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terça-feira, 20 de outubro de 2009

"Verduras e legumes - Saiba o que você está ganhando ou perdendo"


Publico alguns trechos do artigo com o título mencionado em epígrafe que li na veja.com porque gostei do seu conteúdo, nomeadamente a explicação sobre o que acontece a determinados legumes e verduras, quando os preparamos desta ou da quela forma:

"(...)
Que eles são fontes ricas em nutrientes essenciais para a saúde, como vitaminas e antioxidantes. E que, infelizmente, a quantidade diária recomendada pelos médicos – de quatro a cinco porções por dia – está muito além do que você consegue consumir. Para estimularem as pessoas a chegar a uma quantidade próxima à preconizada, os nutricionistas sugerem receitas de todos os tipos – até frituras, por que não?

O que provavelmente você não sabe é que, dependendo de como são preparados, legumes e vegetais perdem boa parte das vitaminas e sais minerais. E, inversamente, podem ter alguns de seus compostos mais bem absorvidos pelo organismo. "Quando colocamos legumes para cozinhar em água fria, 35% dos carboidratos, vitaminas e minerais se transferem para ela, formando um caldo saboroso e rico em nutrientes. É o ideal para o preparo de uma sopa", diz a nutricionista Flávia Bulgarelli Vicentini, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "Mas, se a ideia é cozinhar os legumes para fazer uma salada, desprezando o caldo, deve-se cozinhá-los em água fervente. Assim, perdem-se menos nutrientes."

VEJA pediu a ela e também às nutricionistas Daniela Jobst, do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional, e Maria Gandini, da consultoria RGNutri, que analisassem o que ocorre com os nutrientes de oito legumes e verduras comuns na mesa dos brasileiros, de acordo com o modo de prepará-los. Ah, sim, vamos combinar que só um chato lembrará que tomate é fruta. E que batata é um tubérculo.

Couve-manteiga

Nutrientes: rica em clorofila e glicosinolatos. Fonte de vitaminas A e C, betacaroteno, ácido fólico, cálcio, ferro, fósforo e potássio

O que acontece com ela ao:
Cozinhar: em muita água, podem-se perder até 40% de seus nutrientes

Assar: perdem-se zinco, ferro, cálcio e glicosinolatos

Fritar/refogar em óleo: o aquecimento prejudica a absorção do cálcio, mas não altera a quantidade de minerais

Esquentar no micro-ondas: perde-se clorofila

Congelar e descongelar: não há perdas significativas


Cenoura

Nutrientes: vitaminas A e C e betacaroteno. Fonte de sódio, potássio e carboidratos

O que acontece com ela ao:
Cozinhar: em água, há perda de 10% a 50% da vitamina C. Para minimizar as perdas, o ideal é cozinhá-la inteira, em pouca água e fogo brando ou no vapor, por 25 a 35 minutos. O cozimento aumenta a disponibilidade de vitamina A

Assar: perdem-se minerais como sódio e potássio

Fritar/refogar em óleo: como o betacaroteno é lipossolúvel (solúvel em gordura), a fritura melhora a absorção desse nutriente pelo organismo. Mas a gordura eleva o índice glicêmico, que pode resultar em aumento nos níveis de açúcar no sangue

Esquentar no micro-ondas: perde-se parte das vitaminas e aumenta-se o índice glicêmico

Congelar e descongelar: diminui-se o índice glicêmico e não há perda significativa de nutrientes


Berinjela

Nutrientes: proteínas, cálcio, fósforo e vitaminas B1, B2 e C. Boa fonte de antocianinas

O que acontece com ela ao:
Cozinhar: em grande quantidade de água e a altas temperaturas, há perda de até 50% da vitamina C e de até 25% da vitamina B

Assar: perdem-se poucos minerais e ativam-se as antocianinas, presentes na sua cor roxa

Fritar/refogar em óleo: aumenta a absorção de antocianina

Esquentar no micro-ondas: a estrutura química das antocianinas é alterada, e elas perdem suas propriedades

Congelar e descongelar: não há perdas significativas"

Para ler sobre Ervilha, Batata, Tomate, Beterraba, Brócolis, e saber um pouco mais sobre alguns nutrientes, clique aqui onde poderá ler o artigo na íntegra

Abraços saudáveis

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

É importante saber que óleo parcialmente hidrogenado é gordura trans!


Compartilho com os meus leitores, a indignação explícita do Dr. Sérgio Vaisman, sobre as estratégias mais recentes para nos enganarem enquanto consumidores, sobre a questão da gordura trans.

"Realmente revoltante e enfurecedor o tipo de pouco caso a que nos submetem as indústrias que produzem alimentos.Veja só o que me enraiveceu numa das últimas idas ao supermercado. Ao procurar comprar um molho de pimenta, verifiquei no rótulo do produto que havia OLEO PARCIALMENTE HIDROGENADO. Você sabe o que isto significa? Nada mais do que GORDURA TRANS. Já sabemos que a gordura trans é adicionada a todos os alimentos industrializados crocantes e suavizadores de textura, o que não é menos condenável, mas encontrar esse tipo de gordura num tempero eu considerei DEMAIS!

De acordo com o FDA, “ relatórios científicos confirmam a correlação entre consumo de gorduras trans com aumento do risco de doenças das coronárias. Por esse motivo, nenhuma quantidade dessa gordura pode ser consumida com segurança.”

