quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

"Cidade da preguiça quer miúdos activos"


O Expresso do passado dia 21 do corrente mês, publicou a seguinte notícia com o título apresentado em epígrafe:

Conceito islandês Lazy Town capitaliza incentivo à vida saudável em produtos de merchadising, como música, calçado e livros.

O nome é uma assumida contradição. Na Lazy Town não há preguiça. Nesta cidade, a palavra de ordem é aproveitar todos os momentos para fazer exercício físico e comer legumes e fruta, entre goles de água. Mais do que entreter, a marca islandesa quer ser uma referência para as crianças. O conceito já é um negócio à escala mundial.

As aventuras das nove personagens que vivem na Lazy Town chegam a 118 países, seja através da série para televisão como de várias parcerias locais a nível de campanhas de saúde pública. Em Portugal, a primeira série esteve no ar no ano passado, na RTP2, e o canal de serviço público está à espera da segunda vaga, que irá para o ar este ano. “É muito interessante do ponto de vista técnico e de conteúdos. Em termos de audiências, a primeira série correu bem, com um share de audiências de 60% na faixa etária entre os quatro e os 14 anos, no horário das oito da manhã”, justifica Teresa Paixão, responsável de programas da RTP2. A série chega este ano ao mercado nacional também através do lançamento de vários produtos licenciados pela Copyright Promotions. (...)

Elsa Gomes, directora-geral da Copyright Promotions, justifica o interesse nesta licença com os valores transmitidos pela marca. “É a única série que, usando uma linguagem infantil e uma abordagem de puro entretenimento, assume sem moralismos um sério compromisso na luta contra a obesidade infantil, através de uma alimentação saudável e da promoção do desporto como estilo de vida”, sustenta.
(...)

Com um longo historial de títulos desportivos (Magnus Scheving, mentor do projecto), seria de esperar que a vida saudável lhe tivesse sido incentivada em casa. “Não, os meus pais não me incentivaram, mas deram-me as bases, a auto-estima necessária para fazer as melhores escolhas”, diz. Afinal o segredo é esse."

Aqui está um bom exemplo de como a televisão pode contribuir para a saúde (Qualidade de Vida) das nossas crianças (futuros adultos e pais!)

Abraços saudáveis,



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