domingo, 19 de julho de 2009

Felicidade- uma abordagem prática e objectiva!

A metodologia apresentada no debate do programa Sociedade Civil, subordinado ao tema "Pobres, mas felizes" pelo psicólogo e professor da Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, Luís Miguel Neto, para cada um de nós poder validar se é uma pessoa feliz, tem o mérito de, através da resposta a três questões, nos levar a pensar de uma forma mais objectiva, sobre algo tão importante para a nossa Qualidade de Vida, mas tão difícil de definir.

No que me diz respeito, serviu para eu entender melhor o porquê de me considerar e sentir (quase sempre!) um felizardo nesta matéria e passo a explicar, via respostas às tais três questões:

1) Tenho um grupo social de suporte (não tem de obrigatoriamente ser a família, mas um grupo de pessoas que seja o meu porto de abrigo), onde me sinta bem e acarinhado de no final de cada dia ou pelo menos de uma forma regular?

Ainda hoje, adoro chegar a casa e ver a minha filha Carolina a correr na minha direcção e a saltar para o meu colo, beijar a minha mulher e actualizar a "história recente" de cada um dos três.

2) Será que aprendi alguma coisa no dia anterior?

Entendo esta pergunta no sentido de cada um sentir, se de alguma forma, foi útil para si mesmo, para aqueles que mais ama, ou para a sociedade, ou dito de outra forma, se acreditamos que diariamente agregamos algum valor, via algum resultado concreto, tal como mais conhecimento (matar a curiosidade sobre algo de novo!), acções concretas que tenham tido impacto positivo (imediato ou futuro) na empresa onde trabalho, na saúde de alguém, na comunidade onde nos inserimos, etc?

Aí, sinto-me como peixe na água, quer pela minha dedicação a este blog (humildemente falando), à melhoria da Qualidade de Vida que vou proporcionando aos meus clientes, incluindo a questão da protecção financeira familiar a que me tenho dedicado mais nos últimos tempos, aquilo que, em conjunto com a minha mulher, estamos fazendo pelo desenvolvimento da nossa filha, etc.

3) Será que consigo manter um ratio de 3 ou mais relações positivas para cada emoção negativa que vivencie?

Esta questão deixa claro que para sermos felizes, não temos que ter apenas bons momentos, mas procurarmos sentir um número maior de boas emoções, face aquilo que de menos bom nos acontece e, por isso mesmo, é fundamental procurarmos apreciar pequenas grandes coisas que usualmente nos passam despercebidas.

Neste quesito, gostaria de tecer os seguintes comentários:

a) todos os dias, entre outros, tenho 4 minutos gratificantes que é percorrer a pé, um caminho arborizado e cheio de flores que me faz sentir muito bem

b) directa ou indirectamente, acabo por contribuir para a Qualidade de Vida de muitas pessoas com todas as emoções positivas que, por razões óbvias, naturalmente surgem

c) aprendi a sentir-me bem com o excelente pequeno almoço que tomo, com a oportunidade que tenho em ler regularmente, aos almoços com os meus colegas, a dar mais atenção às notícias boas e a desligar das tragédias que os meios de comunicação social tanto se esforçam por fazê-las entrar em nossas casas, etc

São meros exemplos e outros poderia dar, mas tornei-os públicos aqui, para que os meus leitores entendam que, ser sustentadamente feliz, é mais fácil do que parece e não tem que ser algo utópico ou apenas acessível a alguns privilegiados.

Aproveite este tópico aumentar o seu grau de felicidade (e o da sua família)!

Abraços saudáveis

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