Apesar dessa publicação, os órgãos oficiais, inclusive o próprio FDA, passaram a considerar uma quantidade tolerável de consumo para os seres humanos que se considera seguro. Ora, se NÃO se deve consumir pois FAZ MAL, como se considerar que exista um tanto capaz de não ser nocivo ao organismo? Isso também ocorreu quanto ao ASPARTAME, verdadeiro veneno que libera no organismo uma substância venenosa chamada METANOL que, a partir dos interesses em sua comercialização, passou a ser tolerado numa determinada quantidade. Da mesma maneira se fez com o mercúrio, metal pesado que se acumula no corpo e leva ao desenvolvimento de inúmeros problemas degenerativos graves mas, após pressões das indústrias, passou-se a criar uma quantidade tolerável pelo organismo e que se denomina SEGURA.

A única quantidade segura de consumo de gordura trans é ZERO. Para piorar a situação, o FDA solicita aos fabricantes de alimentos que ressaltem nos rótulos dos produtos a gordura trans quando a quantidade exceder 0,5 gramas por porção servida. Abaixo disto, pode-se anunciar “NÃO CONTEM GORDURA TRANS”. Você acha isto justo? Não somos apenas ingênuos mas, sim OTÁRIOS!

Todos os produtos que contêm gordura trans são realmente deletérios ao organismo e isso inclui TODOS os biscoitos crocantes, sorvetes cremosos, margarinas,maioneses prontas e muitos outros. Tantos são os produtos que dizem não conterem gordura trans mas ressaltam GORDURA HIDROGENADA na sua composição, o que é sinônimo de gordura trans. É para otários mesmo!

Por esse motivo, a única arma que temos nessa luta de manutenção da saúde chama-se INFORMAÇÃO. Não faltam artigos e literatura abundante sobre esse tema e cabe a nós nos informarmos da melhor maneira. O prazer em comer é uma das coisas mais próprias do ser humano mas não devemos nos esquecer que induzimos nossos filhos a consumirem muito lixo que provêm de indústrias alimentícias e nos são propagadas como saudáveis.

Os maiores FABRICANTES DE DOENÇAS atualmente estão entre os que industrializam alimentos “enriquecendo-os” com aditivos absolutamente maléficos ao corpo humano."


Estima-se que se os consumidores esclarecidos e actuantes chegarem a 5% do total dos consumidores, conseguiremos parar com a colocação dos interesses económicos de alguns à frente da saúde (Qualidade de Vida) da população.

Como executivo, sou defensor do sistema capitalista e da geração de lucros das empresas, como garante da melhoria crescente e sustentada das condições de vida de toda a população mundial, mas nunca ultrapassando limites do bom senso e do respeito pela vida (saudável!) das famílias, enquanto consumidoras dos respectivos produtos e ou serviços!

Abraços saudáveis

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

"Ataque cardiaco, colesterol e tireóide"


São artigos frontais como este com o título mencionado em epígrafe do Dr. Sérgio Vaisman, que validam que estamos perante um médico atento, íntegro, humilde, conhecedor da realidade e que coloca este seu conhecimento ao serviço da humanidade.

"Doenças das artérias coronárias são as maiores causas de morte na nossa civilização ocidental.Com certeza você sabe que níveis elevados de colesterol podem estar implicados na maioria das causas de morte devidas a doenças cardíacas. Está aí a razão pela qual, se os seus níveis de colesterol estiverem elevados, o seu medico lhe receitará rapidamente medicamentos para diminuírem esses valores, provavelmente do grupo das estatinas. O que você provavelmente NÃO sabe é que há mais de 70 anos as pesquisas já apontaram o HIPOTIREOIDISMO como uma das grandes causas de elevação do colesterol.Se a tireóide estiver “preguiçosa” e, por isto, seu colesterol elevado, por que tomar indefinidamente remédios contra o colesterol se a glândula mau funcionante pode ser a grande causa? Por que tratar de uma conseqüência sem se mexer na causa?


Este alerta serve para que você pergunte ao seu medico se ele verificou o estado de funcionamento da glândula tireóide antes de simplesmente receitar um medicamento para baixar os valores do colesterol quando, corrigida a causa, você até poderá viver muito bem sem ter que tomar remédios que, de uma forma ou outra, poderá trazer efeitos colaterais depois de algum tempo."

Caros leitores, estamos a falar de um tema importantíssimo para muitos de nós ou de alguém próximo. Parte da solução mais correcta para o estado de saúde/doença de cada um, está na pressão "saudável" que em conjunto temos que fazer junto dos actuais responsáveis pelo sistema de saúde chamado "ocidental".

Vamos usufruir de todos os excelentes avanços conseguidos nas últimas décadas nesta área, mas paremos para reflectir em conjunto sobre o que estão a fazer (e o que nós deixamos que nos façam!) com o nosso corpo e mente.

O exemplo muito bem apresentado pelo Dr. Sérgio Vaisman pode e deve servir como um ponto de partida para um diálogo mais produtivo com cada um dos profissionais de saúde que nos acompanha de forma contínua ou pontual.

Boas decisões e principalmente acções concretas que venham a proporcionar a cada um de nós, uma melhor Qualidade de Vida.

