quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

"Loja americana é alvo de protestos por destruir roupas no inverno"


Uma das vantagens da "socialização" da informação é, a pouco e pouco, podermos usar o poder do conhecimento/divulgação de cada cidadão como parte de um todo, para reduzir/eliminar práticas desprovidas de qualquer Bom Senso.

Empresas nasceram para gerar lucros aos seus accionistas. Defendo e acredito que é a melhor forma de garantirmos geração de riqueza que de alguma forma possa ser distribuída por todos.

Agora o que não podemos permitir é que, no mundo real em que vivemos, empresas possam destruir roupas que poderiam ser usadas por quem pouco ou nada tem, por causa de estratégias comerciais que, supostamente, maximizam o valor daquelas empresas.

O meu artigo de hoje, tem como objectivo incentivar aqueles que tenham responsabilidades executivas neste tipo de questões, a acreditar e praticarem uma gestão com uma visão "helicopteriana", de onde possam sair estratégias que compatibilizem objectivos de maximização de resultados sustentados com objectivos de responsabilidade social.

Agradeço à pessoa que teve o cuidado de tornar público a triste prática de destruição de roupa por parte da empresa H&M. O porta voz desta, declarou que a empresa reconheceu o erro e não mais o fará, como podem ler abaixo, na transcrição do artigo publicado pela revista Época:

As filiais americanas da rede de lojas H&M têm sido alvo de protestos por destruir roupas não vendidas. Na última terça-feira (5), o jornal New York Times publicou a denúncia da americana Cynthia Magnus, que encontrou as roupas rasgadas em um saco de lixo na Rua 35, em Nova York. Após a reportagem, outras peças destruídas foram encontradas perto de filiais da H&M e do Wal-Mart.

Entre as roupas encontradas no lixo, há camisetas com as mangas cortadas, luvas sem os dedos e jaquetas com grandes rasgos nas costas. Segundo os manifestantes, as peças foram danificadas propositalmente antes de ser descartadas, para evitar que alguém pudesse usá-las. "Fiquei horrorizada com o desperdício", disse Cynthia.

Em cartazes e mensagens na internet, os manifestantes afirmam que as roupas deveriam ser doadas para os desabrigados. Só em Nova York, o número de pessoas vivendo nas ruas chega a 39 mil - o maior desde a crise de 1929. A situação é agravada pela forte onda de frio que atingiu os Estados Unidos no início do ano, provocando a morte de ao menos 5 pessoas. Em alguns pontos do país, a temperatura chegou a 33 graus abaixo de zero.

Na sexta-feira (8), uma porta-voz da H&M afirmou para o New York Times que a loja vai passar a doar as peças não-vendidas em vez de inutilizá-las. Representantes da matriz da rede, localizada na Suécia, classificaram o procedimento como "um erro que não será repetido".

Um novo modelo gestão empresarial (claro que já existem muitas empresas que nunca fariam algo assim!) vai com certeza proporcionar mais Qualidade de Vida a muitas pessoas!

Abraços saudáveis

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