domingo, 30 de novembro de 2008

Humildade (dos médicos) + diálogo = SOLUÇÕES

Hoje escrevi o seguinte (retirei nomes e alguns trechos para não expor publicamente qualquer das pessoas envolvidas) a propósito de pacientes e ou familiares poderem, de forma por vezes não científica, discordar explicitamente das práticas de alguns médicos:

"Começo pelo final, dizendo que admiro demais o exercício da atividade médica, graças à qual, milhões de pessoas ainda estão vivas ou pelo menos melhores do que estavam antes de serem acompanhadas/tratadas pelos respectivos médicos.

Em seguida gostaria de lhe colocar algumas questões:

- A saúde da população está num nível satisfatório para si?

- Com base no conhecimento acumulado da medicina convencional e tradicional, acredita que todos os médicos, aplicam sempre a melhor solução para o respectivo paciente?

- Acredita que a indústria farmacêutica, química, e alimentícia, nunca colocam à venda e ou incentivam remédios/alimentos (processados ou não)/produtos de higiene/etc, que saibam de antemão que possam de alguma forma nos fazer mal ou pelo menos que, nos casos dos remédios, outras alternativas mais baratas ou envolvendo meras mudanças de estilo de vida, poderiam ter uma (muito) melhor relação custo/benefício?

- Acredita que um ou mais médicos, nunca prescreveram um remédio ou um tratamento especifico, com base nos interesses de um laboratório farmacêutico?

- Acredita que o FDA e outras entidades reguladoras/fiscalizadoras do setor, são totalmente independentes e que os seus membros durante ou após neles exercerem as respectivas funções, nunca terão qualquer espécie de beneficio pecuniário ou não?

- Acredita que os médicos desconhecem a qualidade da carne de vaca, porco, frango e ovos que andamos comendo ou se a conhecem, acham que, como classe formadora de opinião, não vale a pena desmascarar as prática usadas para a sua criação em confinamento, porque o output final é suficientemente saudável?

- Acredita que os pacientes, de uma forma geral, têm conhecimento e ou temperamento suficientes para opinar/discordar/trocar idéias, com o respectivo médico em consultas que muitas vezes demoram pouco minutos?

- Acredita que não existe uma informação válida com base científica, fora da “Pubmed”? E todos os livros publicados por jornalistas especializados nesta área (por exemplo), não são suficientemente idôneos?

- Faz sentido médicos, como por exemplo o Dr. David Servan-Schreiber, se perguntarem porque é que os médicos (seus colegas, professores nas Universidade, etc), nunca lhes tinham falado sobre os excelentes resultados de algumas práticas chamadas de “alternativas” para curar casos de cancro (como o que ele teve e curou de forma “diferente”)?

- Acredita que com o conhecimento de hoje, podemos afirmar sem qualquer sombra de dúvida que os remédios que são lançados no mercado, tem EFETIVA comprovação científica?

- E na seqüência da pergunta anterior, esta comprovação científica do remédio “A” envolve um cenário com todas as variáveis interligadas, como por exemplo, tendo em conta o impacto das substâncias do remédio em causa com a mistura com o chumbo, o flúor, etc que infelizmente, os nossos corpos armazenam hoje em dia?

- Acredita que o melhor caminho para conseguirmos SOLUÇÕES é censurar opiniões de pacientes (ou familiares), mesmo que por vezes equivocadas ou ditas com uma forte base emocional ou incentivar a população a falar aquilo que lhe vai na alma, mesmo com alguns disparates no meio?

Concorda que se responder NÃO a pelo menos uma das minhas questões, significa que urge dialogarmos mais uns com os outros (médicos e pacientes), com humildade, para encontramos SOLUÇÕES?

(...)

Vamos unir esforços para conseguirmos melhorar a saúde de todos"

Abraços saudáveis

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