domingo, 24 de outubro de 2010

"O que ajuda a ter sucesso na vida: conhecer e procurar melhorar as suas fraquezas ou conhecer e desenvolver os seus pontos fortes?" (1a parte)


Continuo a sentir necessidade de focar na saúde das empresas, para que tenhamos soluções concretas que contribuam para a criação de riqueza na actual e adversa conjuntura.

Na revista Human , li o artigo Liderança Postiva, intitulado "A verdadeira gestão do talento" de onde retirei os seguintes trechos:

"O que ajuda a ter sucesso na vida: conhecer e procurar melhorar as suas fraquezas ou conhecer e desenvolver os seus pontos fortes?"
(...)
A maioria das pessoas em todos os países estudados [pela Gallup International] mostrou focar-se essencialmente no seus pontos fracos.

A questão que ocorre é:"E isso resulta?" Não. Não é com o enfoque nas dificuldades que as pessoas tendem a obter os melhores desempenhos. Na verdade, a mesma instituição ao entrevistar milhares dos maiores gestores do mundo descobriu que estes perdem pouco tempo a tentar melhorar as principais dificuldades dos colaboradores das suas equipas, colocando enfoque naquilo que cada um faz melhor.
(...)
Quando o enfoque é colocado nos nossos sucessos, nos nossos pontos fortes e nas nossas virtudes, tendemos a sentir-nos mais autoconfiantes e valorizados, por isso somos mais proactivos, persistentes, sentimo-nos motivados para alcançar os nossos objectivos, tornando-nos portanto mais eficazes (Cameron, 2008; Cliffton/Harter, 2003).

A experiência diz-nos, contudo, que não é esta a prática corrente no contexto das nossas organizações. Segundo Henry (2004), "em termos de prática quotidiana, a maioria das organizações parece operar através de uma orientação negativa, ou seja, estruturas hierárquicas, orientação para a resolução de problemas e uma rede de competências para o desenvolvimento".

Uma das queixas mais habituais no que se refere ao papel dos líderes diz respeito justamente à ausência de "feedback" positivo. Por outro lado, os líderes vêem-se frequentemente como quem tem a responsabilidade de "corrigir" o que está mal nas suas equipas; de intervir necessariamente perante os erros, os problemas, as dificuldades; são muitas vezes o bombeiro e o polícia, numa atitude que promove essencialmente um papel curativo e menos preventivo, e ainda menos catalizador.

continua...

Abraços saudáveis

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