Fiquei satisfeito com o artigo publicado no jornal Expresso com o título mencionado em epígrafe.
Espero no entanto que a pouca aderência dos portugueses à campanha (quanto a mim alarmista!) de vacinação contra a gripe A seja o resultado da tomada de consciência de que efectivamente ela é desnecessária e não "apenas" (como é óbvio, também é importante!) do receio dos efeitos colaterais que possa ocasionar.
Incentivo todos os meus leitores a reflectirem um pouco sobre o que, de um modo simples e natural, podem fazer para reforçarem o seu próprio sistema imunitário e o de cada um dos membros da sua família (relembro por exemplo, o artigo"GRIPE A: Previna-a à mesa")
Leia abaixo o artigo em causa:
"Cartas e telefonemas feitos pelos centros de saúde ficam sem resposta. Programa de Vacinas está a falhar.
A primeira semana da maior campanha de vacinação em Portugal, contra o vírus pandémico, fracassou. O grupo prioritário inicial - políticos, profissionais esenciais e grávidas de risco - não respondeu às cartas nem aos telefonemas dos centros de saúde.
"Acho que as pessoas não querem ser vacinadas. Estão muito confusas [ou não!] Temos enviado dezenas de cartas, os médicos telefonam, e nada", desabafa Victor Cardoso, director de seis centros de saúde na linha de Cascais.
O cenário tem sido o mesmo na região de Sintra. Segundo Violeta Pimpão, responsável clínica dos centros na zona de Cacém e Queluz, "neste momento, não está confirmado o número suficiente de grávidas para que se proceda à abertura de uma embalagem (dez doses) e não existiu qualquer contacto de profissionais essenciais". Do Parlamento também não houve resposta.
Em unidades de Lisboa foram administradas algumas vacinas, apenas durante um ou dois dias. As marcações - dependentes de um mínimo de dez pessoas - estão agora previstas para a segunda semana de Novembro, já com o grupo prioritário mais alargado.
Os responsáveis da Sáude dizem que as notícias sobre a segurança da vacina não têm ajudado [felizmente a internet, tem permitido "socializar" a informação contida no outro lado da moeda].
(...)"
Que o Bom Senso prevaleça quanto ao que é realmente importante para a nossa saúde (Qualidade de Vida).
Abraços saudáveis
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