quarta-feira, 19 de março de 2014

Passou quatro meses num hospital, foi operada 16 vezes. Durante seis meses, a família dormiu com as luzes acesas. Durante um ano não conseguiram voltar a ver o mar....


Publiquei há poucos dias no Facebook, no mural do Projeto Memória :

María Belón, uma bem sucedida médica espanhola, estava com o marido e os três filhos a passar as férias de Natal num resort, na Tailândia. Estava a ler um livro, os filhos, de 10, 8 e 5 anos, estavam na piscina a brincar quando, de repente, ouviu um som e um muro escuro, feito de água, apareceu-lhe à frente - era um tsunami. Acordou com ferimentos graves e a família desapareceu. A sua história foi retratada no filme "O impossível". Reencontrou um filho e depois o resto do filme, ou melhor, daqueles dias da sua vida, passara a ser a busca pelo reencontro. O processo de recuperação familiar foi muito longo. Passou quatro meses num hospital, foi operada 16 vezes. Durante seis meses, a família dormiu com as luzes acesas. Durante um ano não conseguiram voltar a ver o mar.... María Belon e outros protagonistas irão partilhar as suas histórias de vida no Campo Pequeno, em Lisboa, no próximo dia 14. A iniciativa é da Fundação espanhola “O que de verdade importa”, que há oito anos se dedica a encher auditórios com jovens universitários que têm a possibilidade de ouvir histórias de vidas transformadoras e inspiradoras, sem que tenham que passar pelo mesmo, para descobrir “o que na verdade importa”!

Abraços saudáveis



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