quinta-feira, 23 de abril de 2009

Águas Fluoradas e Cáries Dentárias


nota
: por impossibilidade de formatar devidamente a tabela abaixo, terei muito gosto em enviá-la para os meus leitores que manifestarem interesse em recebê-la.

continuação

"Ninguém nega o declínio da incidência de cáries dentárias nas últimas décadas. Mas como mostra a tabela divulgada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), tal fato não tem relação alguma com a fluoração artificial da água [infelizmente no Brasil, milhões de brasileiros consomem água fluoretada]. O que ele reflete é o aumento da qualidade de vida – melhores condições de higiene e de preservação dos alimentos, aumento do status nutricional e diminuição da exposição ao chumbo, por muitos anos presente na gasolina e nas tintas dos brinquedos, parede, portas, janelas, móveis etc., hoje proibido na maioria dos países.
Em 1986, através da revista Nature, Diesendorf já pedia uma reavaliação científica sobre os supostos benefícios da água artificialmente fluorada, pois, nos últimos 30 anos, a redução progressiva das cáries dentárias é um fato que se mostra independente da fluoração das águas.
Intrigante, porém, é a falta de divulgação do fato da interrupção da fluoração da água ser fator de declínio das cáries, como aconteceu na Alemanha Oriental.

Dentes Estragados, Ausentes e Obturados (DMFT) em crianças de 12 anos (tabela da OMS)

País % DMFT Ano Condição da água

França 4,2 1987
2,1 1993 não fluorada
1,9 1998

Áustria 4,3 1988
3,0 1994 não fluorada
1,7 1997


Bélgica 3,1 1972
1,6 1998 não fluorada


Noruega 3,4 1985
1,5 1998 não fluorada

Dinamarca 5,2
1975
2,1 1985 não fluorada
0,9 2001

Holanda 1,7
1985
1,1 1989 não fluorada
0,9 1992-93

Austrália 3,6 1980
1,4 1990 fluorada
0,8 1998

Dr. John Colquhoun, um dos mais importantes arautos da fluoração nos anos 60 e 70, então Principal Dental Officer de Auckland (Nova Zelândia), sofreu uma aposentadoria prematura após divulgar a conclusão do seu estudo junto a 60.000 crianças"


Espero que após 6 publicações de trechos do excelente livro "Dossiê Flúor" de Mónica Lacome Camargo, comece a ficar mais claro para os meus leitores, a realidade do impacto do flúor na nossa saúde e dos nossos filhos e os interesses que estão por trás da sua introdução no nosso consumo, nomeadamente via água encanada ou através das pastas de dentes que usamos no dia a dia.

continua...

Abraços saudáveis

Um comentário:

Anônimo disse...

Caro Dr. João Marques, desejo receber a tabela formatada. E-mail: tatiana@longevidadesaudavel.com.br. Tatiana Mota