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sábado, 3 de setembro de 2011

"Back to the Start"



Depois de um dia bem passado com a família, é bom a chegar a casa e ver um vídeo curto mas muito simpático como este.

Um bom fim de semana para os meus leitores e...

Abraços saudáveis (expressão que tudo a ver com a mensagem deste post!)

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

TED talk: "Dan Barber's foie gras parable" (imperdível!)

Publiquei esta manhã no Facebook:

Ontem ganhei literalmente o meu dia ao conhecer pela 1a vez:

- A excelente capacidade de comunicação de Dan Barber (vídeo abaixo e outro que vou partilhar mais tarde)
- O foie gras NATURAL produzido na nossa vizinha Espanha mesmo junto à nossa fronteira (aos que ficaram chocados por eu estar a defender o foie gras, vejam... com os vossos próprios olhos algo completamente diferente!).

Aos que não conseguirem ver este vídeo durante o dia normal de trabalho, vejam-no OBRIGATORIAMENTE durante o fim de semana. Uma história INSPIRADORA que deixa claro que temos que pensar "out of the box" para criarmos riqueza de uma forma sustentável criando produtos (e serviços) precisamos e ou queremos usar/consumir.

clique aqui para assistir ao 1o dos TED talks de Dan Barber


Abraços saudáveis

domingo, 26 de setembro de 2010

"Um país com peso a mais" - um exemplo a não seguir!


Saibamos nós (portugueses e brasileiros), melhorar em tempo útil, os nossos hábitos alimentares (complementando com práticas não sedentárias) no sentido de preservarmos um dos patrimónios mais ricos que podemos ter - a nossa saúde!

Clique aqui para assistir a um vídeo de 2 minutos, publicado no Expresso online que descobri no mural de um amigo no Facebook.

Abraços saudáveis

domingo, 25 de julho de 2010

Sal - explicação didáctica que vale a pena ler!


Todos nós sabemos que o excesso de sal faz mal à nossa saúde mas poucos conseguem explicar de uma forma tão didáctica como aquela que li no site da revista Época.

"A humanidade parece ter um problema recorrente com o sal. Em seus primórdios, na África, os ancestrais do Homo sapiens lutavam contra a escassez dessa substância essencial ao organismo humano. No sal encontra-se o sódio, elemento químico crucial para o metabolismo das células. Sem sódio, não haveria vida como a conhecemos. Por ele ser importante, e difícil de obter na natureza, a evolução dotou o corpo de mecanismos extremamente eficazes para reter o sal. Cada vez que um caçador obtinha sal por meio do sangue e dos órgãos dos animais ou pela ingestão de algum vegetal rico em sódio, o corpo se agarrava a ele com tenacidade. A máquina orgânica foi aprimorada nas savanas africanas para que o suor, a urina e as fezes eliminem quantidades mínimas de sal. O objetivo da natureza é preservá-lo dentro do corpo. Mas as circunstâncias mudaram radicalmente."




Assinantes da revista poderão lê-lo na íntegra, clicando aqui)


Podemos comer de forma saudável e com muito prazer! Relembro que temos que saber distinguir o bom sal, tal como publiquei em Fevereiro de 2009 - "Viva o sal"

Abraços saudáveis

quarta-feira, 14 de julho de 2010

"Portugal vai liderar luta global contra deficiências nutricionais"

Existe tanto por fazer, muitas vezes coisas simples e acessíveis, no que respeita aos nossos bons hábitos alimentares, que fico satisfeito com a notícia mencionada em epígrafe.

Usando o bom senso, podemos melhorar a nossa saúde (energia e boa disposição incluída) e consequentemente as relações familiares, profissionais, aumentar a produtividade, reduzir custos (tão importante na época em que vivemos) nas empresas, na saúde pública, nos orçamentos domésticos, etc.

Estamos a falar de um tema que tem que ser considerado prioritário por todos e não apenas algo "simpático" que uns senhores bem intencionados, sentem vontade de fazer!

"Portugal vai integrar e liderar uma equipa de trabalho internacional que irá investigar e desenvolver medida que lutem contra as deficiências nutricionais. Esta equipa fará parte do projecto “Nutrition, Physical, Activity and Inaqualities” e será coordenada, internacionalmente, pela actual estrutura da Plataforma contra a Obesidade.

Travar desigualdades e repor o equilíbrio nutricional, tendo como ponto de partida a mudança de mentalidades, é o objectivo da nova task force liderada por profissionais portugueses.

Na Europa, os maiores problemas de saúde estão associados a erros alimentares e inactividade física, com uma maior prevalência para as doenças cardiovasculares. Logo a seguir surgem os problemas associados à obesidade e à má nutrição.

De acordo com o Nutrition Awards, regista-se actualmente um aumento dos problemas provocados pelas deficiências nutricionais, potenciados pelo aumento das desigualdades sociais, baixos rendimentos e baixa escolaridade. Não é por acaso que as classes mais desfavorecidas são as que registam maior prevalência de pré-obesidade e obesidade.

Segundo afirmou durante o último Congresso de Nutrição de Alimentação João Breda, regional adviser nutrition da Organização Mundial de Saúde, nas últimas décadas o problema da obesidade continuar a crescer, apesar de todas as campanhas lançadas entretanto.

Aliás, assiste-se hoje em dia a um movimento global ao nível da nutrição. Reflexo disso são os inúmeros documentos e recomendações internacionais e nacionais que apontam sugestões e mecânicas para a tomada de consciência para o problema e uma mudança de comportamento.

A escolha de profissionais portugueses para liderar esta equipa de trabalho tem como pano de fundo algumas de medidas tomadas, em território nacional, para lutar contra a obesidade, como o Programa Fruta nas Escolas – que fornece fruta às crianças duas vezes por semana, entre outras." (fonte: GREENSAVERS)

Abraços saudáveis


sexta-feira, 18 de junho de 2010

"Refluxo gastro-esofágico"


Como gostei do conteúdo do texto, porque sei que aborda um tema que afecta muitas pessoas e por vezes com consequências graves e porque está provado que mudanças positivas nos hábitos alimentares e de não sedentarismo podem ter um impacto importante na sua prevenção, deixo-vos com o link do artigo com o título mencionado em epígrafe (clique aqui para lê-lo).

Não consigo copiar o texto (não autorizado!) e por isso ele tem que ser lido na versão original com uma letra um pouco mais pequena.

Boas decisões e mudanças de hábitos!

Abraços saudáveis

segunda-feira, 31 de maio de 2010

" David Servan-Schreiber: "A minha saúde é muito melhor do que antes de ter tido cancro" "

Via uma "amiga Facebook" tomei conhecimento de mais um artigo importante retirado do jornal Público com o médico David Servan-Schreiber.

"Todos somos portadores de células cancerosas, a partir de certa idade. Mas apenas uma pessoa em cada quatro vai morrer de cancro. Qual é o segredo das outras três? As suas defesas naturais, afirma o médico e cientista francês David Servan-Schreiber. E é possível estimularmos essas defesas naturais através do nosso estilo de vida, para prevenir ou lutar contra o cancro.


