal seria eliminá-la completamente):

"A homocisteína é uma palavra de alarme no que diz respeito à saúde cardíaca. Pensa-se que este composto seja responsável pelo dano provocado nas nossas artérias, que pode conduzir a ataque cardíaco ou enfarte. Se tem elevados níveis de homoscisteína [porque será que tão poucos médicos falam sobre esta questão com os seus pacientes?], apresenta maior risco de formação de coágulos, que por sua vez podem ser responsáveis por trombose venosa.

A homocisteína é formada através de proteínas obtidas a partir da dieta. O nosso organismo converte o aminoácido metionina (presente na carne) e outras fontes proteicas em homocisteína. Quando estamos saudáveis e não apresentamos carências nutricionais isto não constitui um problema. Porém, em caso de de carência nutricional, os níveis de homocisteína aumentam e podem determinar o desenvolvimento de problemas cardíacos.

Deverão assim ser asseguradas as necessidades nutricionais de vitaminas B6 e B12, bem como de ácido fólico. A ingestão de cereais integrais e e vegetais de folha verde é indespensável. A vitamina B6 ajuda a transformar a homocisteína na inofensiva cistationa, enquanto, enquanto que o ácido fólico e a vitamina B12 a reciclam em metionina."


Abraços saudáveis

domingo, 24 de maio de 2009

"Empresas pagam bônus a funcionários mais saudáveis"


Desde finais de 2008 é notório que os responsáveis de empresas portuguesas e brasileiras, têm relegado para segundo plano, o investimento (relativamente pequeno) na saúde dos seus funcionários (estou a falar da gestão da saúde e não apenas da gestão da doença!), acreditando que no contexto actual esta não é umas das prioridades com que têm que se preocupar.

A notícia publicada na revista Época, deixa claro que nos Estados Unidos, onde a própria "crise" teve início, os dirigentes das empresas, já pensam de forma diferente e até, pensando no lucro das empresas, já pagam "bônus a funcionários mais saudáveis".

Abaixo, alguns trechos do artigo em causa:

"Cresce o número de empregadores que adotam programas que incentivam – financeiramente – funcionários a adotar bons hábitos alimentares e praticar mais exercícios físicos.

Fazer exercícios físicos e ter uma alimentação balanceada estão virando uma questão de trabalho. Muitas empresas nos Estados Unidos estão pagando um bônus salarial a funcionários que adotarem hábitos saudáveis. Longe de estarem preocupados com a saúde pública, os empregadores querem reduzir os gastos com saúde e aumentar a produtividade.

O número de grandes empresas que estão investindo dinheiro para “subornar” seus funcionários a ser mais saudáveis é crescente, segundo pesquisa divulgada pela empresa de recursos humanos Watson Wyatt e um grupo sem fins lucrativos chamado National Business Group on Health (NBGH). O estudo investigou como as companhias estão investindo no bem-estar dos trabalhadores. De acordo com o levantamento, hoje 58% das empresas do mercado oferecem programas de bem-estar. Em 2007, a porcentagem era de 43%. Também cresceu a quantidade daquelas que pagam para os funcionários deixarem maus hábitos, como o sedentarismo e a alimentação desregrada. Em 2008 eram 53%, este ano, são 61%.

As empresas que ainda não têm esse tipo de programa estão planejando tomar alguma medida. Um estudo da empresa de consultoria Towers Perrin mostra que, entre as empresas sem programas de bem-estar, 33% delas pretendem iniciar um e 23% delas disseram que vão implantar um ou aumentar o bônus para funcionários que deixarem de lado a pizza para aderir à salada.

Os custos de saúde para as empresas que incentivam os bons hábitos diminuíram em 31% nos últimos cinco anos, segundo a Towers Perrin. Isso foi possível porque foi menor o gasto com doenças como as ligadas ao coração e o diabetes.

De acordo com a pesquisa de um grupo americano sem fins lucrativos, o Wellness Councils of America, para cada dólar que uma empresa gasta para que seus funcionários fiquem mais saudáveis, três dólares serão economizados com seguro-saúde.

A empresa de informática IBM tem um programa de saúde que ajuda os funcionários a largar o cigarro e perder peso, além de incentivar os hábitos saudáveis para os filhos de empregados. Em entrevista à revista americana Time, a diretora da área de bem-estar, Joyce Young, disse que a empresa economizou cerca de US$ 100 milhões em três anos de programa, como resultado de aumento de produtividade e economia com seguro de saúde. "

Caros leitores, definitivamente estamos a falar de uma parceria "win-win", onde podemos até pagar "bônus a funcionários mais saudáveis", mas com certeza existem outras alternativas com resultados efectivos e sustentados.
Por todas as razões e mais alguma, é importante, principalmente para a perenidade do próprio negócio, a implementação de políticas concretas nesta área!

Abraços saudáveis

domingo, 26 de abril de 2009

Ministro da Saúde Temporão (Brasil): "Essa quantidade de agrotóxico é crime. Acho que já é um caso de polícia"


Quem, regularmente, procura saber mais sobre a realidade dos alimentos que hoje temos à nossa disposição para comer, sabe que não houve nenhum exagero nas palavras dos ministro da saúde brasileiro, quando ele disse publicamente que suspendeu o consumo de pimentão."Pimentão, adeus; arroz, feijão e banana, bem vindos", disse ele. "Essa quantidade de agrotóxico é crime. Acho que já é um caso de polícia", afirmou o ministro.

