Mais uma vez, publico um artigo do Dr. Sérgio Vaisman, que deveria ser de leitura obrigatória por todos aqueles que estejam envolvidos directa ou indirectamente com a saúde (doença!) da população.
Reparem bem que estamos a falar da opinião de um médico com a coragem de dizer verdades que por vezes incomodam os responsáveis pelo sistema de gestão de doença instalado no mundo ocidental.
“Eu me sinto um trapo! Estou me sentindo cansado o tempo todo.” Quantas vezes já ouvimos isso e quantas vezes você já foi ao medico com este tipo de queixa?
De acordo com recentes estudos, a EXAUSTÃO tem sido queixa freqüente e crescente nos consultórios médicos e parece cada vez mais difícil de ser resolvida. Cerca de um terço das pessoas queixam-se de cansaço crônico e, ate, de exaustão.
O mais impressionante disso tudo é o fato do medico muitas vezes não saber o que fazer a respeito. Os médicos foram treinados para reconhecerem e tratarem de doenças e, sempre que alguém se apresenta no consultório com queixas desse tipo, o profissional tende a procurar encaixar os sintomas em doenças conhecidas, solicitando incontáveis exames laboratoriais para poder chegar a um diagnostico mais preciso e, por conseqüência, tratar o mal. Infelizmente, o que se vê é que, mesmo após todos os exames, a situação raramente se contorna ou desaparece e as queixas continuam a se apresentar e, muitas vezes, obriga o paciente a peregrinar por vários consultórios de varias especialidades medicas, procurando curas em comprimidos encontrados nas farmácias.Apos pesquisar e não encontrar correlações com doenças, os indivíduos fatigados são aconselhados pelos médicos especialistas a continuarem a busca por soluções com profissionais de outras especialidades. Por que então não se considerar uma condição cada vez mais comum no nosso dia a dia? Por que os médicos não procuram compreender que muitas vezes a sensação de cansaço crônico e exaustão, descartadas as doenças mais conhecidas, são oriundas de profunda INSATISFAÇÃO e DESMOTIVAÇÃO? O principal motivo de se deixar passar a possibilidade de se chegar a estas conclusões está no fato de não se ter mais tempo para escutar as queixas dos pacientes. Os médicos, hoje em dia, submetidos a pressões intensas pelo sistema de Saúde (que podemos chamar de SISTEMA DE DOENÇAS), veem-se “comprimidos” pelo tempo e sem condições de manter adequadamente a relação médico/paciente em nível satisfatorio para poderem, conforme se fazia nos tempos dos saudosos MEDICOS DE FAMILIA, ajudar seus clientes a se saírem bem de situações como essas.
É mais fácil receitar um antidepressivo e um calmante leve e pedir ao infeliz do individuo para não interromper o “tratamento”.
(julho de 2.009)
Caro leitor, se andar cansado, exausto, irritado, etc, converse com a sua família e com o seu médico, sobre aquilo que podem ser as verdadeiras causas dos sintomas apresentados e opte por soluções que reduzam/eliminem aquelas e não as mais fáceis que consistem em eliminar apenas os últimos (sintomas).
Abraços saudáveis
Reparem bem que estamos a falar da opinião de um médico com a coragem de dizer verdades que por vezes incomodam os responsáveis pelo sistema de gestão de doença instalado no mundo ocidental.
“Eu me sinto um trapo! Estou me sentindo cansado o tempo todo.” Quantas vezes já ouvimos isso e quantas vezes você já foi ao medico com este tipo de queixa?
De acordo com recentes estudos, a EXAUSTÃO tem sido queixa freqüente e crescente nos consultórios médicos e parece cada vez mais difícil de ser resolvida. Cerca de um terço das pessoas queixam-se de cansaço crônico e, ate, de exaustão.
O mais impressionante disso tudo é o fato do medico muitas vezes não saber o que fazer a respeito. Os médicos foram treinados para reconhecerem e tratarem de doenças e, sempre que alguém se apresenta no consultório com queixas desse tipo, o profissional tende a procurar encaixar os sintomas em doenças conhecidas, solicitando incontáveis exames laboratoriais para poder chegar a um diagnostico mais preciso e, por conseqüência, tratar o mal. Infelizmente, o que se vê é que, mesmo após todos os exames, a situação raramente se contorna ou desaparece e as queixas continuam a se apresentar e, muitas vezes, obriga o paciente a peregrinar por vários consultórios de varias especialidades medicas, procurando curas em comprimidos encontrados nas farmácias.Apos pesquisar e não encontrar correlações com doenças, os indivíduos fatigados são aconselhados pelos médicos especialistas a continuarem a busca por soluções com profissionais de outras especialidades. Por que então não se considerar uma condição cada vez mais comum no nosso dia a dia? Por que os médicos não procuram compreender que muitas vezes a sensação de cansaço crônico e exaustão, descartadas as doenças mais conhecidas, são oriundas de profunda INSATISFAÇÃO e DESMOTIVAÇÃO? O principal motivo de se deixar passar a possibilidade de se chegar a estas conclusões está no fato de não se ter mais tempo para escutar as queixas dos pacientes. Os médicos, hoje em dia, submetidos a pressões intensas pelo sistema de Saúde (que podemos chamar de SISTEMA DE DOENÇAS), veem-se “comprimidos” pelo tempo e sem condições de manter adequadamente a relação médico/paciente em nível satisfatorio para poderem, conforme se fazia nos tempos dos saudosos MEDICOS DE FAMILIA, ajudar seus clientes a se saírem bem de situações como essas.
É mais fácil receitar um antidepressivo e um calmante leve e pedir ao infeliz do individuo para não interromper o “tratamento”.
(julho de 2.009)
Caro leitor, se andar cansado, exausto, irritado, etc, converse com a sua família e com o seu médico, sobre aquilo que podem ser as verdadeiras causas dos sintomas apresentados e opte por soluções que reduzam/eliminem aquelas e não as mais fáceis que consistem em eliminar apenas os últimos (sintomas).
Abraços saudáveis
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