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quarta-feira, 3 de março de 2010

O prazer de ter os PRATOS aquecidos em poucos segundos!


Este meu projecto de Qualidade de Vida tem momentos em que se alimenta por ele próprio, uma vez que as pessoas vão comentando com o signatário, pequenas/grandes "dicas" com base no seu conhecimento/experiência.

Neste inverno mais rigoroso que temos tido em Portugal, sabe bem almoçarmos e ou jantarmos com pratos aquecidos. Para quem não tem os equipamentos específicos para este efeito, pode colocar um pouco de água (uma colher de chá é suficiente) no prato e colocar este, uns segundos no microondas, antes de antes de servir a respectiva refeição. Os pratos ficam mesmo quentes!

Com pratos quentes, com certeza teremos mais prazer à mesa e, importante, mais tempo para conversar (sem corrermos o risco da comida ficar fria). Ao agirmos assim, mastigaremos e salivaremos melhor, o stress diminuirá e a nossa Qualidade de Vida (saúde) será a grande vencedora.

Abraços saudáveis

domingo, 6 de dezembro de 2009

Os segredos de Saburo Shichi (103 anos)


Anteontem no Globo Repórter passou uma excelente reportagem sobre os segredos da longevidade no Japão.

Dos vários vídeos disponíveis no site da Globo sobre este documentário (comentarei e publicarei alguns nas próximas semanas), destaco um intitulado "Comer pouco e mastigar muito prolonga a vida"

Eu sei que os meus leitores precisarão de 14 minutos para assistir a este vídeo na íntegra (clique aqui) mas vale a pena porque o os ensinamentos de Saburo Shichi são uma lição de vida que vai muito além da alimentação, como por exemplo:

a) pratica diária de pequenos exercícios muito simples

b) "É importante ter um diário, para você ver o que escrevia quando tinha 10 anos e depois 30. Assim, você pode lembrar sua vida, se arrepender dos erros do passado e não repeti-los"

c) "Aprender uma coisa nova a cada dia exercita a memória e ajuda a envelhecer bem."

d)"(...) é preciso ir devagar. "Mastigar bem: 30 vezes""[em 13 Agosto 2008, publiquei
"A importância de mastigarmos bem os alimentos]

e) "Os sofrimentos, as coisas tristes, as lágrimas. Você precisa se livrar de tudo isso, jogar fora. Tem que ter esperança, olhar para cima"

f) "Os exercícios que Saburo Shochi faz hoje para manter a própria saúde foram inventados por ele para ajudar a desenvolver crianças com necessidades especiais. “A primeira coisa é estar sempre sorrindo e de um bom humor""

g) "De oito a dez vezes por mês ele se arruma todo de vermelho. É mesmo para chamar a atenção, porque ele tem um importante compromisso. Dez anos atrás, quando tinha 93 anos de idade, o professor decidiu iniciar uma nova carreira profissional: a de palestrante. Plateias lotadas vão aprender uma lição em que ele é especialista: o segredo da longevidade."

Abraços saudáveis

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

(...) e os lenços ficarão mais tempo nos bolsos

Assisti hoje, num dos telejornais aqui em Lisboa, que estamos num período de pico, no que respeita ao número de portugueses com gripe. Para diminuir a probabilidade das crianças a contraírem, fizeram-se campanhas nas escolas, onde se ensina os alunos a lavar as mãos, a usar um lenço quando espirram, etc.

Como é óbvio, sou defensor deste tipo de metodologia, mas não posso deixar de compartilhar com os meus leitores, aquilo que pensei de imediato.

A minha filha Carolina, está com 5 anos e tem vivido entre cidades quentes e húmidas e outras muito frias (e também com dias muito húmidos) e até hoje, mal sabe o que é estar contispada ou com gripe.

Em nossa casa, simplesmente não se compram remédios para a gripe, xarope para a tosse (sim, porque os pais também nunca estão constipados nem engripados).

Tenho a certeza que o nosso melhor remédio, é o nosso Estilo de Vida, onde garantimos diariamente que as células do nosso corpo assimilem o mínimo de nutrientes essenciais, mastigamos e salivamos bem, bebemos água suficiente ao longo do dia e procuramos não ser sedentários.

Claro que o carinho e o amor que damos à nossa filha também é um óptimo antídoto contra a gripe, bem como a boa disposição, alguns exercícios de respiração, etc.

Tudo na dose "Q.B.", sem fundamentalismos, ao nosso ritmo e com muita tranquilidade.

Por isso, para além de ensinarem aos vossos filhos a lavarem as mãos e a usarem um lenço quando espirrarem, melhorem alguns hábitos dentro e fora de casa e vão ver que irão menos à farmácia e os lenços ficarão mais tempo nos bolsos.

Abraços saudáveis,

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

"Ditados populares e estilo de vida"

Na sequência do que escrevi no último parágrafo do artigo publicado ontem, ") que falta agora, é fazer", lembrei-me das sábias palavras do médico Lima-Reis, na sua coluna do notícias magazine, no passado dia 18 do corrente mês:

"(...)