David Servan-Schreiber tem 49 anos e formou-se em Neuropsiquiatria pela Universidade de Pittsburgh, nos EUA. Aos 31 anos, soube que tinha um tumor maligno no cérebro. Mas ainda cá está e diz-se de óptima saúde. Sorte? Nada disso, explicou em duas conferências – uma para médicos, a outra para o público – durante o 3.º Congresso de Medicina Antienvelhecimento, que teve lugar há uma semana, em Cascais.

A luta de Servan-Schreiber contra a doença mortal com a qual convive há 18 anos levou-o a tentar desemaranhar o novelo dos inúmeros estudos científicos sobre o cancro e a tentar dar-lhe sentido, para perceber o que torna umas pessoas mais resistentes ao cancro do que outras. As suas respostas estão no livro Anticancro – Uma nova maneira de viver, editado em Portugal pela Caderno em 2008 e que se tornou um best-seller mundial.

Servan-Schreiber é um divulgador espectacular e convincente. Mas há ainda muita coisa por demonstrar cientificamente nas suas ideias. Até agora, tudo o que afirma baseia-se em estudos epidemiológicos ou em experiências in vitro e em animais. Mas argumenta que as mudanças de estilo de vida que preconiza não podem fazer mal nenhum – e que, se funcionarem, mais vale começar a aplicá-las já do que esperar.

Antes de escrever o livro receou que a sua abordagem desse falsas esperanças a outros doentes com cancro. Mas percebeu que o que acontece é que eles vivem numa situação de “falso desespero”, porque sentem que não têm qualquer controlo sobre a sua doença e a sua vida, e decidiu transmitir-lhes as suas “mensagens de verdadeira esperança”. Como um verdadeiro guru.

Você teve um cancro. Qual é a sua história?
Eu era um jovem médico universitário, cientista, director de um laboratório de estudo das emoções através de imagens do cérebro obtidas por ressonância magnética. Tinha 31 anos e era muito ambicioso. Num fim de tarde, o voluntário que devia submeter-se à experiência desse dia faltou e decidi ser eu a entrar no scanner para o substituir. Foi assim que descobri que tinha um cancro do cérebro. Tive muita sorte, porque o tumor foi apanhado muito cedo e fui operado bastante depressa.

Mas o cancro voltou.
Tudo correu bem até à recaída, há dez anos, em 2000. Dessa vez foi mais grave, porque o tumor era maior e mais agressivo. Tive de ser novamente operado e de fazer quimioterapia e radioterapia.

Foram a cirurgia e os outros tratamentos do cancro que lhe salvaram a vida das duas vezes.
Claro. Mas foi nessa altura que pensei que provavelmente isso não seria suficiente: as estatísticas de sobrevivência a este tipo de tumores não são boas. E decidi ver o que eu próprio podia fazer para reforça a capacidade de o meu corpo combater a doença.

No seu livro Anticancro descreve uma série de regras simples de estilo de vida que podem ajudar a combater a proliferação cancerosa. Quais são?
Ter atenção ao que comemos para que, se possível, a comida que ingerimos três vezes ao dia contribua para fazer abrandar a proliferação cancerosa. Como se tomássemos pequenas doses de medicamentos todos os dias. Não têm qualquer efeito tóxico – antes pelo contrário, só trazem benefícios para a saúde.

Também é preciso manter um certo nível de actividade física, pois isso estimula todas as capacidades promotoras da saúde do corpo – e em particular o sistema imunitário e a eliminação pelo organismo das substâncias cancerígenas. Por outro lado, temos de aprender a gerir melhor o nosso stress através de métodos simples de relaxação e de relacionamento com os outros. E, por último, devemos evitar ao máximo os produtos tóxicos cancerígenos.

Ao ler o seu livro, ficamos com a ideia de que ter um cancro para si foi quase uma coisa boa, que melhorou a sua vida.
Sem dúvida. E muitas pessoas que tiveram cancro dizem a mesma coisa – que agradecem ao seu cancro por lhes ter permitido pôr ordem na sua vida. Isso também acontece, aliás, às pessoas que sofreram um enfarte. É uma grande martelada, mas leva muitas pessoas a arrumar as suas vidas. Mas o que mais me espanta é que a minha saúde é muito melhor hoje do que antes de ter tido cancro. O meu estado de saúde é melhor aos 49 anos do que quando tinha 28 ou 29 anos.

Afirma que assistimos actualmente a uma epidemia de cancro, com maior incidência nos jovens do que no passado. Os médicos estão cientes disto, nomeadamente em relação ao cancro da mama. Quais são as causas desta epidemia?
Uma mistura de factores alteraram completamente o nosso estilo de vida a partir do fim da Segunda Guerra Mundial, em particular nas sociedades da Europa ocidental e da América do Norte. A nossa alimentação foi totalmente transformada, passámos a ter muito menos actividades físicas, as redes sociais e de amizade foram-se degradando – e reduzimos a nossa exposição ao sol (e, portanto, os níveis de vitamina D no organismo). Ao mesmo tempo, começámos a ser expostos a produtos químicos com uma intensidade sem precedentes. Juntos, todos estes factores criam um terreno propício à progressão do cancro no corpo humano. Não diria que provocam forçosamente o cancro, mas criam um terreno propício.

Fala-se muito da predisposição genética para o cancro e fica-se com a ideia de que há pessoas a quem calhou um “mau” número na lotaria genética. Um exemplo disso são os genes BRCA1 e 2, responsáveis pela maioria dos cancros hereditários da mama e do ovário. Mas, na sua opinião, o nosso destino não fica determinado à nascença. Acha mesmo que temos o poder de contrariar essa lotaria?
O que nos dizem estudos recentes é que, se as mulheres que têm mutações nesses genes não fizerem nada de particular, o seu risco de contrair cancro da mama é de 80 por cento. Mas também nos dizem que, quanto maior a quantidade de legumes na alimentação dessas mulheres, mais pequeno o risco.

E isso apesar das mutações: as participantes com mutações nesses genes que comiam as maiores quantidades de vegetais viram o seu risco de cancro da mama reduzido em 73 por cento em relação àquelas que comiam as quantidades mais pequenas. Cerca de 15 por cento dos cancros têm uma componente genética. Mas mesmo quando essa componente existe, os factores ligados ao estilo de vida desempenham um papel importantíssimo, tanto para fazer com que esses genes de cancro se expressem como para impedir a sua expressão.

Na alimentação, o que é que promove o cancro?
Para além do tabaco e do álcool, em primeiro lugar o açúcar e as farinhas brancas. É pena, porque as farinhas brancas são muito apetitosas. Mas no corpo elas transformam-se imediatamente em açúcar. Depois temos os óleos de girassol, soja, milho; a carne e os produtos derivados de animais criados com rações à base de soja e de milho (em vez de pastagens). Do lado dos contaminantes químicos, certos pesticidas, certos produtos químicos presentes nos perfumes e nos cosméticos (parabenos e fitalatos), o tetracloroetileno (o solvente da limpeza a seco) ou o bisfenol A (BPA), que é libertado pelos plásticos duros quando são expostos a alimentos ou líquidos quentes.

