segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

"A terceira maior causa de mortes"


Neste novo ano que agora começa, relembro os meu leitores que o principal objectivo deste blog é conseguir melhoras sustentadas na Saúde/Qualidade de Vida do maior número de pessoas através de mudanças graduais e "simpáticas" no Estilo de Vida de cada um.

Procuro sempre divulgar artigos/comentários/opiniões, etc de fontes credíveis e com conteúdos facilmente assimiláveis. Para conseguir resultados efectivos, tenho que, de tempos em tempos, socorrer-me de pessoas que sabem do que falam e com coragem para tornar públicas, verdades que incomodam "entidades poderosas" que supostamente deveriam colocar os interesses dos usuários finais em primeiro lugar (sempre respeitando o legítimo interesse da geração de lucros dos respectivos negócios).

O Dr. Sérgio Vaisman, médico especialista em Cardiologia e Nutrologia, é exemplo de profissional da saúde que coloca o "dedo na ferida" mesmo sabendo de antemão as pressões que exercem sobre ele para que não siga esta linha de verdadeira defesa de todos aqueles que tomam conhecimento das suas opiniões sobre estas matérias.

Por isso hoje publico um artigo (praticamente completo) polémico, cuja leitura deveria ser seguida de acções concretas por muitos de nós para que verdadeiras mudanças aconteçam.

"Em todo o mundo, noticias relacionadas a assassinatos merecem destaque nas primeiras páginas dos jornais. (...).

Entretanto, existe algo mais aterrorizante que figura como uma das maiores causas de morte neste nosso mundo.Trata-se de um assassino silencioso que nunca atrai a mídia e tampouco interessa aos políticos e governos. É a morte devida a medicamentos prescritos para tratar doenças. Um estudo demonstrou que, durante um período de observação, 113.000 pessoas morreram nos Estados Unidos devido a reações colaterais de remédios ou por erros nas prescrições.O grupo vitimado por prescrições erradas somou 7.000 pessoas daquele total, logo podemos ver que a vasta maioria sofreu daquilo que naturalmente chamamos de “reações colaterais” dos medicamentos receitados pelos seus médicos.


Podemos comparar essa situação a desastres aéreos sofridos por grandes aeronaves diariamente, durante um ano inteiro, matando 300 passageiros a cada vez. Consideramos que o que ocorre com os medicamentos é bem pior pois morrem, no mínimo, 225.000 pessoas por ano nos Estados Unidos vitimas de tratamentos médicos convencionais, fazendo com que isso seja considerada a TERCEIRA maior causa de mortes no ocidente, perdendo apenas para doenças cardíacas e câncer. Um quadro similar pode ser visto na Grã-Bretanha. O MCA (Medicines Control Agency), que monitora a segurança dos medicamentos após entrarem no mercado, demonstrou que, no ano 2000, 33.109 reações adversas de remédios foram reportadas, sendo que 14.500 delas foram consideradas graves, resultando em 600 casos de morte.


Logicamente, o trabalho dos médicos e de todos aqueles que atuam ligados à Saúde se preocupam em curar ou amenizar sofrimento dos pacientes, dedicando-se a isso da maneira mais intensa possível.Ninguém pode desejar que pacientes morram devido a procedimentos médicos. Se isso ocorresse na indústria aeronáutica, providencias seriam tomadas e a segurança de vôo seria restabelecida, fazendo com que os passageiros voltassem a utilizar os serviços da companhia aérea afetada. Com os pacientes, isso não ocorre, principalmente com os idosos, pois são obrigados a tomar seus remédios pois suas doenças tendem a progredir e, se algo de errado ocorrer, culpa-se o destino e ... paciência.


Dentro de uma estimativa muito conservadora, medicamentos matam ao redor de 113.000 pessoas por ano somente nos Estados Unidos. Isso não poderia acontecer! A situação se agrava pois os médicos
[obviamente com inúmeras e honrosas excepções!] se comportam como verdadeiros “bois de manada”, seguindo cegamente o que lhes é propagado pelas indústrias farmacêuticas que, dependendo dos estudos feitos para cada medicamento a ser lançado no mercado, somente enfatizam os efeitos benéficos, sendo que os contra-efeitos serão conhecidos apenas com o passar do tempo. Infelizmente, a situação dos médicos caminha de mal a pior naquilo que diz respeito a atualização dos seus conhecimentos e, portanto, confiam nas “certezas” disseminadas pela propaganda dos remédios.

O que fazer para reverter essa situação? Creio que muito pouco ou, talvez NADA, a menos que a mídia e os governantes passem a se interessar pelo tema, estimulando a retidão na conduta de propaganda e de assimilação dos conceitos pelos próprios médicos que, POR FALTA DE TEMPO, deixaram de questionar."

Boas decisões, acções e ...

Abraços saudáveis

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