segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

"Entrou num autocarro e sentou-se no primeiro banco para “pessoas de cor”.Três paragens depois, o veículo encheu e faltou lugar para um homem branco. O motorista ordenou que quatro passageiros negros cedessem os seus lugares, mas Rosa continuou sentada. Em vez de ir para casa, ela foi para a prisão. Acabou sendo considerada culpada, pagou fiança e, dias depois, perdeu o emprego."


Em Novembro de 2012, publicámos no Facebook, no mural do Projeto Memória :

“A coragem de uma mulher que recusou ceder o seu lugar num autocarro, a um homem branco

No dia 1o de Dezembro de 1955, a costureira Rosa Parks voltava para casa depois de mais um dia de trabalho numa loja de departamentos no Alabama, Estados Unidos. Entrou num autocarro e sentou-se no primeiro banco para “pessoas de cor”.Três paragens depois, o veículo encheu e faltou lugar para um homem branco. O motorista ordenou que quatro passageiros negros cedessem os seus lugares, mas Rosa continuou sentada. Em vez de ir para casa, ela foi para a prisão. Acabou sendo considerada culpada, pagou fiança e, dias depois, perdeu o emprego. O caso foi o estopim para que, sob a liderança de Martin Luther King Jr. (até então um desconhecido pastor local), a comunidade negra de Montgomery decidisse boicotar os autocarros. O caso repercutiu em todo o país e, a 21 de Dezembro de 1956, a 'Suprema Corte' declarou inconstitucionais as leis racistas do Alabama.
Nos anos 50, nos Estados Unidos, muitos estados ainda viviam sob segregação racial legalizada, que incluía destinar os assentos traseiros dos autocarros aos negros e os dianteiros aos brancos. Se faltassem lugares, os negros tinham que ir em pé, na parte de trás.”
A foto mostra Rosa Parks no autocarro de Montgomery-Alabama, em 21 de Dezembro de 1956, atrás dela está Nicholas C. Chriss, o repórter que cobriu o evento. Fonte: Adriana Maximiliano

Abraços saudáveis

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