É uma agressão permanente...
É. Mas isso não quer dizer que todas as pessoas que tenham bebido uma chávena de chá aquecido no microondas numa caneca de plástico duro vão morrer de cancro, porque existem imensos factores que podem compensar esse efeito. Também fazem parte da equação, do equilíbrio, o facto de ser fisicamente activo, de comer com frequência legumes anticancro, de ter bons níveis de vitamina D no organismo e uma rede social de qualidade. São os desequilíbrios que fazem aumentar as probabilidades de o cancro se desenvolver.

Mas, apesar de todas estas mudanças supostamente perigosas de dieta e outras, a esperança de vida – e de vida com qualidade – aumentou nitidamente nas sociedades ocidentais. Isso não é paradoxal?
A esperança de vida que aumentou foi a das pessoas que nasceram antes de 1950. A esperança de vida das crianças que nascem hoje nos Estados Unidos é inferior à dos seus pais. E é a primeira vez na História da humanidade que isso acontece.

Aquilo a que chama alimentos “anticancro” – biológicos, em particular – continuam a ser mais caros do que os outros. Como comer “anticancro” quando se tem uma família para alimentar?
Não é totalmente verdade que os alimentos biológicos sejam muito mais caros. Tem mesmo havido estudos sobre a questão. Mas, sobretudo, é preciso passar para uma alimentação de tipo mediterrânico, com quantidades muito mais pequenas de produtos de origem animal. Basta cortar na quantidade de carne que comemos para poupar dinheiro. Se substituirmos a carne por lentilhas e feijões, garanto que o orçamento alimentar da família diminui. E não somos obrigados a comer apenas alimentos biológicos. É melhor, mas não é vital. Mais vale comer brócolos, mesmo que tenham resíduos de pesticidas, do que não comer brócolos nenhuns.

A carne não é importante para o crescimento das crianças?
As crianças vegetarianas têm um crescimento tão saudável como o das outras. A alimentação tem de fornecer proteínas, mas uma mistura de feijão e de arroz, por exemplo, fornece a mesma quantidade de proteínas que um bife.

Há uns anos, um grande estudo sobre suplementos de betacaroteno revelou-se não só decepcionante mas sugeriu mesmo que os comprimidos de beta-caroteno faziam aumentar a incidência de certos cancros. Por que é que os especialistas insistem neste tipo de estudos se, como já referiu, um único ingrediente não chega para combater o cancro?
A medicina procura sempre extrair um agente activo. O que eu tento mostrar é que isso não faz sentido. O cancro é um desequilíbrio entre inúmeros factores que o promovem e inúmeros factores susceptíveis de o travar. Se pretendermos utilizar apenas um ingrediente, o mais provável é que não observemos qualquer efeito.

Isso também vale para os ómega-3 [gorduras essenciais, contidas nomeadamente no peixe]? Explica que os ómega 3 são gorduras anticancro cruciais, mas sozinhos também não chegam?
Não, não chegam. É óbvio.

E o que é melhor, tomar um comprimido de ómega 3 ou ir buscar o ómega 3 aos alimentos?
Ir buscá-lo aos alimentos. O peixe, por exemplo, que contém muito ómega 3, também tem outras coisas muito úteis, como o selénio, o iodo, para além de ser uma boa fonte de proteína animal sem muitos dos inconvenientes da carne.

Considera o álcool como um agente de cancro, mas o vinho tinto como uma excepção. Mais vale engolir um comprimido de resveratrol [o ingrediente “anticancro” responsável pelos benefícios do vinho tinto], beber vinho tinto ou comer uvas pretas?
Há menos resveratrol nas uvas do que no vinho tinto, porque a fermentação contribui para extrair o resveratrol das uvas. É difícil dar uma resposta, porque a vantagem dos comprimidos é que não contêm álcool. Mas é um facto que um pouco de vinho tinto (mesmo pouco!) parece contribuir para a eliminação do cancro e favorecer a saúde em geral. E não devemos esquecer que o vinho tinto é também benéfico para a saúde cardiovascular. Mas mal ultrapassamos certas doses, verifica-se o efeito contrário: o vinho torna-se promotor do cancro.

Diz que as margarinas que fazem baixar o colesterol contribuíram para fazer aumentar não apenas a incidência do cancro, mas também a das doenças cardiovasculares. Não é o que costumamos ouvir.
Acontece que podemos fazer diminuir o colesterol e ao mesmo tempo aumentar os riscos de doenças cardiovasculares – e é o que este tipo de margarina faz [contém ómega 6, uma outra gordura essencial que, em níveis excessivos, tem sido apontada como promotora de doenças cardiovasculares e de cancro].

A questão do colesterol é muito complexa, mas o nível de colesterol é de facto menos importante do que o equilíbrio ómega 3/ómega 6, porque não temos medicamentos para mudar este equilíbrio – que depende, portanto, unicamente da nossa dieta –, mas temos medicamentos para diminuir o colesterol. Fala-se muito do colesterol e não o suficiente do equilíbrio ómega 3/ómega 6.

Se não devemos pôr nem manteiga nem margarina na nossa torrada do pequeno-almoço, o que é que nos resta?
Azeite. É delicioso. Mas comer pão também não é uma grande ideia.

Mesmo pão integral?
O pão integral também não é a melhor escolha, tem de ser multicereais. E, mesmo assim, é muito mais aconselhável comer muesli (ou uma mistura de cereais e frutas) com um iogurte biológico ou de soja. Isso é que contém muitas coisas que vão estimular a saúde do nosso corpo, não o pão.

Só deveríamos comer produtos frescos?
O que é preciso evitar são os chamados ácidos gordos trans – que são gorduras que não ficam rançosas e, por isso, são muito utilizadas na indústria alimentar. Mas isso, toda a gente o diz. E se consumirmos conservas, é melhor escolher as que vêm em boiões de vidro. Também podemos comer alimentos congelados.

Diz que os médicos continuam a transmitir aos seus doentes com cancro uma mensagem de “falso desespero”, ao dizerem que, em termos de estilo de vida, não há muito a fazer. Chegam a dizer que, para tal ou tal cancro, o doente pode continuar a fumar, porque isso não faz grande diferença. É possível mudar essa atitude “derrotista”?
É o que tento fazer. Nas minhas conferências, falo de um estudo que mostra uma redução de 68 por cento do risco de cancro da mama em mulheres que aprenderam a mudar o seu estilo de vida. Mas, mesmo quando há um ensaio como este, ninguém ouviu falar dele. Porquê? Porque ninguém convida os médicos a passar dois dias em Cascais, com todas as suas despesas pagas, para se inteirarem dos benefícios das frutas e dos legumes, do jogging ou das técnicas de relaxação. Há muito pouco dinheiro para fazer estudos quando não há nada que possa resultar numa patente.

Mas é preciso ter em conta que cada um destes elementos, isoladamente, pesa muito pouco na balança. Comer apenas brócolos não trava o cancro. Fazer jogging e mais nada não trava o cancro. É quando começamos a juntar todas estas coisas que obtemos resultados.

Existe uma pressão sobre os médicos por parte dos laboratórios farmacêuticos para não falarem de alterações do estilo de vida?
Não é preciso. Os laboratórios farmacêuticos não têm sequer de mexer um dedo, porque as barreiras que impedem que isto penetre a prática médica são muito efi cazes. Os médicos não recebem mais dinheiro por darem conselhos nutricionais aos seus doentes, antes pelo contrário, uma vez que acabam por passar mais tempo com cada doente.