Hoje, que tanto se fala em estilo de vida saudável, como remédio para todos os males, e se lêem centenas de artigos com projectos-leis adequados à normalização do nosso comportamento diário, é difícil, ouvindo ou lendo, não estabelecer paralelo com tudo o que já foi dito, redito e consagrado depois de certificado pela experiência quotidiana de muitas gerações.

Algumas expressões mencionadas por ele:

<< homem em jejum não houve nenhum>> (a importância do pequeno almoço / café da manhã)

<< nem sempres galinha, nem sempre sardinha>> (a importância de variar os alimentos)

<< apressado come cru>> (a importância de mastigar bem e salivar)

<< dormir é meio sustento>> e << a preguiça é a mãe de todos os vícios>> (a importância do "não sedentarismo")

<< guarda de comer e não do que fazer>> (a importância da poupança)

<< só o necessário deleita, o excesso atormenta e << de fartas cheias estão as sepulturas cheias>> (a importância de fugirmos da gula)

<< quem do vinho é amigo cedo está perdido>> e << bebe vinho, não bebas o siso>> (a importância da moderação nas bebidas alcoólicas)

"a discorrer sobre a catastrófica obesidade infantil que aumenta no nosso país a cada dia que passa, esquecendo a máxima <<muito come o tolo, mas mais tolo é quem lho dá>>


"Poderíamos desmultiplicar exemplos de locuções proverbiais normativas que, (...) foram entrando na memória dos povos (...) para lhes indicar o sentido do estilo de vida saudável. (...) basta sumarizarmos o seu conteúdo [de algumas locuções] para obtermos regras de ouro suficientes para a nossa conduta.

Assim, deita-te cedo e levanta-te cedo, não falhes a refeição da manhã, mantém-te activo, come frugalmente, varia a alimentação, come devagar [e saliva bem!], não exageres nas refeições, particularmente no jantar, adequa a alimentação à tua idade, zela pela alimentação dos teus filhos, não cometas exageros quando consomes bebidas alcoólicas, constituem o corpo principal do conjunto das várias recomendações que se nos vieram murmuradas pelo tempo e que, admitimos, não se distanciam quase nada das que propalamos aos quatro ventos como fundamentais para a saúde perfeita. Contudo pugnar por ela obriga a seguir rigorosamente as indicações (...) e não fazer como de costume, ouvidos de mercador."

Ou seja, só falta fazer!

Abraços saudáveis,


segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Hospital do Futuro? É a Escola

Tive o privilégio de assistir a 3 palestras dadas pelo professor Tomio Kikuci (82 anos com muita saúde), que tem um CV verdadeiramente brilhante (veja aqui a bibliografia dele) e no meio de tudo o que falou, uma frase me chamou muito a atenção:

“Medicina do Futuro é PREVENTIVA - Hospital do Futuro é a ESCOLA - Médicos têm que virar PROFESSORES”

O sistema atual da medicina ocidental não está conseguindo manter a população saudável (pelo contrário, todos sabemos que os números de câncer, diabetes, obesos, hipertensos, etc são alarmantes) e só mudaremos a atual tendência da população , com (re)educação.

Disse o professor Tomio Kikuci neste final de semana:

- muito mais do que questões genéticas é o nosso Estilo de Vida que está acabando com a nossa saúde (e Qualidade de Vida).

- medicina atual é desintegradora. Não existe um problema de um órgão específico do nosso organismo, desligado dos outros.

- problema não é a doença mas o doente.

E pesquisando na internet, encontrei as seguintes respostas que o professor Tomio Kikuci deu à revista Brasília EM DIA, (clique aqui para ler todo o artigo):

- O homem, em meio à auto-destruição, por falta de auto-educação vitalícia, que diminui a sensibilidade instintiva, deixa de ser dono do seu próprio destino. Estamos diante de uma geração sem destino, destino roubado. Destino é estilo. Estilo é destino. Quanto mais se distancia da natureza, mais frágil fica, porque o que fortalece é a sensibilidade do instinto, como ocorre com os animais, adequados à natureza . Sem essa auto-educação natural, o homem corre o risco de cometer erros fatais. Não há erro fatal se é satisfatória a relação homem-natureza, em que um se expressa no outro, vitaliciamente, instintivamente. O homem, em sua alienação, se percebe como algo que se desenvolve fora da relação com a natureza. O interno rende-se ao externo. A realidade não é o externo é o interno. Fortalecer o interno é o básico. O externo é complemento. Por não seguir essa ordem natural, o homem moderno perde vitalidade natural, tornando-se, crescentemente, artificial, fragilizado.

- Perder o controle do destino significa o quê?

- Sem controlar seu destino, como pode controlar os outros? O reino da mentira, amplia-se no compasso da fragilização dessa relação. O caráter humano torna-se fraco e susceptível ao poder do dinheiro, ao qual se rende como se sua conquista fosse a conquista de si. Engano total. O dinheiro é externo, não interno. Nesse ambiente, em que a externalidade domina a internalidade intrínseca humana, o homem, apenas, se candidata a ser o anti-ser humano. Descaracterizado, fragilizado, perdido, sem foco, presa fácil da corrupção, do medo, da mentira. Perde o controle de si...