Entretanto lendo a notícia completa, publicada no site UOL Ciência e Saúde, dizem-nos que:

"Não é preciso mudar alimentação, diz médico sobre estudo da Anvisa

O médico toxicologista Sérgio Graff, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) afirma que o estudo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre alimentos com índices inadequados de agrotóxicos [pelo menos reconhece que o nível de agrotóxicos é inadequado!] é extremamente válido para monitorar a produção agrícola, mas ressalta que não pode servir para a população direcionar o consumo [mas tem que servir para alguma coisa ou será que estou errado? Temos de parar de "brincar com a população em geral para que alguns possam enriquecer com as doenças daquela]. "Não significa que as pessoas devem parar de comer frutas ou as verduras estudadas. Não é preciso mudar o hábito alimentar."

O pimentão foi considerado o alimento que apresentou pior resultado, com 65% das amostras com índices insatisfatórios

Graff diz que as quantidades de agrotóxicos que chegam ao consumidor, ainda que em excesso, são insuficientes para provocar algum problema de saúde [não é verdade, principalmente se tivermos em conta o somatório dos produtos tóxicos nos produtos que ingerimos ao longo do tempo! É tão óbvio mas os "especialistas" parece que não se lembram disso!]. "É difícil evidenciar com segurança quais são os efeitos para o consumidor porque todos os estudos (feitos com animais) avaliam os riscos após longo período de exposição. No geral, as pesquisas simulam metade de uma vida."

Ainda assim, o ministro da Saúde José Gomes Temporão, que participou do evento de divulgação dos resultados, disse que suspendeu o consumo de pimentão ontem mesmo. "Pimentão, adeus; arroz, feijão e banana, bem vindos", disse ele. "Essa quantidade de agrotóxico é crime. Acho que já é um caso de polícia", afirmou o ministro.

Os produtos orgânicos são apontados como uma alternativa para fugir dos efeitos nocivos do agrotóxico, embora a população ainda tenha dúvida sobre origem desses produtos e eles sejam mais caros. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) criou o Selo Único do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica, que atesta a qualidade dos orgânicos.

Intoxicação

Outra forma para tentar reduzir o agrotóxico dos alimentos é lavá-los bem, descascá-los, [e perdermos uma parte importante dos nutrientes que se encontram exatamente na casca/pele!?] quando possível, além de ferver os legumes. No caso das verduras, uma saída é dar preferência às folhas nos miolos dos maços. Altos níveis de agrotóxicos levam à intoxicação. Entre os sintomas estão respiração fraca, temperatura baixa e alterações no hálito. Em casos graves pode haver hemorragias, convulsões e alucinação. As informações são do Jornal da Tarde."

Concordo que as pessoas não devam deixar de comer frutas e verduras. O que eu não entendo é porque é que ainda tão poucos de nós dão a devida importância a esta questão dos agrotóxicos e por que é que aqueles que praticam o tipo de crime testemunhado pelo próprio ministro Temporão, continuam impunes, lucrando à custa da saúde de milhões de consumidores!?

Uma pessoa é presa por roubar um simples pacote de manteiga [caso real brasileiro ] , mas vender produtos alimentares com uma quantidade abusiva de produtos tóxicos de forma dolosa é algo permitido até pelas mais altas autoridades que apenas os deixam de comer!

Porquê tanta indiferença nesta matéria?

Abraços saudáveis

sábado, 25 de abril de 2009

"Dietistas defendem que falta de dinheiro não é motivo para comer mal"

Na sequência de conversas que tenho tido com algumas pessoas sobre o impacto da actual crise nos seus hábitos alimentares, resolvi publicar um artigo publicado no blog "Marketing de Peso", cujo conteúdo, de uma forma geral, concordo.

"A falta de dinheiro devido à crise não é motivo para as famílias deixarem de ter uma alimentação boa, defendem os dietistas, que apontam várias soluções saudáveis. "Não é preciso comer carne [principalmente esta!] e peixe diariamente ao almoço e jantar", explicou a presidente da Associação Portuguesa dos Dietistas, atribuindo a estes alimentos um preço elevado.

Esta opinião é corroborada pela dietista Maria Fernanda Fogaça, que considera que há um consumo muito excessivo de proteínas na alimentação. "As nossas necessidades de proteínas são de um grama por cada quilo e por dia, sendo que só metade devem ser de origem animal", referiu, adiantando: "100 gramas de carne ou de peixe têm 20 gramas de proteínas".

Considerando o elevado preço do peixe e da carne, as duas dietistas defendem um menor consumo daqueles tipos de alimentos. Graça Raimundo aconselha, por exemplo, a confecção de feijoadas, "com pouca gordura", jardineiras ou caldeiradas, pratos que levam menos quantidades de carne e peixe.

