quarta-feira, 22 de novembro de 2017

"Sem jamais partilhar a sua vida com ninguém, guardou as obras do pai numa casa em Munique (Alemanha) e noutra em Salzburgo (Áustria). Cheias de pó e muitas delas com teias de aranha, eram a sua única companhia. Como nunca trabalhou nem recebeu pensão - nem sequer tinha conta bancária -às vezes Gurlitt precisava de dinheiro e vendia uma obra em leilão. O preço obtido dava-lhe para viver durante anos."


Publicámos no Facebook, no mural do Projeto Memória :


"Gurlitt herdou a colecção do seu pai, Hildebrand Gurlitt, o 'dealer' de arte de Hitler. Em 1956, quando Hildebrand estava a morrer, terá pedido ao seu filho que guardasse a coleção e nunca a deixasse dividir. Cornelius, na altura com 24 anos, decidiu cumprir essa vontade. Sem jamais partilhar a sua vida com ninguém, guardou as obras do pai numa casa em Munique (Alemanha) e noutra em Salzburgo (Áustria). Cheias de pó e muitas delas com teias de aranha, eram a sua única companhia. Como nunca trabalhou nem recebeu pensão - nem sequer tinha conta bancária -às vezes Gurlitt precisava de dinheiro e vendia uma obra em leilão. O preço obtido dava-lhe para viver durante anos.
(...)
Nem toda a colecção de Hildebrand foi adquirida dessa maneira. A maior parte terá sido legitimamente comprada, e aí não se põem questões de propriedade. Pode haver, sim, questões fiscais. Quando a colecção foi descoberta em 2012 (após Cornelius ter sido detido, num comboio que ia da Suíça à Alemanha, com nove mil euros na sua posse) as autoridades aprenderam-na com esse fundamento. Mas depois decidiram devolver-lha, embora não o tenham feito logo."

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Abraços saudáveis

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