Considera-se livre do seu cancro hoje?
Não.

E não pensa que, no fundo, teve sobretudo sorte – pelo facto de o seu tumor ter sido operável e de a quimioterapia e a radioterapia terem resultado?
Eu não sou uma experiência científica. O que digo no meu livro não se baseia no sucesso ou no fracasso do meu caso pessoal – e ainda bem. Não possuo nenhum método garantido a 100 por cento, não sei o que me irá acontecer daqui a três meses ou três anos. Mas isso não altera a validade do que digo. Tento pôr todas as chances do meu lado, mas em relação ao resto não tenho qualquer controlo. Claro que poderíamos dizer que tive sorte: quando olhamos para as estatísticas, há menos de dois por cento das pessoas com a mesma doença que eu e que estão hoje no mesmo ponto que eu.

O que faz actualmente?
Lancei um programa de investigação com o Centro de Estudo do Cancro MD Anderson de Houston [Universidade do Texas], para testar a minha abordagem através de medições biológicas. Queremos ver como é que as mudanças de estilo de vida modificam a natureza do terreno do corpo, fazendo com que as células cancerosas tenham menos hipóteses de proliferar. E estou a trabalhar num livro de receitas de cozinha, com indicações muito precisas em termos de alimentação. É que convém que o resultado seja saboroso.

Dicas
Alguns ingredientes do estilo de vida "anticancro", a consumir em simultâneo

  • Eliminar açúcar e farinhas brancas, promotoras de cancros. Num século, o consumo per capita de açúcares refinados passou de uns quilos por ano para 80 nos EUA, a maior parte dissimulada nos alimentos (uma lata de refrigerante açucarado contém 12 pacotes de açúcar). Substituir por farinhas integrais, arroz integral ou basmati, massa semi-integral, pão multicereais, lentilhas, feijão, chocolate preto, frutos vermelhos.


  • Restabelecer o equilíbrio ómega 3/ómega 6, gorduras essenciais que o organismo só pode ir buscar aos alimentos. No Ocidente, os óleos alimentares industriais e a mudança de alimentação do gado levaram a um excesso de ómega 6, promotor da proliferação celular e da inflamação (que o ómega 3 inibe). Alimentos que promovem o equilíbrio: carne, ovos e lacticínios "bio", leite e iogurtes de soja, azeite. Alimentos ricos em ómega 3: óleo de linhaça, sardinhas e atum (em azeite quando são de lata), salmão, etc.


  • Consumir muita fruta e legumes evitando os pesticidas. Servan-Schreiber prefere fruta e legumes "bio" no caso dos frutos vermelhos, uvas, pepinos, aipo, espinafres, feijão-verde, courgettes, etc. (se não forem "bio", podem ser lavados ou descascados para diminuir os resíduos). Brócolos, couves, tomates, cebolas, beringelas, ervilhas, abacates, mangas, ameixas, etc. estão menos contaminados. Certos frutos e legumes poderão ter uma acção anticancro específica (e variável conforme o cancro). O chá verde e o vinho tinto (um copo por dia) também. Convém ainda banir certos produtos cosméticos, arejar as peças de roupa após limpeza a seco, não aquecer os alimentos em recipientes de plástico duro e não beber água da torneira nas zonas de agricultura intensiva.


  • Saber pedir ajuda e gerir o stress. As redes de amizade deterioraram-se, pelo menos nos EUA, porque a mobilidade das pessoas aumentou. Os doentes com cancro que têm amigos chegados e maior apoio psicológico parecem, segundo alguns estudos, resistir melhor à doença. E diversas técnicas de relaxação permitem gerir o stress. O stress em si, explica o médico, não é responsável pela diminuição das defesas imunitárias; é-o indirectamente pela maneira como lidamos com ele. O mais prejudicial é o sentimento de impotência, de perda de controlo sobre a sua própria vida.


  • Manter bons níveis de vitamina D e evitar a sedentariedade. As pessoas trabalham muito menos no exterior, o que fez diminuir a actividade física e, nas regiões com pouco sol, dos níveis de vitamina D - vitamina que, explica Servan-Schreiber, tem uma acção anticancro. Muitos especialistas já aconselham andar a pé 30 minutos por dia, seis dias por semana. E, para compensar o défice em vitamina D, pode-se apanhar mais sol, tomar suplementos vitamínicos ou mesmo... engolir de vez em quando uma colher de óleo de fígado de bacalhau."

  • Boas decisões e...

    Abraços saudáveis

    terça-feira, 13 de abril de 2010

    "VENENO NO SEU PRATO - Utilidade e riscos dos aditivos alimentares" - 1a parte


    Do livro que estou a ler VENENO NO SEU PRATO - Utilidade e riscos dos aditivos alimentares, da DECO/PRO TESTE, achei interessante retirar alguns trechos soltos para levar os meu leitores a reflectirem sobre algo sobre o qual o consumidor comum pouco sabe:

    "Não deveriam também os consumidores questionar-se quanto às suas exigências? Porque não aceitar a modificação do sabor ou cor dum produto, em função da época do ano, em vez de recorrer a produtos normalizados pela utilização de aditivos?"

    "Regra geral, o uso de corantes e de intensificadores de sabor é inaceitável, porque são inúteis e quase sempre enganosos. Com efeito, este últimos pode por vezes disfarçar a utilização de matérias-primas de qualidade inferior ou com falta de sabor.
    E, infelizmente, este logros são frequentes."

    "(...) os fosfatos aumentam a retenção de água nos produtos de charcutaria (no fiambre são muito utilizados), pelo que o consumidor acaba por pagar água ao preço destes produtos;"

    "Como são elaboradas as directivas [sobre os aditivos na União Europeia] ?
    (...)
    Infelizmente, os consumidores não estão suficientemente representados em todo este processo de elaboração das directivas"

    "É difícil observar alguns efeitos animais de laboratório, como por exemplo, dores de cabeça ou estados depressivos. Além disso, as reacções individuais são mais variáveis no Homem do que em animais de laboratório que obedecem a numerosos critérios normalizados."

    "As experiências podem durar alguns meses ou prolongar-se durante toda a vida do animal. Portanto, não permitem simular a ingestão da substância em causa ao longo da vida do ser humano."

    e por hoje deixo-vos com algo que considero muito importante e que é tratado, quanto a mim, de uma forma premeditadamente negligente por parte das autoridades competentes e partes interessadas (no negócio!):

    "As experiências realizam-se com uma única substância de cada vez. No entanto, a nossa dieta comporta numerosos produtos alimentares, cada um dos quais pode conter um ou mais aditivos. Essa ingestão simultânea não poderá conduzir a um efeito cumulativo nocivo?"

    Resposta do signatário:

    Claro que sim! Porque será que não se fazem estudos com a tal utilização simultânea de aditivos no nosso organismo ?

    continua...

    Abraços saudáveis

    terça-feira, 27 de outubro de 2009

    "(...) só informação não chega: a prova mais referida disso é que, se tal fosse verdade, os profissionais de saúde seriam todos muitíssimo saudáveis."