Abraços saudáveis

sábado, 15 de agosto de 2009

"(...) os portugueses (...)tratam-se bastante mal(...) [os seus hábitos] vão pedir facturinha no fim da vida."


Gostei muito do artigo do Luís Pedro Nunes, publicado na REVISTAÚNICA do jornal Expresso de hoje.

"(...) li esta semana que os portugueses vivem em média mais uma década do que há 30 anos. Só que estes dez anitos de bónus em vez de corresponderem a uma existência com hossanas rodeados de netos e a passarinhar são esticados em miséria material, entubados e esquecidos num corredor de centro de saúde. (...) A verdade é que, entre uma cigarrada e o orgulho de ser lambão, mesmo os portugueses informados e formados tratam-se bastante mal, orgulhosamente mal, durante grande parte da vida. Somos sempre os europeus com os indicadores de desenvolvimento mais terceiros-mundistas quer no consumo de tabaco, álcool, sal, níveis de colesterol, na prática de desporto, dos que se expõem ao sol sem protecção a horas perigosas. Bah, tudo tretas. Mas que vão pedir facturinha no fim da vida. É que, depois, quando a ciência os mantém vivos e ventilados, culpam a falência do Sistema Nacional de Saúde, o Sócrates, o preço dos medicamentos, o 24 de Abril.
A verdade é que o português anda mirrado, pouco saudável. Aparentamos ter mais uns dez anos sobre a década extra da vida que ganhámos sem merecer.
Acabamos a morrer aos 90 com cara de 100 e stressados por não ter marchado logo aos 80."

Faço votos (e tento dar o meu pequeno contributo nesse sentido) para que, a pouco e pouco, mais portugueses e brasileiros, ganhem consciência da importância de respeitarem mais a sua própria saúde e a dos seus filhos.
Os próprios ganhariam em Qualidade de Vida e as empresas e o "Estado Providência" reduziriam custos, podendo aplicar as verbas poupadas em algo mais produtivo!

Abraços saudáveis

sábado, 11 de julho de 2009

"Nutrientes" - artigo muito didático (para consulta)!


O texto de hoje, tirado do site Bem Estar , é para ser "digerido" calmamente, sempre que quiser saber um pouco mais sobre nutrientes ,

"Por meio de uma complexa actividade digestiva, o organismo transforma os alimentos e aproveita deles a totalidade disponibilizável dos nutrientes (substancias nutritivas, principais nutrientes), todos imprescindíveis para que funcione, construa, mantenha e refaça as suas estruturas e para que promova os actos da vida de relação.
Os nutrimentos agrupam-se em 7 familias: proteínas, hidratos de carbono, gorduras, minerais, água, vitaminas e complantix. (...)"

Para quem tem poucos conhecimentos sobre esta matéria, ou sente que tem pouco tempo disponível para saber um pouco mais sobre algo que tanto pode contribuir para a sua saúde (e Qualidade de Vida) , dos seus filhos, etc, sugiro que vá lendo por partes o restante do artigo abaixo, porque o seu conteúdo é extremamente didático e com certeza vai ajudar cada um dos leitores a entender melhor o quão importante é saber seleccionar os alimentos que consumirão ao longo do tempo.

Chamo a atenção sobre a questão do leite (ressalto que sou totalmente defensor do leite materno nos primeiros meses de qualquer criança!) que aparece no artigo, a qual não deve ser interpretada como sendo aquele (leite) algo essencial a uma boa alimentação (os meus leitores já sabem o que penso sobre esta matéria!)

