sábado, 27 de setembro de 2008

Alunos experimentam ostras em merenda em SC

Sou daqueles que acredita que alguma coisa tem de ser feita para invertermos a tendência dos maus hábitos alimentares das nossas crianças. Apesar de outros propósitos (vamos acreditar que todos bem intencionados!) poderem estar por trás dos testes alimentares iniciados esta semana com 800 crianças da rede pública (escolas municipais de Florianópolis), foi com um misto de satisfação, esperança, dúvida e curiosidade que li a seguinte notícia publicada no G1, portal de notícias da Globo (para ler a notícia na íntegra, clique aqui):

(...).
Medida deve ajudar produtores locais e combater obesidade infantil.

(...) O molusco, no entanto, só poderá fazer parte do cardápio das escolas se 85% dos alunos aprovarem, de acordo com determinação prevista em uma lei.

O teste alimentar é uma experiência inédita no Brasil e começou com os alunos da escola Luiz Cândido. (..)

De acordo com o secretário municipal de Educação, Joaquim Pinto da Luz, há cerca de 20 anos, as ostras eram uma raridade em Florianópolis. Nas últimas décadas, no entanto, pesquisas realizadas pela Universidade Federal de Santa Catarina e o incremento do cultivo de ostras de cativeiro transformaram a cidade no maior pólo produtor do molusco do país.

Combate à obesidade infantil

A experiência nas escolas é resultado de uma parceria entre o Instituto de Geração de Oportunidades de Florianópolis e a Secretaria Municipal de Educação. Segundo o presidente do instituto, Edson Lemos, a iniciativa ajudará os maricultores locais a escoar a produção. ‘’Essa proposta abre um novo mercado para os produtores locais e vai ajudar no combate à obesidade infantil, já que a ostra é um alimento de baixa caloria’’, afirma.

Se a aceitação for boa por parte dos estudantes, a ostra deverá entrar na alimentação escolar já no próximo ano. A intenção é adquirir dos produtores locais cerca de 700 quilos do molusco por mês (sem casca), o que representará na cadeia produtiva a comercialização de quase sete toneladas de ostras por ano.

Pergunto aos profissionais de saúde que lerem este artigo, o que pensam sobre esta idéia?

Para os meus leitores em geral, deixo um outro link, cliquem aqui, sobre o valor nutritivo das ostras. Da minha parte peço apenas que não se meçam esforços para evitar possíveis intoxicações, mas quem sabe, estejamos no início de uma nova etapa de grandes decisões que permitam as crianças crescerem de uma forma mais saudável ao afastá-las gradualmente dos cardápios habituais que todos nós conhecemos e muitos pais não conseguem evitar que acabem por fazer parte da rotina alimentar daqueles que mais amam e que mais precisam de proteção.

E vocês pais, o que acham da possibilidade dos vossos filhos começarem a comer ostras na escola?

Abraços saudáveis,

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