    Recomendo a leitura do livro "JOVENS com SAÚDE, diálogo com uma geração" com coordenação da Margarida Gaspar de Matos e Daniel Sampaio.

    Hoje publico alguns trechos muito interessantes retirados do final da "Introdução" do livro:

    "(...) só informação não chega: a prova mais referida disso é que, se tal fosse verdade, os profissionais de saúde seriam todos muitíssimo saudáveis. Paralelamente à informação há que mudar mentalidades, crenças atitudes e comportamentos. E, claro, mudar o ambiente de modo a permitir a mudança, mantendo um estilo de vida saudável e agradável.
    (...)
    os próprios filhos/alunos (...) sabem, em geral, responder às questões O quê? e Porquê?
    O que ainda falta (...) é Como? E esta continua a ser a grande questão: Como manter-se activo? Como comer de modo equilibrado? Como não ter comportamentos sexuais de risco? Como resolver situações de interacção social sem agredir e sem se deixar agredir? Como sair com os amigos e divertir-se sem consumir álcool ou drogas? Como encontrar alternativas ao consumo do tabaco? Como resistir à tentação ou ao apelo e disponibilidade do ambiente fisico e social?

    Na resposta a esta questão - Como? - perfilam-se dois tipos de respostas: (1) por um lado, a acção sobre o ambiente: como diminuir o apelo do ambiente a esse risco (sedentarismo, excesso de peso, consumo de substâncias, violência, sexo desprotegido), e como potenciar ambientes e contextos favoráveis a um estilo de vida saudável; (2) por outro lado, a responsabilização e a competência individual, ajudando os jovens a auto-regular o seu comportamento na eventualidade de terem que fazer face a a estes riscos.

    Em conversas que vamos tendo pelas escolas, alunos, pais e profissionais reflectem sobre estes assuntos e identificam problemas e soluções, mas depois não conseguem falar uns com os outros e juntar esforços e recursos.
    Escrevemos este livro para facilitar este diálogo!"

    ... e humildemente falando, é o que tento fazer no meu projecto de Qualidade de Vida, onde este blog é apenas umas das ferramentas!

    Abraços saudáveis

    sábado, 3 de outubro de 2009

    Três fotos que explicam o sofrimento da nossa amiga durante 33 dias!


    Temos uma amiga brasileira que foi para Driffield (Inglaterra) para estudar inglês e ficou em casa de uma família tomando conta das duas crianças do casal que a recebeu. A experiência não correu bem por várias razões, mas uma das que acabou por ter mais impacto, foi o estilo de alimentação desta família de classe média (boa casa, carros, os dois trabalham, ...).

    Em vez de explicar o que eles comem dia após dia, semana após semana, mês após mês,...., resolvi publicar as 3 fotos abaixo que mostram o tipo de produtos alimentícios (e a quantidade, pensando na fruta!) que entram lá em casa (a nossa amiga esteve 33 dias com esse tipo de dieta e engordou 5 kgs).













































    Pergunto aos meus leitores:

    - onde estão as frutas, os legumes e as sopas?
    - onde está o peixe, os pães e massas integrais, etc?

    Como seria de calcular, ambos os adultos (especialmente ela!), sempre estão com uma dor de cabeça, uma indisposição, .... .

    Imaginem o prazer desta nossa amiga, quando hoje chegou nossa casa e teve o prazer de almoçar "comida de verdade"?

    Termino colocando mais uma questão para que possamos reflectir:

    Em pleno séc. XXI, onde a informação está à nossa disposição e à velocidade de um clic, por que é que uma família de classe média em Inglaterra, opta (sim felizmente eles podem escolher aquilo que querem comer!) por um tipo de alimentação industrializada que lhes retira o prazer da "boa mesa", com efeitos negativos e crescentes no estado de saúde de cada um dos membros, incluindo as duas crianças que irão crescer neste ambiente (acreditarão os pais que estão a fazer o melhor que podem pelos seus filhos?)?

    Abraços saudáveis

    sábado, 15 de agosto de 2009

    "(...) os portugueses (...)tratam-se bastante mal(...) [os seus hábitos] vão pedir facturinha no fim da vida."


    Gostei muito do artigo do Luís Pedro Nunes, publicado na REVISTAÚNICA do jornal Expresso de hoje.

    "(...) li esta semana que os portugueses vivem em média mais uma década do que há 30 anos. Só que estes dez anitos de bónus em vez de corresponderem a uma existência com hossanas rodeados de netos e a passarinhar são esticados em miséria material, entubados e esquecidos num corredor de centro de saúde. (...) A verdade é que, entre uma cigarrada e o orgulho de ser lambão, mesmo os portugueses informados e formados tratam-se bastante mal, orgulhosamente mal, durante grande parte da vida. Somos sempre os europeus com os indicadores de desenvolvimento mais terceiros-mundistas quer no consumo de tabaco, álcool, sal, níveis de colesterol, na prática de desporto, dos que se expõem ao sol sem protecção a horas perigosas. Bah, tudo tretas. Mas que vão pedir facturinha no fim da vida. É que, depois, quando a ciência os mantém vivos e ventilados, culpam a falência do Sistema Nacional de Saúde, o Sócrates, o preço dos medicamentos, o 24 de Abril.
    A verdade é que o português anda mirrado, pouco saudável. Aparentamos ter mais uns dez anos sobre a década extra da vida que ganhámos sem merecer.
    Acabamos a morrer aos 90 com cara de 100 e stressados por não ter marchado logo aos 80."

    Faço votos (e tento dar o meu pequeno contributo nesse sentido) para que, a pouco e pouco, mais portugueses e brasileiros, ganhem consciência da importância de respeitarem mais a sua própria saúde e a dos seus filhos.
    Os próprios ganhariam em Qualidade de Vida e as empresas e o "Estado Providência" reduziriam custos, podendo aplicar as verbas poupadas em algo mais produtivo!

    Abraços saudáveis

    sábado, 8 de agosto de 2009

    "Agradecimento à dor"


    Li hoje este interessante artigo sobre a importância da dor, escrito pela jornalista Daniela Guima e senti vontade de compartilhá-lo com os meus leitores.

    "Tenho a sorte de poder fazer relatos fidedignos dessa experiência de busca pelo bem-estar e qualidade de vida, pois eu mesma passei por profundas transformaações - em corpo e mente - nos últimos anos. Especialmente nos últimos quatro meses vivi uma fase ainda mais intensa de toda essa mudança ao experimentar a dieta Feldman.

    Pode parecer estranho, mas faço questão de prestar uma homenagem à nossa grande e fiel aliada: a dor. Alarme primordial do organismo humano, essa ferramenta tão bem intencionada sempre foi injustiçada e vista com maus olhos. O fato é que ela tem um papel fundamental na vida de todos nós, pois é quem sinaliza quando algo não vai bem. A ciência em busca de confortos desenvolveu drogas extremamente potentes que lhe sugam todo o poder de aviso e precaução. Nos entorpecemos, nos escravizamos a remédios, nos desligamos do nosso corpo. Deixamos de ouvi-lo e, por fim, perdemos todo o contato. Missão cumprida: a grande interlocutora dessa comunicação foi, enfim, eliminada.

