continuação artigo Nara Damante
"MERCADO RECEPTIVO
Para Karen Worcmann, diretora do Museu da Pessoa – museu virtual de
história de vida que completou dez anos em 2001 – nada como usar a memória
para fazer alavanca e dar norte ao futuro. Ela afirma que a procura pela
recuperação da história tem sido crescente entre as empresas em função de
uma maior abertura para a visão da modernização. Em sua análise, as
empresas que se encontram nesse patamar são as de grande porte que
precisam resgatar seus valores por questões mercadológicas ou estão em
transição – comemorando um aniversário, por exemplo – e querem rever
valores. Entre as multinacionais, ela destaca os trabalhos nessa área
realizados pela Rhodia e Johnson & Johnson como exemplos disso.
Maria Elizabeth Totini, diretora de produção da Memória e Identidade,
concorda com Karen. "Está havendo uma tendência de crescimento grande da
percepção das empresas e não só por parte dos departamentos de
comunicação, mas também por recursos humanos e marketing, transformando-se
num fenômeno multidisciplinar", diz ela. Em sua experiência de 13 anos de
mercado, Maria Elizabeth recomenda que preservar a memória é uma
ferramenta diferencial e que, com a globalização, muitas companhias vêm
sentindo a necessidade de ordenar as informações mesmo porque, sem
organização, não se pode ter um retorno rápido e orientar ações
mercadológicas. Não por coincidência, as empresas com essa visão pertencem
ao rol daquelas que possuem posição marcante no mercado internacional, têm
conduta voltada para gestão de competências e de pessoas e visão de futuro
amadurecida."
continua...
Abraços saudáveis
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