"Outras substancias também interferem no funcionamento do organismo mas os conhecimentos a seu respeito ainda não são suficientes para as sistematizar em uma ou mais famílias. A activíssima investigação actual destaca o agrupamento dos flavonóides, que reúne antociamidinas, flavonas, flavonóis, catequinas e flavanonas. Todas estas substâncias provenientes de alimentos vegetais — fitoquímicos — possuem notável actividade antioxidante, ao que tudo indica, maior do que a desenvolvida pelo conjunto de caroteno, vitaminas C e E, e selénio. Em consequência, opõem-se à promoção e desenvolvimento de cancros, aterosclerose (em especial, doença coronária isquémica) e envelhecimento antecipado. Há ainda outros fitoquímicos não enquadráveis nos flavonóides, com actividade antioxidante e também anticancerígena, e outros, como os fitosteróis, que reduzem a absorção de colesterol pelo intestino.
A alimentação também pode fornecer álcool: não se considera nutrimento, embora conte para o balanço energético porque liberta calorias ao ser metabolizado.
Outro nutrimento imprescindível é o oxigénio fornecido pelo ar respirado. Do metabolismo celular resultam pequenas quantidades de oxigénio; apesar de muito importantes para fenómenos vitais e patológicos locais, são quantitativamente irrelevantes e não substituem o oxigénio do ar.
Para ser saudável, a alimentação deve fornecer, com regularidade, quantidades suficientes e proporcionadas de todos os nutrimentos porque a cada um compete um leque característico de funções intransferíveis. Por isso, é incorrecto hierarquizá-los: vitaminas ou proteínas não são mais importantes do que minerais ou complantix.
Dentro de limites estreitos, o organismo é capaz de transformar alguns nutrimentos noutros. Fá-lo sobretudo no caso de alimentação deficiente ou desequilibrada, quer dizer, quando recebe nutrimentos em quantidades insuficientes e desproporcionadas para as necessidades do momento. As transformações possíveis gastam energia, ocupam a capacidade funcional de sistemas metabólicos, desperdiçam nutrimentos e envelhecem o organismo.
Alimentação muito variada em proporções e quantidades adequadas facilita a eficácia nutricional; a monotonia dificulta-a e pode mesmo impedi-la; a monotonia com escassez impossibilita-a.
Quanto a funções, é tradicional classificar os nutrimentos em (a) energéticos, (b) plásticos e (c) reguladores.
(a) Gorduras e hidratos de carbono são, por excelência, os grandes fornecedores de energia (calorias).
As proteínas, ao serem degradadas, também libertam calorias; acontece quando consumidas em excesso, e quando destruídas após terem cumprido as suas funções.
O álcool também produz calorias ao ser degradado.
Mais nenhuma substância nutriente fornece energia.
(b) Proteínas e alguns minerais, como cálcio e ferro, desempenham funções plásticas; quer dizer, viabilizam, formam e mantêm matrizes estruturais.
Sem proteínas não formaríamos células e, portanto, nem tecidos e órgãos; não disporíamos de músculos; os ossos seriam apenas alavancas mortas; não teríamos pele nem olhos; aliás, não existiríamos.
Sem cálcio não possuiríamos esqueleto rígido capaz de fixar ligamentos e tendões. Sem ferro não beneficiaríamos de glóbulos vermelhos capazes de transportar e distribuir oxigénio.
A função plástica estende-se a outros nutrimentos, por sua vez com outros papéis. Sem água o peso corporal ficaria por menos de metade e os tecidos perderiam a turgescência característica. Sem galactose, hidrato de carbono proveniente do leite, o sistema nervoso não se formaria. Sem vitamina A a retina ocular não possuiria a arquitectura que possibilita ver. Sem invólucros gordos os órgãos não seriam almofadados e chocariam entre si.
(c) Vitaminas, minerais e água não libertam calorias ao degradarem-se; não são energéticos. Viabilizam, regulam e activam reacções e preparam o meio interno para elas.
Certos ácidos animados e gordos, constituintes, respectivamente, de proteínas e gorduras, denominados indispensáveis (porque o organismo não os sintetiza e, por isso, fica à mercê do seu fornecimento pelos alimentos), são também viabilizadores metabólicos; sem eles é impossível ordenar as cascatas de reacções que possibilitam a formação de estruturas e o seu funcionamento.
Os componentes do complantix são também reguladores. Em oposição a todos os demais nutrimentos, não são absorvidos. As suas múltiplas acções confinam-se ao tubo digestivo, regulando o funcionamento desde a boca ao ânus, interferindo nas trocas com o meio interno, e disciplinando a vida e a actividade dos milhões de germes que constituem a flora intestinal, nossa aliada ou agressora.
Depois desta introdução ao conhecimento dos nutrimentos é altura de perguntar para que serve a alimentação. Serve para o organismo:
— Formar, conservar e reconstruir suas células, tecidos, órgãos, enzimas, hormonas e humores; desenvolver-se até ficar adulto; reparar as destruições que sofre permanentemente; possibilitar gravidez e aleitamento.
— Manter-se vivo, isto é, realizar as reacções biológicas próprias e produzir calor de modo a manter a temperatura corporal dentro dos limites que permitem aquelas reacções.
— Desempenhar actividades físicas, sensoriais e intelectuais próprias da vida de relação.
— Criar reservas energéticas e nutricionais para emergências e intervalos entre refeições, e responder às exigências acrescentadas por doença e convalescença.
— Fruir de normal funcionamento digestivo.
Para além de nutrir, a alimentação deve proporcionar prazer aos sentidos, bem-estar emocional e oportunidades de convivência.
A excreção de detritos (catabolitos) nutricionais realiza-se fundamentalmente pela urina (rins) e ar expirado (pulmões).
Pelas fezes rejeitamos água, componentes não alimentares ingeridos, restos não digeridos de alimentos, complantix tal e qual ou modificado por acção de germes intestinais, cadáveres de milhões de bactérias, alguns catabolitos, e materiais provenientes das paredes do aparelho digestivo."

Abraços saudáveis

domingo, 7 de dezembro de 2008

"Estatinas são mesmo as grandes salvadoras?"

Que bom que é termos médicos como o Dr. Sérgio Vaisman, que, em defesa da saúde de todos nós, têm a coragem de colocar o “dedo na ferida”, beneficiando desta forma, todos aqueles que queiram dar atenção às suas sábias palavras e na seqüência, conversarem seriamente com o seu médico sobre elas, para além, de forma efetiva, fazerem mudanças positivas no seu próprio Estilo de Vida!

