domingo, 2 de agosto de 2009

"10, 20 ou 30 mil euros"... 8 anos depois!


Desde 2006, incentivo as pessoas a terem um sistema imunitário fortalecido e este ano acrescentei à minha actividade, um módulo que alarga esse princípio ao nosso "sistema imunitário financeiro".

Como casos reais, muitas vezes valem mais do que mil palavras, socorro-me de uma notícia publicada no jornal Diário de Notícias do passado dia 24 de julho, para demonstrar que em Portugal (no Brasil, o panorama é idêntico!), se não tivermos uma carteira de seguros adequada às reais necessidades actuais da nossa família nesta matéria, não poderemos contar com a celeridade da justiça para fazer valer os nossos direitos em caso de acidentes causados por terceiros.

E apesar de conhecedor da exiguidade do rendimento disponível da grande maioria das famílias, faço questão de realçar que a maioria dos prémios pagos pelos meus clientes varia de 300 a 2000 euros por ano (algo como entre menos de 1 até 5,5 euros por dia, para melhor visualizarem que não estamos a falar de cenários impossíveis!)

Agora vejam por que acredito naquilo que defendo nas minhas conversas individuais (para ler a notícia na íntegra, sobre os doentes que cegaram depois do tratamento no Hospital Santa Maria, clique aqui ):

"Em caso de culpa hospitalar [pior ainda se o hospital vier a ser absolvido] e danos irreversíveis, doentes podem aspirar a indemnizações da ordem dos 30 mil euros. (...)

Os doentes que perderam a visão na sequência do tratamento recebido no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, poderão ter de esperar oito anos em tribunal por uma indemnização da ordem dos 30 mil euros, caso as lesões se revelem irreversíveis e se prove haver responsabilidade hospitalar. Esse é, pelo menos, a média da jurisprudência portuguesa nestes casos, disse ao DN o jurista da Ordem dos Médicos, Paulo Sancho.

"A nossa jurisprudência anda por valores muito baixos para os casos de negligência hospitalar ou erro médico, com indemnizações que, na esmagadora maioria dos casos, não vão além dos 10, 20 ou 30 mil euros", precisou o jurista. (...)"

Já é suficientemente penoso ter que passar por algo semelhante, para ainda, no final de cada mês, termos que encontrar soluções (quando as temos!), para pagarmos as nossas contas.

Coloque num papel aquilo que é mais importante para si (filhos, saúde - fisica, mental, financeira, ...) e maximize a probabilidade de que as verdadeiras prioridades não sejam prejudicadas por algum evento imprevisto que até hoje acredite que só acontece aos outros!

Abraços saudáveis

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