"Posso substituir a carne de avestruz ou o bife da vazia por carne de aves, que são mais económicas e também posso substituir a carne e o peixe por ovos e leguminosas, nomeadamente o feijão ou o grão", referiu, aconselhando também a compra de fruta da época e hortaliças. Para esta dietista, esta altura de crise económica poderá também servir para recuperar hábitos antigos, como seja o aproveitamento de restos de comida como o pão para fazer migas ou açordas.

Outro aspecto em que as duas profissionais concordam é na ideia de que se devem evitar os pequenos-almoços fora de casa. "Criou-se muito o hábito de se tomar o pequeno-almoço fora de casa. Acaba por se comer folhados e bolos em vez do pão", disse Maria Fernanda Fogaça, adiantando que também se pode aproveitar o momento para não gastar dinheiro em produtos com açúcar [estamos a falar do dia a dia e não das excepções] . "São truques que podemos fazer e que estão ao nosso alcance e tem a ver com a organização e gestão dos nossos recursos", sintetizou Graça Raimundo.

Para além destas "dicas", outras mais poderá seguir no seu dia a dia, mas primeiro que tudo, o que cada um tem a fazer é acreditar que é importante mudar alguns hábitos alimentares de uma forma sustentada. A partir daqui, tudo fica mais fácil!


Abraços saudáveis

sexta-feira, 24 de abril de 2009

"Dar de mamar protege a mãe"


Nunca é demais publicar artigos sobre a importância da amamentação, incluindo os benefícios para as próprias mães.

Destaco alguns trechos do editorial de hoje (para o ler na íntegra, clique aqui) do jornal Destak, escrito pela Isabel Stilwell:

"Vivemos com o nosso corpo, mas não lhe passamos cartão (...)"

Da mesma maneira que encontram cada vez mais futuras mães que pedem uma cesariana, não por terem medo da dor, mas porque toda a ideia do parto as repugna. O mesmo sentem as enfermeiras que contam que há muitas mulheres que se recusam a dar de mamar, genuinamente angustiadas com aquela nova «função física».

(...)

Mas embora a irracionalidade e o medo raramente se combata através de argumentos lógicos (era tão fácil se fosse só assim), talvez a ciência possa ajudar um bocadinho.

Se está prestes a ter um filho saiba que um novo estudo publicado no Journal of Obstetrics, e citado pela BBC, veio revelar que as mulheres que dão de mamar, para além de beneficiarem o bebé, estão a reduzir o seu próprio risco de sofrer de problemas cardíacos, cancro do peito e do ovário e osteoporose.

Para além de que recuperam muito melhor a forma física pós-parto, porque a verdade é que até agora ninguém conseguiu ser mais inteligente do que a própria natureza."

Abraços saudáveis

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Águas Fluoradas e Cáries Dentárias


nota
: por impossibilidade de formatar devidamente a tabela abaixo, terei muito gosto em enviá-la para os meus leitores que manifestarem interesse em recebê-la.

continuação

"Ninguém nega o declínio da incidência de cáries dentárias nas últimas décadas. Mas como mostra a tabela divulgada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), tal fato não tem relação alguma com a fluoração artificial da água [infelizmente no Brasil, milhões de brasileiros consomem água fluoretada]. O que ele reflete é o aumento da qualidade de vida – melhores condições de higiene e de preservação dos alimentos, aumento do status nutricional e diminuição da exposição ao chumbo, por muitos anos presente na gasolina e nas tintas dos brinquedos, parede, portas, janelas, móveis etc., hoje proibido na maioria dos países.
Em 1986, através da revista Nature, Diesendorf já pedia uma reavaliação científica sobre os supostos benefícios da água artificialmente fluorada, pois, nos últimos 30 anos, a redução progressiva das cáries dentárias é um fato que se mostra independente da fluoração das águas.
Intrigante, porém, é a falta de divulgação do fato da interrupção da fluoração da água ser fator de declínio das cáries, como aconteceu na Alemanha Oriental.

Dentes Estragados, Ausentes e Obturados (DMFT) em crianças de 12 anos (tabela da OMS)

País % DMFT Ano Condição da água

França 4,2 1987
2,1 1993 não fluorada
1,9 1998

Áustria 4,3 1988
3,0 1994 não fluorada
1,7 1997


Bélgica 3,1 1972
1,6 1998 não fluorada


Noruega 3,4 1985
1,5 1998 não fluorada

Dinamarca 5,2
1975
2,1 1985 não fluorada
0,9 2001

Holanda 1,7
1985
1,1 1989 não fluorada
0,9 1992-93

Austrália 3,6 1980
1,4 1990 fluorada
0,8 1998

Dr. John Colquhoun, um dos mais importantes arautos da fluoração nos anos 60 e 70, então Principal Dental Officer de Auckland (Nova Zelândia), sofreu uma aposentadoria prematura após divulgar a conclusão do seu estudo junto a 60.000 crianças"


Espero que após 6 publicações de trechos do excelente livro "Dossiê Flúor" de Mónica Lacome Camargo, comece a ficar mais claro para os meus leitores, a realidade do impacto do flúor na nossa saúde e dos nossos filhos e os interesses que estão por trás da sua introdução no nosso consumo, nomeadamente via água encanada ou através das pastas de dentes que usamos no dia a dia.

continua...