As estatinas (para os mais leigos recomendo que leiam o link clicando em estatinas, porque entenderão ainda melhor as palavras do Dr. Sérgio Vaisman), drogas usadas para diminuição dos níveis de colesterol, são algumas das mais largamente utilizadas no mundo, com vendas anuais que chegam a 15,5 bilhões de dólares somente nos Estados Unidos e podem ser das mais ineficientes também, conforme estudo apresentado na conceituada revista The Lancet, em seu número 372 deste ano de 2.008.
Um importante estudo sobre as estatinas foi realizado em 4574 pacientes por pesquisadores da ANMCO Research Center em Florença, Itália, e revelou que pacientes portadores de problemas cardíacos crônicos não se beneficiam tanto com esses medicamentos quanto a aumento de expectativa de vida e internações hospitalares. Esses dados, conseguidos pelos italianos, confirmam conclusões similares obtidas em outros estudos por pesquisadores de Harvard, Estados Unidos, em 2.007.
Na pesquisa italiana, mais pacientes que receberam Crestor, a mais nova das estatinas no mercado, morreram ou necessitaram internações hospitalares do que os que receberam placebos (substancias que não possuem efeitos medicamentosos). Dentre os 4574 indivíduos, 1305 que receberam estatinas faleceram contra 1283 do outro grupo.
É importante atentarmos para estes dados pois, além dos conhecidos efeitos colaterais das estatinas sobre a musculatura (fraqueza, dores, câimbras etc.) já bem conhecidos, hoje se correlaciona este tipo de medicamento também a doença de Parkinson e algumas situações de demência, não sendo, portanto, a droga “milagrosa” capaz de salvar vidas pois, até paradoxalmente, aumento de casos de insuficiência cardíaca são registrados em pacientes sob uso de estatinas devido a perda de uma substancia fundamental que possuímos no interior de nossas células e que se chama COENZIMA Q10, responsável pela energização celular. Como se isto não bastasse, o FDA, principal órgão mundial liberador de medicamentos para uso em massa, lançou um recente alerta no dia 10 de setembro passado em que pacientes usuários desses medicamentos possuem mais chances de desenvolvimento de certos tipos de câncer, incluindo os de pele, observados por 5 anos de uso ininterrupto.
Desta forma, quando as sociedades de Cardiologia de todo o mundo, influenciadas pelas maciças campanhas incentivadas pelas poderosas indústrias farmacêuticas, recomendam o uso e abuso das estatinas pelo resto da vida, cabe-nos questionar as reais necessidades disso, discutindo com nossos médicos e mostrando a eles essas constatações provenientes de entidades acima de quaisquer suspeitas já que, muitas vezes, nem eles mesmos sabem que isso ocorre.
Não há qualquer dúvida que as estatinas são eficazes na redução do colesterol total e de sua fração LDL em pacientes de alto risco mas o questionamento maior é se devem ser usadas indefinidamente e se são superiores em seus efeitos à fundamental mudança no estilo de vida de cada um. Sem qualquer argumento contrário, a conscientização com as devidas mudanças são, muitas das vezes, suficientes para que a Saúde se aprimore.
(dezembro de 2008)”


Tal como se pode ler no link acima sobre estatinas, ainda temos outro problema grave por parte de quem usa estas de uma forma continuada:

“Uma das reservas ao entusiasmo provocado pelas estatinas na prevenção das doenças degenerativas relacionadas aos altos níveis de colesterol no sangue decorrem da tendência das pessoas a abandonarem as outras medidas preventivas importantes, como continuarem a fumar, a não obedeceram ás restrições dietéticas, continuarem obesas, não tratarem o diabete, não fazerem exercícios físicos, etc. Acreditam que por terem normalizado os níveis de colesterol, os seus problemas esteja resolvidos, dispensando as outras medidas das quais se valiam.”

Abraços saudáveis,

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Diabetes - não podemos mais ser indiferentes aos números!


Hoje dia 14, é dia mundial do Diabetes e os números são tão alarmantes (sem qualquer tipo de sensacionalismo) que peço aos meus leitores para refletirem no final do semana sobre o que podem fazer para não virem a fazer parte da estatística ou se já são diabéticos (atenção que muitas pessoas já o são sem o saberem!) o que podem fazer mais para conviverem com a doença sem evoluírem para estágios com conseqüências mais complicadas.

Alguns dados:

Doença cresce mundialmente cerca de 3% ao ano entre crianças e adolescentes, como conseqüência do sedentarismo, obesidade e maus hábitos de consumo alimentar


O Brasil, até 2025, deverá passar do oitavo para o quarto lugar no ranking mundial de pessoas maiores de 18 anos com diabetes. O número de brasileiros, nessa faixa etária, que vivem com a doença chegará a 17,6 milhões – quase 2,5 vezes mais que os atuais 7,3 milhões de adultos. O aumento significa cerca de 650 mil novos casos por ano. Em todo o mundo, estima-se que haja 246 milhões de pessoas com diabetes. Até 2025, esse número deve chegar a 380 milhões, segundo a Federação Internacional de Diabetes (IDF), entidade vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS).

(...) alerta mundial para o avanço da doença em crianças e adolescentes (...). “As informações clínicas indicam aumento do número de casos de diabetes e hipertensão entre os jovens.


DADOS NACIONAIS – O diabetes tipo 1, típico da infância e adolescência, está crescendo mundialmente, segundo o IDF, cerca de 3% ao ano nessa faixa de idade, notadamente na fase pré-escolar. No entanto, também o
diabetes tipo 2, antes tida como uma doença de adulto, vem crescendo em crianças e adolescentes, como conseqüência da epidemia mundial de sedentarismo, obesidade e maus hábitos de consumo alimentar.


