segunda-feira, 20 de novembro de 2017

"Na manhã de 1 de Novembro de 1755, a Família Real estava na sua Quinta de Belém quando eclodiu o Terramoto e a residência oficial régia- Paço da Ribeira foi fortemente atingida. O rei D. José I ficou em pânico e recusou-se a voltar a morar em edifícios construídos “em pedra e cal”."


Publicámos no Facebook, no mural do Projeto Memória :

Na manhã de 1 de Novembro de 1755, a Família Real estava na sua Quinta de Belém quando eclodiu o Terramoto e a residência oficial régia- Paço da Ribeira foi fortemente atingida. O rei D. José I ficou em pânico e recusou-se a voltar a morar em edifícios construídos “em pedra e cal”.
A urgência da construção de um novo Palácio e o facto da Família Real ter sobrevivido ao cataclismo por se encontrar na zona de baixa sismicidade de Belém/Ajuda, justificou a escolha do local: o alto da colina da Ajuda.
O Palácio, construído em madeira para melhor resistir a abalos sísmicos, ficou conhecido por Paço de Madeira ou Real Barraca. O novo Paço, habitável desde 1761, veio a ser a residência da Corte durante cerca de três décadas. Em 1794, no reinado de D. Maria I, um incêndio destruiu por completo esta habitação real e grande parte do seu valioso recheio.
Coube a Manuel Caetano de Sousa, Arquitecto das Obras Públicas, a tarefa de projectar um novo palácio de pedra e cal, que foi traçado ainda de acordo com as tendências arquitectónicas do Barroco. Mais tarde a construção passaria por outras intervençoes arquitectónicas. Para saber mais sobre esta história, clique aqui .
fontes: 
texto - Palácio Nacional da Ajuda
imagem - IMC- Palácio Nacional da Ajuda

Legenda da imagem: Palácio da Ajuda, Portugal, Enrique Casanova, século XIX (2ª metade), Ass.: «CA», Aguarela sobre papel, 20 x 27,5 cm, Aquisição: BTA,1991, Palácio Nacional da Ajuda, inv. 54502
Abraços saudáveis

Nenhum comentário: