"Tenho a sorte de poder fazer relatos fidedignos dessa experiência de busca pelo bem-estar e qualidade de vida, pois eu mesma passei por profundas transformaações - em corpo e mente - nos últimos anos. Especialmente nos últimos quatro meses vivi uma fase ainda mais intensa de toda essa mudança ao experimentar a dieta Feldman.
Pode parecer estranho, mas faço questão de prestar uma homenagem à nossa grande e fiel aliada: a dor. Alarme primordial do organismo humano, essa ferramenta tão bem intencionada sempre foi injustiçada e vista com maus olhos. O fato é que ela tem um papel fundamental na vida de todos nós, pois é quem sinaliza quando algo não vai bem. A ciência em busca de confortos desenvolveu drogas extremamente potentes que lhe sugam todo o poder de aviso e precaução. Nos entorpecemos, nos escravizamos a remédios, nos desligamos do nosso corpo. Deixamos de ouvi-lo e, por fim, perdemos todo o contato. Missão cumprida: a grande interlocutora dessa comunicação foi, enfim, eliminada.
Não se trata de uma apologia à dor. De agradável, ela nada tem. O fato é que essa manifestação não ocorre por acaso, apenas para nos importunar e tirar o sossego. Por praticidade, algumas pessoas escolhem ignorá-la. Mas a mãe Natureza, sábia como ela só, dá um jeito de sobrepujar as parafernálias químicas inventadas pelos grandes laboratórios e, num grito desesperado, consegue dar o seu recado. não é possível mais ignorar que o atual estilo de vida adoece com suas eternas corridas contra o relógio, com seus pratos cheios de alimentos equivocados, com suas noites mal-dormidas e com sua saúde relegada ao sedentarismo.
Portanto, aprenda a ouvir o sábio alarme que foi projetado - minuciosamente - durante anos e anos de evolução humana. Quando a amiga dor aparece, algo precisa ser revisto, repensado, refeito. Nos cabe apenas ter respeito e coragem para saber ouvi-la e entendê-la."
Abraços saudáveis
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