sexta-feira, 17 de abril de 2009

"Comer porcarias deixa as crianças (...) felizes!"


A revista Época publicou um artigo intitulado "Comer porcarias deixa as crianças mais gordas, mas felizes", (podem acessá-lo na íntegra clicando aqui), cuja leitura me leva a colocar as seguintes questões:

- até que ponto algumas destas "porcarias", já causam dependência nas nossas crianças?
- será que nós pais, dependemos destas "porcarias" para conseguirmos fazer com que os nossos filhos sejam naturalmente felizes (de uma forma sustentada!), sem o risco de entrarem em depressão?
- como classificarmos, do ponto de vista ético e até legal, os responsáveis pela produção e publicidade que incentivam as nossas crianças a comerem algo que lhe faz mal, mas passando mensagens publicitárias que, de forma inequívoca, deixam parecer que o consumo regular dessas tais "porcarias", está a contribuir para um verdadeiro Bem-Estar daquelas?

Pais, não deixem os vossos filhos viverem uma falsa felicidade!

Nota: acho importante mencionar que a ingestão esporádica destas tais "porcarias", não tem qualquer problema, mas infelizmente, a realidade dos números, nos diz que a tendência é para que uma dieta "normal", contenha um percentagem demasiado elevada (e crescente!) daquelas.

Abraços saudáveis,

4 comentários:

antonio pires disse...

Caro João, as ditas porcarias mesmo que em poucas quantidades, servem somente para calar e / ou os pais passarem a mão pelo pêlo dos filhos.
Só criam hábitos e vicios para o futuro.
As ditas porcarias são mesmo isso, porcarias, porque não trazem nada de valor para o crescimento e desenvolvimento dos nossos filhos.
Há que ter a capacidade de dizer basta e não, e tal comportamento em nada irá melindrar a relação entre pais e filhos.

Hugo Pereira disse...

Caro João, Concordo que fast food ou junk food não sejam de facto as dietas mais adequadas. Contudo, a dieta vegetariana tambem não é a melhor devido á carencia de muitos factores. O equilibrio deve ser encontrado sem radicalismos.
PS: O fluor é algum fetiche ?

João Marques disse...

Caro Hugo,

Obrigado pelo teu comentário. Já pensando que, mais uma vez, as minhas palavras pudessem ser interpretadas como vindo de um vegetariano, tive o cuidado de colocar uma nota neste artigo onde disse que o consumo esporádico não tem qualquer problema.
Temos que entender que comer bem (de forma saudável), não significa ser vegetariano ou abdicarmos do prazer da refeição, ou não garantirmos de uma forma sustentada pelas nossas células, os nutrientes essenciais que o nosso corpo necessita.
Aqueles que me conhecem incluindo os colegas da acção de formação que estamos fazendo neste mês,podem validar que pratico o equilíbrio nas refeições que fazemos juntos, não defendo nenhuma solução radical e não deixo de comer, quando me apetece, a minha sobremesa, um prato de carne, etc.

Quanto à questão do flúor, não entendi a tua dúvida. Queres-me explicar melhor? Se precisares que te envie mais documentação sobre o tema, diz-me ok?

Abraços saudáveis

João Marques disse...

Caro António,

Concordo contigo, apesar de, e volto a repetir, que não precisamos de ter posição extremadas nesta questão e explico melhor usando as palavras de alguém que memorizei há tempos:

"não são os excessos do Natal que nos fazem mal, mas aqueles que fazemos ao longo do ano".

Traduzindo, podemos comer (quase tudo!) desde que a regra, seja uma alimentação balanceada.

Abraços saudáveis