Publiquei no Facebook, no mural do Projeto Memória :
Uma história de um amor platónico, foi a responsável pelo surgimento, no século XX, das indispensáveis luvas cirúrgicas.
O cirurgião americano, Dr. William Stewart Halstedt , chefe do Departamento de Cirurgia do John Hopkins Hospital, nos Estados Unidos, era um solteirão que se apaixonou secretamente por uma enfermeira, Caroline Hampton, que o auxiliava nas cirurgias.
Como naquela época a preparação para a cirurgia exigia dos profissionais a lavagem das mãos com fortes soluções antisépticas, já que não havia luvas, a enfermeira Carol desenvolveu uma dermatite de contato com tais substâncias.
Com as mãos feridas, ela não podia mais auxiliar nas cirurgias, para desespero do Dr. Halstedt, que só aceitava operar se fosse coma ajuda dela, tamanha era a paixão por Carol e a segurança que ela lhe transmitia. Então, para resolver esta situação, ele procurou um microempresário chamado Goodyear – que mais tarde viria a ser um dos maiores fabricantes de pneus do mundo – e pediu-lhe que fabricasse um par de luvas de borracha.
Imaginando que Caroline ficaria constrangida por somente ela usar as rudimentares luvas pretas, o cirurgião encomendou pares para todos os outros auxiliares. E com o uso das luvas, Dr. Halstedt constatou que as infeçções pós-operatórias praticamente desapareceram. Ele, então,determinou que em todas as cirurgias fossem usadas as luvas. Essa prática logo se disseminou pelo mundo.
Ah, e o Dr. Halstedt, conseguiu conquistar Caroline, eles casaram-se e moraram na cobertura do John Hopkins Hospital até a morte dele, em 1922. As luvas cirúrgicas foram , por muito tempo, chamadas de “as luvas do amor”.
Fonte: Armando J. C. Bezerra
Imagens: Cristofoli
Abraços saudáveis
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