domingo, 4 de outubro de 2009

Era tão barato que resolvi subscrever!


No módulo de reforço do "sistema imunitário financeiro", parte integrante do programa global do nosso programa de Qualidade de Vida, procuro apresentar soluções que satisfaçam as reais necessidades das famílias dos meus (potenciais) clientes e hoje considerei importante comentar algo sobre decisões que considero precipitadas por parte de inúmeras pessoas com quem converso sobre este tema.

Subscrever apólices de seguros de vida ou de acidentes pessoais por telefone, significa comprar um produto padrão que não tem em conta a realidade sócio-económica da família da pessoa segura e só por mera coincidência as coberturas contratadas serão aquelas que em caso de necessidade, estarão ao nível das legitimas expectativas de quem supostamente deveria vir a beneficiar delas.

Naturalmente, um trabalho de consultoria personalizada (sem encargos e qualquer compromisso!), com a responsabilidade que é criada no profissional que tem um nome e dá a cara ao seu (potencial) cliente, permitirá apresentar uma proposta diferenciada, face a alguém que por telefone, tem apenas como objectivo, atingir as metas pessoais que as respectivas chefias lhe apresentaram.

Querem ver um exemplo real que deixa claro que vale a pena investir uns minutos do nosso tempo para cuidarmos deste assunto, com alguém em quem sintamos confiança?

O filho de um amigo meu, com 25 anos de idade, disse-me que recentemente fez um seguro de vida muito barato (Eur 6,13 por mês) com um cobertura de EUR 50.000 em caso de morte ou de Invalidez Absoluta e Definitiva (IAD).

Fiquei satisfeito por alguém relativamente novo, já ter a mentalidade de contratar um plano de protecção que em caso de morte ou invalidez (IAD) possa assegurar durante algum tempo, a continuidade do nível de vida da sua mulher e do seu filho de apenas 3 meses, até outras soluções poderem vir a ser colocadas em prática.

Mas paremos para pensar em conjunto:

- IAD, significa uma grau de invalidez de 100%, o que na realidade define um nível de invalidez onde não temos sequer autonomia para fazermos as nossas necessidades básicas.

- o que a teoria das probabilidades nos diz é que o tipo de invalidez que mais nos deveria preocupar é invalidez total e temporária (ITP), onde na grande maioria dos casos, não poderemos continuar a desempenhar plenamente as funções que até então desempenhavamos, mas conseguiremos ser autónomos para satisfazer as nossas necessidades básicas e até para realizarmos outros tipos de tarefas/profissões.

Assim sendo, o tal filho do meu amigo, poderá pagar muitos anos por um seguro barato, mas em caso de doença ou acidente grave, com uma grande certeza, não irá beneficiar dos tais EUR 50.000!

Se tivesse consultado um consultor sério e profissional (infelizmente nem sempre o são e daí a sugestão de escolherem alguém que vos mereça confiança!), com certeza ele ter-lhe-ia dito que existem soluções para o mesmo capital (EUR 50.000) cobrindo morte ou ITP a partir de 60% de incapacidade, por um valor mensal de EUR, 8,03 ou seja uma diferença de apenas EUR 1,91.

Explicando de outra forma, se você tem um Jeep (carro pesado) e compra um macaco barato no hipermercado, você pode até sentir que está preparado para um furo no meio da estrada, mas quando precisar de usá-lo, vai ver que o macaco não tem força suficiente para levantar o Jeep, o que na realidade significa que durante o tempo que intermediou a compra do macaco e a necessidade de usá-lo, você sentiu-se protegido mas na realidade era apenas uma ilusão.

Em jeito de conclusão, diria que cada um de nós, deve dedicar uns minutos por ano (sim bastam uns minutos) para trocar ideias sobre planos de protecção pessoal, com alguém que está ali para ajudá-lo num momento em que não esteja pressionado pelo seu banco para fazer o seguro associado ao crédito de habitação que quer fazer, nem no meio de um telefonema onde quer despachar a conversa e os valores até lhe parecem interessantes, etc.

Espero sinceramente ter conseguido que cada leitor meu, dê o devido valor a este assunto, até por que continuamente, infelizmente, vejo caso de pessoas cada vez mais novas, que julgavam que com elas nada lhes aconteceria tão cedo, a terem AVCs, algum tipo de cancro, enfartes, acidentes de carro, de mota, em actividades extra profissionais, etc e nesses momentos, o que menos precisam de ter, é um desiquilíbrio grave nos seus orçamentos domésticos (ou daqueles que ficam em caso de falecimento).

Ter um bom sistema imunitário financeiro, também é sem dúvida, ter mais Qualidade de Vida!

Abraços saudáveis

Um comentário:

Anônimo disse...

Boa noite Sr João,

Não fosse você consultor de uma seguradora de seguros do ramo vida!!!

Abraço