terça-feira, 4 de novembro de 2008

As Mudanças Devem Anteceder as Tragédias

De um artigo relativamente grande (que poderá lê-lo na íntegra, clicando aqui) com o título mencionado em epígrafe e escrito pelo Paulo Sérgio Buhrer, (Contador, Consultor, Palestrante e Escritor), selecionei o trecho abaixo que espelha uma série de coisas que deveríamos fazer em tempo útil, mas por inúmeras razões, ou melhor usando as mais variadas desculpas, acabamos por concretizá-las (ou não!) após sofrermos algum tipo de danos, alguns deles irreversíveis, nomeadamente quanto à sua Qualidade de Vida (saúde inclusa)!

“(...)
Por qual motivo você vai ao médico? Ou você não vai? Quantas dores de dente você precisa sentir para ir ao dentista? Por qual motivo será que não nos antecipamos às tragédias, ínfimas ou gradas?

Recordo-me de um acontecimento que atuou como limitador dessa questão de antecipar-se para que não ocorra algo mais grave conosco ou com outros seres. Na minha residência há janelas com grandes vidros na churrasqueira. Além de grandes, eles ficam a uma pequena altura do chão, pois ficam nos fundos do imóvel. Um dos meus cachorros, um Labrador, cujo nome é MAX, que pesa aproximadamente 40 Kg, da cor chocolate e olhos verdes, transita todos os dias num espaço que fica entre a churrasqueira e a lavanderia, num canil improvisado. Não sei se o leitor conhece a raça de labradores, mas se não, posso lhe dizer que eles são como crianças grandes. Vivem espalhando lixo, mordendo coisas (tudo) e, como forma de demonstrar o carinho que sentem, elas pulam com as duas patas dianteiras gigantes nas pessoas. Eu o
tenho desde que nasceu. À medida que foi crescendo sua altura permitia que ele pulasse sem tocar os vidros da janela que mencionei. Chamávamos sua atenção, porém, ele não se preocupava nenhum pouco.

Minha esposa, por várias vezes, alertava-me dizendo: “precisamos providenciar uma proteção para essa janela. O Max vai quebrar esses vidros”. Cheguei a pedir alguns orçamentos, porém, todos eles passaram de R$200,00 (duzentos reais), algo em torno de U$120,00 (cento e vinte dólares). Eu achava que não era justo eu gastar esse montante por causa do meu cachorro. Resolvi não gastar.

O resultado foi que, passados oito meses, o Max, com seu ímpeto pulador, estilhaçou os vidros da janela com um salto fenomenal. Cortou as duas patas dianteiras. Ficou uma semana internado da clínica veterinária, teve de tomar vacinas e usar outros medicamentos durante mais de um mês. Ao final, o custo pela falta de antecipação foi de cerca de R$600,00, três vezes mais que o custo para ter protegido a janela e ele. Eu e minha querida esposa não gastamos isso quando vamos a hotéis!

Essa hilariante narrativa nos remete à sinceridade dos fatos e dos eventos em nossa existência.

Normalmente, esperamos perder, sentir dor, sofrer, para então tomar providências. Todos os médicos afirmam que a melhor cura é a prevenção. Para evitar tragédias e episódios desagradáveis em nossas vidas, é a mesma coisa.

(...)”

Se com este artigo, conseguir que algum leitor se antecipe a algo menos simpático que lhe possa acontecer a si ou a alguém muito próximo, considerarei que o publiquei no momento certo.

Abraços saudáveis,

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