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sábado, 4 de julho de 2009

"Gripe suína: o que os obesos precisam saber"


Ainda não tinha escrito nada sobre a gripe suína porque tenho uma opinião que pode levantar alguma polémica sobre as verdadeiras razões que estão por trás do seu aparecimento, mas senti que o excelente artigo da autoria da jornalista Cristiane Segatto, publicado na revista Época, merece ser divulgado tendo em conta a relevância do seu conteúdo (clique aqui para lê-lo na íntegra e veja abaixo alguns trechos):

"(...) A análise dos óbitos em outros países permite determinar alguns grupos de risco: asmáticos, diabéticos, grávidas e pessoas com deficiências no sistema imune.

Nos últimos dias, no entanto, os técnicos do Centro de Controle de Doenças (CDC), em Atlanta, nos Estados Unidos, passaram a desconfiar de uma outra condição que parece aumentar o risco de complicações: a obesidade.

Estamos surpresos com a frequência de obesidade entre os casos severos que estamos acompanhando”, disse Anne Schuchat, uma das epidemiologistas do CDC, segundo reportagem do jornal The Washington Post.
(...)
Dos mortos, cerca de 75% tinham pelo menos uma das seguintes condições: gravidez, asma, diabetes, deficiências do sistema imune ou obesidade.

Nem todo obeso corre risco mais elevado de complicações depois de pegar a gripe suína. Mas muitos obesos - principalmente os mórbidos -- têm problemas respiratórios crônicos. É aí que mora o perigo.

O professor Marcio Mancini, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), me explicou quais são os problemas respiratórios mais comuns em obesos.

“A maioria dos obesos mórbidos tem apnéia do sono, caracterizada por engasgos e sufocamento noturno. Outros pacientes podem ter a chamada síndrome da hipoventilação e precisam de oxigênio extra mesmo durante o dia. Recentemente descobriu-se também que a asma é mais prevalente entre obesos e que o tecido adiposo produz um fator que causa redução do calibre dos brônquios”, diz Mancini.

Mesmo sem ter uma doença estabelecida, a ventilação do pulmão dos obesos costuma ser prejudicada. Ou seja: a quantidade de ar inspirada é menor do que a inspirada por indivíduos com peso normal.

Por que isso ocorre? O aumento da gordura intrabdominal pressiona o diafragma, o músculo que separa o abdome do tórax. Consequentemente, as bases pulmonares também são pressionadas. O resultado é a falta de ar. “Isso compromete a eficiência da tosse e poderia, em tese, explicar o aumento das complicações depois da infecção pelo vírus da gripe suína”, afirma Mancini. A eficiência da tosse é a capacidade de limpar as vias aéreas. Ou seja: de botar para fora as secreções acumuladas.

A epidemiologista Anne Schuchat, do CDC, diz que os cientistas estão estudando a possibilidade de incluir os obesos entre as pessoas que terão prioridade para receber a vacina contra a gripe suína quando ela estiver disponível. Cinco empresas americanas estão desenvolvendo vacinas contra o vírus H1N1. Se tudo correr bem com os testes de segurança e eficácia, apenas 60 milhões de doses estarão disponíveis em setembro.
(...)"

Mais uma razão para mudarmos o nosso Estilo de Vida de forma a que, gradualmente, com prazer e onde o que importa são os resultados sustentados ao longo do tempo e não o final do mês, possamos, na grande maioria dos casos, ir eliminando o excesso de peso que tantas consequências nefastas, nos trás ao longo dos anos!

Abraços saudáveis

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Diabetes - não podemos mais ser indiferentes aos números!


Hoje dia 14, é dia mundial do Diabetes e os números são tão alarmantes (sem qualquer tipo de sensacionalismo) que peço aos meus leitores para refletirem no final do semana sobre o que podem fazer para não virem a fazer parte da estatística ou se já são diabéticos (atenção que muitas pessoas já o são sem o saberem!) o que podem fazer mais para conviverem com a doença sem evoluírem para estágios com conseqüências mais complicadas.

Alguns dados:

Doença cresce mundialmente cerca de 3% ao ano entre crianças e adolescentes, como conseqüência do sedentarismo, obesidade e maus hábitos de consumo alimentar


O Brasil, até 2025, deverá passar do oitavo para o quarto lugar no ranking mundial de pessoas maiores de 18 anos com diabetes. O número de brasileiros, nessa faixa etária, que vivem com a doença chegará a 17,6 milhões – quase 2,5 vezes mais que os atuais 7,3 milhões de adultos. O aumento significa cerca de 650 mil novos casos por ano. Em todo o mundo, estima-se que haja 246 milhões de pessoas com diabetes. Até 2025, esse número deve chegar a 380 milhões, segundo a Federação Internacional de Diabetes (IDF), entidade vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS).

