Uma das vantagens da "socialização" da informação é, a pouco e pouco, podermos usar o poder do conhecimento/divulgação de cada cidadão como parte de um todo, para reduzir/eliminar práticas desprovidas de qualquer Bom Senso.
Empresas nasceram para gerar lucros aos seus accionistas. Defendo e acredito que é a melhor forma de garantirmos geração de riqueza que de alguma forma possa ser distribuída por todos.
Agora o que não podemos permitir é que, no mundo real em que vivemos, empresas possam destruir roupas que poderiam ser usadas por quem pouco ou nada tem, por causa de estratégias comerciais que, supostamente, maximizam o valor daquelas empresas.
O meu artigo de hoje, tem como objectivo incentivar aqueles que tenham responsabilidades executivas neste tipo de questões, a acreditar e praticarem uma gestão com uma visão "helicopteriana", de onde possam sair estratégias que compatibilizem objectivos de maximização de resultados sustentados com objectivos de responsabilidade social.
Agradeço à pessoa que teve o cuidado de tornar público a triste prática de destruição de roupa por parte da empresa H&M. O porta voz desta, declarou que a empresa reconheceu o erro e não mais o fará, como podem ler abaixo, na transcrição do artigo publicado pela revista Época:
As filiais americanas da rede de lojas H&M têm sido alvo de protestos por destruir roupas não vendidas. Na última terça-feira (5), o jornal New York Times publicou a denúncia da americana Cynthia Magnus, que encontrou as roupas rasgadas em um saco de lixo na Rua 35, em Nova York. Após a reportagem, outras peças destruídas foram encontradas perto de filiais da H&M e do Wal-Mart.
Entre as roupas encontradas no lixo, há camisetas com as mangas cortadas, luvas sem os dedos e jaquetas com grandes rasgos nas costas. Segundo os manifestantes, as peças foram danificadas propositalmente antes de ser descartadas, para evitar que alguém pudesse usá-las. "Fiquei horrorizada com o desperdício", disse Cynthia.
Em cartazes e mensagens na internet, os manifestantes afirmam que as roupas deveriam ser doadas para os desabrigados. Só em Nova York, o número de pessoas vivendo nas ruas chega a 39 mil - o maior desde a crise de 1929. A situação é agravada pela forte onda de frio que atingiu os Estados Unidos no início do ano, provocando a morte de ao menos 5 pessoas. Em alguns pontos do país, a temperatura chegou a 33 graus abaixo de zero.
Na sexta-feira (8), uma porta-voz da H&M afirmou para o New York Times que a loja vai passar a doar as peças não-vendidas em vez de inutilizá-las. Representantes da matriz da rede, localizada na Suécia, classificaram o procedimento como "um erro que não será repetido".
Abraços saudáveis
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