Abraços saudáveis

quarta-feira, 22 de abril de 2009

"Lei que proíbe gordura trans nas escolas é aprovada em SP"


Fico satisfeito em ver (notícia publicada pela Redação Terra) os nossos políticos (o Brasil é a minha segunda "casa"), fazerem algo de positivo pela saúde das crianças/jovens das escolas no Estado de São Paulo:

Lei que proíbe gordura trans nas escolas é aprovada em SP

A Assembléia Legislativa de São Paulo aprovou em votação um Projeto de Lei que proíbe a venda de produtos com gordura trans nas cantinas de escolas públicas e privadas do Estado. Pelo projeto, não podem ser vendidos salgados de massas ou massas folhadas, frituras em geral, biscoitos recheados, salgadinhos e pipocas industrializados, refrigerantes e sucos artificiais, balas, pirulitos e gomas de mascar e qualquer outro produto com gordura trans, de alto teor calórico ou de poucos nutrientes. O texto não especifica qual será o teor calórico permitido.

O projeto determina ainda que sejam colocados à disposição dos estudantes pelo menos dois tipos de frutas pela cantina. Deve ainda ser fixado um painel com informações sobre os benefícios da adoção das medidas da lei.

Quem não cumprir as determinações pode pagar multa e até ter fechada a cantina temporariamente. A lei segue para o governador José Serra, que pode sancioná-la ou vetá-la.

Segundo o texto da deputada Patrícia Lima (PR), o objetivo da lei é combater o "sobrepeso, obesidade, dislipidemia, diabetes, hipertensão, problemas hepáticos, doenças arteriais, sem falar na baixa auto-estima, discriminação social, entre vários outros problemas" nas escolas."

Agora falta o governador José Serra aprová-la e os respectivos pais aproveitarem estas novas regras para ajudarem os seus filhos a fazerem uma reeducação alimentar, onde mantenham o prazer naquilo que comam mas agora de uma forma (mais) saudável.

As crianças/jovens acabarão por agradecer esta nova etapa das suas vidas, bem como o orçamento das famílias e do Estado de São Paulo, com a redução progressiva nas despesas da saúde.

Que o espírito desta iniciativa se propague rapidamente e novas soluções surjam ao longo do tempo!

Abraços saudáveis

terça-feira, 21 de abril de 2009

Os "milagres" do Flúor no nosso organismo! (5a parte)

continuação

"Quem Inventou Dar Flúor
para os Humanos ?

O conhecimento do potencial neurotóxico do flúor pela indústria farmacêutica I.G. Farben (inicialmente fabricante de corantes), responsável pela produção do gás letal das câmaras de extermínio, fez com que ele fosse usado para “enriquecer” a água dos prisioneiros dos campos de concentração nazistas.

Em resposta à Lee Foundation for Nutritional Research, o autor do livro The Truth About Water Fluoridation (A Verdade sobre a Fluoração da Água), Charles Perkins, conta que:

Os alemães haviam elaborado um plano de domínio das populações a partir da água contaminada pelo fluoreto de sódio, pois sabiam que em doses diminutas, ele narcotiza determinadas áreas do cérebro, tornando as pessoas dóceis e submissas.
Quando os nazistas decidiram invadir a Polônia, essa estratégia de domínio das populações através da medicação das águas foi repassada aos russos.
Assim foi relatado por um químico que trabalhou para a I.G. Farben e desfrutou de uma posição importante no movimento nazista.

Como há vinte anos estudo as implicações bioquímicas, fisiológicas e patológicas do flúor sobre o organismo humano, bem sei que qualquer pessoa que tenha bebido água fluorada durante um ano ou mais, jamais voltará a ser física e mentalmente a mesma.

Em depoimento registrado no Un-American Activities Report, volume 9, de 1939, Oliver Kenneth Goff, ex-membro da Young Communist League, conta que na escola de treinamento do Partido Comunista de Nova York, a fluoração da água era discutida com base na experiência dos campos de prisioneiros da União Soviética.

Assim, a implementação do comunismo nas Américas seria facilitada se a população estivesse letárgica e dócil. Uma das estratégias, portanto, era manter estoques de flúor perto dos reservatórios para serem adicionados à água na hora certa.

Devido à facilidade com que o flúor transpõe as barreiras do cérebro, ele rapidamente atinge o sistema nervoso central, desestruturando o neocórtex e o hipocampo, o que explica sua importância nos medicamentos anestésicos, hipnóticos e psiquiátricos. "

continua...

Abraços saudáveis

sexta-feira, 17 de abril de 2009

"Comer porcarias deixa as crianças (...) felizes!"


A revista Época publicou um artigo intitulado "Comer porcarias deixa as crianças mais gordas, mas felizes", (podem acessá-lo na íntegra clicando aqui), cuja leitura me leva a colocar as seguintes questões:

- até que ponto algumas destas "porcarias", já causam dependência nas nossas crianças?
- será que nós pais, dependemos destas "porcarias" para conseguirmos fazer com que os nossos filhos sejam naturalmente felizes (de uma forma sustentada!), sem o risco de entrarem em depressão?
- como classificarmos, do ponto de vista ético e até legal, os responsáveis pela produção e publicidade que incentivam as nossas crianças a comerem algo que lhe faz mal, mas passando mensagens publicitárias que, de forma inequívoca, deixam parecer que o consumo regular dessas tais "porcarias", está a contribuir para um verdadeiro Bem-Estar daquelas?

