Publiquei no Facebook, no mural do Projeto Memória :
As malas carregadas de histórias, resgatam a identidade de pacientes que estiveram num manicómio em Nova York
“Há muitos anos, a internação num manicómio poderia não ter nada a ver com problemas mentais. Pessoas deprimidas, gays, negras eram consideradas “perturbadas”, ou outras pessoas que, para a manutenção das relações sociais e valores morais da época, precisavam ser mantidas longe da sociedade, eram enviadas para lugares assim.
Mas, o que será que essas pessoas que não tinham a certeza que iriam voltar às suas vidas, levavam para este lugar? A partir de 1910 começaram a ser encontradas e guardadas centenas de malas de pacientes que passaram por lá – e que provavelmente por lá morreram. Após o fecho do local, que funcionou por mais de 100 anos, funcionários descobriram centenas dessas cápsulas de tempo armazenadas em um sótão que estava trancado. O material foi então incorporado ao acervo do Museu do Estado de Nova York.
O fotógrafo Jon Crispin, interessou-se por essas relíquias carregadas de histórias e fez um registro fotográfico das mais de 400 malas. O seu objectivo era resgatar um pouco da história destas pessoas. Cada mala oferece um vislumbre da vida de um indivíduo único, vivendo em uma época em que as pessoas com transtornos mentais e deficiências não eram apenas estigmatizadas, mas também isoladas da sociedade.”
Conheça mais sobre este tocante trabalho de fotografia e de resgate da identidade dessas pessoas que viveram esquecidas no manicômio de Willard neste link http://www.collectorsweekly.com/articles/abandoned-suitcases-reveal-private-lives-of-insane-asylum-patients/
A foto é da mala do paciente Dmytre que continha a foto do seu casamento e as flores transportadas por sua esposa, além de lembranças e notas científicas.
Abraços saudáveis
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