sábado, 13 de dezembro de 2008

Eduardo Almeida e o Jardim Botânico de Curitiba

Quando penso em Curitiba, das primeiras imagens que de imediato me vêem à cabeça, é o Jardim Botânico, onde como muitos dos meus leitores sabem, a Estufa Principal é o "peça" que faz a diferença, atraindo milhares de pessoas todos os anos.

Depois de assistir à palestra "REENCONTRANDO O SENTIDO PARA A VIDA", proferida pelo Eduardo Almeida , no último dia 11, no lançamento do seu livro "BUDÔ", com certeza passarei a associar Curitiba a ele próprio, tal foi a intensidade, com que as suas belas palavras, me tocaram!

Não conseguirei de forma alguma demonstrar aqui, as sensações que vivenciei, mas faço questão de tornar público o orgulho que senti por estar próximo a alguém, que na sua simplicidade e com muitas histórias para contar (inclusive de sobrevivência a episódios recentes, graves e tristes), é um exemplo vivo, de como cada um de nós deveria gerir as suas prioridades do dia a dia.

Lanço aqui alguns tópicos abordados na palestra, sem a preocupação de entrar em detalhes sobre cada um deles, para que cada um dos meus leitores possa aproveitar, esta época natalina e de final do ano para, refletir sobre o que vai querer ser/fazer, de forma efetiva, com a sua vida (e da sua família) em 2009:

"Penso noventa e nove vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio - e eis que a verdade se me revela" (Albert Einstein)

A vida é uma grande luta. Aos poucos sem perceber, perdemos o sentido para a vida

Para superar estas dificuldades, precisamos de aprender a lutar, redefinindo um sentido para o ato de lutar.

Onde começam os nossos problemas? "Tudo o que vivemos e somos, principia em nossas mentes" (Sidarta Gautama)

Na Sociedade dos Acumuladores [de suposta riqueza material], valorizamos o sucesso e menosprezamos o fracasso, quando é através deste que mais aprendemos. No nosso Curriculum deveria ser importante incluirmos aquilo em que falhamos e o que aprendemos com isso.

Na Sociedade dos Acumuladores, buscamos a aceitação [dos outros], de estima, de pertencimento... e não, como deveria ser, o nosso valor intrínseco (O chef Olivier Anquier não tem vergonha de aparecer de fusca porque ele reconhece o seu próprio valor intrínseco)

A grande maioria de nós acredita que quando acumular riqueza material (externalidades), conseguirá ser feliz.

Externalidades, são todas as coisas que intrinsecamente não têm o poder de nos fazerem felizes

Em busca do sucesso, nós sacrificamos nossa felicidade, pois para a mente que acumula, nada nunca é suficiente (Sucesso = Felicidade?)

ANSIEDADE = FALTA - eu não me sinto próspero, atraente ou merecedor

Mais não significa necessariamente melhor

Mais pode significar compensação [por algo que verdadeiramente nos falte]

Valor intrínseco - é o reconhecimento do que se é e o se tem neste momento (precisamos aprender a viver para o dia hoje)

Como reconhecer o nosso valor intrínseco?

Descarte - você precisa de menos para viver (pergunte sempre se, eu quero, eu preciso, eu posso? se alguma das respostas for não, não compre)

Era da informação-> Era do Conhecimento (acumulado) -> Era da Sabedoria (partilhe o que sabe com os outros e continue aprendendo sempre)

Desenvolva a sua gratidão [e eu acrescento, aprenda a perdoar!]

Aprenda a suavidade - Nas relações interpessoais, não busque ter a razão, mas sim a solução

Desenvolva a espiritualidade (diferente de religiosidade !)

Faça as pazes com você e com o seu corpo [foco deste Blog]

E agora? Agora é consigo fazer a sua parte....

Abraços saudáveis

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