Pais, não deixem os vossos filhos viverem uma falsa felicidade!

Nota: acho importante mencionar que a ingestão esporádica destas tais "porcarias", não tem qualquer problema, mas infelizmente, a realidade dos números, nos diz que a tendência é para que uma dieta "normal", contenha um percentagem demasiado elevada (e crescente!) daquelas.

Abraços saudáveis,

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Os "milagres" do Flúor no nosso organismo! (4a parte)

continuação

"Conseqüências da Intoxicação pelo Flúor

– Intoxicação Aguda –

Danificação dos tecidos e sistemas respiratório, nervoso, endócrino, hepático e imune.
Desequilíbrio da bomba sódio/potássio, que pode levar ao estado de choque.
Excesso de cálcio nos tecidos conjuntivos, levando-os à excessiva rigidez.
Inibição das enzimas, dentre as quais a ATPase, essencial ao metabolismo celular.
Irritação dos olhos, boca, garganta, aparelho respiratório e gastrintestinal.
Outras queimadura, náusea, vômito, diarréia, espasmos, tremores, fraqueza, vertigem.

– Intoxicação Crônica –

Artrite com deformação dos ossos.
Câncer dos ossos, tireóide, fígado e boca.
Decréscimo das faculdades mentais.
Disfunção dos rins, tireóide, sistema imune e sistema nervoso central.
Exostoses calombos ossificados devido à atividade descontrolada dos osteoclastos e osteo-blastos, que destroem e regeneram os ossos.
Fluorose dentária, esquelética e pinealiana."

continua...

Abraços saudáveis


quarta-feira, 15 de abril de 2009

Os "milagres" do Flúor no nosso organismo! (3a parte)

continuação

"Grande parte desses elementos são superfosfatos (pesticidas) à base de flúor. A criolita utilizada nas plantações de maçã, uva, alface, tomate, batata, pêssego e maioria das “berries”, com seus 54,30% de flúor, responde pela alta incidência de câncer da tireóide em áreas agrícolas.

Comparados às populações urbanas, a chance dos habitantes das regiões agrícolas falecerem de câncer na tireóide é triplicada, e de morrerem de câncer nos ossos, é dobrada.

A noticia divulgada pelo Departamento de Saúde de New Jersey sobre o câncer dos ossos estar relacionado ao flúor surpreendeu o Dr. William Marcus, Senior Science Advisor do Departamento de Ciência do Environmental Protection Agency (EPA), que já havia tentado por todos os meios, com exceção do flúor, induzir o osteossarcoma nos animais para estudá-lo. Porém, após testá-lo, afirmou:

Não importa de que modo o flúor seja usado, ele é um agente carcinogênico. A Agencia de Proteção Ambiental (EPA) tem que agir imediatamente para proteger a população não apenas com base nos dados relativos ao câncer, mas também às fraturas, artrite, mutagenicidade etc.

Calcula-se que um, entre cada dois ou três agrotóxicos, tenha pelo menos um átomo de flúor. Nos fármacos, a proporção é de um entre quatro produtos.

Entre os compostos de flúor, o mais tóxico é o gás de ácido hidrofluórico (HF), muito usado em armas químicas, como o Sarin. Extremamente corrosivo, é amplamente utilizado na indústria da eletrônica, para gravar o vidro, lavar a seco, limpar metais e remover ferrugem. O flúor é igualmente importante nos propulsores de aerossol, baterias e corantes para alimentos e produtos de higiene e beleza.

Ao tocar a pele, seus íons formam sais insolúveis com o cálcio (CaF2) e com o magnésio (MgF2), tornando-os indisponíveis a diversos processos fisiológicos, como a mineralização dos ossos e movimento dos músculos. Isso explica a grande incidência de hipocalcemia (perda de cálcio) e hipercalemia (excesso de potássio) nos operários expostos ao ácido hidrofluórico (HF), cujo antídoto é o glucanato de cálcio.

Embora menos tóxico que o ácido hidrofluórico (HF), a toxidade do fluoreto de sódio (NaF) é 80 vezes superior ao fluoreto de cálcio (CaF2)."


continua...

Abraços saudáveis

sábado, 11 de abril de 2009

Os "milagres" do Flúor no nosso organismo! (2a parte)

continuação

"Algumas Conseqüências do Flúor

Altera as reações controladas pelo cálcio.
Aumenta os níveis de cálcio e diminui os de iodo no plasma sangüíneo.
Deforma as fibras de colágeno e, conseqüentemente, os tecidos conjuntivos.
Diminui a resistência à acetonitrila.
Inibe as enzimas, particularmente a ATPase e as metaloenzimas essenciais à transmissão dos impulsos nervosos.
Interfere sobre o sistema nervoso, imune e endócrino.
Provoca mutações genéticas.
Reduz a capacidade de utilização do oxigênio.