EDUCAR PARA O CUIDADORosa Sampaio Vila-Nova afirma que o controle do diabetes é complexo. Exige mudanças de hábito de vida como alimentação adequada e atividade física regular, esquemas terapêuticos complexos, auto-cuidado cotidiano, disciplina; em muitas situações, envolve e afeta também a família, sobretudo quando atinge crianças e jovens e idosos. Nesses casos, a presença de um “cuidador” treinado e sensibilizado é fundamental.
A doença atinge diversos órgãos, tais como rim, pé e olhos, podendo levar à doença renal crônica até a diálise renal, amputação e à cegueira. Junto com a Hipertensão é a maior causa que leva a Doenças Cardiovasculares. De acordo com a médica, o indivíduo pode tomar o melhor medicamento disponível no mercado, mas ainda assim ele precisar saber lidar com a doença. O auto-cuidado é o mais importante.

Sinais de alerta

Muitas pessoas têm diabetes e não sabem por que não apresentam nenhum sintoma. Isto é bastante freqüente no tipo de diabetes que aparece no adulto (tipo 2).

- Tem parentes (pais, irmãos, tios etc) com diabetes;

- tem excesso de peso (especialmente abdominal);

- tem vida sedentária (não faz atividade física);

- tem mais de 40 anos;

- Faz tratamento para pressão alta e tem colesterol e triglicerídeos elevados;

- Uso de medicamentos diabetogênicos (corticóides, anticoncepcionais etc); e


- Mulheres que tiveram filhos pesando mais de 4kg, ou abortos e/ou natimortos.

Abraços saudáveis,

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

A história de Jill e Terry (parte 1)


Na sequência do que escrevi ontem, hoje coloco aqui um testemunho (retirado da revista Seleções Reader`s Digest, no artigo Dieta a 2 - Coma melhor, perca peso e deixe seu marido mo tamanho certo) que valida que faz todo o sentido do mundo, mudarmos o nosso Estilo de Vida, de uma forma tranquila e prazerosa.

"Se alguém me dissesse que, depois de 28 anos de casada, eu poderia trocar meu marido envelhecido, adoentado, gordo e que ronca por um saudável, de aparência mais jovem, esbelto e que não ronca, eu diria: Não. Não venha me tentar. Mas isso nem foi preciso, pois certo dia ele acordou e decidiu tomar providências quanto ao peso e à saúde. E, a partir daí, devagar e sempre, meu marido se transformou nesse outro.

Como a maioria dos homens, Terry adora comer. Para ele toda comida é reconfortante, assim como todo o vinho. Mas depois de comer e beber em excesso durante anos, acabou não só com um baita barrigão e um peso exorbitante de 116 k, como também com o colesterol elevado e pressão alta.(...)

Terry é escritor, crítico de restaurantes, (...) [e autor de livros].

Em 2000, nos mudamos de Sydney para, na Austrália para londres, a fim de que eu assumisse o cargo de editora de culinária do The Times. (...). Tinhamos engordado juntos e agora também podíamos recuperar a saúde juntos.

Como um casal louco por comida, não faríamos, de jeito algum, um regime rigoroso. Em vez disso, banimos a palavra "dieta" e falávamos, positivamente em ganhar saúde, ao contrário de "perder peso". Essa foi a grande reviravolta. Isso acabou com a provação de contagem de calorias e nos ajudou a optar por alimentos mais saudáveis.


Fizemos um plano: não uma dieta, mas um modo de comer bem com o qual não sentíssemos que íamos abrir mão de alguma coisa. Em essência, o que fizemos foi dar mais "leveza" ao que comíamos. Passamos a comer menos carne vermelha, carne de porco e embutidos, e mais peixe, frango e hortaliças. Ele diminuiu o consumo de cerveja e só bebiamos na refeição da noite.


Começamos a comer mingau de aveia nas manhãs de inverno e granola no verão, por causa da liberação lenta de energia. Aprendemos a escolher alimentos que fossem bons para nós e não alimentos que, supostamente, nos ajudariam a emagrecer. Decidimos que doses moderadas de chá, café, de vinho tinto e chocolate amargo eram boas, porque simplesmente não conseguiríamos viver sem elas. Trocamos as baguetes e o pão de fôrma branco por pão de fermentação natural e pão de centeio integral, cuja digestão é mais lenta."


Continua.....

Abraços saudáveis,

domingo, 14 de setembro de 2008

"Os médicos precisam ajudar os pacientes a mudar o estilo de vida. Muitos não sabem como fazer isso e não oferecem ajuda"

Segundo um artigo publicado no passado dia 12 na Folha de São Paulo pela jornalista Cláudia Collucci (não incluo o link porque só assinantes da Folha ou do UOL podem acessar - quem quiser lê-lo na integra, posso enviar por e-mail), a Associação americana sugere o uso de remédios para os "pré-diabetes".
Gostaria de acreditar que no Brasil, os médicos usem o bom senso de priorizarem a mudança do estilo de vida face ao uso dos remédios (exceto para caso de alto risco, mesmo!). Pela leitura do artigo fico em duvida sobre o que efetivamente será feito e por isso apelo aos meus leitores que leiam com atenção os seguintes trechos do que foi publicado:

Ainda não há evidências científicas de que tratamento previna a doença; segundo médico da entidade, primeira recomendação é perder peso

No Brasil, não há um consenso sobre o tratamento da pré-diabetes, mas a tendência é que os médicos sigam as recomendações americanas, diz o endocrinologista Marcos Tambascia, da Unicamp, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes. A pré-diabetes é caracterizada por uma elevação no nível de glicose (glicemia em jejum entre 100 mg/dL e 125 mg/ dL ou com valores entre 140 mg/dL e 199 mg/dL duas horas após uma sobrecarga de glicose), mas não o suficiente para ser classificada como diabetes.

