sábado, 14 de novembro de 2009

A importância de enxergarmos o verdadeiro verde e branco das coisas!


Ao ler o livro "O Palácio da Pena - Era uma vez uma Maravilha" (da série 7 MARAVILHAS DE PORTUGAL), a certa altura deparei com o seguinte trecho:

"(...)
A minha prima Sara é cega e por isso há coisas que não vê; mas nós também não, como nos explicou o tio João:
- Tu Francisca, quando olhas para todas estas árvores da Serra de Sintra que cores é que vês?
- Vejo verde e mais verde, verde sem fim - respondi eu.
- Se vivesses na floresta do Amazonas no Brasil não dizias isso.
Os índios do Amazonas, que vivem quase todo o tempo na floresta, têm mais de dez palavras diferentes para designar aquilo a que nós chamamos verde, porque para eles são cores diferentes. E para os esquimós, que vivem no gelo, também não há aquilo a que nós chamamos branco. Existe, por exemplo, a cor de neve acabada de cair, a cor de gelo duro...
(...)"

o qual, acredito, ajuda-me a passar a seguinte mensagem:

Uma boa parte das discussões dos casais (também se pode aplicar a amigos, colegas, etc) que por vezes acabam mal, resulta das certezas que cada um tem, ou seja um diz que é verde, outro diz que é branco, quando a verdade, talvez seja um verde "pinheiro" ou uma cor de neve acabada de cair.

Humildemente sugiro, a começar pelo signatário, sermos mais flexíveis nas nossas convicções e que façamos um esforço para enxergar o tema em discussão sob a óptica da outra parte. Quem sabe se evitem momentos tristes e aumente o número de casos onde uma posição consensual (positiva) seja o resultado final.

Agir assim, é praticar Qualidade de Vida!

Abraços saudáveis

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