Impossível dimensionarmos corretamente as conseqüências da ingestão do flúor, pois faz pouco mais de 50 anos que somos expostos ao fluoreto de sódio em quantidades aberrantes – apenas com referência à água fluoretada, estima-se que a absorção diária de uma pessoa seja em torno de 8 mg de flúor!

Além da rapidez com que o flúor transpassa as membranas do cérebro, a facilidade com que ele se combina ao alumínio, berílio, chumbo, rádio e urânio, faz com que esses elementos, altamente tóxicos por si só, sejam conduzidos a áreas do organismo que, normalmente, jamais alcançariam, provocando desequilíbrios estruturais, biológicos e conseqüentes disfunções fisiológicas e emocionais.

Acrescenta-se o fato do potencial de dois elementos em sinergia ser superior à ação isolada de cada um. Por isso Masters e Coplan estudaram a ação do flúor
junto ao chumbo e ao silício, bastante comum nas águas fluoretadas. Judson Street chamou atenção para a probabilidade de essas combinações serem responsáveis pelo alto índice de criminalidade nas regiões em que são adicionadas à água. Mahaffey observou a ação tóxica da combinação flúor-chumbo no sangue e no fêmur.

Indícios de contaminação radioativa são encontrados junto ao ácido hidrofluorsilícico, muito usado nos reservatórios de água, cujos radionuclídeos (polonium 210), a partir de 0.03 microcúries (1 g/6,8 trilhões), são potencialmente carcinogênicos.


Anemia, lesões renais, modificações da tireóide, perda de peso, disfunções do sistema reprodutivo etc., têm sido estudadas como conseqüências da intoxicação pelo flúor.


De acordo com o comunicado do Consumers Union, divulgado pelo Washington Post, em 19 de fevereiro de 1999, quantidades elevadas de elementos tóxicos
foram encontradas não só em diversos alimentos processados, como também nos legumes e frutas frescos. As crianças, por terem o organismo mais sensível e consumirem mais frutas frescas do que os adultos, são as mais vulneráveis à intoxicação.

continua...

Abraços saudáveis

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Os "milagres" do Flúor no nosso organismo! (1a parte)


Já há algum tempo que pensava publicar algo sobre o impacto (negativo!) do flúor na nossa saúde. Ao ler o livro "Dossiê Flúor" de Mónica Lacome Camargo, senti que era o momento dos meus leitores tomarem consciência da realidade sobre esta matéria que diz respeito a todos nós (e às nossas crianças). Como o texto integral tem 70 páginas, irei publicar alguns trechos ao longo do tempo, onde quer o signatário, quer a própria Mónica Camargo (tenho a certeza disso), estaremos disponíveis para prestar esclarecimentos adicionais.

"(...)

O objetivo é despertar a atenção dos cidadãos profissionais da saúde e políticos para essa fonte de intoxicação, que há mais de meio século somos expostos, mas sobre a qual misteriosamente nada se fala. (...)

O conhecimento cientifico sobre a toxidade do flúor é antigo. O Journal of the American Dental Association, em 1936, já alertava:

Os registros sobre a toxicidade dos elementos apontam o flúor, o chumbo e o arsênico como aqueles que intoxicam a doses diminutas. É crescente o número de evidências sobre a intoxicação causada pela ingestão prolongada de pequenas quantidades de flúor.

Todo químico sabe que a toxicidade do flúor é superior à do chumbo e pouca coisa inferior à do arsênico. Em 1945, porém, seu potencial de intoxicação foi revogado pelos americanos e o fluoreto de sódio instituído como principal “escudeiro” no combate às cáries dentárias, passando a ser distribuído à população através das redes de águas e, mais recentemente, do sal.

Apesar de qualquer número acima de 15 ppb (partes por bilhão) de chumbo continuar sendo considerado tóxico ao organismo, 1.000 ppb (= 1ppm) de flúor foram dogmatizados como a quantidade ideal para o consumo humano.

A partir de então, a reciclagem do flúor – um subproduto da indústria do alumínio e dos superfosfatos (pesticidas) – cuja toxidade não permite que ele seja lançado ao mar, rios ou lagos, passou a ser fonte de lucros. Há uma década atrás, calculava-se que em vez dessas indústrias gastarem anualmente cerca de US$400 milhões para dispensá-lo como lixo tóxico, estivessem lucrando em torno de US$180 milhões com a sua venda.

Para o Dr. Robert Isaacson, da Binghamton University (New York), nada justifica a intoxicação das populações pelos fluoretos de sódio e de alumínio presentes nas água (e no sal).

Do ponto de vista auto-ecológico, esse fato é de uma gravidade tão grande, que qualquer cidadão ou profissional da saúde tem que se perguntar:

A quem interessa a intoxicação em massa?

(...)"



continua...

Abraços saudáveis

quarta-feira, 1 de abril de 2009

“Gordura TRANS e morte fetal”

Mais uma vez o Dr. Sérgio Vaisman, alerta-nos para a importância de darmos atenção aquilo que comemos no nosso dia a dia, especialmente quando falamos de produtos alimentares “de fonte industrializada”.