    Não se trata de uma apologia à dor. De agradável, ela nada tem. O fato é que essa manifestação não ocorre por acaso, apenas para nos importunar e tirar o sossego. Por praticidade, algumas pessoas escolhem ignorá-la. Mas a mãe Natureza, sábia como ela só, dá um jeito de sobrepujar as parafernálias químicas inventadas pelos grandes laboratórios e, num grito desesperado, consegue dar o seu recado. não é possível mais ignorar que o atual estilo de vida adoece com suas eternas corridas contra o relógio, com seus pratos cheios de alimentos equivocados, com suas noites mal-dormidas e com sua saúde relegada ao sedentarismo.

    Portanto, aprenda a ouvir o sábio alarme que foi projetado - minuciosamente - durante anos e anos de evolução humana. Quando a amiga dor aparece, algo precisa ser revisto, repensado, refeito. Nos cabe apenas ter respeito e coragem para saber ouvi-la e entendê-la."

    Abraços saudáveis


    quinta-feira, 30 de julho de 2009

    O açúcar e os nossos olhos, o nosso corpo, a nossa Qualidade de Vida!


    A tragédia dos seis doentes (em Portugal) em risco de cegueira, levou-me a publicar hoje, uma informação técnica (jornal Expresso) que pode levar os meus leitores a pensarem duas vezes sobre o seu próprio consumo de açúcar no dia a dia (em excesso é uma das causas da diabetes):

    "O aumento do nível de açúcar no sangue associado à diabetes causa alterações nos vasos sanguíneos da retina, levando a perturbações da visão quando atingem a mácula, zona da retina onde se formam as imagens. Os sintomas diferem dependendo da evolução da doença.
    Podem incluir visão desfocada ou baça, flashes e perda súbita de visão"

    Se juntarmos a este pequeno texto o artigo aqui publicado no passado dia 2 de outubro de 2008, "O câncer se nutre de açúcar" , com certeza a tomada de consciência quanto à importância desta questão, se exponencia.

    E chamo a atenção dos mais desatentos que o açúcar está "escondido" em muitos dos produtos que comemos e bebemos!

    Boas decisões e,

    Abraços saudáveis,

    quarta-feira, 22 de julho de 2009

    "Peixe e fruta para crianças inteligentes" (2a parte)

    continuação

    "(...)
    Rui Costa, neurocientista do National Institutes of Health (...), asseegura que que a alimentação é importante para o cérebro.(...)
    Holford defende a ingestão de vitaminas e minerais, que têm um papel-chave na construção e reconstrução do cérebro e do sistema nervoso.
    Considera que os nutrientes mais importantes para o cérebro são vitaminas B1, B3, B5, B6, ácido fólico e B12, e o magnésio o manganês e o zinco. E o nutricionista britânico diz mesmo que ingerir mais do que os níveis básicos da dose diária recomendada (DDR), através de suplementos, irá estimular a inteligência.
    (...)

    Comer bem e barato
    (...)
    Que conselhos daria [Holford] para uma nutrição adequada sem gastar muito dinheiro?

    Os alimentos saudáveis e naturais não são caros. Podemos comer feijões, lentilhas, cereais integrais, vegetais, frutos e, ocasionalmente, peixe e carne. Muitas famílias de baixos rendimentos gastam uma quantidade exagerada de dinheiro com tabaco, álcool, doces, comidas processadas. O suplemento de gordura essencial e de multivitaminas que uma criança precisa custa o mesmo que um cigarro."

    Abraços saudáveis

    sábado, 18 de julho de 2009

    "Peixe e fruta para crianças inteligentes" (1a parte)

    Na REVISTAÚNICA do Expresso de hoje, vem um artigo muito interessante com o título mencionado em epígrafe. Como não consigo encontrar o respectivo link, deixo-vos alguns trechos mais interessantes, sugerindo a leitura do texto completo para aqueles que se preocupam com a boa saúde dos filhos.

    "Ter filhos saudáveis, mas também inteligentes e com bom desempenho escolar, é o sonho de todos os pais. A solução pode estar nos alimentos.

    (...) o que é preciso para que o cérebro funcione bem? A resposta passa por uma alimentação correcta, capaz de potenciar as capacidades da criança ou adolescente. É (...) convicção de vários nutricionistas, entre os quais o britâtino Patrick Holford, autor de "Alimentação Ideal para Crianças Inteligentes", (...).

    (...) salienta [Holford, a propósito do cérebro] que o que lhe é fornecido como alimento, em conjunto com o que aprende, contribui para o seu desenvolvimento. E é neste capítulo que o autor defende que a nutrição ideal depende de cinco alimentos. Em primeiro lugar, o equilíbrio de açúcar no sangue, o "supercombustível do cérebro". Deve evitar-se a ingestão de hidratos de carbono refinados, ou de absorção rápida (como bebidas gasosas, bolachas ou até pão branco com compota), já que fazem disparar os níveis de açúcar no sangue, daí resultando , mais tarde, uma grande quebra de energia.

    Os bons substitutos são, segundo o especialista, os hidratos de carbono complexos, ou de absorção lenta, como os cereais integrais , os vegetais e os feijões. O pequeno almoço é uma refeição essencial. Como diz a nutricionista Paula Veloso, "sabe-se há muito tempo que a omissão do pequeno-almoço origina uma falta de atenção e concentração que se reflecte não só no rendimento escolar e na produtividade como no estado de cansaço e no humor". Acrescenta ainda que a glicose no sangue de uma criança que não faça esta refeição origina irritabilidade, o que pode "criar um mau clima na saula de aula".
    Também os ácidos gordos essenciais (...) são fundamentais para o cérebro e Holford atribui-lhes grande importância quando o que se pretende é tirar todo o partido das capacidades cognitivas. Segundo o nutricionista, os ómega 3 e ómega 6 [sobre o ómega 6, principalmente para quem come carne regularmente, eu acredito que até consuma demais!] promovem a saúde mental, já que a carência pode resultar em depressão, dislexia, hiperactividade com défice de atenção, fadiga, problemas de memória e mesmo autismo. O autor lamenta a actual "fobia às gorduras", que classifica de boas e más, e garante que as primeiras, ou seja os ómega [eu diria mais o ómega 3!] devem ser consumidas sem receio. "

    continua na terça feira (amanhã já tenho previsto escrever um artigo sobre a felicidade)

    Abraços saudáveis

    quarta-feira, 1 de julho de 2009

    Por que nenhum fornecedor apresenta estudos das misturas que fazemos diariamente?


    No passado dia 18 de junho, o jornal GLOBAL notícias, publicou um artigo onde se lia:

    "A água do Alqueva está contaminada por insecticidas e pesticidas, cuja concentração pode fazer perigar a saúde humana e ultrapassa os limites europeus, revela um estudo de investigadores da Universidade de Aveiro. (...)"

    Agora chamo a atenção dos meus leitores para algo que considero preocupante e serve bem para ilustrar o que andamos (e andam!) a fazer com o nosso corpo:

    "Nalguns casos em que as concentrações se encontravam abaixo dos níveis de perigosidade indicados pela legislação europeia, "observou-se níveis de toxicidade elevada para algas testadas" (...)"

