quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

"Era um dos xodós do monarca, que, reza a lenda, trocaria até algumas palavras com o esquife."


Publiquei no Facebook, no mural do Projeto Memória :


"Um livro por uma múmia. A troca foi boa para Dom Pedro II (do Brasil), estudioso da cultura do antigo Egipto. O imperador ofereceu uma obra sobre o Brasil e, durante sua segunda viagem à terra dos faraós entre 1876 e 1877, recebeu de presente do quediva Ismail, então soberano local, um esquife lacrado. Dentro do caixão de madeira estucada e colorida havia a múmia de uma cantora-sacerdotisa que entoava cânticos sagrados no templo dedicado ao deus Amon, em Karnak, nos arredores de Tebas (atual Luxor). A cantora permaneceu no gabinete de Pedro II no palácio imperial da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, até 1889. Era um dos xodós do monarca, que, reza a lenda, trocaria até algumas palavras com o esquife. Com a proclamação da República, a múmia foi incorporada à coleção egípcia do Museu Nacional, que, desde 1892, ocupa a antiga residência da família real brasileira, hoje pertencente à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)."


Na imagem, o Imperador do Brasil, D. Pedro II, durante uma de suas viagem ao Egipto.

Abraços saudáveis




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