No seu artigo de hoje, fala-nos da associação entre “Gordura TRANS e morte fetal”:

“Cada vez fica mais evidente a importância da nutrição na saúde e estilo de vida das pessoas. Temos frisado que o aporte de nutrientes adequados faz com que nos desempenhemos melhor em todas as nossas funções orgânicas apesar de vivermos num mundo altamente tóxico e que enfraquece a estrutura dos seres vivos.

A industrialização dos alimentos progride a cada dia e novos elementos estranhos aos seres humanos são colocados nas embalagens que compramos nas prateleiras e essas substâncias sintéticas e estranhas podem produzir efeitos que muitas vezes são ainda desconhecidos da própria Ciência. Entretanto, como a ordem é “faturar”, pouco importa a muitos fabricantes que tenhamos problemas mais sérios ou não.

Recente pesquisa publicada na revista médica FERTILITY AND STERILITY demonstrou a importante incidência de morte fetal durante a gestação das mulheres que consomem grandes quantidades de gordura TRANS, contidas em infinidade de produtos alimentares. Este tipo de gordura é processada industrialmente e hidrogenada, levando a alterações no organismo que se associam a entupimentos de vasos sanguineos, fato este já conhecido e bem informado em todo mundo. A gravidade desta nova descoberta em relação à morte de fetos nos preocupa mais, pois os médicos, ao serem notificados desta situação, tem o dever de aconselhar as gestantes a darem maior importância ao que consomem para preservarem a saúde daquela vida que esta por vir.

Por mais monótona que seja a preocupação de se fazer este tipo de alerta, devemos ficar atentos quanto à composição de tudo aquilo que ingerimos, principalmente se for de fonte industrializada.

Trata-se de uma escolha bem simples: viver bem e com saúde ou não se preocupar em viver bem.

Fica o apelo aos meus leitores em geral e às futuras jovens mães em particular, que levem a sério as palavras do Dr. Sérgio Vaisman.

Abraços saudáveis,

terça-feira, 31 de março de 2009

"Pão branco x Pão integral"

Na sequência do artigo que publiquei no passado dia 24 de março, sobre o crescimento absurdo do número de diabéticos em Portugal (que reflecte, infelizmente a realidade de outros países, Brasil incluído), achei por bem, hoje, publicar uma explicação simples sobre a diferença ente Pão branco e Pão integral, que encontrei no site da Revista Corpore, no seguinte link.

“O pão integral difere do branco no tipo de farinha utilizada para fabricação. O pão integral é feito com farinha integral, o que preserva as vitaminas do complexo B, vitamina E, proteínas, minerais e fibras. Pelo alto teor de fibras, o pão integral ajuda na regularização do trânsito intestinal, redução da glicemia e dos níveis de gordura no sangue. De acordo com a especialista, vale lembrar que esses dois tipos de pães contêm carboidratos que funcionam como energético, portanto são calóricos. "Uma fatia de 100 gramas do pão branco, por exemplo, tem aproximadamente 40 calorias a mais do que a do integral. Outra diferença é que o pão branco causa um rápido aumento do nível de açúcar no sangue, o que é prejudicial às pessoas que sofrem de diabetes e também àqueles que precisam controlar o peso. Já o integral libera açúcar na corrente sanguínea de forma lenta, proporcionando maior saciedade", afirma Flávia Sguario.”

Com base nesta explicação, pergunto aos meus leitores, por que é que ainda vejo tanta gente (com acesso a pães integrais, quer do ponto de vista logístico, quer financeiramente falando), a comer Pão branco por rotina, quando os Pão integrais (muitos deles) são deliciosos e nos fazem tão bem?

Boa decisões quanto ao pão que levam para a mesa!

Abraços saudáveis,

domingo, 29 de março de 2009

"Yes we can"... ter uma horta orgânica em casa!

É através de pequenos grandes exemplos, como este da família Obama, que pode ser lido clicando aqui , que muitas famílias em todo o mundo, podem vir a conseguir vegetais, ervas e frutas, mais saudáveis, saborosos e a custos mais baixos.

Para além da importância de nos alimentarmos com produtos, da época, locais e o mais naturais possíveis, tenho a certeza que muitos daqueles que experimentarem ter uma horta orgânica em casa (podem começar com apenas alguns vasos!), acabarão por descobrir um novo hobby que poderá evoluir, em alguns casos, para novas experiências gastronómicas, amadoras ou até mesmo profissionais.

Abraços saudáveis,

terça-feira, 24 de março de 2009

"Diabetes já afecta um milhão de portugueses"


O tema, cuja notícia retirei deste link, infelizmente, já é conhecido de todos, mas a novidade é a alarmante taxa de crescimento que faz com que tenhamos antecipado em 16 anos, os números de diabéticos em Portugal, previstos para 2025.