(...) alerta mundial para o avanço da doença em crianças e adolescentes (...). “As informações clínicas indicam aumento do número de casos de diabetes e hipertensão entre os jovens.


DADOS NACIONAIS – O diabetes tipo 1, típico da infância e adolescência, está crescendo mundialmente, segundo o IDF, cerca de 3% ao ano nessa faixa de idade, notadamente na fase pré-escolar. No entanto, também o
diabetes tipo 2, antes tida como uma doença de adulto, vem crescendo em crianças e adolescentes, como conseqüência da epidemia mundial de sedentarismo, obesidade e maus hábitos de consumo alimentar.


EDUCAR PARA O CUIDADORosa Sampaio Vila-Nova afirma que o controle do diabetes é complexo. Exige mudanças de hábito de vida como alimentação adequada e atividade física regular, esquemas terapêuticos complexos, auto-cuidado cotidiano, disciplina; em muitas situações, envolve e afeta também a família, sobretudo quando atinge crianças e jovens e idosos. Nesses casos, a presença de um “cuidador” treinado e sensibilizado é fundamental.
A doença atinge diversos órgãos, tais como rim, pé e olhos, podendo levar à doença renal crônica até a diálise renal, amputação e à cegueira. Junto com a Hipertensão é a maior causa que leva a Doenças Cardiovasculares. De acordo com a médica, o indivíduo pode tomar o melhor medicamento disponível no mercado, mas ainda assim ele precisar saber lidar com a doença. O auto-cuidado é o mais importante.

Sinais de alerta

Muitas pessoas têm diabetes e não sabem por que não apresentam nenhum sintoma. Isto é bastante freqüente no tipo de diabetes que aparece no adulto (tipo 2).

- Tem parentes (pais, irmãos, tios etc) com diabetes;

- tem excesso de peso (especialmente abdominal);

- tem vida sedentária (não faz atividade física);

- tem mais de 40 anos;

- Faz tratamento para pressão alta e tem colesterol e triglicerídeos elevados;

- Uso de medicamentos diabetogênicos (corticóides, anticoncepcionais etc); e


- Mulheres que tiveram filhos pesando mais de 4kg, ou abortos e/ou natimortos.

Abraços saudáveis,

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

"Com medo da fita métrica"

Li hoje no avião que me trouxe de São Paulo para Curitiba, um artigo intitulado "Com medo da fita métrica", publicado no jornal "salavip - congonhas hoje" onde no final estava escrito:

" Alerta - a gordura abdominal é reconhecida por 58% dos médicos como fator de risco significativo para doença cardíaca. No entanto, 45% reportaram nunca ter medido circunferência da cintura de seus pacientes. 59% dos pacientes sob risco de doença cardíaca dizem que nunca foram informados por seu médicos sobre a relação entre gordura abdominal e aumento no risco desenvolver doenças cardíacas"

Bem sei que hoje acordei ás 4 horas da manhã e estou um pouco cansado, mas alguém me consegue explicar por é que um percentual tão elevado de médicos, ainda não dá a devida importância, a esta questão tendo em conta que , segundo o mesmo artigo:

"(...) o aumento da medida da circunferência é um importante fator de risco para doenças cardíacas (que matam 17 milhões de pessoas por ano no mundo)
(...)
Segundo a Organização Mundial (OMS), a previsão até 2010 é de que a doença cardíaca será a principal causa de óbito nos países desenvolvidos. Um outro fator que contribui para a epidemia da DCV é a prevalência de diabetes - que até o ano de 2025, de acordo com a Federação Internacional de Diabetes, deve aumentar cerca de 72 %."

Porque não vai buscar a fita métrica à caixa de costura e tira as sua próprias medidas?

Mulheres - cintura abaixo de 80 cm
Homens - cintura abiaxo de 94 cm

Se os SEUS valores estiverem acima destes, sugiro-lhe fortemente que tome VOCÊ a iniciativa de falar com o seu médico, para que ele o(a) ajude a mudar o seu Estilo de Vida, de uma forma tranqüila mas sustentada.

Não queira fazer parte da estatística pouco simpática!

Abraços saudáveis,