    E sabem porquê? Aqui quero fazer o paralelo com as misturas que diariamente fazemos através daquilo que comemos, que respiramos, que absorvemos através da pele, da boca (ex: pasta de dentes), etc.

    "Os autores do estudo, (...), recomendam que "seja prestada atenção ao facto dos valores máximos permitidos para os pesticidas individuais e para a soma de pesticidas não ter em consideração os efeitos da mistura dos químicos que podem, por exemplo, ser potenciados"."

    Explicando de uma forma mais simples (apesar de ter pouca lógica!), é como se um fornecedor de armas nos dizer que a arma (sem balas) não faz mal a ninguém e o fornecedor das balas, nos afirmar que estas só por si são inofensivas e nenhum dos dois se responsabilizar pelo facto de uma arma com balas, ser um objecto mortífero.

    Mostrem-me um estudo feito por aqueles que nos vendem todo o tipo de comida, mostrando a toxicidade da mistura de um hamburguer, com o refrigerante, as batatas fritas com sal, o aspartame no café, etc.

    Cada um apresenta estudos parcelares e nunca se consegue provar que grande parte das doenças ocidentais dos século XX / XXI tem a ver (outras causas existem!) com o que nos incentivam a consumir.

    É fundamental que cada leitor pare para pensar sobre as misturas que a respectiva família faz à mesa (e não só!) ao longo dos anos e reflectir se os respectivos fornecedores alguma vez o alertaram para os verdadeiros perigos em que todos incorremos.

    A solução é tornarmos o nosso sistema imunitário mais forte para conseguirmos combater à altura, a mistura de corpos "estranhos" que nos adentram várias vezes ao dia.

    Abraços saudáveis,

    sábado, 27 de junho de 2009

    Suplementos são importantes para complementar os nossos BONS hábitos e não para compensar a falta deles.

    Aqui está uma forma séria de explicar ao comum dos cidadãos, a importância dos suplementos alimentares, retirada do site Bem Estar .

    "Segundo a medicina convencional, uma pessoa saudável que coma suficientemente bem para evitar deficiências nutricionais específicas não necessita de tomar suplementos. A única coisa que tem de fazer é certificar-se de que a sua dieta satisfaz a IR - Ingestão de Referência. Contudo, sabe-se que muitas pessoas não chegam a aproximar-se dos valores de IR. A maioria não come fruta e legumes em quantidade suficiente e muito menos as cinco porções diárias recomendadas. Fazemos muitas vezes escolha nutritivamente pobres. É mais provável escolhermos batatas fritas em vez de brócolos como acompanhamento e um refrigerante em vez de um copo de leite como bebida. Esses e outros alimentos não só podem trazer à nossa dieta gorduras e açúcares em excesso como também levar a que os niveis de vitaminas, minerais e fitoquímicos fiquem muito abaixo dos ideais.

    Estudos realizados demonstram que o regime alimentar de muitas pessoas contém apenas metade das quantidades recomendadas de magnésio e ácido fólico. Cerca de 50% das mulheres adultas e mais de 70% das adolescentes fazem ingestões de cálcio abaixo das respectivas IR (700 e 800 mg).

    As vitaminas C e B6, bem como o ferro e o zinco, são outros nutrientes de níveis nitidamente baixos na alimentação. Mesmo com o melhor dos planeamentos nutricionais é difícil manter uma alimentação que cumpra as IR para todos os nutrientes. Geralmente, considera-se que, como grupo, os vegetarianos são mais saudáveis que os indivíduos que ingerem proteínas de origem animal; no entanto, podem ter carências em determinados nutrientes, como o ferro, o cálcio e a vitamina B12. As pessoas que seguem regimes de baixas calorias têm dificuldade em obter as quantidades diárias recomendadas de vitamina E unicamente a partir dos alimentos, dado que muitas fontes alimentares desta vitamina são ricas em gorduras. Outro problema é que uma dieta equilibrada pode não conter algumas das substâncias mais especializadas — óleos de peixe, isoflavonas de soja ou ácido alfalipóico — que, segundo se crê, são benéficos para a saúde. Para uma pessoa saudável que não consiga fazer todos os dias uma alimentação equilibrada, tomar um suplemento irá preencher as lacunas nutricionais ou aumentar de bons para óptimos os níveis de nutrientes que consome.

    O que os suplementos não fazem

    Apesar dos seus benefícios, é importante termos presente as limitações dos suplementos. ■ Como a própria palavra sugere, um «suplemento» não se destina a substituir os nutrientes fornecidos pelos alimentos. Os suplementos nunca compensam uma alimentação incorrecta: não anulam uma ingestão elevada de gorduras saturadas, nem substituem todos os nutrientes presentes em grupos alimentares que não façam parte da nossa dieta. Além disso, embora os cientistas já tenham isolado e extraído da fruta, legumes e outros alimentos numerosos fitoquímicos capazes de combater as doenças, pode haver ainda muitos por descobrir — e que só possam ser obtidos de fontes alimentares. E pode ser que alguns dos compostos conhecidos actuem unicamente quando utilizados em combinação com outros compostos presentes noutros alimentos, e não individualmente sob a forma de suplemento. ■ Os suplementos não podem compensar hábitos que prejudicam a saúde, como a falta de exercício ou o tabagismo. Uma boa saúde exige um estilo de vida salutar. ■ Embora alguns dos benefícios atribuídos aos suplementos não estejam comprovados mas sejam plausíveis, outras afirmações são exageradas, em especial as que constam de preparados destinados à perda de peso. É duvidoso que algum destes preparados ajude a perder quilos sem obrigar a fazer opções alimentares correctas nem exercício regular. Os produtos que afirmam «queimar gorduras» só por si não queimarão as suficientes para uma perda de peso significativa. ■ Do mesmo modo, as afirmações sobre suplementos que melhoram o desempenho mental ou físico são difíceis de provar (numa pessoa saudável, qualquer «melhoria» será, por certo, limitada). Embora determinado suplemento possa melhorar a função de memória numa pessoa que esteja a sofrer episódios, ligeiros a graves, de perda de memória, o seu efeito será provavelmente mínimo na maioria dos adultos. Um suplemento que combate a fadiga não transformará o jogger normal num atleta de provas de fundo. Nem existem provas convincentes de que um suplemento «afrodisíaco» melhore o desempenho sexual. ■ Não se conhecem suplementos capazes de curar doenças graves como o cancro, a doença cardíaca, a diabetes ou a sida. Contudo, o suplemento correcto pode ajudar a melhorar um problema crónico e a aliviar sintomas como a dor ou a inflamação. Deve consultar-se sempre o médico antes de tomar suplementos como tratamento seja para o que for."

