sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Com base na dieta "normal" ocidental de hoje, deveriamos aumentar (no mínimo) 10 vezes o nosso consumo de Ômega-3

Na seqüência do artigo de ontem, transcrevo hoje mais uma parte da discussão sobre a importância do Ômega-3 na nossa dieta:

“Concordo perfeitamente com vocês que existem alguns peixes que estão com quantidades de mercúrio que prejudicam a nossa saúde.
Sugiro a compra de cavala, arenque. anchovas inteiras, sardinhas, carapau, no que se refere a peixes.

Eu, a minha família, alguns amigos, alguns leitores e clientes que seguem o nosso programa, também consumimos Omega-3 em cápsulas (de origem confiável) e com vitamina E que ajuda a evitar a sua oxidação.

E vou, mais uma vez, me socorrer do médico David Servan-Schreiber para explicar:

"Há dois tipos de "ácidos graxos essenciais": o Ômega-3s e Ômega-6s. O Ômega-3s vem das algas, do plâncton e de algumas folha, incluindo grama (erva!). O Ômega-6s vem sobretudo de grãos e é encontrado em abundância na maioria dos óleos vegetais e na gordura animal, especialmente na carne de animais alimentados cm grãos. Embora o Ômega-6s também seja um importante constituinte das células, quando presente em excesso, provoca respostas inflamatórias em todo o corpo, o que pode levar a uma enorme quantidade de problemas (voltaremos ao assunto mais adiante).
(...) alimento era perfeitamente equilibrado, com razão 1:1 de Ômegas-3s e Ômega-6s (IDEAL). Essa proporção ideal teria fornecido ao corpo os blocos de construção perfeitos para novos tipos de neurónios, os quais desenvolveram novas habilidades, tais como autoconsciência, linguagem verbal e a capacidade de utilizar ferramentas.
Hoje, o desenvolvimento difundido de certas práticas de criação de gado, incluindo a alimentação com grãos em vez de grama (erva!), além da presença de óleo vegetal enriquecido com Ômega-6 em todo os tipos de ração, criou um desequilíbrio marcante entre Ômega-6s e o Ômega-3s. A razão típica de 3s:6s na dieta ocidental é 1:10 e de 1:20 (REALIDADE ATUAL).”

Caros leitores, entenderam bem a diferença GRITANTE entre um anti-inflamatório (natural) que temos na dieta versus outro nutriente com características inflamatórias?

Falaremos depois sobre as conseqüências desta desproporção

Abraços saudáveis

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