"Em Portugal, quase um milhão de pessoas têm diabetes. De acordo com o estudo da prevalência da diabetes em Portugal, que é hoje apresentado, já atingimos o número de casos esperado só para 2025 - ou seja, 16 anos antes do que estava previsto. A continuar com esta evolução, é possível que, nessa altura, "tenhamos 20% da população com a doença", calcula José Manuel Boavida, o coordenador do Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Diabetes.
Os números divulgados hoje mostram uma prevalência muito acima dos últimos dados conhecidos, do último Inquérito Nacional de Saúde (2005/6), que avançavam uma prevalência de 6,5% da diabetes. Luís Gardete, presidente da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP), avança ao DN que "estes dados incluem os casos não diagnosticados, que rondam 40% do total".
"Muitas pessoas ainda não sabem que têm diabetes e apenas têm conhecimento disso quando já têm sintomas graves, como problemas oculares (retinopatia diabética) ou dos rins", explica.
Amanhã serão também conhecidos os dados sobre pré-diabetes, ou seja, sobre as pessoas que correm maiores riscos de vir a desenvolver a doença. "Se somarmos os pré-diabéticos ao número de pessoas com a doença, ultrapassamos largamente o milhão de casos", diz Luís Gardete Correia. Há muitas pessoas com alterações ao nível da tensão arterial, colesterol ou com excesso de peso que podem vir, ou não, a tornar-se diabéticas.
Parte deste crescimento deve-se ao aumento da esperança de vida - a doença afecta sobretudo pessoas mais velhas - aos maus hábitos alimentares e à ausência de exercício físico, associados à obesidade, hipercolesterolemia e outras doenças ligadas à diabetes.
Apesar de a maior subida de casos ser de diabetes tipo II, a tipologia mais frequente e associada aos estilos de vida, o mesmo responsável avança que no tipo 1 houve um ligeiro aumento.
Mais preocupante é o facto de esta doença afectar cada vez mais jovens, "entre os 20 e os 39 anos", refere, sem especificar o número de casos. "Este problema tem mesmo de ser combatido, porque já começa a ter relevância", avança.
O estudo foi desenvolvido pela Sociedade Portuguesa de Diabetologia, em conjunto com a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal, Instituto de Higiene e Medicina Social da Faculdade de Medicina de Coimbra e com o apoio da Direcção Geral da Saúde. Foram realizados interrogatórios e exames em a 5167 pessoas em 122 lugares escolhidos aleatoriamente."

Abraços saudáveis,

terça-feira, 17 de março de 2009

Deliciosamente... enganando os clientes finais!

Já várias vezes tive vontade de escrever algo sobre anúncios, que enganam (ou dito outra forma, mentem, lesam, inventam, prejudicam, etc) os destinatários que os vêem e ouvem, através do conteúdo das respectivas mensagens. Hoje não resisti e aqui vai um exemplo de um chá (não vou mencionar a marca por que o problema não é com este produto, mas com a leviandade com que a indústria e as agências de publicidade, se movimentam no mundo publicitário, onde o que importa é o maximizar o lucro, sem qualquer consideração com os prejuízos de toda a ordem que venham a sofrer os clientes finais). Desde já o meu aplauso para aqueles players que não só não compactuam com esta metodologia de trabalho, como ainda, de alguma forma, lutam para terminar com ela.

"DELICIOSAMENTE EM FORMA COM.....

Quem disse que manter a linha custa? Com "X", agora com o novo sabor de chá quente, Pêssego Branco, ficar em forma, nunca soube tão bem.

Com o Verão cada vez mais perto, começamos a pensar nos quilinhos ganhos durante as estações frias: os doces de Natal, as pipocas e o chocolate quente naquelas tardes de domingo, o balde de gelado que comemos em frente à televisão. E, subitamente, a ideia aparentemente feliz de vestir um biquini e atravessar os poucos metros que separam a toalha das ondas, torna-se um pesadelo. Ou não. "X" ajuda-a mais uma vez a preparar-se para o Verão, sem dramas nem sacrifícios. O seu "super" chá verde é 100% natural e possui duas vez mais catequinas do que um chá verde normal, e estudos realizados na Ásia indicam que actuam eficazmente na distribuição de gorduras e na redução do perímetro da cintura, ajudando a eliminar a inestética barriguinha. Além disso, não tem calorias, corantes nem conservantes e a gama inclui chás frios e quentes, para que possa cuidar de si o ano inteiro, conforme o seu gosto. Aos sabores Ananás com hibisco e citrinos, disponíveis nas versões fria e quente, junta-se agora o novo sabor irresistível de chá quente, Pêssego Branco. Adeus gordurinhas e até ao Verão!

Manter a linha não custa nada! Veja-se ao espelho e orgulhe-se da sua silhueta!"

Pergunto aos meus leitores:

- ao lerem estas palavras, ficam com a sensação de estarem a ser enganados?
- acreditam que tomando o chá "X" e sem mudarem o vosso Estilo de Vida, conseguem perder os tais quilos a mais para ficarem com uma barriguinha igual à da foto que acompanha o anúncio (claro que é uma barriga 100% perfeita!)?
- será que os responsáveis pelo anúncio, estarão dispostos a devolver o dinheiro e ou pagar determinado valor pecuniário (minimamente relevante) aos milhares de portugueses, que não conseguirem os resultados prometidos neste belo anúncio?
- por que será que as autoridades legais competentes nesta matéria, permitem que de uma forma dolosa, se fraudem expectativas de tantas pessoas que compram, de boa fé, estes produtos, após lerem este tipo de mensagem?

Vamos nós, em conjunto, passar a mensagem que quem escreve assim, não é digno de confiança e como tal, não compremos os produtos nela anunciados.

Abraços saudáveis,