    Abraços saudáveis

    sexta-feira, 15 de maio de 2009

    "(...) uma mutação que os inibia de efectuar a dança ritual prévia ao acto sexual para seduzir a galinha"

    No livro "VIAGEM À FELICIDADE - as novas chaves científicas" de Eduardo Punset, encontrei (mais) uma forma diferente de explicar que aquilo que comemos hoje está muito longe daquilo que comíamos no tempo dos nossos avós:

    "(...)fruto dos excessos da industrialização da produção avícola nos Estados Unidos. Na sua condição de consultora, Temple foi requerida em várias quintas onde os galos, inexplicavelmente, despedaçavam as galinhas no decorrer do acasalamento. Precisou de poucos dias para descobrir a chave do facto. A manipulação genética orientada para a produção de galos cada vez maiores e musculosos provocara, nalguns deles, uma mutação que os inibia de efectuar a dança ritual prévia ao acto sexual para seduzir a galinha. Ora bem, a genética própria da galinha impõe-lhe que não adopte uma postura de entrega e submissão ao sedutor sem o aviso prévio da dança ritual. O trágico resultado do desencontro consistia em converter a submissa galinha numa rebelde que preferia a morte a claudicar, e o belo galã um assassino.(...)"

    Como consumidores finais temos que, cada vez mais, saber escolher e tão ou mais importante, não tolerar que práticas não saudáveis (para ser simpático!) sejam premiadas com as nossas compras no supermercado.

    Abraços saudáveis,

    terça-feira, 5 de maio de 2009

    "Sobre a gripe suina-verdades apocalípticas ou histeria? "


    Mais uma vez o Dr. Sérgio Vaisman tem a coragem, como médico, de dizer publicamente , algumas verdades que incomodam os interesses daqueles que supostamente se deviam preocupar continuamente com a nossa saúde.

    Vejam abaixo, alguns trechos do artigo que pode ser lido na íntegra clicando aqui :

    "Muitas coisas são aterrorizantes para a humanidade mas nada se compara com a insegurança que sentimos ao percebermos que doenças incontroláveis nos cercam e aos nossos entes queridos.

    (...) A insegurança toma seu lugar e toda a admiração pelos avanços da Ciência ficam em segundo plano.
    (...) Com uma imperceptível mutação genética, a Natureza conduz o fenômeno de tal forma que nos deixa convencidos de sua imponência sobre nós, humanos. Entretanto, se existe uma coisa bem estúpida e irracional que podemos fazer, cientistas e pessoas comuns como nós, é disseminar a histeria a respeito de uma epidemia cruel e avassaladora. A Organização Mundial de Saúde está prevendo que SETE MILHÕES E QUATROCENTAS mil pessoas no mundo (eu disse NO MUNDO) serão vítimas desta gripe suína. Vamos procurar entender um pouco melhor: quais são as bases para se chegar a este número?

    Como exercício mental, vejamos que o governo dos Estados Unidos destinou enorme soma em dólares para a produção de VINTE MILHÕES de doses de TAMIFLU, um dos quatro antiviróticos ANTIGRIPE existentes no mundo.Mesmo assim, os Estados Unidos também sabem que esse movimento é em vão pois o Centro de Controle de Doenças (CDC), em Atlanta, declarou taxativamente que não existe um único medicamento capaz de combater o vírus H5N1, até este momento. Os líderes mundiais, na carona da epidemia histérica, nos induzem a tomar medicamentos e vacinas ineficazes com o intuito de manter o “monstro” causador da doença longe de nós.

    Durante muitos anos ouvimos falar de sérias epidemias que foram preditas como catastróficas para a espécie humana tais como a gripe aviaria, a meningite C e a asiática, dos anos 60,dentre muitas outras. Todas as previsões foram alarmes falsos que levaram muitos pais a vacinarem os filhos e os colocarem sob sérios riscos de efeitos colaterais das medicações tal como ocorreu no Japão, onde 8 mortes por vacina contra gripe aviária aconteceram e na Grã Bretanha, onde crianças após tomarem vacinas ineficientes, tiveram paralisias como seqüelas, danos orgânicos e algumas mortes, sem se falar na polêmica ascensão dos casos de autismo após vacinações.


    (...)Os governantes e cientistas tendem (...) não se dão conta que as condições ambientais desfavoráveis e a péssima nutrição humana neste mundo industrializado fazem com que as defesas orgânicas se esvaiam dando lugar a doenças e mortes que podem ser evitadas se nossas capacidades de defesa do organismo forem mais robustecidas.


    (...)não posso me calar quando percebo a insensibilidade de autoridades que disseminam pânico em populações apavoradas que passam a não dormir se um filho espirrar durante o dia. Não tenho qualquer dúvida ao afirmar que devemos nos proteger de resfriados e gripes assim como de tudo o que for possível fazer mas não podemos nos deixar levar por interesses daqueles que querem produzir mais remédios e vacinas para combaterem doenças que, na maioria das vezes, são vencidas pela própria natureza das defesas orgânicas.


    As viroses nos cercam diariamente e durante toda nossa vida e,certamente, NUNCA seremos competentes para criar algum medicamento capaz de elimina-las por completo. A única forma de vencer o “fantasma” dos vírus é parar de fazer deles os seres apocalípticos da humanidade.

    (maio de 2009)"

    Abraços saudáveis

    quarta-feira, 22 de abril de 2009

    "Lei que proíbe gordura trans nas escolas é aprovada em SP"


    Fico satisfeito em ver (notícia publicada pela Redação Terra) os nossos políticos (o Brasil é a minha segunda "casa"), fazerem algo de positivo pela saúde das crianças/jovens das escolas no Estado de São Paulo:

    Lei que proíbe gordura trans nas escolas é aprovada em SP

    A Assembléia Legislativa de São Paulo aprovou em votação um Projeto de Lei que proíbe a venda de produtos com gordura trans nas cantinas de escolas públicas e privadas do Estado. Pelo projeto, não podem ser vendidos salgados de massas ou massas folhadas, frituras em geral, biscoitos recheados, salgadinhos e pipocas industrializados, refrigerantes e sucos artificiais, balas, pirulitos e gomas de mascar e qualquer outro produto com gordura trans, de alto teor calórico ou de poucos nutrientes. O texto não especifica qual será o teor calórico permitido.

    O projeto determina ainda que sejam colocados à disposição dos estudantes pelo menos dois tipos de frutas pela cantina. Deve ainda ser fixado um painel com informações sobre os benefícios da adoção das medidas da lei.

    Quem não cumprir as determinações pode pagar multa e até ter fechada a cantina temporariamente. A lei segue para o governador José Serra, que pode sancioná-la ou vetá-la.

    Segundo o texto da deputada Patrícia Lima (PR), o objetivo da lei é combater o "sobrepeso, obesidade, dislipidemia, diabetes, hipertensão, problemas hepáticos, doenças arteriais, sem falar na baixa auto-estima, discriminação social, entre vários outros problemas" nas escolas."

    Agora falta o governador José Serra aprová-la e os respectivos pais aproveitarem estas novas regras para ajudarem os seus filhos a fazerem uma reeducação alimentar, onde mantenham o prazer naquilo que comam mas agora de uma forma (mais) saudável.

    As crianças/jovens acabarão por agradecer esta nova etapa das suas vidas, bem como o orçamento das famílias e do Estado de São Paulo, com a redução progressiva nas despesas da saúde.

    Que o espírito desta iniciativa se propague rapidamente e novas soluções surjam ao longo do tempo!

    Abraços saudáveis