domingo, 23 de agosto de 2009

"MANTENHA AS RUGAS FORA DO ESPÍRITO, PORQUE O MELHOR COSMÉTICO DO MUNDO É UMA MENTE ACTIVA QUE BUSQUE SEMPRE ALGO DE NOVO"


Folheando a revista GINGKO (#8 - NOVEMBRO 2008) , publicada antes do meu regresso a Portugal, leio o seguinte editorial da directora Ana Rita Ramos sobre o artigo de capa intitulado "SÉNIORES. SAUDÁVEIS. PRODUTIVOS. Cada vez mais pessoas gozam , em simultâneo, experiência e vitalidade. Para elas a velhice fica mais tarde.":

"(...) A vida que interrompe velhices precoces, a vida feita de um arco-irís de descobertas. Agora é fácil perceber que o melhor cosmético do mundo é uma mente activa que busque sempre qualquer coisa de novo.
Claro que há muita gente com velhices sombrias, homens e mulheres aprisionados em cadáveres que andam, que sentem fome, que sofrem e que resistem a morrer. Que vivem a pobreza com a força de um bofetão. E há também os velhos fechados num sono sonâmbulo. Sem curiosidades. Sem dúvidas. Homens terrívelmente adultos. Quando se esgota a juventude esgota-se também aquela capacidade de acreditarmos em tudo de novo a partir das cinzas.
Mas hoje fala-se da reinvenção da velhice.
(...)
A sociedade deve estar preparada para usar a experiência desta multidão de velhos (muitos só no B.I.) e impedir que a sua memória se transforme num cemitério abandonado. Felizmente está a cair em desuso aquele factor que esteriotipava, há uma década, um indivíduo de 40 anos como pré-ultrapassado e um de 50 como um pré-aposentado.
A partir de agora as famílias, as organizações e as empresas têm de criar condições para aproveitar esta experiência que vale ouro. Da mesma maneira que, há meio século, desenharam funções para serem atractivas para as mulheres, hoje têm de fazer o mesmo para os mais velhos. Caso contrário , muito talento e experiência estarão a ser chutados pela janela fora. É preciso criar alternativas de trabalho em part-time ou horários flexíveis. Estas mudanças serão boas para os negócios, para as pessoas e para a economia. Porque a reforma é apenas o fim da vida activa. Não é o fim da da vida.
(...)"

O signatário com 45 anos, valida as palavras da Ana Rita Ramos e com a energia que sente no dia a dia, juntamente com a vontade crescente de agregar valor aquilo que faz, tem a certeza que nem a metade do percurso profissional, chegou!

Abraços saudáveis

Um comentário:

Anônimo disse...

olá joao...

gostei do teu blog, mas devia estar mais actrativo, talvez por umas imagens ao lado do artigo melhorar a pagina, pois torna se massudo ao ler....

mas continua....

Monica Ferreira