A principal polêmica está na indicação de remédios para reduzir a glicemia. Ainda não há evidências científicas de que isso vá prevenir a doença, até porque, na diabetes tipo 2, a principal causa é a obesidade.

Segundo Daniel Einhorn, vice-presidente da Associação Americana de Endocrinologistas Clínicos, a primeira recomendação para os pré-diabeticos é a redução do peso entre 5% e 10%, exercícios de 30 a 60 minutos cinco dias por semana e uma dieta pobre em gordura e rica em fibras. Ele afirma que os medicamentos (metformina ou acarbose) devem ser indicados só aos pacientes de alto risco, ou seja, os que pioram a taxa de glicemia ou que têm doença cardiovascular já associada.

O médico Amélio de Godoi Matos, do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia, da PUC-Rio, diz que muitos pacientes desistem de usar a acarbose porque um dos efeitos colaterais são flatulências. A metformina também está associada a desconfortos gastrointestinais, como a diarréia.

Outra recomendação dos americanos é que os pré-diabéticos façam testes anuais de tolerância à glicose e de microalbuminúria (que medem a quantidade de albumina na urina; a presença da substancia é o primeiro sinal de um dano no rim).

"Estamos dizendo que, sim, reconhecemos a pré-diabetes e que é preciso olhar com atenção para ela. Certas drogas têm o seu lugar se a dieta e o exercício não reduzirem os níveis de açúcar no sangue", disse.

Na avaliação do médico Ruy Lyra, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, é preciso mais evidências para afirmar se o tratamento medicamentoso do pré-diabético trará benefícios.

"Em geral, a resistência à insulina está ligada à obesidade.

Seria mais lógico reduzir o peso porque, além da diabetes, estaremos prevenindo outros eventos cardiovasculares."

Para David Marrero, pesquisador da Universidade de Indiana (EUA), o consenso é só um primeiro passo. "Os médicos precisam ajudar os pacientes a mudar o estilo de vida.

Muitos não sabem como fazer isso e não oferecem ajuda."

Abraços saudáveis,

domingo, 4 de maio de 2008

Será que teremos todos que usar coletes salva vidas na praia?


O tema de capa da última edição da revista Época – “Colesterol: o que o médico não lhe diz” ajudar-me-á a trocar algumas idéias sobre esta matéria com os meus leitores.

NNT – número necessário de pessoas a tratar para que uma sinta o benefício do remédio em causa. E aí vem o primeiro resultado que todos nós devemos saber: no exemplo usado na revista, o remédio em causa tem um NNT = 100, o que significa que para cada paciente usufruir do beneficio do remédio para reduzir o colesterol, outros 99 usarão o mesmo remédio, sem qualquer resultado positivo e ainda com a alta probabilidade de sofrer os efeitos colaterais que aquele acaba por ter. Esse número é altíssimo, comparando por exemplo, ainda segundo a revista Época, com um NNT =3 da aspirina para evitar um infarto em hipertensos ou um NNT = 1 da dexametasona para evitar a morte por meningite. Se esta é a realidade, confirmada pelos próprios laboratórios e pelos médicos que conhecem o verdadeiro significado do NNT, porque o cidadão comum, não imagina que a grande maioria das pessoas que está tomando remédios para baixar colesterol, está pura e simplesmente deitando dinheiro fora e negligenciando, por exemplo, a importância de melhorar o seu próprio estilo de vida, porque se sente seguro com o remédio que toma?

Para além da questão do lucro bilionário (sou totalmente favorável a que os laboratórios farmacêuticos, usufruam de lucros compatíveis com o respectivo grau de risco e investimento, desde que atuem com base em valores éticos, onde, entre outros pontos, a defesa dos interesses do cliente final (paciente), seja um pilar intocável) e de outros interesses escusos de alguns médicos (tenho a certeza que muitos dos médicos, procuram em primeiro lugar o bem estar dos seus pacientes), existe um vicio de raciocínio que tem de ser combatido.

No site www.epoca.com.br , terão acesso a um vídeo que apresenta duas entrevistas a médicos sobre esta questão e a certa altura, o Dr. Raúl Santos Filho do Incor afirma categoricamente: “(...) o efeito da dieta é um efeito limitado em relação ao potencial que as estatinas tem para baixar o colesterol.” E mais na frente, quando questionado se há muita gente tomando estatina sem necessidade, responde que “(...) a nossa maior preocupação não deveria ser com aquele que tem tomado sem precisar, mas aquele que precisa que não está tratando (...)”.

