quarta-feira, 1 de julho de 2009

Por que nenhum fornecedor apresenta estudos das misturas que fazemos diariamente?


No passado dia 18 de junho, o jornal GLOBAL notícias, publicou um artigo onde se lia:

"A água do Alqueva está contaminada por insecticidas e pesticidas, cuja concentração pode fazer perigar a saúde humana e ultrapassa os limites europeus, revela um estudo de investigadores da Universidade de Aveiro. (...)"

Agora chamo a atenção dos meus leitores para algo que considero preocupante e serve bem para ilustrar o que andamos (e andam!) a fazer com o nosso corpo:

"Nalguns casos em que as concentrações se encontravam abaixo dos níveis de perigosidade indicados pela legislação europeia, "observou-se níveis de toxicidade elevada para algas testadas" (...)"

E sabem porquê? Aqui quero fazer o paralelo com as misturas que diariamente fazemos através daquilo que comemos, que respiramos, que absorvemos através da pele, da boca (ex: pasta de dentes), etc.

"Os autores do estudo, (...), recomendam que "seja prestada atenção ao facto dos valores máximos permitidos para os pesticidas individuais e para a soma de pesticidas não ter em consideração os efeitos da mistura dos químicos que podem, por exemplo, ser potenciados"."

Explicando de uma forma mais simples (apesar de ter pouca lógica!), é como se um fornecedor de armas nos dizer que a arma (sem balas) não faz mal a ninguém e o fornecedor das balas, nos afirmar que estas só por si são inofensivas e nenhum dos dois se responsabilizar pelo facto de uma arma com balas, ser um objecto mortífero.

Mostrem-me um estudo feito por aqueles que nos vendem todo o tipo de comida, mostrando a toxicidade da mistura de um hamburguer, com o refrigerante, as batatas fritas com sal, o aspartame no café, etc.

Cada um apresenta estudos parcelares e nunca se consegue provar que grande parte das doenças ocidentais dos século XX / XXI tem a ver (outras causas existem!) com o que nos incentivam a consumir.

É fundamental que cada leitor pare para pensar sobre as misturas que a respectiva família faz à mesa (e não só!) ao longo dos anos e reflectir se os respectivos fornecedores alguma vez o alertaram para os verdadeiros perigos em que todos incorremos.

A solução é tornarmos o nosso sistema imunitário mais forte para conseguirmos combater à altura, a mistura de corpos "estranhos" que nos adentram várias vezes ao dia.

Abraços saudáveis,

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