No dia 10 de Outubro de 2012, publicámos no Facebook, no mural do Projeto Memória :
"Marie e Antoine Lavoisier - A descoberta do oxigénio
O exemplo de casamento arranjado que deu certo!
Isso porque, mesmo não tendo necessariamente uma “química” inicial, o casal resolveu o problema rapidamente, inventando uma.
Juntos, Marie e Antoine Lavoisier fundaram a química moderna. As suas pesquisas sobre o calor e o fogo substituíram antigas crenças da alquimia por um sistema de princípios científicos sólidos. E isso só aconteceu porque, quando Marie tinha 14 anos, o seu pai acertou o seu casamento com Antoine, um químico já bem estabelecido, membro da Academia Francesa de Ciências, e que tinha o dobro da idade dela.
Durante os 25 anos que se seguiram, o casal trabalhou em conjunto.
Lavoisier não dominava outros idiomas além do francês e era Marie quem traduzia os textos do e para o inglês. Isso foi fundamental para o avanço das pesquisas e para a divulgação das descobertas do casal fora de França.
Além disso, Marie desenhava os inventos dele, o que era fundamental para a sua compreensão. Pesquisando juntos, o casal descobriu a existência do oxigénio e a sua importância para a respiração dos animais e das plantas, e demonstrou que ele está presente no processo de combustão. Também formulou a Lei da Conservação da Matéria: o peso do produto de uma reacção química, deve ser igual ao peso dos reagentes.
Assim deduziram a célebre lei: “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.
Politicamente, no entanto, os dois não tinham nada em comum. Em plena Revolução Francesa, enquanto Marie pregava o fim das regalias para os nobres, Antoine procurava novas maneiras para cobrar impostos aos pobres. Por isso, ele acabou sendo guilhotinado, em 1794.
Onze anos depois, Marie terminou a obra de 8 volumes Memoire de Chimie (“Memórias da Química”) e publicou-a com o nome do marido." by Barbara Semerene
Abraços saudáveis
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