Publiquei no Facebook, no mural do Projeto Memória :
“O Inventor do Turismo
Thomas Cook, nasceu em 1808 em uma família pobre. Depois de abandonar a escola e tentar vários empregos, terminou como missionário batista em Loughborough, vilarejo na Inglaterra. Seu rebanho freqüentava mais o pub
que a igreja e Cook vivia pensando num jeito de reverter a situação. Uma noite, passeando pelos arredores do povoado, teve uma visão que mudaria sua vida e a vida de milhões de pessoas no mundo inteiro. Cook viu um trem. O primeiro trem da sua vida, da vida de Leicester e da vidinha de Loughborough.
No dia seguinte mesmo, ele convence o gerente da companhia a ceder-lhe a lotação de um trem inteiro para uma viagem exclusiva, a preço reduzido, entre Leicester e Loughborough. A idéia era aproveitar o evento como mero pano de fundo para um apoteótico sermão contra o álcool. E deu certo: mais de mil pessoas estavam ali reunidas para ouvi-lo falar dos perigos e maldições do álcool. Foi um grande dia para a vida de Loughborough, Cook e a Igreja Batista. Entusiasmada com o sucesso do trem e do sermão, a diretoria da igreja ofereceu a Cook não só um salário melhor como um brilhante futuro como missionário.
Mas Cook tinha agora outros projetos, abandonou a paróquia e abriu a primeira Agência de Viagens do mundo. Estendendo o sucesso daquele que foi o primeiro passeio turístico de trem da História, passou a promover excursões semelhantes dentro da Inglaterra, cobrindo o país inteiro.
Dez anos mais tarde, em 1866, a Agência Cook já tinha levado por todo o continente, gente de quase todos os países europeus, num total superior a um milhão de turistas. Nessa altura, Cook estabelecera o seu escritório central em Londres e seu filho John se juntara a ele: era o início da célebre marca Thomas Cook & Son, que pouco depois passaria a ter filiais no mundo inteiro.
Aos 64 anos de idade e ainda com muita energia, Cook partiu para um projeto mais ambicioso: a volta ao mundo. A viagem levou oito meses e teria inspirado Júlio Verne no seu célebre livro “A Volta Mundo em Oitenta Dias”. O livro fez grande sucesso e Cook, com seu faro habitual, aproveitou para organizar imediatamente novas “voltas ao mundo”, anunciando em quase todos os jornais da Europa e que atraíram centenas de turistas.
Ao morrer com 84 anos, Cook havia transformado o turismo em uma das mais ricas indústrias de todos os tempos.”
By Cláudio de Souza – Revista Icaro
Imagem: Telegraphic
Abraços saudáveis
Um comentário:
Quem tem alma de missionário tem a semente da aventura e da construção de um mundo melhor.
Hoje recordo os missionários católico em toda a África e as boas sementes que por lá tem semeado.
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