- É o fim de tudo?

- Inexoravelmente, não. Não há absolutismo. Absolutismo é engessamento, é morte, é paz eterna. Todos dizem “tudo bem? tudo bem!”. Tudo bem coisa nenhuma, tudo não está bem, “muito bem”, sim, é um cumprimento adequado, “tudo bem” é ilusão. A cabeça tem que ser suficientemente dura, porque somos diamantes brutos que precisam ser lapidados. Cabeça mole não agüenta lapidação. A humanidade bate cabeça porque precisa errar para acertar. O problema é que se está tendo medo de errar. Não é possível acertar sem errar. Mas o erro tem que ser corrigido,de uma forma vitalícia, razoável, permanente, e de forma duvidosa. Temos que ser surfistas nas ondas da dúvida, do acerto e do erro. O importante não é não errar, é corrigir o erro. A educação vitalícia proporciona a capacidade de errar corrigindo, simultaneamente, o que evita erros fatais. A capacidade de errar corrigindo assegura auto-educação. Treinar e corrigir. Não se trata de educação formal, mas funcional, impregnada de prática. A educação atual é desfocada da realidade, não permite que as pessoas se vejam como sujeito, mas refratária aos acontecimentos, como se os acontecimentos fossem o sujeito e não o objeto. Fragiliza o caráter. O homem auto-consciente escreve sua própria realidade quando controla o seu destino. A educação formal não é capaz dessa proeza.”

- Como é construir, na prática, esse destino?

- Primeiramente, a auto-educação vitalícia requer a alimentação vitalícia, que exige componentes básicos e complementares. Interno e externo. A alimentação básica deve ser os grãos, sementes e folhas e a complementar o resto, de acordo com as condições geográficas em que vivem as pessoas, tudo de maneira satisfatória, racional. Comer dá início ao engenho orgânico humano que produz salivação produtora de sucos gástricos necessários, junto com a mastigação satisfatória, para eliminar as toxidades e preparar o sangue alcalino, que fortalecerá o coração. O coração é a máquina mais poderosa que se auto-alimenta, dialeticamente, por ser um organismo e não uma peça mecânica. Peça mecânica desgasta, o coração, peça orgânica, interativa com todos os demais órgãos, quanto mais funciona, mais se fortalece, desde que bombeado por combustível sanguíneo suficientemente alcalino, sem maiores toxidades.

Para não me alongar neste “post”, retornarei em breve repassando alguns dos nobres ensinamentos ensinados pelos Prof. Tomio Kikuchi.

Abraços saudáveis

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

A importância de mastigarmos bem os alimentos

Por diversas vezes já tenho falado sobre a importância de mastigarmos bem os alimentos, mas com certeza a explicação técnica dada pela nutricionista Vanessa Ary, esclarecerá melhor os meus leitores:

Quando sabemos a razão de alguma coisa conseguimos realizar com muito mais vontade e facilidade, por isso é importante aprendermos um pouco mais sobre a mastigação, uma das dicas mais básicas de nutrição, mas que muitas pessoas ainda não seguem por falta de informação ou hábito.

Sempre ouvimos que precisamos comer devagar, mastigar bem os alimentos, de preferência 30 vezes, mas nunca entendemos o porquê.

Como já sabemos (mas às vezes esquecemos), estômago não tem dente! Portanto é você quem deve ajudá-lo a digerir os alimentos desde a boca, já que a digestão do carboidrato, por exemplo, começa com a saliva!

A mastigação correta aumenta a superfície de contato do alimento com as enzimas digestivas, auxiliando a digestão e, conseqüentemente, a absorção dos nutrientes.

Mastigue tanto quanto cada alimento necessite para ser engolido. Você saberá o quanto. Podem ser 15 ou 40 vezes, depende de cada tipo de alimento. Uma carne demora muito mais tempo para ser mastigada do que uma batata, por exemplo.

O que acontece quando não se mastiga bem os alimentos:

  • A refeição acaba muito rápido, não dando tempo suficiente para a informação chegar ao cérebro. Conclusão: Você come o dobro, pois ainda não se sentiu saciado e meia hora depois sente que comeu demais;

  • Seu intestino não reconhece alimentos mal digeridos, pois só reconhece NUTRIENTE. Se pedaços de alimentos chegam mal digeridos ao seu intestino, a absorção dos nutrientes fica comprometida, já que o alimento deveria ter sido quebrado até virar um nutriente absorvível (glicose, aminoácido ou lipídeo) que seria reconhecido por receptores intestinais;

  • Alimentos não mastigados ou não digeridos são identificados pelas células intestinais como “corpos estranhos”, fazendo com que o organismo libere uma substância chamada histamina, que causa inflamação do organismo e acaba gerando outros sintomas e complicações;

  • Aparecem sintomas como: azia e outros transtornos digestivos, gases, problemas intestinais, sonolência após a refeição, inchaço, dificuldade de emagrecimento, etc.

Portanto, comece já a exercitar os maxilares!

Abraços saudáveis