É óbvio que para os casos críticos, é necessário entrar de imediato com as estatinas, mas sabendo que a entrevista será vista por milhares de pessoas, minimizar a importância de uma dieta saudável e deixar transparecer que não considera problemático que a grande maioria dos pacientes esteja tomando e pagando por algo que apenas lhe trás efeitos secundários nefastos, é passar a mensagem de que não vale a pena fazer uma reeducação do estilo de vida (afinal os remédios são muito mais poderosos!) ao mesmo tempo que, implicitamente, nos faz passar por cidadãos sem capacidade de discernir o que é certo e o que é errado e por isso nos devemos subjugar à opinião do nosso médico que recomendar o uso das estatinas, sem questionarmos seja o que for.

Acreditando nas palavras do Dr. Raúl Santos Filhos e fazendo um paralelo com algo que quase todos os brasileiros gostam de fazer, se ele fosse responsável pela segurança nas nossas praias, com certeza defenderia o principio do uso obrigatório de coletes salva-vidas por todos os que entram na praia, porque o problema não seria aqueles que teriam que usar o colete sem qualquer necessidade de fazê-lo, mas aqueles que acabarão por morrer por não terem um.(...)

“É quase impossível encontrar alguém que acredite firmemente nas estatinas e não tenha nenhum vínculo com a indústria farmacêutica”, afirma Rodney A. Hayward, professor da Universidade de Michigan. Houve uma grande controvérsia quando foram divulgadas as metas de colesterol de 2004. Oito dos nove especialistas tinham vínculos com a indústria. (...) “É fundamental que a sociedade aprenda o que é o NNT e passe a cobrar essa informação dos médicos e dos fabricantes.”, disse a ÉPOCA Nortin M. Hadler, professor de Medicina da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill. (...) António Chagas, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), “(...) acredita que a divulgação do NNT pode fazer o público achar que não vale a pena tomar os remédios.” Não é o que pretende esta reportagem.

A intenção de ÉPOCA é contribuir para que cada indivíduo possa ter consciência dos benefícios, riscos e custos dos tratamentos. Antes de entrar na farmácia, as pessoas precisam saber que boa parte delas vai pagar R$ 80 por mês, estar sujeita a efeitos colaterais e ter uma chance remota de benefício.

Muitos médicos têm pouco conhecimento sobre NNT, risco relativo e outros indicadores do custo–benefício dos tratamentos. Tornam-se presas fáceis da propaganda incisiva da indústria farmacêutica. Antes de receitar estatinas, deveriam apostar nas mudanças de estilo de vida.

Nem todos os pacientes conseguem concretizá-las. Mas precisam ter a chance de escolha. Em geral, quem começa a tomar estatina fica com ela a vida inteira. O custo de R$ 80 por mês multiplicado por anos a fio se torna absurdo quando se considera que poucos são os beneficiados. Por outro lado, o preço de não tomar o remédio pode ser a morte, ainda que isso ocorra com a minoria.

A decisão é difícil e envolve uma avaliação minuciosa feita por um cardiologista preparado. E, cada vez mais, com a participação de pacientes menos passivos e bem informados. Esse é o resultado do trabalho de provocadores incansáveis como Wanderley Bernardo (cirurgião torácico que trocou o bisturi pelo laptop. Nos últimos seis anos, se dedica a avaliar o custo–benefício de medicamentos como as estatinas. “A população precisa ser informada sobre os limites dos remédios). “

Na próxima consulta pergunte ao seu médico a opinião dele sobre esta questão e diga-lhe que gostaria de conhecer o seu nível de homocisteína (vide meu artigo de 17 de abril)

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Impedir LDL ("mau" colesterol) de colar nas paredes das NOSSAS artérias


Como executivo (alguém que gosta de gerar RESULTADOS positivos e SUSTENTADOS), quanto mais leio e falo com profissionais da Saúde, mais valido que cada um dos meus leitores, tem que AGIR em prol da sua saúde, da dos seus filhos, familiares, colegas e colaboradores, amigos, etc.

Todos sabemos o que é o LDL (“mau” colesterol), mas poucos adotamos um estilo de vida saudável permanente para evitar que tenhamos taxas daquele acima dos limites recomendados pelos médicos!

Recentemente, comentava com uma diretora de RH, que todos consideramos normal, investirmos (sim gastarmos tempo e dinheiro!) regularmente na manutenção preventiva dos equipamentos das nossas empresas (carros, máquinas, etc) mas não conseguimos encontrar tempo e dinheiro (e podem escrever: é preciso muito pouco de cada um – é muito mais uma questão de ATITUDE do que financeira e de disponibilidade de horas “vagas”!) para NÓS próprios!.

Uma das (várias!) formas de nos prevenirmos dos efeitos danosos do LDL, é introduzirmos na nossa dieta, o consumo diário de ISOFLAVONÓIDES (provenientes da Soja), que agem como antioxidantes sobre aquele. Ao fazer com que o LDL não oxide, este não vai colar nas paredes das artérias ou dito de outra forma, o uso regular de ISOFLAVONOIDES, ajuda a impedir a formação de placas de colesterol nas artérias (mesmo que o LDL, esteja em valores mais elevados).

É muita informação, mas se você escolher alguém em quem tenha confiança para ajudá-lo a dar os primeiros passos de uma forma SIMPLES e ao SEU RITMO, vai ver que no espaço de pouco tempo (dias ou semanas), vai, de uma forma definitiva, adotar hábitos mais saudáveis, para sempre.